Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 19:41 pm do dia 21 de março de 2016

Fachin se declara suspeito para julgar recurso de Lula

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, sorteado para ser o relator de um habeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se declarou nesta segunda-feira (21) suspeito para julgar o caso. Fachin explicou que tem relação pessoal com uma das pessoas que assinaram a ação.

A defesa de Lula apresentou o recurso para derrubar decisão do ministro Gilmar Mendes, proferida na última sexta-feira (18), que barrou a posse do ex-presidente na Casa Civil.

“Declaro-me suspeito com base no art. 145, I, segunda parte, do Código de Processo Civil, c.c. o art. 3º do Código de Processo Penal, em relação a um dos ilustres patronos subscritores da medida.”, justificou Fachin.

Com a declaração da suspeição, o habeas corpus foi enviado novamente para a presidência da Corte, onde deverá ser distribuído novamente.

No domingo (20), a petição da defesa do ex-presidente Lula foi endereçada ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski. No entanto, na manhã desta segunda-feira, Lewandowski decidiu distribuir o habeas corpus eletronicamente, por entender que o assunto não é de competência da presidência do tribunal.

Além dos advogados de defesa do ex-presidente Lula, seis juristas assinam a ação protocolada no STF: Celso Antônio Bandeira de Mello, Weida Zancaner, Fabio Konder Comparato, Pedro Serrano, Rafael Valim e Juarez Cirino dos Santos.

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Postado por Edmar Lyra às 2:46 am do dia 21 de março de 2016

Geraldo Alckmin diz que concorda com FHC sobre impeachment

Estadão Conteúdo – O governador Geraldo Alckmin disse na manhã deste domingo (20) que concorda em “gênero, número e grau” com a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao Estado na qual ele defendeu o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Eu li a entrevista. Achei extremamente lúcida e patriótica. Ele é um estadista. Concordo em gênero, número e grau com o que disse o presidente Fernando Henrique Cardoso”, disse Alckmin. Na opinião do governador tucano, o Brasil sairá mais fortalecido do processo de impedimento. “Precisamos virar a página e retomar a esperança”, afirmou Alckmin.

Questionado sobre manifestação contra o impeachment realizada na Avenida Paulista na sexta-feira, o tucano elogiou o trabalho da Polícia Militar. “O governo de São Paulo é republicano. A PM fez um trabalho exemplar e não permitiu que houvesse manifestação simultânea de contrários. Demos um exemplo de democracia em São Paulo”.

Alckmin conversou com a imprensa na manhã deste domingo depois de votar em uma escola no Morumbi ao lado do empresário João Doria, que disputa sozinho o segundo turno das prévias do PSDB que definirão o nome da sigla na campanha pela Prefeitura de São Paulo.

O secretário de Segurança Pública, Alexandre Morais, que acompanhou o governador, garantiu que o acampamento em defesa do impeachment montado na Avenida Paulista não poderá obstruir as vias. O grupo está concentrado na calçada em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O governador minimizou o racha no partido causado pelas prévias e disse que “respeita” a decisão do vereador Andrea Matarazzo, que desistiu do processo e deixou o PSDB na sexta-feira. “Eu respeito a decisão. Agora vamos trabalhar para ampliar a aliança e conversar com a sociedade. Divergências são naturais. Vamos trabalhar (pela unidade)”, disse Alckmin.

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Postado por Edmar Lyra às 22:53 pm do dia 20 de março de 2016

Equipe do governo Temer: aliados já escolhem nomes

Folha de S.Paulo – Daniela Lima

A escalada da crise do governo Dilma Rousseff (PT)desencadeou conversas efetivas entre a cúpula da oposição e Michel Temer (PMDB) em torno de propostas que devem ser encampadas pelo vice, caso ele assuma o governo.

As discussões sobre o “dia seguinte” à possível queda da petista também já se dão em torno de nomes e perfis que integrariam a gestão Temer.

Em meio a esse debate, partidos como PSDB, DEM e PPS começaram a dar declarações de que darão suporte ao peemedebista no caso de impeachment de Dilma.

Quando fala sobre o cenário do impedimento, Temer começa todas as conversas com políticos de outras legendas garantindo que, uma vez à frente do Planalto, não será candidato à reeleição em 2018.

Para dar robustez à promessa, foi aconselhado por aliados a, assim que chegar ao cargo, apresentar proposta de emenda à Constituição que acabe com a reeleição.

A oposição tem uma lista de demandas. O PSDB quer que Temer adote parte das propostas pregadas pela sigla como carro-chefe de um eventual governo peemedebista.

Em troca, caciques do partido como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador José Serra (SP) e agora o próprio presidente da legenda, Aécio Neves (MG), prometem trabalhar para dar sustentação a Temer.

Temer tem se mantido distante de Brasília, abrigando-se em seu escritório em São Paulo para falar com aliados sobre os desdobramentos da crise. Seu grupo de conselheiros conta com ao menos três políticos que foram fiéis mesmo nos momentos de maior isolamento: Moreira Franco, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima.

