Mais uma liderança política ligada a Miguel Coelho declarou apoio à candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra. A oposição de Tupanatinga liderada por Diego Minervino e a vereadora Gilsa Teixeira aderiu à campanha da tucana no segundo turno. O apoio representa um palanque importante na cidade, já que o grupo foi decisivo para garantir que Miguel Coelho fosse o candidato mais votado no primeiro turno em Tupanatinga (34%).

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Diego Minervino afirmou que fará campanha intensa para Raquel no segundo turno para assegurar que a ex-prefeito de Caruaru seja também majoritária no município. “Acabei de receber uma ligação do meu amigo Miguel Coelho. Seguindo sua orientação, eu e todo meu grupo político vamos com Raquel Lyra para ser a nossa governadora. Raquel, estamos juntos e contigo comigo. Vamos gastar sola de sapato para você ter um grande votação em nossa cidade”, afirmou Diego Minervino.

Desde que Miguel anunciou apoio a Raquel Lyra, várias lideranças decidiram se manifestar em favor da candidata do PSDB. Entre os apoiadores, destaque para os deputados eleitos Mendonça Filho, Fernando Filho, Antonio Coelho, além de prefeitos como Gilvandro Estrela (Belo Jardim), Zé Maria (Cupira) e Nicinha (Tabira).

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) utilizou as redes sociais, nesta terça-feira, 4, para se posicionar sobre o segundo turno das eleições presidenciais. De acordo com o posicionamento da legenda, a Executiva Nacional da sigla permanecerá neutra e os tucanos vão liberar seus diretórios para que optem apoiar o ex-presidente Lula (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão tucana também visa ‘flexibilizar’ os diretórios a buscar apoios em torno de candidaturas estaduais que ainda disputam o segundo turno.

No Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e disputa contra Onyx Lorenzoni (PL) o comando do Palácio Piratini. Para o ex-governador gaúcho, uma aproximação com o Partido dos Trabalhadores pode facilitar a transferência de votos de Edegar Pretto (PT), terceiro colocado na corrida ao comando do Estado com 26,77% dos votos válidos ou 1.700.374 eleitores. Já em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) duela com Marília Arraes (Solidariedade) e, neste caso, uma aliança com o candidato bolsonarista, Anderson Ferreira (PL), que teve quase 20% dos votos, pode assegurar o comando do Estado pelos próximos quatro anos.

A legenda ressaltou que houve um “posicionamento divergente” entre os partidos que integram a federação PSDB-Cidadania. Na manhã de hoje, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, se posicionou e anunciou que a legenda apoiaria a candidatura petista. Em sua rede social, o político revelou que sua escolha baseia-se nos “riscos de escalada autoritária de um segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro”.

Respeitado o posicionamento divergente entre os partidos, a Federação PSDB-Cidadania libera o apoio no 2° turno das eleições presidenciais.

— PSDB (@PSDBoficial) October 4, 2022

A Executiva Nacional do PSDB, na tarde desta terça feira, decidiu liberar os diretórios estaduais e filiados no 2° turno das eleições presidenciais.

— PSDB (@PSDBoficial) October 4, 2022

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, pediu ao PSDB, que faz federação com o seu partido, a expulsão do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), após o tucano anunciar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa do segundo turno das eleições presidenciais. No Twitter, na tarde desta terça-feira, 4, Freire afirmou que Garcia não respeitou o PSDB.

“O senhor Rodrigo Garcia não respeitou o PSDB que não se reuniu e nada decidiu e já se entregou ao protofascista Bolsonaro. Penso que os tucanos social-democratas devem convidá-lo a sair do PSDB em respeito a sua própria história”, escreveu Freire. Na noite dessa segunda-feira, 3, o dirigente nacional do Cidadania emitiu uma nota declarando apoio ao ex-presidente Lula (PT) no segundo turno contra Bolsonaro.

O senhor Rodrigo Garcia não respeitou o PSDB que não se reuniu e nada decidiu e já se entregou ao protofascista Bolsonaro. Penso que os tucanos social-democratas devem convida-lo a sair do PSDB em respeito a sua própria história.

— Roberto Freire (@freire_roberto) October 4, 2022

Após o resultado das urnas, o presidente estadual do PL e candidato a governador de Pernambuco, Anderson Ferreira, se pronunciou, nesta terça-feira (4), e destacou que o último domingo (2) foi um dia diferente e, diante da fatalidade envolvendo a família de Raquel Lyra (PSDB), algo que chocou a todos, preferiu esperar o período de 48 horas para se pronunciar sobre o quadro eleitoral no estado. “Temos que respeitar o tempo, o luto, e nesses momentos, a política pode aguardar”, afirmou.

