Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 23 de setembro de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira

Marina Silva agora tem um partido pra chamar de seu

Militante histórica do PT, Marina Silva deixou o cargo de ministra do Meio Ambiente do então presidente Lula por alguns desentendimentos com a então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. Voltou ao Senado, e pouco tempo depois pediu desfiliação do PT para se filiar ao Partido Verde. Disputou em 2010 pela primeira vez a presidência da República e acabou surpreendendo a todos quando obteve quase 20 milhões de votos.

O respaldo eleitoral das urnas de 2010 foi insuficiente para que Marina assumisse o comando nacional do PV, e pouco tempo depois oficializou a saída do partido para construir um projeto chamado Rede Sustentabilidade. Projetou o partido com uma ideia completamente inovadora, e justamente por buscar ser fiel aos ideais, a Rede não atingiu as assinaturas necessárias para virar um partido político em 2013.

A saída foi se filiar ao PSB do então governador de Pernambuco Eduardo Campos, sendo indicada para o posto de vice-presidente na chapa encabeçada pelo pernambucano. O destino quis que o avião de Eduardo caísse e que Marina não estivesse nele. Consequentemente Marina herdou a candidatura presidencial do pernambucano e entrou como um tsunami nas pesquisas, chegando a empatar com Dilma Rousseff.

Porém, uma das campanhas mais sórdidas da história da política brasileira protagonizada pelo PT, fez com que Marina fosse massacrada no guia eleitoral de Dilma Rousseff, e com isso as intenções de voto da ex-ministra de Meio Ambiente fossem virando pó. O resultado final todo mundo sabe. Ela ficou em terceiro lugar com menos de 23 milhões de votos, um resultado bastante parecido com o obtido em 2010.

Marina não desistiu de continuar na trincheira política e seguiu tentando criar a sua Rede Sustentabilidade, até que ontem teve definitivamente o registro do partido aprovado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral. Agora Marina tem um partido para chamar de seu e consequentemente pavimentar uma nova candidatura ao Palácio do Planalto em 2018 ou até mesmo uma volta ao Senado. O tempo vai dizer qual será a escolha de Marina, mas a Rede Sustentabilidade agora deixou de ser uma utopia para virar realidade.

Olinda – Com o pedido de desfiliação da suplente de deputada estadual Izabel Urquiza do PMDB, o caminho ficou livre para o deputado Ricardo Costa viabilizar sua candidatura a prefeito de Olinda pelo partido nas próximas eleições. O destino de Izabel é o PSDB, para que ela possa novamente ser candidata a prefeita nas eleições do ano que vem.

PROS – O Partido Republicano da Ordem Social anunciou ontem a filiação de três vereadores do Recife, são eles: Eduardo Chera e Jadeval de Lima (PTN) e Aderaldo Pinto (PRTB). O presidente estadual da sigla Gilson Lima espera a filiação de mais vereadores do Recife à sigla visando montar uma chapa competitiva para as eleições de 2016.

Dólar – A crise econômica brasileira parece que não tem fim, ontem o dólar atingiu a sua maior cotação desde a criação do Plano Real em julho de 1994. Encerrou o dia de ontem valendo nada menos que R$ 4,06. Nem em 2002 com o receio de como seria a política econômica do governo Lula o dólar chegou a tanto.

Candidato – A oposição capitaneada pelo PT e PTB está chegando à conclusão de que não adianta lançar múltiplas candidaturas para tentar derrotar o prefeito Geraldo Julio. Com as candidaturas de Daniel Coelho (PSDB) e de Edilson Silva (PSOL) postas, o caminho será mesmo lançar Silvio Costa Filho (PTB) para tentar ir ao segundo turno contra o prefeito socialista.

RÁPIDAS

Mentirinha – Na Alepe circulam versões de que a candidatura do deputado Aluisio Lessa a prefeito de Goiana em 2016 não é pra valer e que o socialista só está se movimentando no município para tentar ampliar as bases e poder indicar um candidato a vice-prefeito de alguém da terra.

Moreno – Com sérias dificuldades para gerir o município e com a ausência de Eduardo Campos para articular o seu projeto, o prefeito Dilsinho (PSB) teria confidenciado a interlocutores de que não está muito disposto a buscar a reeleição. Dilsinho tem elevada rejeição e as pesquisas internas que circulam no meio político apontam que se for candidato perderá feio para o ex-prefeito Vavá Rufino (PTB).

