Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 15:52 pm do dia 31 de maio de 2016

Existe violência permanente contra a mulher no Brasil, diz Temer

Ao abrir a reunião de secretários de segurança pública dos estados, na manhã de hoje (31), o presidente interino da República, Michel Temer, disse que “o país todo está preocupado com o fenômeno da violência contra a mulher”. Segundo Temer, há violência permanente contra a mulher no país e a sociedade brasileira “se acanha, se constrange diante de fatos dessa natureza”. O presidente interino disse que o governo federal vai criar um órgão que atuará na formulação de políticas concretas para combater o problema.

“Há uma violência permanente contra a mulher em todos os estados. A violência é algo que deve ser banida e, para ser banida, num sistema federativo, importará certa e seguramente, em uma atuação conjunta da União Federal com os estados brasileiros e até mesmo no caso dos municípios que têm a chamada guarda municipal”, disse Temer na abertura da reunião.

O presidente interino disse que está sendo criado um órgão para coordenar os trabalhos de combate à violência contra a mulher que será detalhado pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. “Quando você toma gestos concretos como esses que o ministro da Justiça irá apontar, os senhores verificam que, desde logo, vai haver medidas especias na União Federal”. Segundo ele, o ministro da Justiça vai apontar medidas efetivas que serão tomadas a partir de hoje.

Temer disse que, ao convocar a reunião com os secretários de segurança dos estados, o governo federal pretende unir esforços para uma atuação conjunta no combate à violência em geral e à violência contra a mulher. “A competência juridicamente não é exatamente da União Federal, mas ela pode, em reuniões periódicas que façam com os secretários de segurança pública, todos juntos, de mão dadas, podem combater essa espécie de violência”.

A reunião do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, com os secretários de Segurança Pública e Defesa Social dos 26 estados e do Distrito Federal foi convocada para discutir o Plano Nacional de Segurança Pública. O caso do estupro coletivo de uma jovem no Rio de Janeiro será discutido no encontro que ocorre no Ministério da Justiça.

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 15:45 pm do dia 31 de maio de 2016

Pedro Corrêa diz que PC Farias ajudou campanhas de Renan Calheiros

O ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), em delação premiada na Operação Lava Jato, afirmou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez “campanhas eleitorais com recursos arrecadados por PC Farias” – em referência a Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor (PTC-AL).

“Renan fez suas campanhas com o dinheiro arrecadado por PC Farias”, registra o Anexo 51, um resumo da delação de Corrêa fechada com a Procuradoria-Geral da República sobre Renan Calheiros. O presidente do Senado é investigado por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. Os dois primeiros delatores da Lava Jato, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, mencionaram a existência de acordo com Renan e membros da cúpula do PMDB que teria beneficiado o senador em R$ 6 milhões em propinas, em 2006.

A acusação de Corrêa remonta à década de 1990. PC foi tesoureiro da campanha presidencial de Collor, em 1989, e pivô do impeachment, em 1992. Anteriormente adversários, Renan, já deputado federal, foi primeiro líder do governo Collor na Câmara. E durante o escândalo que resultou no impeachment, Renan acusou PC de comandar “um governo paralelo” no Palácio do Planalto.

Corrêa afirmou que em todos eles recebeu propina de empresários beneficiados por indicados por ele, em cargos estatais, por contratos públicos. No caso do elo entre Renan e PC, o ex-deputado diz que conhecia o ex-tesoureiro desde a infância.

Defesas

Por meio de nota, a assessoria de Renan reitera que o presidente do Senado “nunca manteve relações políticas ou pessoais com Pedro Corrêa”. O texto afirma que todas as doações às suas campanhas foram legais e aprovadas pela Justiça e ele que não foi candidato em 2006. Fernando Collor também nega irregularidades. (AE)

Arquivado em: Brasil, destaque, Nordeste, Política

Postado por Edmar Lyra às 15:38 pm do dia 31 de maio de 2016

Governo vai propor desconto de 60% nas parcelas das dívida dos Estados

Estadão Conteúdo – Os governadores de Estados querem parar de pagar, por um período de dois anos, suas dívidas com a União, mas o que o governo federal vai oferecer a eles, em uma reunião marcada para amanhã, é um desconto de 60% nas parcelas da dívida até o fim deste ano. A proposta é uma espécie de armistício na disputa que os Estados e o governo federal travam em torno da questão dos débitos.

