Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Sobre
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Edmar Lyra às 19:13 pm do dia 7 de dezembro de 2016

Fernando Monteiro defende explicação do Banco do Brasil

O deputado Fernando Monteiro (PP) defendeu na Comissão de Finanças e Tributação a realização de audiência pública para que a direção do Banco do Brasil explique à sociedade a decisão de fechar agências em todo o País. Segundo ele, é importante o esclarecimento do banco, pois essa decisão atingirá dezenas de cidades e trará grandes transtornos, especialmente, aos pequenos municípios.

Para o deputado, o fechamento de agências no interior do Estado afetará diretamente a economia. “Os municípios vão quebrar”, alerta Fernando Monteiro, ao explicar que nos pequenos municípios a agência bancária é a principal fonte de receita. “Na maioria desses municípios, a economia gira em torno do pagamento das aposentadorias. Sem agência em seu município, o aposentado será obrigado a retirar e gastar o dinheiro na cidade vizinha. Ou seja, vai prejudicar o comércio do seu município de origem. Será uma quebradeira”, afirma Fernando Monteiro.

O Banco do Brasil anunciou no final de novembro um conjunto de medidas que prevê o fechamento de mais de 400 agências em todo o país, além de demissão de centenas de trabalhadores. De acordo com Fernando Monteiro essa medida precisa ser amplamente discutida com a sociedade . “ O Banco do Brasil não ouviu ninguém. A Câmara dos Deputados representa o povo e não foi consultada. Por isso, defendo a realização dessa audiência pública”, disse Monteiro. O requerimento para realização da audiência pública do Banco do Brasil foi apresentado pelo deputado Pedro Uczai (PT/SC).

Assalto- Fernando Monteiro lembrou que “virou moda” querer fechar agências bancárias, especialmente, sob a alegação de alvo de assaltos. Segundo ele, os assaltos aos bancos no interior não são uma questão só de segurança pública , mas responsabilidade também das instituições bancárias. “ Questiono por que os bancos não retiram os caixas eletrônicos, como solução para diminuir os assaltos? Porque não é rentável para o banco. Então, a solução para o problema não é fechar agência bancária”.

Arquivado em: Brasil, destaque, Outras Regiões, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 6 de dezembro de 2016

Coluna do blog desta terça-feira

Afastamento de Renan Calheiros causa rebuliço em Brasília 

Atendendo a um pedido da Rede Sustentabilidade o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello tomou uma decisão liminar para afastar Renan Calheiros da presidência do Senado após o senador ter se tornado réu no STF, a decisão que cabe recurso por parte do atual presidente do Senado, ocorre num momento delicado para o governo Michel Temer, uma vez que seu substituto imediato é o senador Jorge Viana (PT/AC), integrante da bancada de oposição, pois estava previsto para ser votada a PEC 55 que estabelece um teto dos gastos públicos para o próximo dia 13, matéria de fundamental importância para o êxito do governo Temer e para a recuperação da economia.

Renan Calheiros sente na pele o mesmo que Eduardo Cunha sentiu, com uma pequena diferença de que Cunha não foi afastado apenas da presidência da Câmara dos Deputados mas também do mandato de deputado federal, Renan pelo menos ficou com o seu mandato de senador preservado na decisão do ministro Marco Aurélio Mello. A decisão ocorreu um dia depois das manifestações por todo o Brasil, que cobrava dentre outras coisas a saída de Renan Calheiros após ele se tornar réu no Supremo Tribunal Federal.

Renan Calheiros já escapou de uma cassação em 2007, quando teve que renunciar ao cargo de presidente mas acabou preservando o mandato, exatamente pelas denúncias que o transformaram em réu no STF na semana passada. Porém é improvável que os desdobramentos que pairam sobre a sua vida pública possam novamente deixá-lo ileso de qualquer punição. As chances de Renan ser cassado e ter o mesmo destino de Eduardo Cunha são enormes, porque a opinião pública tem sido cada vez mais implacável com os políticos corruptos deixando a classe política em polvorosa e com medo de preservar a cabeça de quem quer que seja, inclusive Renan, que é uma figura temida por seus pares em Brasília.

Michel Temer por sua vez tem dois caminhos, primeiro torcer que a liminar seja derrubada e permita a volta de Renan ao posto de presidente ou numa segunda hipótese permitir que a decisão que afasta o presidente do Senado seja chancelada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal e consequentemente seja permitida uma nova eleição para o cargo tal como ocorreu com Rodrigo Maia na disputa pela presidência da Câmara. Mas pelo cenário que está se desenhando, muita água vai rolar debaixo dessa ponte e a PEC 55 que estava em vias de ser aprovada tende a subir no telhado pelo menos enquanto Jorge Viana for o presidente do Senado.