Em outra frente, há ainda o senador Romero Jucá (RR). Entre os tucanos, Serra é o mais próximo do vice.

Na seara jurídica, destaca-se o ex-presidente do STF Nelson Jobim, visto como alguém que terá “papel de proa” em uma eventual gestão do peemedebista.

*

O TIME DE TEMER
Quem são os aliados e possíveis nomes para uma equipe de governo

NO PMDB

GEDDEL VIEIRA LIMA Favorável ao desembarque do partido do governo Dilma, o ex-ministro da Integração Nacional dos anos Lula fala diariamente com o vice

·ELISEU PADILHA Ex-ministro da Aviação Civil, foi o primeiro aliado de Temer a deixar o governo após a abertura do processo de impeachment de Dilma

·MOREIRA FRANCO O antecessor de Eliseu Padilha na Aviação Civil também foi indicado por Temer para o cargo e é um dos principais interlocutores do vice

ROMERO JUCÁ Senador por Roraima, o recém-nomeado vice-presidente do PMDB é um dos que têm apontado o ‘esfacelamento’ da relação do partido com o PT

FORA DO PMDB

JOSÉ SERRA É o mais próximo de Temer entre os tucanos, sendo procurado por aliados para sugerir mudanças em propostas lançadas pelo PMDB

NELSON JOBIM Ex-ministro do STF, comandou a Defesa desde a gestão Lula e saiu do governo após desgastes com Dilma em 2011; seria um nome para a área jurídica

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 19 de março de 2016

Coluna do blog deste sábado

Foi pior que o 7×1 da Alemanha 

Desde a condução coercitiva do ex-presidente Lula que o Palácio do Planalto não tem sossego, e a semana que passou foi talvez a pior que o PT enfrentou ao longo dos mais de treze anos que esteve à frente do governo federal. Isso porque no último domingo sete milhões de pessoas foram às ruas para protestar contra o governo Dilma, Lula e o PT. Na terça-feira a situação de agravou com a homologação da delação do senador Delcídio do Amaral, que implicou bastante o Palácio do Planalto.

Na quarta-feira, depois de muita conversa, o governo decidiu que Lula seria nomeado ministro-chefe da Casa Civil, que em tese garantiria o foro privilegiado para o ex-presidente. Logo após a notícia de que Lula seria ministro, as interceptações telefônicas do ex-presidente, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal, expuseram a relação promíscua que Lula e seus companheiros possuem com a República, cujo ponto alto foi uma conversa entre Dilma Rousseff e Lula a respeito do termo de posse, que evidenciou a pressa do governo em garantir o foro privilegiado a Lula para fugir de Sérgio Moro.

Já na quinta-feira no ato da posse de Lula, vimos um Palácio do Planalto acuado e sem muita chance de reverter o quadro de completo caos. Pouco tempo depois veio uma enxurrada de ações na justiça tentando impedir a nomeação de Lula para o ministério, onde duas foram acatadas e derrubaram o ato que oficializava Lula como ministro da Casa Civil. Como se não bastasse a desgraça do governo, a Câmara dos Deputados formou a comissão que analisará o impeachment de Dilma, mostrando que ela agora corre contra o tempo para se salvar da cassação.

O governo começou a sexta-feira na expectativa de derrubar as liminares que impediam Lula de assumir o ministério, e como seria o comportamento da manifestação insuflada pelo PT e movimentos sociais. Quando o Palácio do Planalto comemorava a derrubada das duas liminares e as 300 mil pessoas que foram às ruas em defesa do governo, veio o primeiro baque que foi mais uma nova liminar impedindo a posse de Lula, depois veio o maior de todos, uma verdadeira rasteira na “jararaca” e no governo. Numa tacada só Gilmar Mendes, ministro do STF, responsável pela situação da posse de Lula  e sobre quem julgaria o caso do ex-presidente, derrubou Lula quando barrou a sua posse e remeteu os autos do processo para a responsabilidade de Sérgio Moro, de quem Lula foge como o Diabo da cruz.

A semana que passou foi uma goleada em cima do Planalto, do PT e de Lula, que ficaram completamente desnorteados com o emaranhado de problemas que eles mesmos criaram. Segue o jogo.

Sabotagem – Na edição deste fim de semana da Revista Veja novas revelações bombásticas do senador Delcídio do Amaral colocam em xeque Lula e Dilma. De acordo com Delcídio tanto Lula quanto Dilma sabiam do esquema de corrupção da Petrobras, e o mais grave, que juntos Lula e Dilma tramaram para sabotar as investigações da operação Lava-Jato, inclusive vazando informações sigilosas para investigados.

Kátia Abreu – A ministra da Agricultura senadora Kátia Abreu (PMDB), que foi uma combativa opositora do governo Lula, após a sua nomeação para o ministério da Casa Civil, decidiu que sairá do governo antes mesmo da reunião da executiva nacional do PMDB marcada para o próximo dia 29. Com esta atitude Kátia pode dar o start para o desembarque do PMDB do governo Dilma.