As dívidas dos Estados vêm crescendo de forma consistente nos últimos anos, mas a situação ficou mais grave a partir do ano passado. Com a queda das receitas, por conta da crise econômica, muitos Estados se viram sem recursos até para pagar salários. E foram pedir ajuda ao governo federal.

O governo de Dilma Rousseff costurou um acordo, que previa um desconto de 40% nas parcelas mensais por um período de dois anos e um alongamento de 20 anos no prazos de pagamento. Mas, em contrapartida, os Estados teriam, entre outras coisas, de cortar gastos e ficariam proibidos de contrair novos empréstimos. Os governadores consideraram essas contrapartidas duras demais, o que inviabilizava o acordo.

Por isso, o que a equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, propõe agora é um acordo emergencial, que tem chances de ser aprovado rapidamente no Congresso. A pressa decorre do prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que Estados e União se entendam sobre a disputa em torno da reestruturação das dívidas e recálculo do passivos dos governos regionais. Em 27 de abril, o STF deu 60 dias para que as partes negociassem e manteve a validade de liminares que garantem aos Estados a suspensão do pagamento mensal da dívida.

A União deixa de receber por mês R$ 3 bilhões com as liminares. Pelos cálculos do governo, o desconto proposto agora traria um impacto negativo de R$ 12 bilhões até o fim do ano. Este valor não leva em conta dívidas com o BNDES.

Conversas

Aprovado o desconto de 60% nas dívidas, as duas partes passariam a negociar as medidas de reestruturação dos débitos. Segundo um integrante da equipe econômica, a medida “resolve o curto prazo, que é emergencial”. Mas ele reconhece que a pressão é grande pela suspensão temporária de toda a parcela. Henrique Meirelles já disse que a negociação com os Estados seria “dura” e não revelou os números das estimativas de impacto do programa de socorro nas contas do setor público.

As negociações começam nesta quarta-feira com os secretários de Fazenda. Depois, está prevista uma reunião com os governadores. Para a secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, o acordo emergencial é positivo porque, se as liminares do STF caírem, os Estados terão de pagar o saldo em atraso imediatamente.

Ela ponderou que depois será preciso resolver os problemas estruturais, porque, do contrário, a crise vai continuar. Ela previu uma “queda de braço” dura, porque o desconto de 60% não resolve o problema de curto prazo de muitos Estados. “Os Estados querem 100% de desconto e o maior prazo possível de carência. O importante é encontrar um denominador comum, nem tanto ao mar e nem tanto à terra”, disse Ana Carla, que acredita que a oferta do governo é estratégia de negociação.

Para o coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária, André Horta, secretário do Rio Grande do Norte, a oferta não resolve o problema dos Estados com maior dificuldade, como Rio, Minas, Rio Grande do Sul, Alagoas e São Paulo. Para o secretário de Fazenda de São Paulo, Renato Villela o prazo de carência de dois anos é “muito”, mas vários Estados vão insistir no pedido. “Nossa maior preocupação é com a consistência do pacote como um todo. Isto é, com as contrapartidas em termos de redução de gasto”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 15:50 pm do dia 30 de maio de 2016

Eduardo Cunha rebate declarações de Dilma Rousseff

Estadão Conteúdo – A presidente afastada Dilma Rousseff e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), travaram um bate-boca no fim de semana, após publicação de entrevista dada pela petista ao jornal Folha de S.Paulo, na qual ela afirmou que o governo do presidente em exercício Michel Temer terá de “se ajoelhar” para o deputado, com quem “não há negociação possível”.

A resposta de Cunha foi dada ontem, pelo Twitter. “Além de sua arrogância e das mentiras habituais, ela demonstra a sua incapacidade e despreparo para governar”, escreveu o presidente afastado da Câmara, acerca de Dilma. “Se até o Lula se arrependeu de ter escolhido ela, imaginem aqueles que ela fez de idiota, mentindo na eleição. Para ela, apenas uma frase: Tchau querida.”

Na entrevista, Dilma atribuiu a Cunha papel central no atual governo. “Isso ficou claríssimo agora, com a indicação do André Moura (deputado ligado a Cunha e líder do governo Temer na Câmara). Cunha não só manda: ele é o governo Temer. E não há governo possível nos termos do Eduardo Cunha”, afirmou a presidente afastada.

