Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Sobre
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Edmar Lyra às 12:48 pm do dia 2 de julho de 2017 Deixe um comentário

“Jarbas e o PMDB são fatores de afastamento na Frente Popular”

Um importante aliado de um prefeito da Região Metropolitana do Recife não concordou com a tese do Palácio do Campo das Princesas de ofertar imediatamente a vaga de senador a Jarbas apostando no poderio eleitoral do ex-governador.

Para ele, Jarbas há muito tempo não tem nada a agregar a Paulo Câmara, não é unanimidade para se eleger senador nem tem disposição para buscar uma eleição difícil.

Na prática, a decisão antecipada de que Raul Henry será federal e Jarbas candidato a senador só beneficia a construção da outra chapa, pois o PMDB na Frente Popular é muito mais um ponto de discórdia do que convergência no conjunto de forças que sustenta o governador.

Muita gente não engole o fato de o PMDB ter Suape, Desenvolvimento Econômico, Habitação e Imprensa no governo Paulo Câmara sem ter tamanho eleitoral pra isso.

O governador, ainda segundo o aliado do prefeito, em vez de reaglutinar a base como era pra ser feito, está adotando a estratégia mais equivocada possível, o que permitiria a saída de muita gente do barco.

Para este interlocutor, o conjunto de forças da Frente Popular não aceitará o protagonismo do PMDB no governo e caminhará para o rompimento muito em breve.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: frente popular, jarbas vasconcelos, paulo câmara, pmdb, psb, raul henry

Postado por Edmar Lyra às 3:42 am do dia 15 de junho de 2013 Deixe um comentário

O impacto da decisão de Eduardo no PMDB.

Jarbas, Eduardo e Raul Henry.

Se o governador Eduardo Campos decidir disputar a presidência da República no ano que vem, restam três vagas na chapa majoritária da Frente Popular, são elas: governador, vice-governador e senador.

Caso Eduardo aborte o projeto nacional, o caminho mais plausível é disputar o Senado, assim como fez Roberto Magalhães (1986) que acabou derrotado pelo trio Miguel Arraes, Mansueto de Lavor e Antônio Farias e Jarbas Vasconcelos em 2006, os demais governadores: Miguel Arraes (1990) e Joaquim Francisco (1994) não tentaram vaga na Casa Alta.

Um mandato de oito anos, apesar de não ser o ideal para Eduardo que está no auge da vida pública, não seria nada mal em caso de um recuo. Mas um eventual recuo da presidência traz desdobramentos para o processo eleitoral em Pernambuco.

O primeiro deles é rifar Jarbas Vasconcelos da possibilidade de disputar a reeleição para o Senado. A vaga ficaria pra Eduardo. Mas o PMDB de Pernambuco não tem tamanho eleitoral para eleger Jarbas Vasconcelos e Raul Henry para a Câmara dos Deputados, mesmo se aliando ao governador. Então, a contrapartida por rifar Jarbas seria emplacar Raul Henry na vice do candidato do PSB a governador.

É importante para Eduardo ter o tempo de televisão do PMDB, que é um dos maiores do país, isso contribui diretamente para que o escolhido do governador, seja ele quem for, principalmente se for um técnico desconhecido do grande público, tenha condições de crescer e sair vitorioso no processo, tal como ocorreu com Geraldo Julio no Recife.

Jarbas Vasconcelos e Raul Henry não têm condições políticas e eleitorais para a essa altura do campeonato lançarem um voo solo do PMDB, também não têm condições de ambos disputarem mandato na Câmara Federal. Então precisarão da boa vontade do governador para com eles.

Portanto, são reféns do que Eduardo decidir. Mas até hoje não ouvi um pio do governador de que teria escolhido Jarbas para ser o seu senador no ano que vem. Alguém já ouviu?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eduardo campos, eleições 2014, frente popular, jarbas vasconcelos, pmdb, raul henry

Postado por Edmar Lyra às 5:43 am do dia 6 de junho de 2013 1 comentário

Armando cogita se aliar ao PT para disputar governo.