Segurança – O juiz Sérgio Moro, responsável pela operação Lava-Jato, recebeu um reforço na sua segurança após as críticas que passou a receber depois da condução coercitva de Lula por parte dos defensores do PT. A imprensa nacional repercutiu informações de que defensores de Lula pudessem “dar um jeito” em Moro.

Priscila Krause – A deputada estadual Priscila Krause foi oficializada ontem como pré-candidata do DEM a prefeitura do Recife. Em 2014 quando disputou o mandato de deputada, Priscila abdicou de aparecer na televisão, mesmo assim tirou uma votação expressiva na capital pernambucana onde foi vereadora por três mandatos. Priscila é um fato novo nas eleições do Recife.

RÁPIDAS

OAB – A comissão executiva da OAB decidiu ontem por 26 votos a 2 se posicionar favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Agora a entidade estuda se apresentará um novo pedido ou subscreverá o que está em tramitação na Câmara, assinado por Helio Bicudo, Janaina Paschoal e Miguel Reale Jr.

200 mil – A megalomania pernambucana não ficou de fora dos protestos comandados pelo PT em favor da presidente Dilma Rousseff. Os organizadores afirmaram ter 200 mil pessoas no ato, enquanto a PM contou 15 mil pessoas. Nas manifestações contra Dilma os organizadores disseram 150 mil e a PM calculou 120 mil.

Inocente quer saber – O que se passa na cabeça de Lula neste momento?

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Postado por Edmar Lyra às 1:42 am do dia 19 de março de 2016

STF veta nomeação de Lula como ministro da Casa Civil

Da ABr

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta sexta-feira (18), suspender a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O ministro atendeu a um pedido liminar do PPS, em uma das 13 ações que chegaram ao Supremo ontem (17) questionando a posse de Lula.

A primeira decisão que barrou a posse foi proferida ontem pelo juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, logo após a cerimônia realizada no Palácio do Planalto.

Após a decisão, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que reverteu a decisão proferida pelo juiz. Em seguida, outras decisões no Rio de Janeiro e em São Paulo suspenderam a autorizaram para a posse.

Na mesma decisão, Mendes decidiu que os processos que envolvem Lula na Operação Lava Jato devem ficar sob a relatoria do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Ontem (17), Moro decidiu enviar os processos ao Supremo em função da posse do ex-presidente no cargo de ministro da Casa Civil, fato que faz com que Lula tivesse direito ao foro por prerrogativa de função.

Lula é investigado na Lava Jato por suposto favorecimento da empreiteira OAS na compra de uma cota de um apartamento no Guarujá e por benfeitorias em um sítio frenquentado pelo ex-presidente.

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Postado por Edmar Lyra às 2:20 am do dia 18 de março de 2016

Coluna do blog desta sexta-feira

Um governo sitiado 

Nunca antes na história deste país tivemos um governo tão atrapalhado quanto o da presidente Dilma Rousseff, que quando pensou que nomear Lula seria uma jogada de mestre, acabou se tornando o tiro de misericórdia que faltava para o governo acabar. Dilma levou pra dentro do Palácio do Planalto a Lava-Jato quando decidiu nomear um investigado para o ministério da Casa Civil. A quinta-feira começou com a posse de Lula no Palácio do Planalto, numa cerimônia realizada com alguns gatos pingados, constando apenas os sectários do PT, PCdoB e os poucos aliados que restam do governo.

Apesar da tentativa de desqualificar o juiz Sergio Moro, e atacar a Rede Globo, a curriola petista apenas colocou toda a imprensa contra o governo e acendeu o fósforo que necessitava para os integrantes do judiciário se voltarem contra Dilma, Lula e o PT. Atribuir o impeachment a golpe é conversa de desesperado que em nada se apega com a realidade. Golpe foi o que Dilma quis fazer obstruindo a justiça ao nomear um investigado com o único objetivo dele ganhar foro privilegiado e fugir de Sérgio Moro. As reações imediatas foram os panelaços em plena luz do dia enquanto Dilma discursava, numa pregação para convertidos que em nada melhorou a imagem do governo, pelo contrário, serviu para inviabilizar de uma vez por todas o governo.

Após os panelaços, a outra reação imediata foram as ações que tentavam barrar a nomeação de Lula que se proliferaram por todo o Brasil e que foram deferidas, tornando nulo todo o circo montado pelo Palácio do Planalto. Para piorar a situação de Dilma, a comissão do impeachment definitivamente saiu do papel, os deputados escolheram os 65 membros na tarde de ontem, que por sua vez elegeram o presidente da comissão especial e o relator, cujos ocupantes não possuem o menor compromisso com o governo. Na comissão do impeachment são necessários metade mais um voto para que o relatório final seja apreciado pelo plenário. O governo teria hoje, numa conta otimista, trinta votos, mas quem entende de política afirma que esse número não passa de vinte deputados.