A petista também comentou as conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com integrantes da cúpula do PMDB, como os senadores Romero Jucá (RR), ex-ministro de Temer, e Renan Calheiros (AL), além do ex-presidente e ex-senador José Sarney (AP). “As razões do impeachment estão cada vez mais claras”, disse.

Para Dilma, seu afastamento se deveria a uma tentativa de obstrução da Operação Lava Jato. “As conversas provam o que sistematicamente falamos: jamais interferimos na Lava Jato. E aqueles que quiseram o impeachment tinham esse objetivo.”

Sobre a hipótese de ser citada na delação premiada de Marcelo Odebrecht, e acusada de pedir a ele dinheiro para o pagamento do marqueteiro João Santana (campanha de 2014), a presidente afastada foi enfática: “Eu jamais tive conversa com o Marcelo Odebrecht sobre isso”.

Além disso, a presidente afastada afirmou que o impeachment foi uma forma de se implementar uma “política ultraliberal em economia e conservadora em todo o resto. Com cortes drásticos de programas sociais”.

Dilma não admitiu, no entanto, ter ela própria dado uma guinada entre o discurso da campanha à reeleição, com manutenção da política econômica anticíclica, e as medidas adotadas a partir de 2015, com ajuste fiscal e corte de benefícios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 30 de maio de 2016

Coluna do blog desta segunda-feira

Michel Temer precisa arrumar a casa 

O presidente Michel Temer entra na sua terceira semana no comando do governo federal, mas assim como sua antecessora Dilma Rousseff, seu governo enfrenta resistências e lida com sucessivos escândalos envolvendo figurões do seu partido e até mesmo alguns de seus ministros. O primeiro a cair foi Romero Jucá, que tinha assumido o Planejamento e era peça fundamental na tentativa do governo de recuperar o Brasil do caos que Dilma o colocou.

Como se não bastasse, o ministro da Transparência, pasta recém-criada para substituir a Controladoria Geral da União, Fabiano Silveira foi pego num áudio conversando com o presidente do Senado Renan Calheiros e o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, falando sobre a operação Lava-Jato e a possibilidade de abafar as investigações. Silveira naquela época não era ministro, Michel Temer sequer tinha assumido a presidência, mas é óbvio que sua postura não condiz com um ministro de estado, muito menos num que se intitula da Transparência e que tem por objetivo fiscalizar os gastos do governo. Sua saída é o mínimo que se espera do presidente Temer.

Mas a situação não para por aí. Temer nomeou Henrique Eduardo Alves para o ministério do Turismo. Alves, que foi presidente da Câmara, também tem seu nome envolvido na Lava-Jato, e poderá a qualquer momento trazer problemas para o governo Michel Temer. Portanto a sua saída também é o melhor caminho para qualquer tentativa de construção de um governo. Mantê-lo no cargo é viver numa corda bamba que pode respingar no próprio presidente.

Temer não conseguiu até o momento fazer algo melhor do que Dilma Rousseff. Apesar de ter uma postura um pouco melhor que a sua antecessora, já que Dilma não conseguia sequer formular uma frase sem gaguejar, Temer ainda não conseguiu fazer valer a saída da petista e a sua entrada. As dificuldades eram esperadas. Considerando o contexto histórico, Itamar Franco teve inúmeras dificuldades para impor um ritmo de governo, quando teve vários ministros da Fazenda até encontrar FHC que implantou o Plano Real. Mas hoje o cenário é um pouco melhor do que naquela época, pois temos uma inflação menor e uma moeda estabilizada, faltando pulso do governo para tomar as decisões necessárias ao país.

Com a queda de Dilma e as dificuldades enfrentadas por Temer, ficou evidente que o presidencialismo de coalizão perdeu toda e qualquer chance de governabilidade. Não dá para querer governar com todo mundo e querer sempre ter maioria, quando na verdade essa maioria precisa ser construída a cada votação na base do clientelismo. É melhor ter uma base segura de 200 deputados mas que possa ser ampliada de acordo com a votação do que ter 350 deputados que na hora H o presidente só possa contar com metade. Se Temer não inverter a lógica dos últimos governos, seu governo será uma usina de crises e ele poderá ser tão breve quanto a sua antecessora.