Inocente quer saber – Fortalecendo o PMDB em todo o estado visando as eleições municipais, o deputado Jarbas Vasconcelos estaria de olho na cadeira do governador Paulo Câmara em 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 22 de setembro de 2015

Coluna do blog desta terça-feira

PMDB inicia desembarque do governo Dilma

Desde que o PMDB passou a integrar oficialmente o governo Lula ocupando ministérios que o PT sempre confiou desconfiando na aliança que mantinha com o maior partido do Brasil. Mesmo assim, em 2010 PT e PMDB selaram uma aliança formal que permitiu a vitória de Dilma Rousseff tendo como vice-presidente Michel Temer.

As desconfianças do PT em relação ao PMDB não cessaram e foram aumentando significativamente. Mês a mês era como se o PT estivesse dormindo com o inimigo. E as rusgas internas entre líderes do PT e líderes do PMDB se tornaram cada vez mais frequentes. No episódio da eleição da mesa diretora da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB, deu uma surra no candidato preferido do Planalto, o deputado petista Arlindo Chinaglia, no primeiro turno e a relação azedou de uma vez por todas.

Conforme esperado, no exercício do cargo de presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha virou uma pedra no sapato da presidente Dilma Rousseff e persona non grata do Palácio do Planalto por conta das inúmeras pautas que iam de encontro ao que defende o governo federal. O PT tentou alvejar Cunha com os indícios dele ter recebido propina, mas até agora as movimentações do partido nas redes sociais que tentaram destruir o presidente da Câmara a todo custo não surtiram nenhum efeito.

No caso de Renan Calheiros, o Planalto nunca confiou no presidente do Senado, mas apostava numa relação cordial enquanto Dilma e Renan estivessem ocupando, respectivamente o Planalto e o comando do Senado. Renan ao menos demonstrou calma e tranquilidade na relação com o governo, diferentemente de Eduardo Cunha, que sempre foi incendiário. Mas Renan não é burro e sabe que o governo está enfraquecido. Continuar dando guarida ao PT no Senado poderá ser um abraço de afogados. Então quando chegasse o momento certo ele iria agir.

Por fim, o maior interessado na instabilidade política da presidente Dilma, o vice-presidente Michel Temer, sucessor e herdeiro natural do cargo em caso de renúncia ou impeachment. Foram vários os recados que Temer enviou ao Palácio do Planalto. Tentou, inclusive, consertar o fiasco que é a articulação do Planalto com o Congresso Nacional. Mas foram tentativas em vão.

Ontem, ao rejeitar discutir a composição do novo ministério de Dilma, os três mosqueteiros do PMDB, Temer, Cunha e Calheiros, sinalizaram que não existe a menor condição do governo Dilma se recuperar, e que eles estão preparados para fazer o desembarque de um governo que não tem mais nada a oferecer ao país, muito menos aos próprios expoentes do PMDB nacional. Com todo o enredo construído e os sinais colocados na mesa, não dá pra esperar outra coisa, senão a preparação do trio Temer, Cunha e Calheiros para elaborar o esboço do futuro governo Michel Temer, que é só uma questão de tempo para se tornar fato consumado.

Alvo – O diretório municipal do PSDB no Recife baixou uma resolução determinando que seus filiados que estejam dispostos a disputar as eleições de 2016 pela legenda não podem ocupar cargos na gestão do prefeito Geraldo Julio, tendo que se afastar do cargo até o dia 1 de outubro. A medida atinge em cheio a vereadora licenciada e secretária de Combate às Drogas Aline Mariano, que deverá sair do PSDB e se filiar ao PSB do prefeito Geraldo Julio.

Preso – O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) declarou ontem em reunião com o Lide Pernambuco que a prisão do ex-presidente Lula pela Operação Lava Jato e seu encaminhamento para Curitiba seria uma “cena bonita de se ver”. A declaração do ex-governador de Pernambuco causou frisson nas redes sociais.

Filiação – O PMDB do vice-governador Raul Henry anunciou ontem a filiação do empresário Vilmar Cappelaro, que disputou um mandato de deputado estadual pelo PPS nas eleições passadas. No ano que vem Vilmar Cappelaro deverá disputar a prefeitura de Lagoa Grande, no sertão do São Fransicso, com o apoio do vice-prefeito José Gualberto.