Cotado para disputar o governo de Pernambuco em 2014 com o apoio de Eduardo Campos (PSB), o senador Armando Monteiro Neto (PTB) admite concorrer por uma outra coligação, da qual participaria também o PT, e coloca em xeque a aliança mantida pelo presidenciável do PSB.

Ex-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Monteiro Neto critica a tese do “hegemonismo partidário” do PSB, segundo a qual a sigla presidida por Campos buscaria o nome para a sucessão pernambucana apenas dentro do próprio partido.

“Quero saber até que ponto nessa aliança existem parceiros ou partidos de duas classes”, disse. “Se existem aqueles que andam no banco da frente e outros que estão condenados a andar no banco de trás.”

Uma nova aliança de partidos em Pernambuco interessa ao governo federal, que precisa montar um palanque forte no Estado para a presidente Dilma Rousseff, caso Campos confirme sua candidatura à Presidência.

Aliado de Campos, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), também é cotado para mudar de partido e participar dessa chapa aliada ao governo federal.

Em entrevista à Folha nesta segunda-feira (3), Monteiro Neto disse que não faz parte de “nenhum entendimento” e afirmou que sua candidatura ao governo do Estado independe de uma decisão do PTB em relação a coligações nacionais.

Folha- Quem o PTB tende a apoiar para presidente da República?

Armando Monteiro Neto –O PTB é um partido que vive uma situação curiosa. As bancadas no Congresso estão muito alinhadas com o governo, e a executiva, por conta da força e da liderança do presidente [licenciado] Roberto Jefferson, que tem uma ligação diferente com o governo, não tem esse mesmo alinhamento. Mas muitos atuam no partido para que se busque uma posição convergente.

Hoje a executiva tende a apoiar quem?

O Roberto Jefferson está afastado, e o presidente interino, Benito Gama, é uma pessoa ligada a ele e, pelo que se fala, há uma perspectiva de que venha a participar de uma posição no governo. Seria sintomático ele vir a participar de algum espaço no governo.

O PTB com Dilma fecharia uma janela para o senhor na disputa pelo governo de Pernambuco?

Eu não diria isso. Do mesmo modo que o governador tem o grau de liberdade dele para poder decidir seu processo sucessório, eu também tenho um grau de liberdade, na medida em que não sou parte de nenhum entendimento que passe por apoio nacional. Há entendimentos e conversas que o governador manteve com o partido que nem foram intermediados por mim. O governador tem seus canais também.

Então o sr. se sente à vontade para trabalhar sua candidatura a governador independentemente de uma decisão a nível nacional do PTB?

Eu acho que sim. A minha candidatura não está condicionada a esse processo do partido a nível nacional. É claro que um alinhamento seria desejável, mas não é algo que condicione essa posição. O PTB tem uma condição de mobilidade natural. Estamos inseridos num campo em que coerentemente estivemos ligados ao PT e ao PSB. Dialogamos bem com os dois partidos.

Um alinhamento com a presidente Dilma facilitaria uma reaproximação com o PT no Estado?

É uma outra hipótese. No Congresso eu integro a base do governo federal. Fui eleito em 2010 em um palanque com o PSB e o PT.

O sr. considera sair em uma chapa com o PT e o ministro da Integração Nacional?

Isso não está posto porque ainda não temos definições claras no processo. O governador não assume sua candidatura à Presidência. O PT está no governo dele [Campos], e o PSB está no governo Dilma. E o PTB está no governo dele aqui. Não há ainda algo que indique que essas figuras estarão separadas. Mas vai haver um momento em que ele terá de explicitar as posições. E aí veremos se isso corresponderá a um distanciamento, a um rompimento.

A sua candidatura ao governo independe de um acerto com o governo do Estado?