A oposição já trabalha com a hipótese de que no dia 14 de abril o impeachment já tenha saído do papel e Dilma possa estar fora do cargo. Serão dez sessões para a presidente se defender, cujo prazo já começa a contar de hoje, uma vez que o presidente Eduardo Cunha decidiu convocar sessões extras para dar celeridade ao processo.

Como se não bastasse a quinta-feira ingrata para o Planalto com todos esses acontecimentos, o presidente do TSE ministro Dias Toffoli decidiu unificar as quatro ações que pedem a cassação da chapa Dilma/Temer com o objetivo de dar mais celeridade. Para não dizer que a desgraça é pouca, o ministro Gilmar Mendes, reconhecidamente antipetista, foi sorteado como relator do mandado de segurança impetrado no STF contra a posse de Lula como ministro, o que naturalmente inviabiliza a manobra do governo de tentar salvar Lula.

Tivemos mais um dia tenso em Brasília, e a expectativa é que não há nada tão ruim que não possa piorar, aguardemos então os novos desdobramentos. Uma coisa é evidente: o governo Dilma morreu e esqueceram de enterrar.

PEN – O Partido Ecológico Nacional, na figura do seu presidente estadual Romero Cavalcanti, negou que haja desentendimento com o presidente municipal vereador Davi Muniz. De acordo com Romero, a relação é a melhor possível e a ida de Davi para o DEM conforme foi ventilado nesta coluna está fora de cogitação.

Joel da Harpa – Eleito com menos de vinte mil votos para deputado estadual pelo Pros, Joel da Harpa só chegou à Casa Joaquim Nabuco por defender bandeiras da Polícia Militar, que lhe permitiram ser o representante da corporação na Alepe. Mas não dando-se por satisfeito, Joel decidiu ser candidato a prefeito de Jaboatão pelo PTN. A decisão não foi digerida pela corporação, que está se sentindo comoletamente traída pelo deputado, e promete dar o troco nas eleições de 2018.

Debandada – O PT está sofrendo as consequências da corrupção que assolou o governo Dilma Rousseff. Apenas ontem saíram do partido os vereadores Henrique Leite, do Recife, que foi para o PDT, Robson Leite e Ricardo Valois, de Jaboatão dos Guararapes. Ambos eram petistas de longas datas, que se cansaram da corrupção do partido e naturalmente tiveram medo de respingar nas suas respectivas eleiçōes.

PDT – Por falar no PDT, o partido recebeu reforços importantes após anunciar apoio à reeleição do prefeito Geraldo Julio, que foram os vereadores Henrique Leite, Marcos Menezes e Jadeval de Lima, o deputado estadual João Eudes, e o deputado federal Cadoca. A pré-candidatura de Isabella de Roldão a prefeita foi sepultada pelo diretório nacional.

RÁPIDAS

Mapa – O Movimento Vem pra Rua criou uma ferramenta que permite o eleitor a monitorar o posicionamento dos deputados e senadores em relação ao impeachment. Em Pernambuco o número era de sete a favor do impeachment, passou pra dez, enquanto os indecisos agora são apenas treze. A ferramenta pode ser vista através do: http://mapa.vemprarua.net/pe/

Carta – Após chamar o Supremo Tribunal Federal de covarde, o ex-presidente e “ministro stand by” Lula divulgou carta aberta afirmando que confia no STF e “espera justiça”. Pelo visto o movimento em nada sensibilizará a Côrte, que não gostou nem um pouco do teor das suas declarações.

Inocente quer saber – Quando o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio se posicionarão a respeito do impeachment de Dilma Rousseff?

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Postado por Edmar Lyra às 20:20 pm do dia 17 de março de 2016

Câmara define comissão que analisará impeachment

Do G1

A Câmara dos Deputados elegeu, na tarde de hoje, em votação aberta, os 65 integrantes da comissão especial que primeiro analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O prazo inicial para apresentar os nomes era até 12h, mas foi prorrogado até 13h.

A comissão foi eleita por 433 votos a favor e apenas 1 contrário. “Está eleita a comissão especial destinada a dar parecer quanto à denúncia contra a senhora presidente da República”, anunciou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), às 15h48.

Pela proporcionalidade das bancadas, PT e PMDB serão os dois partidos com mais integrantes na comissão, 8 cada. O PSDB terá 6 representantes.

Cunha também anunciou que está convocada para as 19h desta quinta uma sessão em um dos plenários das comissões para a eleição de presidente e relator da comissão do impeachment. Segundo o presidente da Câmara, 45 dias é um “prazo razoável” para concluir toda a tramitação do processo de impeachment na Casa.

A criação da comissão ocorre um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar, por maioria, embargos apresentados por Cunha contra o julgamento do tribunal sobre rito de impeachment. O peemedebista questionava, entre outros pontos, a proibição de chapa avulsa para a comissão e a eleição por voto aberto.

O STF manteve a exigência de votação aberta e fixou que só poderiam concorrer nomes indicados pelos líderes, sem a possibilidade de uma chapa avulsa entrar na disputa.