PMB – Comandado em Pernambuco pela vereadora de Abreu e Lima Juliana Paranhos, o Partido da Mulher Brasileira enalteceu em suas inserções partidárias a construção do Hospital da Mulher, entregue recentemente pelo prefeito Geraldo Julio. O PMB será mais uma legenda a apoiar a reeleição do socialista, que tem conquistado apoios partidários importantes para buscar um novo mandato.

Relatório – O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Faculdades Irregulares, que investigou o drama de milhares de estudantes no Estado, será apresentado amanhã, às 11h30, na Assembleia Legislativa de Pernambuco durante uma coletiva de imprensa. Estarão presentes o presidente da CPI Rodrigo Novaes (PSD), o vice Miguel Coelho (PSB), a relatora Teresa Leitão (PT) e demais membros.

Candidato – O líder do Movimento Vem Pra Rua em Pernambuco Gustavo Gesteira decidiu se candidatar a vereador do Recife este ano pelo Democratas. A sua candidatura, além de competitiva, permite ao DEM sonhar em eleger ao menos um vereador para a Casa José Mariano. Além dele Rogério Magalhães também é uma aposta do DEM para a disputa em outubro.

Mentira – O presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ) afirmou que a presidente afastada Dilma Rousseff mente tanto que fica fácil identificar quando a petista está mentindo, basta ela mover os lábios. Dilma e Cunha já foram aliados um dia, mas hoje viraram adversários figadais após o processo de impeachment.

RÁPIDAS

Afastamento – Com mais uma tentativa de fuga dos presos do complexo prisional do Curado, não há mais o menor clima para o governador Paulo Câmara manter Pedro Eurico na secretaria de Justiça e Direitos Humanos. Eurico não tem mais nenhuma condição política de ficar, sob pena de sua falta de preparo para o cargo respingar ainda mais no governador.

Calendário – O governo de Pernambuco ainda não divulgou o calendário de pagamento do mês de maio no portal do servidor. Com isso tem dado margem para rumores do funcionalismo de que poderá haver atraso de pagamento. Seria pertinente que o governo divulgasse se o salário começará a ser pago no dia 2 de junho e mantendo a tradição de pagar na primeira quinta-feira do mês, ou se haverá nova mudança.

Inocente quer saber – Michel Temer fará um governo pior do que o de Dilma Rousseff?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 27 de maio de 2016

Coluna do blog desta sexta-feira

O sistema está podre 

Os brasileiros seguem estarrecidos com os áudios divulgados de conversas entre o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado e figurões da nossa república como o senador Romero Jucá, o presidente do Senado Renan Calheiros e o ex-presidente da República José Sarney. Nas conversas uma série de revelações do subterrâneo da nossa política, que todos sabem que existe mas que mesmo assim se chocam com tamanha falta de valores republicanos.

De todos os males da nossa política o maior deles é o atual sistema partidário do país e o respectivo financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais. É inaceitável por exemplo que tenhamos quase quarenta agremiações partidárias, que não têm qualquer ideologia, como recém-criado Partido Nacional Corinthiano, que existem as custas de dinheiro público, seja do fundo partidário que é milionário, ou até mesmo da propaganda eleitoral gratuita, que de gratuita tem apenas o nome.

Esses partidos se juntam para lançar um candidato a presidente, governador ou prefeito, mas sem qualquer responsabilidade ideológica. Eles se juntam para garantir o maior tempo de televisão ao candidato que garantir melhores condições financeiras ou lotear com os partidos uma eventual administração pública. Configurando-se numa verdadeira aberração, quando temos em coligações partidárias a união por exemplo de PCdoB e DEM, partidos sabidamente antagônicos.

Parte significativa da culpa dessa situação do país é do próprio eleitor brasileiro, que não se informa e vende seu voto por uma pequena quantia de dinheiro ou por troca de favores. O eleitor não sabe a atribuição de um vereador, um deputado estadual, um deputado federal, um senador, um prefeito, um governador e até mesmo um presidente.

O sistema eleitoral é complexo, fazendo com que o eleitor também não entenda como vota num candidato e ajuda a eleger outro. É preciso modificar a cultura da falta de informação com divulgação eficiente das atribuições de cada cargo e principalmente como é feito o sistema eleitoral brasileiro de forma didática e acessível a qualquer pessoa.

Esse cenário está longe de ser modificado. O Congresso Nacional a cada ano que passa se mostra pior e menos representativo. Há uma distância abissal entre representantes e representados cujo resultado é visto nestas práticas nada republicanas. Do jeito que vai fica cada dia mais complicado não querer desistir do Brasil, porque o sistema está podre, do legislativo ao judiciário, passando pela nossa própria sociedade.