Eu estou numa aliança cujo condutor natural do processo é o governador. Nós estamos aguardando o encaminhamento desse processo, que poderá se dar de forma a termos um único palanque em Pernambuco ou termos dois palanques. Isso vai depender de uma decisão do governador, se ele é ou não candidato a Presidência. E com relação ao encaminhamento da sucessão [estadual], a partir daí, também da explicitação de critérios políticos que vão orientar isso.

O governador parece querer um candidato do próprio partido.

Fala-se em alguns círculos aqui num certo hegemonismo partidário, ou seja, que o candidato tem que ser do partido dele. Isso é uma condição para o processo? Na essência é uma certa negação do espírito de aliança. É como se houvesse na aliança partidos de duas classes. Eu quero saber até que ponto nessa aliança existem parceiros ou partidos de duas classes. Se existem aqueles que andam no banco da frente e outros que estão condenados a andar no banco de trás.

O sr. considera que a mudança de partido do vice-governador, João Lyra Neto, do PDT para o PSB, é um indicativo de que ele será o candidato da aliança?

Eu acho que um vice-governador tem credenciais para postular o cargo, mas para isso ele nem precisaria mudar de partido. Até que ponto isso foi uma exigência do PSB ou correspondeu a um ato do vice-governador eu não tenho essa resposta. Mas sei que ele já declarou um desconforto dele e do partido. Então posso entender que isso se deu muito mais por motivação pessoal do que por exigência externa.

O governador diz que só cuida de 2014 em 2014. O calendário de quem está no poder pode ser igual ao de quem espera uma decisão?

Alguém disse com propriedade que todos têm seu próprio relógio. O nosso está na sintonia da aliança. Mas eu tenho impressão que a definição não poderá ser no ano que vem. Não digo nem pela vontade do PTB, mas pela dinâmica do processo político. Essa definição da candidatura nacional vai esperar até o próximo ano? Me parece que não. E isso vai condicionar os outros movimentos. Estamos em junho e já há um caldo, tanta especulação, tantos movimentos identificados. Eu acho que até setembro essas coisas têm que estar mais ou menos definidas, encaminhadas.

O sr. também vai se definir até setembro?

Até lá nossa aliança no Estado tem que tomar um rumo. O que eu posso dizer é que o PTB tem legitimamente a aspiração de conduzir um projeto político-administrativo no Estado. Portanto nós temos a nossa autonomia, a nossa própria identidade, a nossa trajetória que nos autoriza a aspirar um projeto próprio.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, eduardo campos, eleições 2014, frente popular, pt, ptb

Postado por Edmar Lyra às 3:21 am do dia 17 de maio de 2013 Deixe um comentário

Como ficarão os partidos caso Eduardo seja candidato?

Eduardo da Fonte (PP) já deixou claro em diversas oportunidades que não segue o xará do PSB.

A Frente Popular que sustenta Eduardo Campos é composta por PSB, PDT, PT, PTB, PR, PP, PSC, PCdoB, PSD, PMDB, PRB, PSL, PSDC, PTN, PHS, PTC, PRP, PV, PEN e PTdoB, nada menos do que 20 legendas.

Muitas dessas legendas estão com Dilma Rousseff a nível federal como o próprio PSB, o PDT, o PR, o PP, o PSC, o PCdoB, o PSD, o PMDB, dentre outros. Com a candidatura de Eduardo Campos à presidência da República, pode haver um conflito de interesses por parte dos partidos.

Dentre eles, além do PT obviamente, estão o PMDB que corre riscos de intervenção federal para prejudicar a vida de Eduardo Campos. O PR de Inocêncio Oliveira também fica numa sinuca de bico. O PSC de Lula Cabral idem. Já o PCdoB de Luciana Santos que largou o PT na disputa pela prefeitura do Recife no ano passado, dificilmente ficaria com o PSB no estado caso Eduardo seja candidato a presidente, afinal o PCdoB possui o ministério dos Esportes a nível federal.