Equipe – Além de Luciano Vásquez (Governo) e Hélio Júnior (Comunicação), a prefeita eleita de Caruaru Raquel Lyra (PSDB) deve nomear Rubens Júnior (Chefia de Gabinete), Osório Chalegre (CaruaruPrev), Osiris Caldas (Desenvolvimento Econômico), Zé Ailton (Assuntos Rurais), José Carlos Menezes (Serviços Públicos), Gilberto de Dora (Vetores), Perpétua Dantas (Educação), Aparecida Souza (Saúde) e Rodrigo Pinheiro (Obras).

Tony Gel – Após sofrer a terceira derrota seguida em Caruaru com seu grupo político, o deputado estadual Tony Gel (PMDB) poderá ter dificuldades para captar recursos para sua reeleição em 2018. Os financiadores de campanha dele prometeram que bancariam até essa última, como ele não venceu a expectativa é que as torneiras sejam fechadas para 2018, obrigando-o a fazer uma dobradinha na cidade com algum federal que viabilize financeiramente sua reeleição.

Fernando Monteiro – O deputado federal Fernando Monteiro (PP), sobrinho do ministro do TCU José Múcio Monteiro, tem se movimentado muito bem no estado visando as eleições de 2018. A expectativa do meio político é que o progressista possa praticamente dobrar sua votação nas próximas eleiçōes, o que permitiria a titularidade no mandato em Brasília e a sua consolidação na política.

André de Paula – Tem causado ciumeira na base do governador Paulo Câmara o tratamento dispensado ao deputado federal e ex-secretário das Cidades André de Paula, que por sinal obteve um expressivo resultado nas eleições municipais. Um deputado da base do governador não entende como André detém a secretaria das Cidades, o Detran, o Grande Recife e ainda fica com seu mandato em Brasília.

RÁPIDAS

Ex-deputado – Um profundo conhecedor da política de Caruaru não acredita que a prefeita Raquel Lyra (PSDB) apoiará irrestritamente a reeleição de Wolney Queiroz (PDT) em 2018, como Wolney não contará mais com a estrutura da prefeitura de Caruaru para moer pra ele, já pode se considerar um ex-deputado em atividade.

Alternativa FM – A partir de hoje começaremos a comentar o cenário político local e nacional na Rádio Alternativa FM 104,9 de Carpina no programa Carpina Online comandado pelo radialista Romero Abou Hana. A rádio é mais uma a nos ceder espaço para falar sobre política na Mata Norte e em todo o estado de Pernambuco.

Inocente quer saber – O presidente Michel Temer está vivendo um inferno astral?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 13:46 pm do dia 5 de dezembro de 2016

Legalizar jogos de azar traria R$ 30 bi/ano, crime e corrupção

Estadão Conteúdo – Com contas públicas no vermelho, a possibilidade de nova fonte de receita impulsionou o debate sobre a legalização, e consequente taxação, dos jogos de azar. O Congresso tem dois projetos prontos para votação, um na Câmara e outro no Senado, mas entidades ligadas à Receita Federal, à Polícia Federal e ao Ministério Público avaliam que o Brasil não está preparado para combater crimes advindos da legalização de jogos, como corrupção, sonegação e lavagem de dinheiro.

Sem tradição de exploração do setor, a prática acabou se tornando um tabu no País. “O tema é tratado com viés moralista e religioso no Brasil, enquanto o mundo inteiro trata o jogo como uma indústria que paga imposto para o Estado”, afirma Magno José, representante do Instituto Jogo Legal e um dos principais lobistas do ramo em atuação no Congresso.

Relator do projeto em tramitação no Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) defende que a legalização não é a exceção, mas o padrão internacional. “É preciso esclarecer que somos um dos últimos países a tentar legalizar os jogos e, por isso, temos prejuízo. Poderíamos ter uma indústria que cria emprego e desenvolvimento regional”, alega.

O relator calcula uma arrecadação anual de R$ 30 bilhões e argumenta que 97% dos países integrantes da Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) regularizaram os jogos. No G-20, fora o Brasil, apenas a Indonésia e a Arábia Saudita não regulamentam a atividade – são países islâmicos onde o jogo é proibido em caráter religioso.