Mudança – Com a confirmação da mudança de comando do PTN estadual do vereador Gilberto Alves para o deputado federal Ricardo Teobaldo, divulgada em primeira mão por esta coluna, não restará outro caminho ao líder do governo na PCR senão a filiação do PSB do prefeito Geraldo Julio. Ricardo Teobaldo decidiu trocar o PTB pelo PTN para ser presidente estadual da legenda.

RÁPIDAS

Rechaçada – A tese de que o ex-governador Joaquim Francisco seria candidato a prefeito do Recife pelo PSDB foi rechaçada por grande parcela do partido, isso porque os tucanos já têm um pré-candidato a prefeito do Recife chancelado pelo teste das urnas em 2012 que é o deputado federal Daniel Coelho, filiado há quatro anos ao partido.

Marilia Arraes – O prazo de filiação está prestes a se encerrar no dia 1 de outubro e a vereadora do Recife Marilia Arraes já decidiu que não continuará no PSB para 2016. Seu destino será mesmo o PSOL do deputado estadual Edilson Silva.

Inocente quer saber – O que os eleitores do governador Paulo Câmara acharam do pacote de ajustes apresentado ontem?

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Postado por Edmar Lyra às 23:39 pm do dia 20 de setembro de 2015

PMDB já discute quando deixar o governo

Folha de S.Paulo – Natuza Nery

As dificuldades encontradas por Dilma Rousseff para equilibrar o Orçamento do próximo ano ampliaram o distanciamento entre ela e o PMDB, e o partido, que assumirá o poder se a presidente deixar o cargo antes da conclusão do seu mandato, já faz cálculos para tentar prever o melhor momento de abandonar o governo e aderir ao movimento pelo impeachment.

Há consenso na cúpula peemedebista sobre a fragilidade de Dilma e o melhor caminho para lidar com ela. Nas palavras de um líder do partido ouvido pelaFolha na semana passada, o PMDB não deve “enforcar o governo”, mas “deixará a corda solta para que este mesmo o faça”.

Os peemedebistas acham que a deterioração do cenário econômico nos próximos meses aumentará a insatisfação da população com o desempenho da presidente e não veem possibilidade de reação que tire Dilma das cordas. Segundo o Datafolha, a presidente tinha apenas 8% de aprovação em agosto.

Na avaliação da cúpula do PMDB, dois eventos próximos serão cruciais para a evolução da crise: a esperada reprovação das contas do governo Dilma pelo TCU (Tribunal de Contas da União), na primeira semana de outubro, e o congresso marcado pelo PMDB para 15 de novembro, quando o partido pode oficializar o rompimento com o Palácio do Planalto.

Entre uma data e outra, Dilma seguirá seu calvário. Na próxima semana, ela deverá enfrentar um primeiro teste de fogo na votação dos vetos que impôs a três projetos aprovados pelo Congresso que aumentam as despesas do governo, ameaçando o equilíbrio fiscal.

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Postado por Edmar Lyra às 23:35 pm do dia 20 de setembro de 2015

Todos os homens de Temer

Da Folha de S.Paulo – Natuza Nery e Gustavo Uribe

Políticos profissionais, juristas e velhos amigos aconselham o vice a manter a discrição e o ajudam a navegar na crise política

Com a Câmara dos Deputados ameaçando abrir um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer decidiu submergir.

Para não cometer mais deslizes políticos, como quando disse que será difícil a petista concluir o mandato se seguir com popularidade tão baixa, ele acatou conselho dos aliados mais próximos e adotou a discrição como estratégia para evitar novos desgastes.

Nos últimos dias, quando deixa o silêncio, Temer faz declarações controladas. Seus movimentos são sempre testados antes. Cada detalhe de onde vai, o que fará e falará é previamente costurado com seus homens de confiança.

O entourage do vice-presidente é formado por políticos, juristas e empresários. Na área econômica, ele elegeu Delfim Netto como seu principal conselheiro. Os dois se encontram quase toda semana e costumam almoçar às sextas-feiras, quando o peemedebista viaja a São Paulo.

Veio de Delfim a ideia de sugerir a elevação da Cide, o imposto dos combustíveis, proposta feita publicamente por Temer na semana retrasada.