O processo

A partir da instalação da comissão especial, a presidente Dilma terá dez sessões do plenário da Câmara para apresentar sua defesa e o colegiado terá cinco sessões depois disso para votar parecer pela continuidade ou não do processo de impeachment.

Cunha disse que tentará fazer sessões todos os dias da semana, inclusive segundas e sextas. Para valer na contagem do prazo, será preciso haver quórum de 51 deputados. Após ser votado na comissão, o parecer sobre o pedido de impeachment segue para o plenário da Câmara, que decide se instaura ou não o processo.

Para a instauração é preciso o voto de 342 deputados. O Senado pode invalidar essa decisão da Câmara. Se avalizar, a presidente da República é afastada por 180 dias, enquanto durar a análise do mérito das acusações contidas no pedido de impeachment.

O presidente da Câmara também destacou que os protestos realizados nos últimos dias contra o governo Dilma e a indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando da Casa Civil terão peso no processo de impeachment.

“Qualquer que seja o resultado na comissão vai ser submetido o voto ao plenário. Há uma consciência de que a comissão é um mero rito de passagem. Sem dúvida, a Casa tem que estar em sintonia [com a população]. Claro que a decisão será técnica e política, mas sempre influencia quem é detentor de mandato popular”, disse.

Discursos contra e a favor do impeachment

Durante a votação, deputados da oposição discursaram em defesa do impeachment, enquanto governistas defenderam a legitimidade da eleição de Dilma.

“A normalidade das instituições, do seu funcionamento, deve ser garantida. O voto popular deve ser sagrado. Esse impeachment é golpe”, disse o líder do PT, Afonso Florence, que também afirmou ter havido “excessos” nos protestos realizados no último domingo (13) contra o governo Dilma e o ex-presidente Lula.

Já o líder do PPS, Rubens Bueno (RJ), disse que o golpe foi foi “cometido por Dilma na eleição de 2014”. “A presidente cometeu estelionato eleitoral. Só com o seu marqueteiro João Santana, ela gastou R$ 80 milhões. Marqueteiro que, por acaso, está preso hoje”, afirmou.

Confira a lista dos indicados pelos partidos para a comissão do impeachment:

PMDB

8 vagas titulares

Leonardo Picciani (PMDB-RJ)

Leonardo Quintão (PMDB-MG)

João Marcelo Souza (PMDB-MA)

Washington Reis (PMDB-RJ)

Valtenir Pereira (PMDB-MT)

Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA)

Osmar Terra (PMDB-RS)

Mauro Mariani (PMDB-SC)

Suplentes

Elcione Barbalho (PMDB-PA)

Alberto Filho (PMDB-MA)

Carlos Marun (PMDB-MS)

Hildo Rocha (PMDB-MA)

Marx Beltrão (PMDB-AL)

Vitor Valim (PMDB-CE)

Manoel Junior (PMDB-PB)

Lelo Coimbra (PMDB-ES)

PT

8 vagas titulares

Zé Geraldo (PT-PA)

Pepe Vargas (PT-RS)

Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Henrique Fontana (PT-RS)

José Mentor (PT-SP)

Paulo Teixeira (PT-SP)

Vicente Candido (PT-SP)

Wadih Damous (PT-RS)

Suplentes

Padre João (PT-MG)

Benedita da Silva (PT-RJ)

Carlos Zarattini (PT-SP)

Luiz Sérgio (PT-RJ)

Bohn Gass (PT-RS)

Paulo Pimenta (PT-RS)

Assis Carvalho (PT-PI)

Valmir Assunção (PT-BA)

PSDB

6 vagas titulares

Bruno Covas (PSDB-SP)

Carlos Sampaio (PSDB-SP)

Jutahy Junior (PSDB-BA)

Nilson Leitão (PSDB-MT)

Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)

Shéridan (PSDB-RR)

Suplentes

Izalci (PSDB-DF)

Fábio Sousa (PSDB-GO)

Mariana Carvalho (PSDB-RO)

Bruno Araújo (PSDB-PE)

Rocha (PSDB-AC)

Rogério Marinho (PSDB-RN)

PP

5 vagas titulares

Jerônimo Goergen (PP-RS)

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)

Júlio Lopes (PP-RJ)

Paulo Maluf (PP-SP)

Roberto Britto (PP-BA)

Suplentes

André Fufuca (PP-MA)

Fernando Monteiro (PP-PE)

Luiz Carlos Heinze (PP-RS)

Macedo (PP-CE)

Odelmo Leão (PP-MG)

PR

4 vagas titulares

Maurício Quintella Lessa (PR-AL)

Édio Lopes (PR-RR)

José Rocha (PR-BA

Zenaide Maia (PR-RN)

Suplentes

Gorete Pereira (PR-CE)

Aelton Freitas (PR-MG)

João Carlos Bacelar (PR-BA)

Wellington Roberto (PR-PB)