Para mudar essa realidade, o relatório de Bezerra Coelho permite a legalização de cassinos, bingos e jogo do bicho, além de algumas modalidades de apostas. O projeto é muito semelhante ao que tramita na Câmara, relatado pelo deputado Guilherme Mussi (PP-SP). Sob o argumento de estimular a economia regional, ficou determinado que, a cada dez concessões para cassinos, quatro devem ser nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A possibilidade de criação de cassinos resort chamou a atenção das grandes redes hoteleiras nacionais e internacionais, que também passaram a defender a causa.

Outro grupo diretamente interessado na legalização é justamente o de casas de bingos, bicheiros e outros estabelecimentos que operam na clandestinidade. A estimativa é de que o mercado ilegal do jogo já movimente R$ 20 bilhões por ano. “Para eles, o custo de manter a atividade ilegalmente ficou muito alto”, explica Magno José.

Controvérsias.

A iniciativa tem o apoio de parlamentares ligados ao núcleo do governo, mas é polêmica e já possui forte rejeição. O deputado Roberto Lucena (PV-SP) organizou um grupo de mais de cem parlamentares que conseguiram derrubar o caráter de urgência do projeto na Câmara. “Quem defende a proposta traz números sedutores de arrecadação e geração de emprego, mas poucos calculam o real custo social da legalização dessa atividade”, afirma Lucena. O deputado se preocupa com a ampliação do crime e com riscos de saúde ligados à prática do jogo patológico.

Para a Receita Federal, a legalização é porta de entrada para a lavagem de dinheiro e outros crimes. “É algo difícil de se controlar, porque são apostas e prêmios feitos em pequenas quantias”, disse Kleber Cabral, presidente da Associação Nacional dos Auditores da Receita (Unafisco). Ele alerta ainda para a possibilidade de legalizar lavagem de recursos eleitorais e aponta falhas no projeto como a falta de limitação da quantidade de cassinos em operação e uma determinação clara de como será feita a autorização dos estabelecimentos.

Presidente da Federação Nacional de Policiais Federais (Fenapef), Luis Bouens argumenta que a regulamentação precisa vir acompanhada de uma preparação do Estado, dos órgãos de controle, sistema policial e Judiciário. Ele não acredita que as instituições estejam preparadas atualmente para investigar e julgar crimes ligados à legalização de jogos. Entidades ligadas ao Banco Central e o Ministério Público também já divulgaram notas de preocupação.

Por outro lado, Fernando Bezerra, relator do projeto, alega que a proposta prevê o repasse de 2% da arrecadação para a instrumentalização da Polícia Federal, além de estabelecer penas para o funcionamento ilegal dos jogos e fraudes de resultados. A proposta determina ainda que 91% da arrecadação seja repassada para as áreas de seguridade social, como saúde e assistência social, e ajude no combate do jogo patológico.

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 10:58 am do dia 5 de dezembro de 2016

PF faz buscas na casa de ministro do TCU e de ex-presidente da Câmara

A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (5) mandados judiciais em Brasília, na Paraíba e no Rio Grande do Sul em endereços pessoais, funcionais e empresariais relacionados ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PR-RS) e ao ex-senador e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo, relator e presidente, respectivamente, da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, instalada em 2014.

De acordo com a corporação, a chamada Operação Deflexão cumpre nove mandados expedidos pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, referentes ao Inquérito 4.261 instaurado no âmbito da Operação Lava Jato. A ação tem apoio do Ministério Público Federal e da Receita Federal.

“O inquérito apura se parlamentares teriam solicitado a empresários contribuição financeira para que não fossem convocados a prestar depoimento na CPMI. Os executivos afirmam ter repassado valores superiores a R$ 5 milhões para evitar retaliações e contribuir para campanhas eleitorais”, informou a corporação por meio de nota.

O nome da operação faz referência ao verbo defletir, que significa provocar mudança ou alteração no posicionamento normal de algo. Uma alusão, segundo a PF, ao fato de que, mediante propina, empreiteiros investigados passaram à condição de blindados de uma eventual responsabilização.

Agência Brasil

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de dezembro de 2016

Coluna do blog desta segunda-feira

O prazo de Michel Temer 

Passados quase sete meses do governo Michel Temer, o Brasil segue atolado em escândalos de corrupção, numa recessão jamais vista desde o plano real, bem como uma quantidade elevada de desempregados que ultrapassa a marca de 12 milhões. Essa mistura explosiva corrói qualquer esperança dos brasileiros em dias melhores e naturalmente o humor da sociedade fica cada vez exaurido fazendo com que a classe política perca as condições de imprimir qualquer agenda.