O governo não encampou a sugestão, temendo impacto na inflação. Preferiu patrocinar a recriação da CPMF, medida que o vice-presidente evitou rechaçar publicamente para não ser acusado de atuar contra a presidente.

Antes de opinar sobre medidas políticas ou econômicas, Temer faz questão de ouvir o empresário e advogado José Yunes, seu melhor amigo, que usa como uma espécie de termômetro do mercado financeiro e da indústria.

Responsável por fazer a ponte do peemedebista com empresários, foi ele quem convenceu Temer a participar no início do mês de um encontro organizado pela socialite Rosangela Lyra e de um evento promovido por João Doria Jr.

Na política, o peemedebista tem três correligionários como seus principais escudeiros. Aos ex-ministros Moreira Franco (Aviação) e Geddel Vieira Lima (Integração) Temer faz consultas diárias.

Os dois incentivam o vice a se apresentar como alternativa de poder. Para o Palácio do Planalto, eles são os principais entusiastas do impeachment dentro do PMDB.

O ministro Eliseu Padilha, atual titular da Aviação Civil, é o principal operador político do vice. Em 2014, para garantir a continuidade da aliança entre PMDB e PT, Temer deu a Padilha a missão de localizar os principais focos de resistência ao acordo.

Em São Paulo, o vice tem como preposto o deputado federal Baleia Rossi, responsável por arrematar acordos costurados previamente pelo peemedebista e um interlocutor junto ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Fora do PMDB, o vice-presidente também mantém uma relação próxima com o senador José Serra (PSDB-SP). Eles se distanciaram na campanha presidencial de 2010, quando Serra disputou com Dilma, mas se reaproximaram durante a atual crise política.

Na área jurídica, sua origem, Temer ouve o advogado Celso Antônio Bandeira de Melo e o ex-ministro da Justiça Nelson Jobim, além do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto, que assinou o prefácio do primeiro livro de poemas do vice, lançado em 2013 e intitulado “Anônima Intimidade”.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 16 de setembro de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira

Jarbas já fala em composição do governo Temer

O deputado Jarbas Vasconcelos é uma figura que evita os holofotes habituais que os políticos costumam adorar, mas sempre que o ex-governador de Pernambuco dá uma declaração causa muita polêmica e geralmente está sintonizada com a verdade. Recentemente Jarbas declarou que um eventual governo Michel Temer poderá abrigar quadros do próprio PT.

A declaração do pernambucano está em sintonia com o que pensa quase todo mundo que acompanha o cotidiano da política brasileira. Isso porque o vice-presidente Michel Temer é a única pessoa que pode unificar o país em torno de uma saída significativa da crise que assola o Brasil. Temer além de ter sido eleito na chapa de Dilma, como Itamar Franco foi na de Collor em 1989, tem todas as credenciais para governar o Brasil pelos próximos três anos.

Será preciso muita união dos partidos antagônicos como PT e PSDB, do Congresso Nacional e da sociedade brasileira em torno de um projeto que não será de poder, mas sim de recuperar as condições políticas do Brasil. Quando Jarbas defende a participação de quadros do PT no governo, também questiona a postura do PSDB de querer lavar as mãos até 2018, quando teríamos uma nova eleição.

É preciso que as disputas políticas e partidárias sejam colocadas de lado em prol de algo maior que une todas as vertentes políticas do país, que é o futuro do Brasil, que parece caminhar para um poço sem fundo, quando a cada dia surge novas notícias negativas que acabam com a esperança de qualquer pessoa em relação a uma eventual recuperação do país.

Michel Temer é a pessoa capaz de quebrar esse ciclo de caos generalizado e poder já em 2016 ensaiar uma recuperação da credibilidade do país a fim de superar todo este cenário. Jarbas novamente está sintonizado com a história, fato sine qua non para os verdadeiros homens de espírito público elevado chamarem o feito a ordem.

Partido Novo – O TSE concedeu o registro da trigésima terceira legenda brasileira, trata-se do Partido Novo, que conta com a presença de administradores, médicos, economistas, advogados, engenheiros e outros profissionais do setor privado. A sigla utilizará o número 30 e será presidida pelo empresário João Amoedo. O Partido Novo já poderá disputar as eleições de 2016.