PSD

4 vagas titulares

Rogério Rosso (PSD-DF)

Júlio César (PSD-PI)

Paulo Magalhães (PSD-BA)

Marcos Montes (PSD-MG)

Suplentes

Irajá Abreu (PSD-TO)

Goulart (PSD-SP)

Evandro Roman (PSD-PR)

Fernando Torres (PSD-BA)

PSB

4 vagas titulares

Fernando Coelho Filho (PSB-PE)

Bebeto (PSB-BA)

Danilo Forte (PSB-CE)

Tadeu Alencar (PSB-PE)

Suplentes

Joao Fernando Coutinho (PSB-PE)

JHC (PSB-AL)

Paulo Foletto (PSB-ES)

José Stédile (PSB-RS)

DEM

3 vagas titulares

Mendonça Filho (DEM-PE)

Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Elmar Nascimento (DEM-BA)

Suplentes

Mandetta (DEM-MS)

Moroni Torgan (DEM-CE)

Francisco Floriano (PR-RJ) – vai migrar para o DEM

PTB

3 vagas titulares

Benito Gama (PTB-BA)

Jovair Arantes (PTB-GO)

Luiz Carlos Busato (PTB-RS)

Suplentes

Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)

Paes Landim (PTB-PI)

Pedro Fernandes (PTB-MA)

PRB

2 vagas titulares

Jhonatan de Jesus (PRB-RR)

Marcelo Squassoni (PRB-SP)

Suplentes

Ronaldo Martins (PRB-CE)

Cleber Verde (PRB-MA)

SD

2 vagas titulares

Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força) (SD-SP)

Fernando Francischini (SD-PR)

Suplentes

Genecias Noronha (SD-CE)

Laudívio Carvalho (SD-MG)

PSC

2 titulares

Eduardo Bolsonaro (PSC-SP)

Pastor Marco Feliciano (PSC-SP)

Suplentes

Irmão Lázaro (PSC-BA)

Professor Victório Galli (PSC-MT)

PROS

2 titulares

Eros Biondini (PROS-MG)

Ronaldo Fonseca (PROS-DF)

Suplentes

Odorico Monteiro (PROS-CE)

Toninho Wandscheer (PROS-PR)

PDT

2 titulares

Flavio Nogueira (PDT-PI)

Weverton Rocha (PDT-MA)

Suplentes

Flávia Morais (PDT-GO)

Roberto Góes (PDT-AP)

PSOL

1 titular

Chico Alencar (PSOL-RJ)

Suplente

Glauber Braga (PSOL-RJ)

PTdoB

1 titular

Silvio Costa (PTdoB-PE)

Suplente

Franklin Lima (PTdoB-MG)

REDE

1 titular

Aliel Machado (REDE-PR)

Suplente

Alessandro Molon (REDE-RJ)

PMB

1 titular

Welinton Prado (PMB-MG)

Suplente

Fábio Ramalho (PMB-MG)

PHS

1 titular

Marcelo Aro (PHS-MG)

Suplente

Pastor Eurico (PHS-PE)

PTN

1 titular

Bacelar (PTN-BA)

Suplente

Aluisio Mendes (PTNMA)

PEN

1 titular

Junior Marreca (PEN-MA)

Suplente

Erivelton Santana (PSC-BA) – deve migrar de partido

PCdoB

1 titular

Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

Suplente

Orlando Silva (PCdoB-SP)

PPS

1 titular

Alex Manente (PPS-SP)

Suplente

Sandro Alex (PPS-PR)

PV

1 titular

Evair de Melo (PV-ES)

Suplente

Leandre (PV-PR)

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 17 de março de 2016

Coluna do blog desta quinta-feira

Se a terça foi insana, a quarta foi apocalíptica 

Anteontem tivemos um dia histórico com a delação do senador Delcídio do Amaral sendo homologada pelo ministro Teori Zavascki comprometendo muita gente, inclusive a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Fato que consolidou a ida de Lula para um ministério a fim de ganhar foro privilegiado. O movimento só foi oficializado ontem, quando a presidente decidiu nomear Lula para a Casa Civil.

Mesmo indo de encontro a opinião da maioria esmagadora da população, petistas apostavam que havia sido uma “jogada de mestre”, um xeque-mate no juiz Sergio Moro, desconsiderando que Dilma ao nomear Lula estava trazendo o crime para dentro do Palácio do Planalto. Lula, por sua vez, assinou o seu atestado de culpa, enquanto Dilma já assinara o atestado de óbito do seu governo.

Quando o Palácio do Planalto comemorava a ida de Lula para o ministério e a consequente fuga das mãos de Sergio Moro, vieram à tona áudios de uma conversa do futuro ministro com a presidente, onde Dilma afirmou pra Lula que o termo de posse estava pronto e que ele poderia utilizá-lo quando fosse necessário, dando a entender que a nomeação foi claramente com o objetivo de obstruir o trabalho da justiça.