As manifestações de ontem por todo o Brasil estão longe de atingir aquelas que culminaram na queda de Dilma Rousseff, porém foram significativas e deram um recado claro a classe política e principalmente a Michel Temer, que por ora, está sendo poupado: de que a paciência da sociedade está se esgotando e que se não houver respostas na economia e na política a tendência é enfrentarmos um 2017 ainda mais turbulento.

Com as festividades de final de ano, passando pelas férias escolares e a chegada do carnaval em fevereiro, está bastante óbvio que o presidente Michel Temer só tem até o final do carnaval para ganhar o mínimo de trégua da sociedade. Pesa contra ele uma possibilidade real de cassação da chapa presidencial no TSE que a priori é a única forma que pode tirá-lo do cargo de presidente da República por conta de uma série de irregularidades cometidas pela campanha de Dilma Rousseff, mas esse trâmite do processo será lento ou rápido a depender das respostas do governo Temer na economia e principalmente no combate à corrupção, caso Temer não apresente respostas com ações concretas, ele estará assinando a certidão de óbito do seu governo e consequentemente o Brasil continuará numa crise sem precedentes.

Michel Temer agora mais do que nunca precisa saber da real dimensão do desafio que ele tem pela frente, sob pena de deixar para o Brasil o legado de pior presidente dos últimos tempos, posto este ocupado com larga vantagem sobre os demais pela ex-presidente Dilma Rousseff, afinal o brasileiro tem memória curta e por isso Temer pode ser crucificado caso seu governo dê com os burros nágua. Para que Temer possa ganhar credibilidade junto à sociedade, é fundamental que ele vete a aberração que a Câmara dos Deputados criou após a apresentação das Dez medidas contra a corrupção, cujas emendas desfiguraram por completo o que a sociedade almejava. Além disso é importante que haja uma urgente reforma ministerial a fim de afastar os ineficientes e enrolados com a justiça e dar uma cara menos nefasta ao corpo que compõe a Esplanada dos Ministérios como a saída de Eliseu Padilha da Casa Civil, Ricardo Barros da Saúde e outros nomes que têm ressalvas da sociedade.

Se Michel Temer não agir em sintonia com a sociedade, sendo enérgico sempre que necessário, não tolerando a incompetência nem a corrupção, ele pode ter certeza que o fim do seu governo será tão melancólico quanto o de Dilma Rousseff. O recado foi dado ontem e o prazo está expirando a cada dia.

Substituto – Como André de Paula optou por assumir seu mandato na Câmara dos Deputados, o deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) poderá enfim integrar o primeiro escalão do governador Paulo Câmara na reforma que está prevista para 2017. Em 2014 Rodrigo quase assumiu a secretaria das Cidades, mas acabou tendo que abrir para André que é o presidente estadual do PSD.

Visita – O presidente Michel Temer deve cumprir a sua primeira agenda em Pernambuco desde que assumiu o cargo em maio. A expectativa é que ele chegue na próxima sexta-feira sendo ciceroneado pelos ministros Mendonça Filho, Raul Jungmann, Bruno Araújo e Fernando Filho. Também há uma possibilidade do governador Paulo Câmara oferecer um almoço ou jantar ao presidente no Palácio do Campo das Princesas.

Secretariado – O prefeito eleito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PR) tem guardado a sete chaves a formação do seu secretariado, pois ninguém do meio político da cidade sabe qualquer pista. O organograma da futura gestão deve estar apenas na cabeça do prefeito e talvez sob conhecimento do deputado estadual André Ferreira (PSC), irmão do prefeito e uma espécie de articulador informal da futura gestão.

Raquel Lyra – A prefeita eleita de Caruaru Raquel Lyra (PSDB) deverá oficializar nos próximos dias a indicação de Luciano Vásquez (PSB) para a secretaria de governo da futura gestão. Vásquez recentemente entrou em rota de colisão com o Palácio do Campo das Princesas que optou por apoiar Tony Gel (PMDB) e acabou sendo exonerado de uma diretoria em Suape.

RÁPIDAS

Sumido – Após sofrer uma acachapante derrota para prefeito do Recife, o deputado federal Daniel Coelho, que teve menos votos que em 2012, deu uma sumida estratégica do cenário político local. Com a segunda derrota majoritária seguida, Daniel só terá condições de pleitear novamente a PCR se houver uma mudança drástica no cenário político estadual, caso contrário estará aposentado de disputas majoritárias.