PEN – O Partido Ecológico Nacional trocou o comando estadual da sigla em Pernambuco, o empresário Romero Cavalcanti, pré-candidato a prefeito de Orocó, será o novo presidente estadual da sigla. Na capital pernambucana o vereador Davi Muniz será o presidente do diretório municipal. Eles terão o desafio de preparar o partido para as eleições de 2016.

Codeam – Os prefeitos do Agreste Meridional se reuniram ontem em Garanhuns para debater soluções para o enfrentamento da crise econômica nacional, o evento contou com a presença do presidente da Codeam Leonardo Martins, prefeito de Inajá, da prefeita de São Bento do Una Débora Almeida e de outros prefeitos da região. Ficou definido que eles levarão algumas propostas para a próxima reunião da Amupe, marcada para o dia 22.

Ciro Gomes – O ex-ministro Ciro Gomes assinará ficha de filiação ao PDT hoje em Brasília. Além de Ciro, o seu irmão, o ex-governador do Ceará Cid Gomes, também ingressará no partido. Ciro já entra no PDT como pré-candidato a presidente da República em 2018. Se conseguir ser candidato será a terceira vez que tenta o Palácio do Planalto.

RÁPIDAS

TV PV – O PV de Jaboatão dos Guararapes, comandado por Cristiano Carrilho, decidiu inovar criando a TV PV, um canal virtual do Partido Verde. O empreendimento servirá para a divulgação das ideias verdes e fomentar as candidaturas do partido nas eleições do ano que vem.

Fernando de Noronha – A Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Alepe sabatinou ontem o atual presidente da Empetur Luiz Eduardo Antunes, indicado pelo governador Paulo Câmara para ser o novo administrador do arquipélago de Fernando de Noronha. A indicação de Antunes foi aprovada por unanimidade pela comissão e hoje será votada no plenário da Casa Joaquim Nabuco.

Inocente quer saber – Quando Eduardo Cunha colocará o impeachment de Dilma Rousseff para apreciação na Câmara dos Deputados?

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Postado por Edmar Lyra às 22:46 pm do dia 15 de setembro de 2015

Mendonça solicita questão de ordem pra discutir impeachment

O líder do Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), apresentou, há pouco, conforme este blog antecipou, no plenário da Casa, uma questão de ordem para dirimir dúvidas com relação aos procedimentos legais e regimentais no processo de apreciação do impeachment.

O procedimento regimental é a primeira etapa para traçar um caminho jurídico para a votação dos processos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff/PT.

“Há dúvidas do ponto de vista constitucional e legal, uma lei que rege atos que podem ser considerados de responsabilidade e há o regimento da Câmara. Então temos de discutir”, afirmou o líder do Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho.

O parlamentar foi um dos primeiros a assinar uma petição online a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Lançado na semana passada, a petição já foi assinada por mais de 900 mil pessoas.

Para o deputado, o impeachment é um processo “irreversível” que tem ganho o apoio da sociedade e que precisa de sustentação jurídica e política. “Do ponto de vista jurídico, os elementos estão postos para serem discutidos pelo Parlamento”, afirmou.

Também falou do ambiente político para tramitação do processo de impeachment. “A situação é cada vez mais grave, contanto, inclusive com a colaboração do próprio governo que se mostra passivo, sem reação concreta e atônito diante de uma crise que se agrava”, completou.

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Postado por Edmar Lyra às 3:02 am do dia 15 de setembro de 2015

Coluna do blog desta terça-feira

CPMF é afronta ao povo brasileiro 

Patrocinador de um dos maiores estelionatos eleitorais da história do Brasil, o governo Dilma Rousseff está mais perdido do que cego em tiroteio e ontem anunciou medidas visando minimizar o déficit projetado para o orçamento de 2016. Cortar ministérios? Nada disso. A saída que Dilma e seus auxiliares encontraram foi aumentar a carga tributária, mais do que já havia acontecido no início do ano.

Os 39 ministérios continuam firmes e fortes no governo federal, mas para fechar a conta serão 0,20% de uma contribuição nos moldes da finada CPMF, cuja receita estimada é de R$ 32 bilhões por ano, que seria exclusivamente do governo federal para conter o rombo ocasionado pela incompetência do governo Dilma Rousseff.