O restante dos áudios interceptados chega a ser absurdo. Lula tira onda do Supremo Tribunal Federal, do Procurador Geral da República Rodrigo Janot, do presidente da Câmara Eduardo Cunha, do presidente do Senado Renan Calheiros, isso sem contar com frases machistas contra Clara Ant, sua assessora, contra Marta Suplicy, etc.

O vasto material causou perplexidade e insatisfação generalizada entre as pessoas, que prontamente foram protestar ainda na noite de ontem contra o governo, o PT e Lula, pedindo a renúncia de Dilma Rousseff. Definitivamente tivemos uma quarta-feira ainda mais complicada para a nossa república e consequentemente para o nosso país. Lula chega a zombar do povo brasileiro debochando das instituições. Lula age como se fosse Deus, e Dilma Rousseff é cúmplice de todas as canalhices que este cidadão pratica contra o país, quando o nomeia para a principal pasta do seu governo.

O impeachment há muito tempo deixou de ser um pleito de parte da sociedade para ser extremamente necessário, sendo a única saída para dar um basta na republiqueta de bananas que o PT pretende implantar no país. Por muito menos Fernando Collor caiu. Depois dessa quarta apocalíptica, o fim do governo Dilma está decretado.

Instalação – A comissão que analisará o impeachment será composta por 65 deputados e os partidos serão representados conforme a proporcionalidade da sua bancada na Câmara Federal. PT e PMDB ficam com oito deputados, cada. PSDB com seis, PP com cinco, PSD e PR com quatro, PTB e DEM três, PRB, PROS, SD, PSC e PDT dois, e os demais partidos com representação na Câmara um representante cada. A instalação da comissão será feita hoje.

Solidariedade – O deputado estadual licenciado e secretário de Saneamento da PCR Alberto Feitosa trocou o PR pelo Solidariedade, a sua filiação foi oficializada ontem. Feitosa saiu do PR após o deputado federal Anderson Ferreira dar o comando do partido no Recife ao cunhado Fred Ferreira. Segue com Feitosa o empresário Francisco Eduardo Cavalcanti, irmão do ex-governador Joaquim Francisco e pré-candidato a vereador do Recife.

PRB – O PRB, que em Pernambuco passou a ser comandado pelo deputado Sílvio Costa Filho, decidiu ontem que vai entregar o ministério dos Esportes e consequentemente sairá da base de apoio ao governo Dilma Rousseff. Esse é apenas o primeiro dos muitos partidos que tendem a pular do barco de Dilma, que a cada dia afunda mais.

PMDB – O PMDB, que é liderado pelo deputado Leonardo Picciani (RJ), terá direito a oito vagas na Comissão do Impeachment. No acerto com a bancada ficou definido que além de Picciani serão quatro deputados governistas e três oposicionistas os indicados para a comissão que avaliará a procedência do impedimento de Dilma na Câmara.

RÁPIDAS

Filiações – O PSD, que recentemente recebeu os deputados Alvaro Porto e Romario Dias, e pode receber Kaio Maniçoba, vai oficializar a filiação de mais um prefeito. Trata-se do prefeito de Canhotinho Felipe Porto, que foi eleito em 2012 pelo DEM, sendo o único prefeito do partido eleito naquele pleito. Outro que ingressará na sigla é o vice-prefeito de Custódia Manuca, que foi candidato a deputado estadual em 2014 e será candidato a prefeito em outubro.

Medo – O ex-presidente Lula, em conversa com o deputado Wadih Damous (PT/RJ) afirmou que o juiz Sérgio Moro tem que ter medo, sabendo que deputados do PT estarão na cola dele fazendo representação contra ele no STF, dizendo que tinha que achincalhar o juiz responsável pela Lava-Jato.

Inocente quer saber – Qual será a bomba de hoje?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 14:35 pm do dia 16 de março de 2016

Lula assume ministério da Casa Civil

A presidente Dilma Rousseff decidiu agora há pouco, depois de muitas horas de reunião, que o ex-presidente Lula vai ocupar a Casa Civil do governo, no lugar de Jaques Wagner, que vai para a chefia de gabinete.

Está em discussão uma reforma mais ampla do primeiro escalão do governo. Dilma deve mexer em outras peças do Ministério.

A presença de Lula no governo deve mexer na área da economia. Lula pressiona por uma guinada nos rumos das políticas econômica e monetára, com o uso das reservas internacionais para abatimento de dívidas e uma pressão pela redução da taxa de juros, criando um populismo fiscal.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem demonstrado incômodo com as notícias de que Lula gostaria de trazer para o governo o ex-presidente do BC Henrique Meirelles.

O governo se esforça para convencer que a ida de Lula para o Palácio do Planalto é para tentar salvar o mandato da presidente Dilma. Já a oposição afirma que o oferecimento de um ministério para Lula é para blindá-lo no campo da Justiça. A consequência prática é que Lula se livra da mira do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, já que passaria a ter como foro o Supremo Tribunal Federal.