Sem chance – Com a derrota de Luciana Santos para a prefeitura de Olinda chegando a ficar de fora do segundo turno, o PCdoB terá muita dificuldade para eleger Luciana e Renildo Calheiros para a Câmara Federal em 2018. É possível que Luciana seja obrigada a descer para deputada estadual, uma vez que Renildo tem muito mais trânsito em Brasília.

Inocente quer saber – Onde será a agenda do presidente Michel Temer em Pernambuco na próxima sexta-feira?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 18:19 pm do dia 4 de dezembro de 2016

Manifestação em defesa da Lava Jato reúne milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios

Com a segurança reforçada, milhares de pessoas vestidas de verde e amarelo e empunhando bandeiras do Brasil se reuniram hoje (4) em cerca de 200 cidades, de acordo com os organizadores, entre elas Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. O protesto é em defesa da Operação Lava Jato e contra o pacote de medidas anticorrupção aprovado com modificações pela Câmara dos Deputados na madrugada do dia 30 de novembro.

Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, na Esplanada dos Ministérios até as 11h15 entre 4 e 5 mil pessoas participavam pacificamente do protesto, previsto para ser encerrado às 13h. Para os organizadores, são mais 15 mil manifestantes. Entre os movimentos que convocaram os protestos, estão o Vem pra Rua e o Avança Brasil.

As manifestações estão permitidas apenas no gramado da Esplanada dos Ministérios, a partir da Catedral de Brasília até a Avenida das Bandeiras, mas alguns manifestantes conseguiram chegar próximo ao espelho d’água do Congresso Nacional, onde espalharam desenhos de ratos, simbolizando, segundo eles, os políticos.

Desde as primeiras horas da manhã, estão restritos o acesso à área da Praça dos Três Poderes, onde fica o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, além dos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores. O trânsito foi interrompido a partir da Rodoviária. O acesso as vias N1 e S1, atrás dos Ministérios, também foi proibido.

A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal montou um forte esquema de segurança e retomou as revistas na Esplanada, após os incidentes do último dia 29, durante os protestos contra a PEC dos Gastos, quando houve confronto entre manifestantes e policiais.

O efetivo de policiais militares é de 1,5 mil homens, conforme informou antes das manifestações o Governo do Distrito Federal (GDF). O esquema conta ainda com agentes do Detran e bombeiros. A Polícia Civil informou que todos os departamentos estarão em funcionamento. A 5ª Delegacia de Polícia (DP) teve o plantão reforçado e, se necessário, a 1ª DP também vai receber ocorrências, além do Departamento de Polícia Especializada.

As forças de segurança orientaram os manifestantes a não cobrir o rosto, não usar guarda-chuva (se chover utilizar capa), não portar objetos cortantes ou garrafas de vidro. É recomendado ainda ter um documento de identificação e evitar celulares e objetos de valor. A polícia pede também que se foram identificados grupos com intenção de tumultuar os protestos que as autoridades sejam informadas.

A maioria dos manifestantes portava faixas contra o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e cartazes com frases como “Somos todos Sérgio Moro”, “Fora Corrupção”, “Estamos de olho: a Lava Jato não será sabotada”, “Fim do foro privilegiado” e “Pressa do julgamento de políticos no STF”.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, centenas de pessoas se aglomeraram nos cerca de 800 metros que separam os postos 4 e 5 da Praia de Copacabana, em manifestações contra a decisão da Câmara dos Deputados de aprovar, com alterações, a proposta de emenda à Constituição (PEC), de autoria popular e que reuniu 2,5 milhões de assinaturas, com 10 medidas de combate à corrupção.

O protesto na cidade atendeu convocação do Movimento Vem pra Rua, Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro (Amaerj) e Associação do Ministério Público do Estado (Amperj). Na avaliação dessas entidades, “a manifestação é uma oportunidade para que todos se juntem contra a responsabilização criminal de juízes e membros do Ministério Público”.

Durante o ato, centralizado nas ruas Miguel Lemos, Xavier da Silveira, Bolívar e Barão de Ipanema, os manifestantes gritavam palavras de ordem e osgtentavam slogans em cartazes e bandeiras, entre eles “Diga não a esse absurdo. O que o povo pedia? Prisão aos corruptos! O que eles entregaram? Prisão a juízes e promotores”, “Podem até calar a Justiça, mas não podem calar a voz do povo”, além de palavras de ordem como “Fora Renan”, “Fora Maia” e “Viva Moro” e “Viva Marcelo Bretas”, em alusão aos juízes que iniciou a Lava Jata e determinou a prisão do ex-governador Sérgio Cabral.