O PP liderado por Eduardo da Fonte certamente não ficará com o PSB a nível local. O deputado federal sempre se mostrou arredio em relação ao seu xará governador. Pra completar, o PP comanda um dos principais ministérios do governo Dilma, o das Cidades.

Recentemente o PSD através de Guilherme Afif Domingos assumiu o ministério da Pequena Empresa, o que certamente amarrou o partido de Kassab. A nível local o ex-deputado André de Paula, presidente estadual do PSD, ainda não encontrou um lugar ao sol na Frente Popular, mesmo tendo uma boa quantidade de prefeitos, vereadores e deputados estaduais.

Não se sabe a engenharia de Eduardo Campos visando 2014, mas ele vai ter uma grande dor de cabeça para aglutinar esses partidos a nível local caso decida disputar o Palácio do Planalto no ano que vem.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eduardo campos, eleições 2014, frente popular

Postado por Edmar Lyra às 2:16 am do dia 6 de maio de 2013 941 Comentários

O potencial de João Lyra Neto.

João Lyra Neto deverá se filiar ao PSB nos próximos dias e assumirá o governo em 2014.

O vice-governador de Pernambuco João Lyra Neto (PDT) a cada dia vem costurando sua pré-candidatura a governador nas eleições do ano que vem. Lyra deve se filiar ao PSB por estes dias. Eduardo Campos sabe que Lyra será governador e pode criar um problema pra ele caso não seja viabilizada a sua candidatura dentro da Frente Popular.

Uma vez escolhendo João Lyra Neto que pode ser governador em janeiro de 2014 porque Eduardo estaria analisando a possibilidade de renunciar com antecedência para construir a sua candidatura presidencial, consequentemente ele teria mais tempo para viajar o Brasil, discutir os temas relacionados a 2014 e sem ser cobrado dos eleitores por isso.

Voltando a questão de João, sendo governador de Pernambuco a partir de janeiro, ele teria condições de imprimir um ritmo e uma marca para se consolidar e se tornar competitivo para a reeleição.

O grande desafio agora de Eduardo Campos é demover uma das candidaturas potenciais, como Fernando Bezerra Coelho pelo PT e Armando Monteiro pelo PTB. Se conseguir a retirada de uma dessas candidaturas, viabiliza a competitividade de João Lyra, que tem atuação mais consolidada voltada para a cidade de Caruaru.

Além do mais, o vice-governador não tem o carisma de Eduardo, o que dificultaria o convencimento do eleitorado para que ele possa continuar os avanços de Pernambuco. Por isso a necessidade de Eduardo em fomentar o “nós contra eles”, porque tendo três palanques competitivos em Pernambuco, o governador pode ser prejudicado pelo veneno que o ajudou a se eleger em 2006.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eduardo campos, eleições 2014, frente popular, João Lyra Neto

Postado por Edmar Lyra às 1:58 am do dia 10 de março de 2012 104 Comentários

Saúde doente.

Por Terezinha Nunes
                 
Em janeiro de 2010, quando estava no Recife inaugurando uma das primeiras UPAS construídas na capital, o então presidente Lula fez piada : “dá até vontade de a gente ficar doente para ser atendido aqui” – afirmou o presidente que depois precisou de cuidados médicos no Recife  e teve mesmo que recorrer ao Hospital Português.
                 
O caminho do ex-presidente, da UPA para o Português, foi registrado pela imprensa nacional e acabou servindo de cobrança da população cansada de reclamar da péssima assistência garantida pelo SUS nas milhares de unidades espalhadas pelo país.
                
O ocorrido com Lula serve de parâmetro para explicar a razão da mais recente pesquisa realizada pelo próprio Governo Federal para medir a excelência do SUS, ter reprovado o sistema. Ouvidos, os brasileiros informaram que dariam, em média, nota 5,4 ao atendimento recebido do sistema de saúde pública brasileiro.
                