Num cenário de crise, o governo federal quer compartilhar o ônus com a sociedade e com o contribuinte, mas continua sem cortar da própria carne. Para se ter uma ideia, os 39 ministérios de Dilma custam nada menos que R$ 400 bilhões por ano. O inchaço da máquina pública não parece ser problema pra Dilma, haja vista que ela apenas ensaiou uma redução de ministérios, mas pela coletiva de Joaquim Levy e Nelson Barbosa, essa redução passou longe de se tornar algo concreto.

Fica evidente que a tese de reduzir a máquina pública é o melhor caminho para o desenvolvimento de um país, mas a política econômica realizada pelo PT nos seus quase treze anos de governo foi de fazer uma máquina inchada e ineficiente, e não há indícios de que essa mentalidade irá mudar. O anúncio de Levy e Barbosa evidenciou isso.

No caso específico da recriação da CPMF é improvável que seja aprovada no Congresso Nacional, isso porque os deputados e senadores dificilmente aceitarão dividir o ônus de uma decisão impopular como esta com o Palácio do Planalto. Além disso, o governo está fragilizado, sendo incapaz de construir uma maioria para aprovar algo tão complexo como a volta da CPMF. De nada adianta pedir mobilização dos governadores para incentivar suas bancadas a aprovarem a volta do “imposto do cheque” porque os governadores não irão ver a cor desse dinheiro, que antes era para custear a saúde, e agora servirá para garantir o pagamento das pensões e aposentadorias do INSS.

Ou seja, o governo federal não sabe mais nem o que está propondo. Não tem outra saída a não ser sangrar até cair. Nada mais justo para um governo ilegítimo porque foi eleito na base da mentira, da calúnia, da difamação e de espalhar medo e ódio na sociedade. Uma hora a conta chegava, e ela chegou!

Maraial – Foi dado no último domingo o start para a pré-candidatura de Marquinhos Moura (PTB) a prefeito de Maraial. O evento reuniu 500 pessoas numa casa de recepções do município e contou com a presença do deputado estadual José Humberto Cavalcanti (PTB). Pesquisas internas apontam favoritismo de Marquinhos contra a atual prefeita Marluce Santos (PSD), que tentará a reeleição.

Parceria – Os deputados federais Fernando Monteiro e Eduardo da Fonte, ambos do PP, comemoram a excelente relação que possuem com o ministro da Integração Nacional Gilberto Occhi, do mesmo partido deles. Apesar de ser carioca, o ministro tem atendido bem os pleitos de Pernambuco, levados pela dupla progressista e esta parceria está rendendo excelentes frutos para o estado.

Flores – Além de garantir o apoio do partido ao ex-prefeito Marconi Santana (PSB), que tentará voltar a governar o município, o PSD do secretário das Cidades André de Paula decidiu lançar a candidatura de Larissa Medeiros a uma vaga na Câmara Municipal. O partido no município é comandado pelo coordenador de articulação municipal do governo de Pernambuco Lázaro Medeiros.

Quebradeira – De acordo com o secretário-executivo de Planejamento e Gestão de Pernambuco Mauricio Cruz, 130 dos 184 municípios pernambucanos estão quebrados e impossibilitados de tocar alguns programas do governo federal. Isso ocorre por conta da sistemática redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios. Esse problema se estende a uma parte significativa dos mais de 5 mil municípios brssileiros.

RÁPIDAS

Apelo – O prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes (PSDB) fez um apelo à equipe econômica do governo federal para que aproveite a alta do dólar e agilize a aprovação e implantação das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) no país. Jaboatão possui uma ZPE projetada desde 2010 e está travada por falta de vontade política do governo federal. Se for efetivada, a ZPE gerará 20 mil empregos diretos no município.

PIB – De acordo com alguns economistas, o Produto Interno Brasileiro sofrerá uma retração de 2,55%, porém esse número ainda pode ser pior na realidade. Para 2016 há uma expectativa de retração de 0,60%, esse índice já foi de 0,15% há um mês. Após a perda do selo de bom pagador da agência de classificação de risco Standard & Poor’s a situação está cada vez mais piorando.

Inocente quer saber – O eleitor de Dilma Rousseff está arrependido de ter concedido mais quatro anos ao PT?