Salvador

Em Salvador, manifestantes da sociedade civil e do Movimento Vem Pra Rua Bahia também realizaram hoje um ato contra a corrupção no Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos da capital baiana.

Os organizadores convocaram os participantes pelas redes sociais e protestaram nas ruas contra a Lei do abuso de autoridade dos juízes, em defesa das 10 medidas contra a corrupção, pela saída do presidente do Senado, Renan Calheiros, pelo apoio à Operação Lava Jato e pelo fim do foro privilegiado de políticos.

“Na situação em que o Judiciário avança na punição dos corruptos, através de julgamentos e observando o devido processo legal, os parlamentares se unem, na calada da noite, para criminalizar essa atividade do Judiciário e dos membros do Ministério Público. O que eles querem, na verdade, é que cada juiz, cada promotor, cada procurador deste país tenha medo de investigar e de julgar”, comentou o juiz federal e presidente da Associação de Juízes Federais da Bahia, Fábio Ramiro, que também esteve na movimentação deste domingo.

Agência Brasil

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 3 de dezembro de 2016

Coluna do blog deste sábado

Temer comete erro estratégico ao fugir de possíveis vaias 

Exceto aqueles que compactuam com o PT e têm o fanatismo político como meio de vida, todo mundo sabe que o processo de impeachment de Dilma Rousseff respeitou todas as normas legais e a deposição da ex-presidente se deu amparada pela Constituição Federal e chancelada pelo Supremo Tribunal Federal, portanto Michel Temer na condição de vice-presidente exerceu o direito constitucional que as urnas lhe outorgaram e assumiu o cargo de presidente da República.

Temer não só tem legitimidade juridica, como tem eleitoral e política, pois quando o eleitor votou em Dilma Rousseff sabia que ele poderia substituí-la em qualquer hipótese, inclusive num eventual impeachment, portanto o exercício da presidência da República por parte de Temer é legítimo e moral, não havendo qualquer questionamento plausível para que possa vir a impedir o seu direito de ser o presidente da República Federativa do Brasil até 31 de dezembro de 2018.

Dito isso, é importante sublinhar a falta de traquejo político do presidente ou até mesmo o excesso de zelo para fugir de vaias ao abdicar de participar do funeral das vítimas do acidente que ocorreu com a delegação da Chapecoense na última segunda-feira. E daí que o presidente da República pode ser vaiado? A grande maioria da população entenderá perfeitamente a falta de educação, de sensibilidade e de respeito com as vítimas e seus familiares por parte de quem vaiar o presidente da República num momento de grande consternação nacional. Temer ao desistir do funeral marcado pra hoje em Chapecó se mostra distante da liturgia do cargo de presidente da República, a história não respeita covardes. Temer ao não participar de um momento como este apenas por medo de receber vaias mostra que assim como sua antecessora não está à altura do cargo que ocupa.

Quando ele abdica de ir ao funeral do acidente da Chapecoense por medo de ser hostilizado ele está dando um claro recado ao povo brasileiro: o de que não tem mais a menor condição política de ser presidente da República. De nada adianta todo o seu preparo de constitucionalista, de uma brilhante carreira no legislativo, porque ele não tem o essencial que compete a qualquer homem público, sobretudo aos que ocupam a presidência da República: a coragem.

Investimento – O governador Paulo Câmara comemorou o investimento de R$ 500 milhões da empresa de medicamentos Aché em Pernambuco. A empresa irá construir uma planta industrial e um centro de distribuição em Suape, que deve ser inaugurada em 2018 e gerará cerca de três mil empregos diretos e indiretos. Esse foi o maior investimento privado no estado de 2016.

Economia – Preocupados com os rumos da economia brasileira, um grupo de senadores irá se reunir com o presidente Michel Temer na próxima quarta-feira para apresentar propostas que possam destravar a economia. Apesar de não haver um pedido pela saída de Henrique Meirelles, os senadores querem que as medidas da Fazenda tenham maior eficácia para tirar o país do buraco o quanto antes.

Resposta – Em resposta à nota sobre Caruaru na coluna de ontem, o prefeito José Queiroz afirmou que a transição com a equipe da prefeita eleita, Raquel Lyra, está acontecendo de maneira harmônica, pensando no futuro de Caruaru, e que nunca teve pretensão de indicar qualquer nome para o primeiro escalão do futuro governo.