Em todo o país a pesquisa causou constrangimento aos governadores e prefeitos aliados da presidente Dilma e o prefeito do Rio, a cidade com pior média, Eduardo Paes, chegou a criticar abertamente o ministro Alexandre Padilha por sequer tê-lo informado da situação antes de divulgar a pesquisa para a imprensa.
               
Em Pernambuco, o governador Eduardo Campos não chiou oficialmente mas não deixou de causar perplexidade o fato de o nosso estado ter ficado em um preocupante 16.o lugar no ranking dos 27 estados onde o SUS foi avaliado. Ou seja, mesmo que o governo pernambucano divulgue diariamente que investe muito na saúde, o povo ainda não sentiu de forma significativa a diferença.

Onde estaria o gargalo da situação? Na verdade, é forçoso concordar que o atual governador tem investido bastante na saúde, inclusive testando um sistema criado nas administrações do PSDB em São Paulo e que lá têm dado certo como é o caso da entrega dos hospitais a OS – Organizações Sociais –  privatizando o atendimento.
              
É cedo para avaliar a face pernambucana das OS na saúde mas parece claro que o buraco é muito mais embaixo. Há falta de médicos e de enfermeiros em todo o estado e isso não se resolve só com gestão e com prédios novos. Aqui, por sinal, se optou por construir novos hospitais e deixar os antigos funcionando de forma precária, o que pode estar onerando ainda mais o sistema.

No momento em que os dois sistemas – privado e público – funcionam concomitantemente, a tendência é que os profissionais funcionários públicos que ganham bem menos acabem migrando para o setor privado onde recebem mais, apesar da verba sair do mesmo cofre.
            
Com isso, como os novos hospitais e Upas  não são suficientes para atender a todos, acabam socorrendo apenas uma minoria. A grande massa tem mesmo que penar nas unidades 100% públicas onde a carência é enorme. E, na hora da pesquisa, é o SUS que paga.
            
Além disso, muitos municípios aproveitaram a presença das UPAS para fechar unidades que antes atendiam a população de forma mais espalhada, chegando mais perto das residências.
             
Os prefeitos, por sua vez, se queixam de que não estão encontrando médicos para atender a população com os salários que podem oferecer – a nível de serviço público – concorrendo com os que recebem, do estado, a nível de empresa privada, embora servindo também ao setor público.
             
Ou seja, uma equação difícil de fechar. E enquanto estes impasses não forem contornados é difícil saber se os grandes investimentos feitos na saúde estão dando ou darão, no futuro, o resultado desejado. Esperamos que sim.

CURTAS

Torcida

Pessoas que estiveram recentemente com o senador Jarbas Vasconcelos saíram convencidas de que ele torce para que o deputado federal Raul Henry consiga se viabilizar como candidato a prefeito do Recife. Jarbas já tinha jogado a toalha sobre o assunto afirmando que Henry não estava mostrando disposição mas depois que o deputado conversou com o vice-presidente Michel Temer voltou a Pernambuco com outro ânimo.

Danilo

Já no lado governista se fala cada vez mais que o governador tem outra carta na manga no PSB para colocar na disputa recifense: o secretário das cidades, Danilo Cabral, que dirige a secretária responsável pelas obras de mobilidade da Copa no Recife. No PT, havendo mudança, sua preferência seria pelo também secretário, Maurício Rands.

Emaranhado

A verdade é que, pelo que se observa, a sucessão no Recife ainda não é jogo jogado. Nem mesmo nas preliminares. Na hora em que João da Costa é contestado de todas as formas – dentro e fora da aliança governista – tornando-se um caso raro de prefeito que pode perder o direito de disputar a reeleição, tudo pode acontecer. Inclusive nada. Ou seja, João da Costa ser escolhido com a benção de todos os governistas.           

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: danilo cabral, frente popular, maurício rands, raul henry, saúde, terezinha nunes, upas

Postado por Edmar Lyra às 0:30 am do dia 6 de março de 2012 103 Comentários

Dissidentes da candidatura de João da Costa se reuniram.

