O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reuniu-se nesta terça-feira (19/09), com a diretoria do Grupo Brasil Export para marcar o início de uma agenda conjunta entre o MPOR e a entidade, a fim de otimizar e acelerar as ações voltadas aos setores de portos, aeroportos e hidrovias. O Brasil Export é um fórum permanente, que agrega as principais autoridades e lideranças empresariais do campo de infraestrutura do país.
“As questões desse setor nunca estiveram na ordem do dia da agenda nacional, então nós temos uma longa via para percorrer. Seguindo uma orientação do presidente Lula, vamos manter um diálogo constante com a categoria, fundamental para a economia brasileira”, disse Costa Filho.
Durante o encontro, o ministro de Portos e Aeroportos destacou algumas prioridades da pasta. “Já estamos trabalhando para, em parceria com a ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), desburocratizar alguns processos do setor portuário e, assim, atrair mais investimentos”, destacou.
No setor aeroviário, a meta é investir na aviação regional e democratizar o acesso ao transporte aéreo. “Estamos discutindo maneiras de baratear o QAV (querosene de aviação), que representa cerca de 40% do valor de uma passagem aérea. Em outros lugares no mundo, essa taxa é de 22%”, afirmou o ministro.
Além disso, Costa Filho informou que um grupo será criado no ministério para fazer o monitoramento das obras do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Para o “eixo de transporte eficiente e sustentável”, no qual se enquadra o MPOR, estão previstas 363 ações e empreendimentos, que representam um aporte total de R$69,1 bilhões, em três subeixos: portos (137), aeroportos (95) e hidrovias (131).
Participaram ainda do evento o secretário-executivo do Ministério de Portos e Aeroportos, Roberto Gusmão, o CEO do Grupo Brasil Export e presidente do Instituto Brasileiro de Infraestrutura, Fabrício Julião, a presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Jurema Monteiro, além de importantes lideranças do setor de infraestrutura.
“A gente quer dialogar com todas as entidades, com o setor produtivo, para acelerar o desenvolvimento do país, de maneira sustentável, de olho no presente e no futuro”, concluiu Costa Filho.