Recondução – Prestes a assumir o mandato de deputado estadual em definitivo, Antonio Moraes tem agradado bastante os tucanos de Pernambuco e tende a continuar na presidência estadual do PSDB em 2017. A prefeita eleita de Caruaru Raquel Lyra, o ministro das Cidades Bruno Araújo e o deputado federal Daniel Coelho trabalham pela recondução de Antonio Moraes que saiu bastante fortalecido das eleições municipais.

RÁPIDAS

Noivo – O deputado estadual Lula Cabral que se elegeu prefeito do Cabo de Santo Agostinho em outubro não vê a hora de voltar a governar a cidade em janeiro. Lula está salivando com a possibilidade de voltar ao executivo, com um tesão de noivo para ser prefeito pela terceira vez da sua cidade.

Abraçados – Com a fragorosa derrota sofrida em Ipojuca após a exdrúxula aliança entre Carlos Santana e Pedro Serafim Neto, eles podem der dado um abraço de afogados na vida pública, pois tanto a reeleição de Simone Santana quanto a de Pedro Serafim Neto para a Alepe são dificílimas porque o eleitorado não entendeu a aliança oportunista que os dois grupos formaram na cidade.

Inocente quer saber – A covardia deu espaço a alguém nos livros de história?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 10:26 am do dia 2 de dezembro de 2016

“Não há cabimento na ideia de afastar Temer”, diz Alckmin

Estadão Conteúdo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta sexta-feira, 2, que não vê “nenhum cabimento” na possibilidade do presidente Michel Temer deixar o governo, seja via impeachment ou por renúncia. “Não tem nenhum fato que justifique isso”, disse o governador paulista, durante ação de combate ao mosquito Aedes aegypti, em escola estadual localizada na zona oeste da capital paulista.

“O impeachment tem previsão legal, mas para casos muito claros de crimes de responsabilidade. O que estamos atravessando é um período de dificuldade financeira, grave crise recessiva. Quanto mais rápido o governo agir, mais depressa sairemos dessa crise, e eu defendo total apoio às medidas do governo para recuperação do emprego e da renda”, afirmou Alckmin, que é um dos nomes cotados pelo PSDB para ser o candidato a presidente da República em 2018.

Se Temer deixar o governo em 2017, o Congresso teria de convocar eleições indiretas para a escolha de novo presidente, que concluiria o mandato até 2018. O nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, tem sido especulado para assumir o governo caso este cenário se concretize. Alckmin, no entanto, diz que esta possibilidade “não está em cogitação”. “FHC é um estadista, nem ele admite isso”, afirmou.

Na noite desta quinta-feira, dia 1º, em entrevista ao jornalista Mário Sergio Conti, no canal GloboNews, o ex-presidente disse que se esforça para que Temer conclua o mandato, mas comparou o governo do peemedebista a uma “pinguela” (ponte frágil, improvisada).

“O governo atual é uma pinguela, nesse caso você está considerando que a pinguela caiu, mas eu prefiro acreditar que isso não vá acontecer. Faço todo esforço para que não haja a queda do Temer”, disse FHC em resposta a Conti. E complementou: “Mas se a pinguela cair, o Congresso terá de convocar eleições diretas. Porque é difícil governar nessa situação de escolha indireta pelo Congresso, sem o respaldo popular”, afirmou.

Durante a ação de combate ao mosquito da dengue, Alckmin evitou falar sobre a possibilidade de seu nome ser citado na delação que está sendo preparada por Marcelo Odebrecht e outros executivos da empreiteira Odebrecht. “Olha, nós defendemos toda a investigação, defendemos a Lava Jato”, afirmou.

No entanto, sobre o pacote anticorrupção aprovado na Câmara, com alterações que podem enfraquecer as investigações da Lava Jato, Alckmin disse que é preciso “destacar o aspecto positivo”. “Muitas medidas foram tomadas no sentido de ter mais transparência, punição, detalhar melhor a legislação. Questões outras o Senado vai analisar”, disse.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 10:13 am do dia 2 de dezembro de 2016

Presidente da OAB defende afastamento imediato de Renan Calheiros

Estadão Conteúdo – O presidente da Ordem Nacional dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, defendeu o afastamento imediato do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O peemedebista virou réu em ação penal por peculato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Para Lamachia, “não se trata aqui de fazer juízo de valor quanto à culpabilidade do senador Renan Calheiros, uma vez que o processo que o investiga não está concluído”. “Trata-se de zelo pelas instituições da República”, afirma.