Seis partidos que compõem a Frente Popular de Pernambuco (PV, PSC, PTB, PRB, PDT e PP) saíram da reunião promovida nesta segunda-feira (5), no escritório político do deputado federal Carlos Eduardo Cadoca (PSC), com o compromisso de produzir uma agenda de propostas para o Recife. Os líderes partidários se encarregarão de realizar seminários e discussões com técnicos das mais diversas áreas, incluindo a participação de setores da sociedade civil.

Contando com a presença de dirigentes das legendas, o encontro avançou na estratégia de buscar construir um nome em comum dentre os partidos que defendem a tese de múltiplas candidaturas no Recife, no campo da Frente Popular.

“Este processo nosso está absolutamente sintonizado com nosso campo político, o campo onde nós nos inserimos e a convicção de que o recifense deseja ter uma opção dentro deste campo. Ou seja, significa um alinhamento claro aos governos federal e estadual, para que a gente possa oferecer esta outra opção. Portanto este grupo está aberto permanente à participação dos demais partidos e companheiros da Frente Popular”, disse o senador Armando Monteiro, porta voz da reunião.

Armando fez o seguinte resumo do encontro:

“Inauguramos hoje a segunda etapa deste processo de interlocução entre vários partidos da Frente Popular. E nesta nova fase nós podemos extrair algumas posições importantes. Primeiro, os partidos reafirmam a sua posição no sentido de tentar buscar uma candidatura comum, superando inclusive a idéia de que necessariamente eles pudessem caminhar com as suas próprias pré-candidaturas. Ou seja, saímos daquela posição individualizada para uma posição comum.

Segundo, os partidos entendem que uma candidatura é o melhor caminho para expressar uma nova agenda para o Recife, uma agenda que responda às exigências da cidade, sobretudo reconhecendo que o Recife vive hoje um momento de grandes demandas, que estão sendo até trazidas por este momento de grande desenvolvimento de Pernambuco. E para isto nós vamos trabalhar juntos, na formulação de uma agenda, que contemple as linhas programáticas fundamentais e que dê conteúdo a este processo de discussão.

Os eventos a partir de agora serão eventos de atividades comuns a estes partidos. A ausculta de pessoas, de especialistas, a consulta a pessoas da sociedade que possam contribuir com esta agenda. Os seminários, as atividades partidárias, estarão agora integrados dentro desta visão de um grupo de partidos que tem uma posição convergente, uma posição comum”.

Presenças – Participaram da reunião os seguintes dirigentes de partidos da Frente Popular: Carlos Eduardo Cadoca (PSC), Armando Monteiro Neto (PTB), Pastor Villalba de Jesus (PRB), Paulo Rubem Santiago (PDT), Eduardo da Fonte (PP) e Carlos Augusto Costa (PV).

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, cadoca, carlos augusto costa, eduardo da fonte, eleições 2012, frente popular, joão da costa, paulo rubem, vilalba de jesus

Postado por Edmar Lyra às 4:44 am do dia 29 de fevereiro de 2012 105 Comentários

A visita de Dilma e a opção por João da Costa.

A presidente Dilma Rousseff esteve na segunda e na terça-feira para entregar 480 unidades habitacionais aos moradores do entorno da Via Mangue.

Projeto iniciado por João Paulo, quem colheu os louros foi o prefeito João da Costa. O ex-aliado do prefeito sequer estava aqui em Recife para saudar a presidente. Um grande equívoco para quem ainda nutre a esperança de ser o candidato a prefeito pelo PT e a Frente Popular.

Líder isolado em todas as pesquisas de opinião, todos nós sabemos que João Paulo seria pule de dez nesta eleição de outubro. Mas o deputado nem tem respaldo da presidente, nem do ex-presidente, nem do governador e nem do PT.