Indefinido – O PEN, que é comandado no Recife pelo vereador Davi Muniz, ainda não decidiu qual será o seu destino na disputa municipal. Seguirá conversando com todos os pré-candidatos a prefeito para chegar a uma definição em junho. O partido tem 57 pré-candidatos a vereador do Recife e espera emplacar quatro parlamentares para a Casa José Mariano.

Escola – O governador Paulo Câmara entrega hoje em São Lourenço da Mata uma Escola Técnica Estadual que se chamará Eduardo Campos. O empreendimento, que custou R$ 8,7 milhões, beneficiará 1.300 estudantes nas modalidades integrado, subsequente e à distância. O evento também contará com a presença do prefeito Gino Albanez, do deputado Vinicius Labanca e do presidente da Arpe Ettore Labanca, ex-prefeito do município.

Delação – Na sua delação premiada o ex-deputado Pedro Corrêa afirmou que o ex-presidente Lula gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção na Petrobras desde a indicação de corruptos para  diretorias da estatal até a divisão do dinheiro desviado da Petrobras entre partidos e políticos. Segundo o ex-deputado, Lula chegou a dizer que o orçamento era muito grande e a diretoria era capaz de atender a todo mundo.

Saída – O ex-deputado Paulo Rubem Santiago, que foi candidato a vice-governador na chapa de Armando Monteiro e até recentemente estava presidindo a Fundação Joaquim Nabuco, decidiu se desfiliar do PDT. Seu caminho poderá ser a Raiz, partido que está sendo articulado pela deputada Luiza Erundina, atualmente filíada ao PSOL.

RÁPIDAS

PSDB – A chapa do PSDB para vereador na disputa do Recife, que terá como candidato a prefeito o deputado federal Daniel Coelho espera eleger quatro vereadores para a Casa José Mariano. Além de André Régis, que buscará à reeleição, o partido terá nomes fortes como Terezinha Nunes, Thiago Dias e Haroldo Duarte para a disputa.

Apoio – Por total desinteresse de João Paulo em disputar a prefeitura do Recife, o deputado Sílvio Costa Filho poderá receber o apoio do PT para a eleição. Com isso Silvio terá uma coligação formada por PRB, PTB, PT e PTdoB, garantindo-lhe um tempo significativo para a disputa.

Inocente quer saber – O que falta para o juiz Sergio Moro mandar Lula para Curitiba?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 21:52 pm do dia 25 de maio de 2016

Itamaraty orienta embaixadas a rebater acusações de “golpe”

Estadão Conteúdo – Depois das críticas de países vizinhos ao afastamento da presidente Dilma Rousseff e da divulgação de notas do governo brasileiro rebatendo-as em tom duro, o Itamaraty enviou nesta terça-feira, 24, correspondência a todas as embaixadas para orientar os diplomatas rebaterem “equívocos” sobre o processo de impeachment.

Em documento dividido em 17 itens em que são citados trechos de documentos e declarações de autoridades estrangeiras, o Ministério das Relações Exteriores diz que os equívocos “devem ser ativamente combatidos”.

“O devido processo legal está sendo observado com todo o rigor, como deve ser, sob a supervisão atenta do Supremo Tribunal Federal”, afirma o documento. Segundo o texto, declarações vagas “devem ser combatidas com rigor e proficiência, a fim de evitar que continuem a fomentar dúvidas infundadas sobre a lisura do processo político no Brasil.”

A orientação é que os diplomatas expliquem que o processo em curso tem natureza “eminentemente política e não se confunde com um julgamento penal”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Postado por Edmar Lyra às 21:47 pm do dia 25 de maio de 2016

Operação Vício atinge ao mesmo tempo esquemas do PMDB e do PT na Petrobras

Estadão Conteúdo – A 30ª fase da Operação Lava Jato que investiga propinas em contratos de navios-sondas e na compra da refinaria de Pasadena (EUA) é mais um risco para integrantes da cúpula do PMDB, entre eles o presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O alvo principal dessa apuração é Demarco Jorge Epifânio, ex-executivo da Diretoria Internacional da Petrobras, área que era controlada pelo partido.

Demarco, como é conhecido, leva à força-tarefa da Lava Jato a novas contas e offshores usadas por operadores de propina no esquema de corrupção que era cota do PMDB na Petrobras.

