Do blog do Moreno – O Globo
Em defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros, peemedebistas da sua intimidade alegam que, tendo, até pouco tempo, seu afilhado Sergio Machado em posto estrategicamente privilegiado para fazer maracutaias, ele não iria se valer dos préstimos do operador Fernando Baiano.
Sei não. Tudo é possível!
Escaldado, Renan, mesmo assim, evita dizer que é candidato à recondução, para evitar que os holofotes da Operação Lava-Jato virem-se para ele. Mas, se ele não fosse candidato, já teria surgido algum voluntário para sê-lo.
Quanto ao famigerado Eduardo Cunha, poucos são os que apostam no surgimento do seu nome dentro do escândalo da Lava-Jato.
Por questão de honestidade? Não sei. O que eu sei é que costumam dizer que o dito cujo nunca deixa rastro.
A triste verdade é que, até agora, Dilma não moveu uma palha para tentar barrar a chegada de Cunha à presidência da Câmara.
Isso tem assustado a bancada do PT e tranquilizado a do PMDB.
Deve ser um gesto de inteligência da Dilma, o de não se opor ostensivamente ao “Coisa-Ruim”.
Pior do que tê-lo na presidência da Câmara é derrotá-lo e ter um inimigo perigoso na oposição. Faz sentido, né, Ancelmo?