
Por Bruno Soller
De Dados em Dados Bruno Soller analisa o comportamento do eleitor brasileiro com base em big data e pesquisa
Medo de sair à noite, cuidado redobrado ao utilizar o celular na rua, grades nas janelas, preocupação com abuso em transportes públicos, receio ao parar em sinais vermelhos, proibição de circulação em regiões de controle de narcotraficantes são algumas das inseguranças que os brasileiros convivem praticamente todos os dias. Com índices de criminalidade equiparados a países em guerra, segundo levantamento da IPSOS, o Brasil ocupa o lugar de quinta nação com maior sensação de violência no mundo.
Dominados por facções criminosas que detêm controle territorial e do mercado de tráfico de entorpecentes, bairros e comunidades País a fora são comandados por criminosos que fazem as vezes de líderes comunitários, abusando da falta de presença do poder público nessas regiões. As altas taxas de homicídio fazem 10 cidades brasileiras – todas localizadas na porção Norte/Nordeste do País – estarem entre as 50 mais violentas do mundo, de acordo com estudos promovidos pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal.
Nesse contexto de caos social, a busca por respostas rápidas e enérgicas é presente entre os brasileiros. Com 44 deputados federais, ou seja, 9% da Câmara, a chamada bancada da bala é maior que a imensa maioria dos partidos políticos e se fosse uma agremiação, ocuparia o quarto lugar como a mais numerosa do Parlamento. Composta por policiais militares, civis, federais e membros do Exército, essa frente tem posicionamentos que expressam grande parte do desejo dos eleitores, mas atuação pouco efetiva na aprovação de mudanças legislativas que atendam a essa demanda popular. [Ler mais …]



Em comemoração ao aniversário de 112 anos de Juazeiro do Norte, celebrado neste sábado (