A contratação dos navios sondas Vitória 10.000 e Petrobras 10 000, por exemplo, em que a força-tarefa da Procuradoria encontrou provas da existência de propinas de até US$ 30 milhões para agentes públicos sustentados pelo PMDB, é a origem das investigações contra Cunha no Supremo Tribunal Federal (STF).

O operador de propinas Julio Gerin Camargo afirmou em sua delação premiada que US$ 5 milhões desses contratos foram para o presidente afastado da Câmara. Demarco, também sereia um dos beneficiários dos pagamentos.

Renan

Outro delator que apontou Demarco como parte do esquema de corrupção na Diretoria Internacional foi o operador de propinas Fernando “Baiano” Soares. “Que Demarco também tinha uma conta no exterior, pois certa vez o próprio Demarco passou uma conta para o depoente (Fernando Baiano) realizar um depósito, em uma reunião no escritório do Luís Moreira (ex-executivo da estatal); Que por isto acredita que a conta seja dele, mas não sabe se estava em nome dele ou de alguma pessoa de confiança; Que acredita que tal conta seja na Suíça.”

Neste mesmo depoimento, Fernando Baiano cita um pedido feito por Cerveró para doações de campanhas aos então candidatos ao Senado do PMDB Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA), e Delcídio Amaral, então do PT de Mato Grosso do Sul. As doações eram em troca do apoio à sustentação daqueles executivos na Petrobras.

“A partir dessa reunião Cerveró passou a contribuir com os políticos do PMDB indicados.”

Renan também é alvo de investigação no STF, apontado como beneficiário de propinas da Petrobras por outros delatores. “Cerveró disse então ao depoente que os valores para campana, solicitados pelos referidos políticos, deveria sair da sonda Petrobras 10.000. Ficou estabelecido que seria repassado US$ 4 milhões para aqueles políticos”, registra o termo de delação de Fernando Baiano.

Pasadena

Fernando Baiano e outros delatores revelaram que Demarco teria recebido pelo menos US$ 200 mil em propinas por Pasadena.

Agosthilde Mônaco, outro colaborador da Lava Jato, afirmou que o valor destinado a ao executivo da Internacional teria sido retirado do montante de US$ 1,8 milhão recebidos por ele ‘a título de propina referente à aquisição da Refinaria Pasadena, e entregues em espécie a Demarco’.

Epifânio também foi citado por Eduardo Musa, ex-gerente de Internacional da Petrobras.

“Pelo teor dos depoimentos prestados pelos colaboradores Fernando Soares, Eduardo Musa e Agosthilde Mônaco, Demarco Epifânio teria participado do grupo que recebia vantagem indevida decorrente dos contratos de fornecimento dos navios-sonda e possivelmente da aquisição da Refinaria de Pasadena”, destacou o juiz federal Sérgio Moro no despacho que autorizou realização de buscas na residência do executivo, nesta terça.

Corrupção disseminada

Deflagrada no mesmo dia em que o governo interino Michel Temer perde seu primeiro ministro em decorrência dos efeitos da Lava Jato, a 30ª fase recebeu o nome de Operação Vício em referência à prática “alastrada” de corrupção em contratos públicos e à necessidade de “desintoxicação do modo corrupto de contratar” descoberta na Petrobras.

O procurador da República Roberson Pozzobon, da força-tarefa da Lava Jato, afirmou que a 30ª fase revela como foi alastrada a corrupção na Petrobras, descoberta inicialmente nas obras de construção de refinarias e petroquímicas. Além do foco na Diretoria Internacional, o principal frente é a de propinas em contratos de empresas fornecedoras de tubulações para a estatal. Pelo menos R$ 40 milhões investigados em um esquema de corrupção que pode ter beneficiado o ex-ministro José Dirceu – condenado a 23 anos de prisão na semana passada.

Para os investigadores, a Operação Vício atinge ao mesmo tempo os esquemas dos dois partidos de mando na corrupção sistêmica descoberta na Petrobras, PT e PMDB.

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Postado por Edmar Lyra às 21:40 pm do dia 25 de maio de 2016

Em nota, Renan diz que suas opiniões são públicas e se desculpa com Aécio

Estadão Conteúdo – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), publicou uma nota em que diz que o teor da conversa que teve com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado é público e já foi dito outras vezes a jornais.