Todos o veem como uma ameaça e não como um aliado. Isso é muito ruim pra quem tem projetos políticos.

Voltando ao tema João da Costa, fica mais do que claro que ele será mesmo o candidato de Lula, Dilma e Eduardo para as eleições de outubro. Pesa a favor dele o apoio de uma presidente com 93% de aprovação, um governador com 94% e um ex-presidente que é quase uma unanimidade em Pernambuco.

Além do mais, o prefeito terá ao seu favor três máquinas administrativas para a disputa. Como se não bastasse isso, ainda terá o maior tempo de televisão, recursos financeiros abundantes, etc.

Apenas quem é ingênuo minimiza esses fatores no que diz respeito a uma eleição.

Se João da Costa não tem a avaliação ideal para uma disputa, a oposição também não assusta. Ainda sem uma estratégia definida, sem haver uma unidade de fato, a oposição continua perdida feito cego em tiroteio.

Imagine o que é você ser candidato a prefeito e ter 500 candidatos a vereador lhe apoiando? É bem considerável, não?

Mudar um candidato com direito a disputar reeleição é dar um total tiro no pé. Seria dizer para o povo do Recife que o projeto da Frente Popular está equivocado e que merece de fato mudar.

Acho muito difícil que João da Costa não seja o candidato. E vou mais além, apesar dos pesares, ele tem grandes chances de liquidar a fatura no primeiro turno, desde que não haja nenhum tsunami durante a campanha.

Mantidas as condições normais de temperatura e pressão da eleição para a eleição de outubro, o petista já pode encomendar a beca da posse.

No caso de João Paulo, este morreu. Virou um cadáver político. Não será ministro, nem governador, nem prefeito nem nada. Tem que se contentar em ser deputado federal e pronto.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: dilma rousseff, eduardo campos, eleições 2012, frente popular, joão da costa, joão paulo

Postado por Edmar Lyra às 16:35 pm do dia 6 de fevereiro de 2012 44 Comentários

Armando e André de Paula: visões convergentes sobre o Recife.

O presidente do PSD em Pernambuco, André de Paula, saiu do encontro com o presidente estadual do PTB, senador Armando Monteiro, declarando uma visão convergente sobre a discussão que tem sido liderada pelo líder trabalhista a respeito da sucessão no Recife. “Tudo o que ouvi de Armando merece de mim reflexão e apoio. Eu acho que ele se dispôs, e é importante que a gente destaque isto, a conversar com os companheiros, a abrir espaços, a construir convergências, a fazer algumas avaliações conjuntas”, frisou André após a conversa, que aconteceu nesta segunda-feira (06), no escritório político do senador.

Armando expôs a André de Paula os argumentos que têm sido apresentados aos líderes das outras legendas sobre a responsabilidade da Frente Popular com os rumos do Recife. “Temos a obrigação de pensar e oferecer alternativas a este processo. E isto é o que nós tentamos com este diálogo com os partidos. Reconhecemos que esta não é uma construção fácil”, afirmou Armando.

O senador destacou novamente o papel central do governador Eduardo Campos na condução do processo, complementando que o diálogo entre os partidos da Frente também têm por propósito apresentar alternativas ao líder socialista. “Com a responsabilidade que tem como líder maior da aliança, a tarefa que repousa sobre os ombros do governador é difícil. Porque em última instância nós precisamos garantir que a frente continue conduzindo os destinos do Recife. O recifense quer que o projeto do Recife esteja alinhado ao de Pernambuco. É por isso que nós entendemos que devemos oferecer alternativas ao próprio governador, explicou.

Armando voltou a reconhecer a importância que o PT tem para o Recife, mas alertou que as dificuldades internas do partido em definir o nome para a disputa, não podem imobilizar a Frente. “Não sabemos exatamente qual será o desfecho deste processo (de indefinição no PT) e que custos políticos ele trará eventualmente ao próprio PT. Portanto, nós temos a obrigação, como integrantes desta Frente, de procurar alternativas”.

