A cerimônia de abertura contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes; da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco; do secretário-geral da Presidência da República, Márcio Macedo; do prefeito do Recife, João Campos (PSB); e da secretária da Criança e Juventude de Pernambuco, Yanne Teles (PV), que representou a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB). Também estiveram presentes o superintendente da Sudene, Danilo Cabral; os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, ambos do PT; os vereadores do Recife, Marco Aurélio Filho (PV) e Jô Cavalcanti; e os deputados estaduais Sileno Guedes (PSB), Dani Portela (PSOL) e Rosa Amorim (PT).
O prefeito João Campos foi um dos primeiros a discursar, reforçando seu alinhamento político com a esquerda. “Pra gente, é uma alegria receber no Recife a Bienal da UNE. Aqui é terra de luta. Recife e Pernambuco tiveram três revoluções antes da independência do Brasil. Aqui é a terra de Frei Caneca. Aqui é a terra de quem resistiu à ditadura militar. Aqui é a terra de quem tem lado e posição política”, afirmou João Campos.
“Contem com meu partido político. O tempo que o mundo vive não é fácil e vai cobrar de nós a capacidade de construir uma unidade política. Daqui pra frente, a luta é grande. Contem comigo para mostrar que a juventude está pronta para fazer bem feito, e o presidente Lula conta com esse time daqui. Nós vamos resistir”, concluiu.
O prefeito ainda aproveitou a ocasião para anunciar a abertura de 500 vagas no programa Embarque Digital, financiadas pela Prefeitura, a partir desta quinta-feira (29).
Anielle Franco – que esteve no gabinete de João Campos na quarta-feira (29) – também discursou, homenageando sua irmã, a ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.
“Eu sou aquela pessoa que sempre honra quem veio antes de mim. Que a gente nunca desista de sonhar cada vez mais por um projeto de país que tenha a nossa cara, a cara de todos vocês. A gente nunca vai fugir da luta. Marielle presente e Eduardo presente”, declarou.
Márcio Macedo, que tem sido alvo de especulações sobre uma possível substituição na Secretaria-Geral da Presidência por Gleisi Hoffmann (PT), evitou comentar os rumores, afirmando que só se pronunciaria sobre seu trabalho, não sobre reforma ministerial. No palco, seu discurso foi voltado à defesa da democracia. “Não pensei que chegaria aos 50 e poucos anos tendo que lutar com vocês pela defesa da democracia”, disse.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, também discursou, mas quase uma hora depois dos demais, quando boa parte do público e dos políticos presentes já haviam deixado o Centro de Convenções. Ela cantou um trecho do seu sucesso “Faraó Divindade do Egito” e defendeu a importância da cultura no Brasil.
“O que é a cultura para um país? Eu sou artista nesse país, mulher negra e periférica. Sei muito bem que travessias a gente passa para conquistar algum lugar de representação e qualidade de vida. Ministério da Cultura completa este ano 40 anos e já foi desmontado 3x. Toda vez que um grupo de direita e extrema-direita assume é isso. Por que será? Pela grande força que a cultura significa em defesa da democracia”, disse.
Durante o evento, a poeta e vereadora Cida Pedrosa (PCdoB) apresentou uma versão reduzida do concerto Poesia em Frevo: A solidão aprende a dançar, que mistura literatura e música.
Bienal
A programação artística da 14° Bienal da UNE se estenderá até 2 de fevereiro, com mostras em diversas áreas, incluindo artes visuais, audiovisual, música, literatura e fotografia. São esperados entre 10 e 15 mil estudantes de diferentes estados brasileiros.
A presidenta da UNE, Manuella Mirella, destacou a expectativa em torno da Bienal e ressaltou o caráter cultural e político da programação. Segundo ela, só na abertura, cerca de 2 mil estudantes estiveram presentes, número que deve aumentar nos próximos dias. “Estamos com o coração a mil. Estudantes de todo o Brasil estão chegando a Pernambuco para participar da Bienal. Teremos personalidades importantes, atrações culturais e a leitura do nosso manifesto, com apresentação das pautas voltadas à cultura e educação”, afirmou.
A programação de abertura incluiu apresentações inspiradas no frevo, no maracatu rural e a performance do Maracatu Estrela Brilhante. Além das atrações culturais, representantes de entidades estudantis expuseram reivindicações ligadas à educação e à reforma universitária.
Os ministros presentes tiveram espaço para fala, assim como o prefeito João Campos, o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Macedo Gomes, e a secretária Yanne Teles, que representou a governadora Raquel Lyra (PSDB).
Além das mostras artísticas e dos debates sobre a reconstrução do Brasil e a reforma universitária, o encerramento da 14ª Bienal da UNE, no domingo (2), será marcado por um cortejo de estudantes até o Marco Zero do Recife, onde se encontrarão com o tradicional Homem da Meia-Noite, que celebra 93 anos. O desfile reforça o tema desta edição: “A rua é nosso palco principal”.
Fonte: Folha de Pernambuco
Estudante que defende o socialismo não conhece nada de história. São militontos do PT, Partido dos Trabalhadores que não trabalham e dos estudantes que não estudam, apenas servem de pelegos do regime criminoso que não deu certo em lugar nenhum do mundo.
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