O instituto Opinião, em parceria com o Blog do Magno Martins, realizou uma pesquisa sobre a sucessão no Recife. O questionário foi realizado entre os dias 10, 11 e 12 de abril e tem margem de erro de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.
No primeiro cenário com a presença do prefeito João da Costa como candidato do PT, o mesmo aparece liderando a pesquisa com 25,4% das intenções de voto, enquanto Mendonça Filho (DEM) obteve 19,5%, Raul Henry (PMDB) 10,1%, Armando Monteiro (PTB) 7,3%, Daniel Coelho (PSDB) 5,1%, e Raul Jungmann (PPS) 4,6%. Paulo Rubem (PDT) aparece com 2,6%, Roberto Numeriano (PCB) 1,2%, Noélia Brito (PSOL) 0,6%, Jair Pedro (PSTU) aparece em último com 0,1%. Já os brancos e nulos somam 10,3%.
Considerando os votos válidos, quando retiramos brancos, nulos e indecisos, chegamos aos seguintes números: João da Costa (PT) 33,2%; Mendonça Filho (DEM) 25,5%; Raul Henry (PMDB) 13,2%; Armando Monteiro (PTB) 9,5%; Daniel Coelho (PSDB) 6,7%; Raul Jungmann (PPS) 6,1% Demais candidatos 5,8%.
No cenário onde o candidato do PT é Maurício Rands, temos os seguintes números: Mendonça Filho (DEM) 24,4%; Raul Henry (PMDB) 12,4%; Maurício Rands (PT) 9,0%; Armando Monteiro (PTB) 8,9%; Raul Jungmann (PPS) 5,7%; Daniel Coelho (PSDB) 5,3%; Paulo Rubem (PDT) 3,6%; Roberto Numeriano (PCB) 1,6%; Noélia Brito (PSOL) 0,7%; Jair Pedro (PSTU) 0,4%. Brancos e Nulos 12%, Indecisos 16%.
Em votos válidos: Mendonça Filho (DEM) 33,9%; Raul Henry (PMDB) 17,2%; Maurício Rands (PT) 12,5%; Armando Monteiro (PTB) 12,4%; Raul Jungmann (PPS) 7,4%; Daniel Coelho (PSDB) 7,3%. Demais candidatos: 9,3%.
A rejeição dos candidatos são: João da Costa (PT) 32%; Mendonça Filho (DEM) 9,2%; Noélia Brito (PSOL) 8,4%; Raul Henry (PMDB) 4,8%; Armando Monteiro (PTB) 4,2%, Raul Jungmann (3,6%) e Daniel Coelho (PSDB) 3,4%.
Juntando as candidaturas da oposição versus as candidaturas do governo, no cenário 1 a oposição detém 51,5% (Daniel Coelho, Raul Jungmann, Mendonça Filho e Raul Henry) enquanto o governo obtém 46,1% (João da Costa, Armando Monteiro e Paulo Rubem); Demais candidatos 2,4%.
Já no cenário 2 a oposição chega a 65,8%, enquanto o governo e as candidaturas nanicas chegam a apenas 34,2%.
Fica evidente que a candidatura de João da Costa é competitiva, apesar dos entraves, afinal ele chega a um terço do eleitorado, com o apoio irrestrito da Frente Popular tem chances de crescer e liquidar a fatura.
A candidatura de Maurício Rands também se mostra competitiva, tendo em vista que em pouco tempo de visibilidade, afinal nunca disputou uma majoritária, já obtém dois dígitos e é um forte candidato se vier a ser escolhido pelo PT.
No campo da oposição, não há nenhuma novidade, Raul Henry, Daniel Coelho, Raul Jungmann e Mendonça Filho se mantêm estáticos e isso apenas mostra a necessidade da oposição investir em menos candidaturas se quiser ter chances de vitória em outubro, lançando no máximo duas.
Na verdade, o grande vitorioso dessa pesquisa é o senador Armando Monteiro, que sem um partido forte como o PT nem o recall de Mendonça Filho, surge como um candidato competitivo e pode levar adiante o projeto do grupo alternativo, porque teria recursos e tempo de televisão suficientes para investir numa candidatura majoritária na capital.
Precisamos aguardar as próximas definições para fazer análises mais consistentes, mas fica claro que o cenário está muito indefinido e vencerá aquele grupo que errar menos.
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