Complementando que o diálogo entre o PTB e o PSD também se estenderá a outros municípios pernambucanos, André de Paula avaliou positivamente o encontro. “Quero destacar que as colocações feitas por Armando são, a meu ver, muito lúcidas. O destaque para a importância da liderança do governador, a inquietação em relação a esta indefinição de uma candidatura, ou de duas candidaturas, no âmbito da Frente, a importância de que os partidos dialoguem com maior freqüência. São todas preocupações com as quais comungo”, reforçou.

André de Paula adiantou que se reunirá com o presidente da comissão provisória do PSD no Recife, o ex-vereador José Neves, com os quatro vereadores da legenda na Câmara Municipal, e com os pré-candidatos, para uma conversa, onde transmitirá o que ouviu do Senador, “tanto em relação ao que pensa quanto o que ele depreendeu dos contatos que teve com os demais partidos”.

Já Armando Monteiro pretende marcar para esta semana uma conversa com o deputado federal Pastor Vilalba, do PRB. “Completada esta primeira etapa, vamos consultar os companheiros dos partidos sobre os passos que daremos a seguir, no sentido de, em uma nova fase, identificar alternativas e evidentemente nomes”, planeja.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: andré de paula, armando monteiro, eleições 2012, frente popular, psd, ptb, Recife

Postado por Edmar Lyra às 23:43 pm do dia 25 de janeiro de 2012 106 Comentários

Recife: “Não cabe a nós dizer ao PT quem deve ser o candidato”‏.

Dando continuidade ao ciclo de conversas com os partidos da Frente Popular de Pernambuco, o senador Armando Monteiro, presidente do PTB estadual, recebeu em seu escritório, na tarde desta quarta-feira (25), o presidente do PSC, deputado federal Carlos Eduardo Cadoca, pré-candidato a prefeito do Recife. Armando e Cadoca conversaram por cerca de 40 minutos sobre a ideia, defendida por diversos partidos governistas, de se lançar mais de um candidato à Prefeitura da capital.
 
Armando Monteiro explicou, após o encontro, que o processo de consultas e conversas com os representantes das legendas ainda não se esgotou. Na próxima semana, ele deve se reunir com o deputado federal Eduardo da Fonte, também pré-candidato no Recife pelo PP. “Essa busca de alternativas é de interesse da própria Frente Popular. Por quê? Aquele que seria o candidato natural, o atual prefeito, tem revelado dificuldades para aglutinar as outras forças. E o próprio partido dele tem dificuldades para conduzir esse processo internamente”, ressaltou Armando. [Ler mais …]

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, cadoca, eleições 2012, frente popular, joão da costa, Recife

  • « Página anterior
  • 1
  • …
  • 3
  • 4
  • 5
  • 6
  • Próxima página »

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

 

Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Posts Populares

Professor Lupércio inaugura Núcleo Especializado para Pessoas Atípicas
General Augusto Heleno, réu ao lado de Bolsonaro, é interrogado no STF
Prefeito de Toritama Sérgio Colin celebra sucesso da primeira semana do São João da Torre
Prefeito Irmão Aluízio declara apoio a Marcelo Gouveia para deputado federal
Alepe realiza campanha de vacinação para servidores e público geral
Álvaro Porto solicita ao Itaú que reconsidere fechamento de agência estratégica em Caruaru
“De lá ela não sai, pode até nem começar, mas de Pernambuco ela não sai”, diz José Múcio sobre Escola de Sargentos
Deputado Coronel Alberto presta solidariedade ao ex-ministro Gilson Machado
“Fui eleito pra estar à disposição do Brejo”, afirma Dr. Felype Martins em entrevista à RPFM
Governo do Estado reforça compromisso com à população idosa em conferências municipais por todo Pernambuco

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Copyright © 2025 · Atlas Escolar On Genesis Framework · WordPress · Login