“Com a decisão tomada pelo STF de tornar o presidente do Senado, Renan Calheiros, réu em processo sobre peculato, é necessário que ele se afaste imediatamente de suas funções de presidente do Senado e do Congresso Nacional para que possa bem exercer seu direito de defesa sem comprometer as instituições que representa”, disse Lamachia.

Alvo de outros 11 inquéritos na Corte, o peemedebista é acusado de desviar recursos da verba indenizatórias do Senado por meio da contratação de uma empresa locadora de veículos em 2005. É a primeira vez que ele se torna réu.

A decisão dos ministros, por 8 votos a 3, ocorre em meio ao momento de maior tensão entre o presidente do Senado e o Poder Judiciário. Renan defende a aprovação no Congresso de projetos que visam coibir o abuso de autoridade. Para integrantes do Ministério Público e do Judiciário, incluindo a presidente do STF, Cármen Lúcia, as medidas representam ameaça às atividades de juízes.

O presidente da OAB afirmou ainda. “É preciso que o senador Renan Calheiros seja julgado de acordo com os ritos e procedimentos estabelecidos em lei, com acesso à ampla defesa e ao contraditório. Mas sem que isso comprometa o cotidiano e os atos praticados pelo Senado Federal.”

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 10:00 am do dia 2 de dezembro de 2016

Temer diz que Reforma da Previdência será enviada ao Congresso na próxima semana

O presidente Michel Temer disse ontem, em evento na capital paulista, que a proposta de emenda constitucional que propõe o teto de gastos das contas públicas federais (PEC 55/2016) não é suficiente para gerar a credibilidade nem reduzir a recessão. Segundo Temer, “é preciso caminhar mais”. Ele informou que a Reforma da Previdência será enviada ao Congresso Nacional já na próxima semana. O depoimento foi dado durante o Brazil Opportunities Conference, evento do banco J. P. Morgan.

“Devo registrar que a proposta de emenda constitucional do teto não é suficiente para gerar a credibilidade integral e, no particular, capaz de reduzir ou impedir a recessão. É preciso que caminhemos mais. E o caminhar mais significa que faremos na próxima semana, quando remeteremos ao Congresso Nacional, uma proposta de emenda à Constituição que visa a readequar a Previdência Social no nosso país”, disse. Segundo ele, o déficit da Previdência Social é de quase R$ 100 bilhões neste ano e a projeção é de que seja de R$ 140 bilhões para o ano que vem.

Crise política

O presidente afirmou que, ao longo dos últimos meses, a confiança na economia começou a crescer no agronegócio, na indústria e também no comércio. No entanto, reconheceu que a crise política prejudicou essa credibilidade. “Reconheço, não posso ignorar, o fato de que neste último mês, de novembro, a confiança caiu um pouco, em face de vários incidentes de natureza política. Estes dados nós temos que enfrentar, temos que colocar as coisas sobre a mesa”, disse o presidente.

Temer citou a tentativa da Câmara de aprovar uma espécie de anistia ao caixa dois eleitoral e o pacote anticorrupção, também aprovado na Casa, que inclui o crime de responsabilidade para juízes e promotores como fatos que criaram “um natural embate em setores governamentais” e na própria opinião pública.

Segundo o presidente, esses fatos criaram uma certa instabilidade. “Toda vez que há instabilidade, o investidor põe um pé para trás, fica esperando para verificar quais são os acontecimentos”, disse, ao falar para um público de investidores internacionais, clientes do banco J. P. Morgan.

“É preciso pacificar o país. Não podemos permanentemente viver em atrito entre várias correntes. Você pode atritar as ideias, mas não as pessoas”, disse o presidente ao argumentar que os possíveis investidores querem saber se há uma situação pacífica no país que pretendem investir. “A briga tem que ser de ideias e não de pessoas. E nos últimos tempos lamentavelmente o argumento às vezes não é de natureza intelectual, não é um argumento do pensamento, é um argumento físico, de depredar. Temos que partir para a pacificação do país. O investidor quer muito saber: será que tem tranquilidade no país para poder aplicar, seja estrangeiro, seja nacional”.

Agência Brasil

Arquivado em: Brasil, destaque

  • « Página anterior
  • 1
  • …
  • 53
  • 54
  • 55
  • 56
  • 57
  • …
  • 132
  • Próxima página »

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

 

Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Copyright © 2025 · Atlas Escolar On Genesis Framework · WordPress · Login