“As opiniões do senador, sempre, foram publicamente noticiadas pelos veículos de comunicação, como as críticas ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, a possibilidade de alterar a lei de delações para, por exemplo, agravar as penas de delações não confirmadas e as notícias sobre delações de empreiteiras, todas foram, fartamente, veiculadas”, diz a nota.

No texto, a assessoria diz que Renan recebe todos aqueles que o procuram para conversar e que defende nos diálogos seus pontos de vista, porém, todos “evidentemente dentro da Lei e da Constituição”.

Renan também se desculpou com o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), e diz ter se expressado “inadequadamente”. No diálogo revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, Renan diz que todos os políticos estão “com medo” da Lava Jato e cita particularmente Aécio, dizendo que o tucano pediu que ele verificasse se ainda havia mais alguma informação da delação que o ex-senador Delcídio Amaral (sem partido – MS) fez citando o seu nome. Na nota, Renan diz que o senador mineiro expressava “indignação, e não medo” com a citação do ex-senador Delcídio.

Por fim, Renan defende que o teor da conversa não sugere qualquer intervenção na operação Lava Jato. “E não seria o caso, porque nada vai interferir nas investigações”. Renan não menciona na nota partes do diálogo nas quais se refere à presidente afastada Dilma Rousseff.

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Postado por Edmar Lyra às 20:28 pm do dia 24 de maio de 2016

Jornalista depõe sobre corrupção no futebol

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI ) da Máfia do Futebol, ouviu hoje o jornalista Jamil Chade, em audiência pública solicitada pelo relator da comissão, deputado Fernando Monteiro (PP/PE). Correspondente na Europa do jornal O Estado de S. Paulo, com 15 anos de cobertura da Fifa, Jamil Chade teve acesso aos documentos da investigação do FIB.

Há um ano, dirigentes e empresários ligados a Fifa foram presos na Suíça. Segundo as investigações, cartolas do futebol movimentaram 150 milhões de dólares em propina e suborno.

Na audiência, Jamil Chade fez uma radiografia do futebol após as investigações do departamento de justiça dos Estados Unidos que resultaram nas prisões de dirigentes, entre eles, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. Segundo ele, pode-se dizer que a Fifa hoje é uma nova entidade, mas a estrutura da entidade não foi modificada de forma a garantir mudanças. “Ainda não há transparência”, afirma Jamil Chade. Ele disse que, embora tenha estabelecido limite de mandato para cartolas e divulgação de salários, não há, por exemplo, transparência nas ações da CBF e Confederação Sul- Americana de Futebol (Conmebol).

O jornalista, ao falar da Copa do Mundo realizada no Brasil em 2014, afirmou que foi a mais cara da história. O país gastou, conforme dados apresentados pelo jornalista, o equivalente a duas copas realizadas anteriormente: Alemanha (2006) e África do Sul (2010). “ Nunca uma Copa gerou tanto dinheiro para a Fifa. Foram para os cofres da entidade 5,7 bilhões de dólares”, disse Jamil Chade.

Ele lembrou que em 2007, quando o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa, a Fifa apresentou um informe que dizia que ela iria custar 1,1 bilhão de dólares. Quando começou já custava 3,5 bilhões de dólares. “O custo triplicou e não foi com obras de infra-estrutura ”, observou Jamil Chade. Segundo ele, em 2007 dizia que não haveria recurso público nas obras dos estádios. “A promessa da Copa privada não foi verdadeira. O poder público financiou essas obras”.

O deputado Fernando Monteiro questionou o que poderia ser feito para evitar esquemas de propina e subornos na comercialização dos jogos e direitos e marketing no futebol. O jornalista defendeu maior controle sobre as entidades transparência em relação a contratos. “O melhor modelo seria a autonomia da entidade, mas que prestasse esclarecimentos e transparência em relação aos contratos. Como uma universidade, por exemplo”.

Requerimentos- Na reunião foram aprovados três requerimentos do deputado Fernando Monteiro convidando o representante da Rede Globo, Pedro Garcia; o CEO do Comitê Organizador da Copa do Mundo 2014, Ricardo Trade; e o secretário da CBF, Walter Feldman. Eles vão esclarecer à comissão questões referentes aos contratos de mídia, patrocínio e eventos envolvendo a CBF. Walter Feldmam deverá ser ouvido na próxima terça-feira (31).

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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