Gerson Camarotti 

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 16 de março de 2016

Coluna do blog desta quarta-feira

Uma terça insana 

Após os protestos do último domingo reunirem sete milhões de brasileiros nas ruas do país, o governo Dilma Rousseff achou que já tinha encontrado o fundo do poço. Mas o dia ontem foi capaz de mostrar que o fundo do poço do governo Dilma é um buraco negro. A delação do senador Delcídio do Amaral, que foi homologada ontem pelo ministro do STF Teori Zavascki, responsável pela Lava-Jato na suprema Côrte foi explosiva.

O começo do dia trouxe o teor da delação de Delcídio, que envolveu Aécio Neves, Aloizio Mercadante, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Lula, Dilma e mais uma série de envolvidos entre políticos e empresários. De Pernambuco o senador Humberto Costa fez questão de aparecer em mais um escândalo. Além dele, o ex-governador Eduardo Campos foi citado por Delcídio.

A delação é explosiva e quando for investigada a fundo abalará toda a república, trazendo consequências e desfecho imprevisíveis. O cerne da delação de Delcídio é mais uma vez a falta de condições políticas da presidente Dilma Rousseff em continuar no cargo. Seu impeachment deixou de ser um desejo de parcela da oposição para ser o único caminho a ser seguido sob pena de colocar em xeque o futuro do país, sendo o remédio, traumático é bem verdade, mas capaz de quebrar o ciclo negativo que Dilma colocou o país.

Dilma deu demonstrações disso quando cogitou a hipótese de abrigar o ex-presidente Lula na esplanada dos ministérios com o único objetivo de salvar o seu padrinho político das mãos do juiz Sérgio Moro, garantindo-lhe foro privilegiado. A decisão de Dilma, além de sepultar o seu governo terminando de enlameá-lo, dá margens de interpretação de que o julgamento do STF será mais moroso que o de Sérgio Moro e o pior, correndo o risco de acabar em pizza a investigação do ex-presidente. Numa tacada só Dilma colocou na sarjeta o poder executivo, comandado por ela, e o poder judiciário, cujos governos do PT indicaram a maioria dos ministros do STF.

Se o domingo entrou para a história do Brasil como um ato cívico de sete milhões de brasileiros lutando contra a corrupção, a terça-feira era o dia que não deveria ter existido no Brasil, não pela delação de Delcídio, mas sim pela comprovação de que o Palácio do Planalto corrompe pessoas ao seu bel-prazer e trabalha dia e noite para sepultar a operação Lava-Jato. Vergonha é pouco para descrever o que o Brasil vivencia neste momento.

Troca – O deputado Sílvio Costa Filho, pré-candidato a prefeito do Recife, decidiu trocar o PTB pelo PRB, partido da Igreja Universal. O agora ex-petebista será presidente estadual do PRB. Muita gente avaliou que a troca não foi positiva para a sua candidatura, uma vez que ele será constantemente ligado a um segmento da sociedade: o evangélico. Naturalmente isso poderá dificultar o discurso dele para viabilizar uma candidatura competitiva.

Escolha – Conforme divulgamos em primeira mão em nosso blog anteontem, o governador Paulo Câmara escolheu Silvio Neves Baptista Filho para ser o novo desembargador do TJPE. Silvio tem 43 anos, vinte de carreira, e deverá ficar no Poder Judiciário por 32 anos. Ele desbancou José Antônio de Melo e Carlos Gil Rodrigues.

DEM – O Democratas, que deverá confirmar a candidatura da deputada Priscila Krause a prefeita do Recife, receberá o reforço do vereador Davi Muniz, que recentemente se filiou ao PEN mas acabou querendo sair da sigla por divergências com o presidente estadual Romero Cavalcanti. Com isso o DEM passa a ter dois vereadores: Davi e Marcos Menezes.

Sujeira – Citado na delação do senador Delcídio, o senador Aécio Neves mais uma vez se mostrou distante de merecer os 51 milhões de votos das últimas eleições presidenciais. Ficando evidente que ele não tem moral nenhuma para participar de manifestações que critiquem a corrupção do governo Dilma Rousseff. A sujeira de Aécio justifica o motivo, dentre outros, de ter sido hostilizado nas manifestações em São Paulo no último domingo.

RÁPIDAS

Ausência – Figura carimbada nas denúncias envolvendo políticos, pelo menos desta vez o senador Fernando Collor não teve seu nome citado na delação de Delcídio do Amaral. O ex-presidente, por sinal, foi destituído por muito menos do que o acontecido no governo Dilma Rousseff.

Negociação – A negociação que culminou na saída da deputada Raquel Lyra do PSB passou pelo apoio do PDT à reeleição do prefeito Geraldo Julio. O PDT não só apoiará o prefeito do Recife, como também estará alinhado com Antonio Campos em Olinda e Conceição Nascimento em Jaboatão, que deverá ser a candidata do Palácio. Com isso a candidatura do vereador Neco a prefeito estaria sepultada.

Inocente quer saber – Hoje será turbulento em Brasília como foi ontem?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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