
A polêmica do Pix e o desastre da comunicação do governo
A recente portaria da Receita Federal, que altera regras de monitoramento financeiro, gerou desinformação e levou até mesmo alguns estabelecimentos a abdicarem do uso do Pix. Embora a Receita Federal tenha esclarecido que o Pix não será taxado e que não há monitoramento detalhado de transações individuais, a “onda de desinformação” nas redes sociais causou alarme e fomentou teorias falsas.
Na prática, as transações via Pix permanecem inalteradas para os usuários. A nova regulamentação exige apenas que instituições financeiras informem à Receita Federal movimentações globais acima de R$ 5 mil (pessoas físicas) e R$ 15 mil (pessoas jurídicas). Essa mudança, segundo a Receita, visa aumentar a segurança fiscal e focar em movimentações atípicas associadas a crimes financeiros, como lavagem de dinheiro.
Apesar do barulho, a medida não quebra o sigilo bancário: apenas dados consolidados, sem identificação de beneficiários ou origem, são reportados. O secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, defende que a norma beneficia os contribuintes ao reduzir inconsistências e evita que caiam na malha fina injustamente. [Ler mais …]

