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 14 de setembro de 2015

Coluna do blog desta segunda-feira

Impeachment é instrumento político e deve derrubar Dilma

23 anos depois, o Brasil se depara com mais uma possibilidade de um presidente da República eleito ser obrigado a sair do cargo por uma sucessão de problemas que podem culminar num impeachment. Assim como em 1992 quando Fernando Collor perdeu as condições políticas de governar o Brasil, a presidente Dilma Rousseff enfrenta uma situação parecida, porém, com particularidades significativas que ampliam a sua responsabilidade pelo cenário caótico que se instaurou no país.

Diferentemente de 1992, quando o Brasil não sabia como enfrentar e vencer a inflação, em 2015 o governo da presidente Dilma Rousseff conseguiu desmanchar o que custou quase duas décadas para se consolidar que foi o controle inflacionário e a estabilidade da economia. Durante os oito anos de Fernando Henrique e os oito anos de Lula, o Brasil tinha problemas econômicos e políticos sim, mas os avanços governamentais suplantavam qualquer dificuldade que o país viesse a enfrentar.

Temos uma presidente que conseguiu acabar com quase tudo o que foi feito por FHC e Lula, e que não inspira confiança a ninguém, nem mesmo aos seus correligionários, que vez por outra estão reconhecendo em público e em privado que a presidente Dilma Rousseff perdeu todas as condições políticas de continuar no cargo.

O próprio PT já entende que o impeachment não é golpe e sim um instrumento político que pode frear o cenário de caos que tem nome, sobrenome e impressões digitais: Dilma Rousseff. A saída de Dilma não resolverá todos os problemas do país, mas quebrará um ciclo de desconfiança e de temor em relação ao futuro do país.

Dilma não tem condições de reverter a situação do país porque tudo o que ela apontou durante a campanha eleitoral era mentira, omissão ou falácia. Além disso atribuiu aos seus adversários práticas que ela executou nos mais de oito meses do seu governo, proporcionando um estelionato eleitoral e uma das maiores farsas da história política brasileira.

Candidato – O cantor de forró Josildo Sá decidiu entrar para a política, se filiou ao PV e disputará a prefeitura de Tacaratu nas eleições do ano que vem. Natural de Floresta, no sertão de Itaparica, Josildo cresceu em Tacaratu e agora vai tentar governar a cidade. Tacaratu é governada pelo prefeito José Gerson (PSB).

Olinda – O advogado Antônio Campos deu mais um passo para viabilizar sua candidatura a prefeito de Olinda nas eleições do ano que vem. No sábado ele comandou a Agenda 40 no Colégio Dom, que reuniu várias lideranças políticas do PSB pernambucano.

João Campos – Filho mais velho do ex-governador Eduardo Campos, o estudante João Campos tem seu nome cotado para disputar um mandato eletivo. Dentro do PSB consideram que ele pode ser deputado federal em 2018, mas há quem defenda que ele comece “por baixo”, sendo candidato a vereador do Recife no ano que vem.

Sobrevida – Após passar seis anos na planície, entre 2007 e 2012, o PMDB do deputado Jarbas Vasconcelos voltou a ganhar fôlego quando passou a integrar a Frente Popular na eleição do prefeito Geraldo Julio. Com a morte de Eduardo Campos, uma série de políticos passou a considerar a hipótese de se filiar ao PMDB. O Debate, escritório de Jarbas, virou o point preferido de lideranças políticas de todo o estado.

RÁPIDAS

Ciumeira – Muita gente da Frente Popular não está nada satisfeita com as movimentações do secretário das Cidades André de Paula em fortalecer o PSD no estado. A ciumeira está aumentando a cada dia e já fizeram chegar aos ouvidos do núcleo político do Palácio do Campo das Princesas a insatisfação com o ex-pefelista.

Esvaziamento – O PR do deputado federal Anderson Ferreira está sofrendo um processo de esvaziamento, isso porque, diferentemente de Inocêncio Oliveira, que conhecia todo o mapa político do estado, Anderson Ferreira possui apenas inserção metropolitana e não é muito afeito a receber as lideranças políticas  do interior para ouvir suas queixas como Inocêncio fazia.

Inocente quer saber – O ministro Armando Monteiro abandonou de vez as bases do interior?

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Postado por Edmar Lyra às 1:41 am do dia 14 de setembro de 2015

Cortes nas despesas do governo Dilma devem ficar entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões

Na Folhapress

A presidente Dilma Rousseff prepara um corte entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões nas despesas do governo como forma de evitar o agravamento da crise.