Anderson disse aguardar uma sinalização do presidente para se posicionar. “Meu compromisso sempre foi com Bolsonaro (PL). Fui convocado por ele para disputar o Governo de Pernambuco e, por isso, não tomarei nenhuma posição sem ouvi-lo”, destacou.

O liberal reforçou que sua tropa está mobilizada e trabalhando, inclusive seu comitê central. “Temos muito trabalho pela frente e, nesse final de semana, já vamos mobilizar motociatas, carreatas e caminhadas em toda Região Metropolitana do Recife, onde fomos o mais votado, mas também iremos a todo o interior. E eu serei mais um militante em campo pela reeleição do presidente Bolsonaro”.

Anderson Ferreira ressaltou ainda que já está conversando com o segmento evangélico e pastores sobre a importância do engajamento de todos para dar uma vitória grande ao presidente da República no próximo dia 30 de outubro. Isso representa o início da força-tarefa convocada, ontem, por Bolsonaro, para ganhar as eleições no Nordeste.

O ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) anunciou, nesta terça- feira, 4, que apoiará o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno contra Lula (PT). Eleito senador pelo Paraná, Moro afirma que o ex-presidente não é uma “opção eleitoral” e cita acusações de corrupção contra Lula como fatores que influenciaram seu apoio. “Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, escreveu o ex-juiz em seu perfil no Twitter.

O senador eleito pelo Paraná telefonou nessa segunda-feira, 3, pela manhã para Flávio Bolsonaro (PL), que estava com o presidente da República. Na conversa, Moro e Jair Bolsonaro se reconciliaram. Moro aceitou o convite para ser ministro da Justiça do governo Bolsonaro em novembro de 2018. Saiu do governo acusando o presidente de tentativa de interferir na Polícia Federal. Ficou 1 ano e 3 meses no cargo e deixou o posto em abril de 2020. O ex-ministro e ex-juiz federal foi eleito no domingo (2.out.) como senador pelo Paraná. Teve 33,5% dos votos válidos, que representam 1.953.188 votos. O novo congressista foi responsável por julgar o ex-presidente Lula e o condenar por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Depois, aceitou ser ministro do então preside.

O governo de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), decidiu, nesta terça-feira, 4, que vai apoiar presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições contra Lula (PT). A decisão foi tomada durante encontro em São Paulo. Bolsonaro comemorou o anuncio de apoio. “Apoio do Rodrigo é muito bem-vindo. Já tinha um amigo, amgora terá um melhor amigo para propostas que sugerir ao nosso governo”, disse o presidente.

“PSDB Nacional está reunido neste momento declarando neutralidade e liberando, portanto,m os Estados. Eu como candidato a governador pelo partido e como governador de São Paulo declaro meu apoio indondicional ao presidente Bolsonaro”, disse o governador tucano.

Mais cedo, Rodrigo já havia decidido apoiar Tarcísio. Ele tem relação historicamente ruim com o PT, que fez oposição ao seu governo na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo aliados de Rodrigo, o acordo mira o pós-eleição. A ideia é auxiliar o candidato, caso ele vença, a gerenciar as políticas em curso no Estado. E também tentar reter os prefeitos do partido no Estado. É comum que o partido que chega ao governo faça um esforço de atração de prefeitos para a legenda.

O deputado estadual Antonio Coelho, reeleito com mais de 90 mil votos no último domingo (2), vai trabalhar pela eleição de Raquel Lyra ao governo de Pernambuco neste segundo turno. O parlamentar do União Brasil reforça a posição adotada pelo candidato Miguel Coelho, do mesmo partido, que anunciou o apoio à candidata do PSDB logo após a divulgação do resultado do 1º turno das eleições em Pernambuco.

O atual líder da Oposição na Assembleia Legislativa ressalta que a ex-prefeita de Caruaru é uma gestora destacada e afirma que ela está preparada para enfrentar o desafio de governar o estado neste momento.

“Neste segundo turno, seguindo a liderança de Miguel Coelho, apoiaremos de forma enfática e com todo entusiasmo a candidatura de Raquel Lyra. Estou certo de que Raquel é a melhor opção para inaugurar um novo tempo no nosso Pernambuco. Peço o voto dos pernambucanos para que nosso estado possa virar a chave com Raquel”, destaca Antonio Coelho.

O PDT, partido de Ciro Gomes, anunciou, nesta terça-feira, 4, apoio unânime ao ex-presidente Lula (PT) para o segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). As lideranças pedetistas se reuniram, de modo virtual pela manhã, e contou com a participação de Ciro, que está em Fortaleza.

“Ciro endossa integralmente a decisão do partido”, disse o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, em entrevista à imprensa. O candidato derrotado deve se pronunciar ainda hoje.