O número final ainda passa por pequenos ajustes. É possível que haja uma nova reunião na manhã desta segunda-feira (14) para calibrar a lista dos cortes.

A União venderá terrenos e imóveis, fará leilão de apartamentos funcionais, revisará contratos, diminuirá secretarias, diretorias e cargos comissionados e proporá ao Congresso a redução de despesas obrigatórias, como gastos com a Previdência e com o funcionalismo público.

A reforma ministerial, outra frente no esforço de Dilma para tentar debelar a crise, deve ficar apenas para a semana que vem. O Executivo promete eliminar dez pastas. Algumas delas, porém, apenas perderão seu status ministerial.

Nos últimos dias, empresários de diferentes ramos da economia cobraram que o Palácio do Planalto promovesse um corte adicional de despesas para reduzir o deficit de R$ 30,5 bilhões enviado por Dilma Rousseff ao Congresso em sua proposta orçamentária para 2016.

O rombo, somado à instabilidade política, fez com que o Brasil tivesse sua nota de crédito rebaixada pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, tirando o selo de bom pagador do país.

A pressão fez com que a área econômica estudasse soluções para tirar as contas do vermelho, buscando manter apoio entre setores empresariais.

Doente em estado terminal

“Se o Brasil fosse um paciente internado, os médicos da UTI já o teriam diagnosticado como doente terminal”, avalia o jornal britânico “Financial Times”, especializado na cobertura de temas econômicos.

“Os rins têm falhado; o coração vai parar em breve. A economia está uma bagunça”, segue o texto da publicação, que avalia que a desordem nas contas públicas, com gastos elevados por parte do governo, é a razão por trás da decisão da agência de risco Standard & Poor’s, que rebaixou a nota de investimento do país, na última semana.

Com o rebaixamento, a nota do país caiu de BBB- para BB+ e o Brasil perdeu o selo de “bom pagador”. Esse selo, que é um reconhecimento de que o país é um lugar seguro para os investidores, costuma ser exigido por fundos de investimento e de pensão bilionários para aplicar em títulos de dívida.

Ainda segundo o “Financial Times”, dado o ambiente externo desfavorável, com a economia da China desacelerando, o colapso nos preços das commodities e altas taxas de juros nos Estados Unidos, o “sofrimento” do Brasil está apenas no começo.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 1:33 am do dia 14 de setembro de 2015

Tarso teme que Dilma não termine o seu segundo mandato

por Felipe Vieira

O jornalista Jorge Bastos Moreno recebe o petista Tarso Genro neste domingo, em seu programa de TV. O ex-tudo menos presidente da República (foi deputado, prefeito, governador, ministro, poeta, crítico de cinema…) revela um temor: que a presidente Dilma não termine o seu segundo mandato. O convidado comenta ainda que a aliança entre PT e PMDB, na prática, já acabou. Tarso Genro, no “Preto no Branco” dirá na entrevista de hoje(21h30), no Canal Brasil, que já está passando da hora de FH e Lula se sentarem para discutir o país, mas observa: “Acho que deveriam conversar, sim. Mas quem sou eu para dar conselhos para esses dois ilustres brasileiros, talvez os mais importantes dos últimos tempos?”.

Ps1: Tarso Genro comenta com frequência a situação política do País pelo Twitter. Recentemente, defendeu: “precisamos nova proposta sobre ‘como sair da crise criada pelo capital financeiro’”. Nesta semana ele comentou o rebaixamento da nota do Brasil pela S&P. “Rebaixamento de agência de risco é sinal que o capital financeiro ainda não chegou no limite da extorsão. Quer mais. Indefinidamente mais”, escreveu. “O Lula que me desculpe, mas significa muito. Rebaixar a nota para manter os juros altos ou subi-los”, acrescentou o ex-governador, ironizando a declaração do ex-presidente, que disse que o rebaixamento “não significa nada”.

Ps2: Em sua coluna em O Globo, Moreno diz que: Em meio à carência de pontes (e não apenas as fiscais), um personagem tem se movimentado com igual desenvoltura nas órbitas de FHC e de Lula. Nelson Jobim, ex-ministro de ambos e originário do PMDB de Michel Temer, conversou recentemente com os dois ex-presidentes sobre o impasse político. De Dilma, Jobim também foi ministro, mas com ela ele não conversa.

Arquivado em: Brasil, destaque

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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