
Prezado Edmar Lyra,
sobre a matéria sobre a blitz da Oposição no Hospital Getúlio Vargas, publicada no blog, segue resposta da Secretaria Estadual de Saúde:
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) reconhece a grande demanda na emergência do Hospital Getúlio Vargas (HGV), mas informa que, mesmo diante da situação, a unidade vem garantindo o atendimento à população, priorizando os casos mais graves. Isso é motivado e se agrava, sobretudo nos finais de semana, pela inexistência, fechamento, ou funcionamento parcial de serviços municipais. É oportuno lembrar que o HGV está funcionando em sua plena capacidade e não recusa atendimento, garantindo a assistência a todos. Desde o último sábado (16/02) até a manhã desta segunda-feira (18/02), cerca de 170 pacientes deram entrada na unidade.
A nova diretoria do HGV, que assumiu a gestão do serviço em 1º de fevereiro, vem trabalhando para ampliar e qualificar a assistência aos pacientes, agilizando exames e procedimentos para reduzir o tempo de permanência e dar mais rotatividade aos leitos. Também estão sendo executadas ações para melhorar os processos administrativos com o intuito de evitar, entre outros, faltas pontuais de insumos e medicamentos.
Além disso, o Governo do Estado vem investindo fortemente no reforço das escalas na rede hospitalar. Desde 2015, foram 6,6 mil profissionais concursados convocados – o maior chamamento da história de Pernambuco. Para suprir a crescente demanda, qualificar a assistência e manter as escalas completas no Hospital Getúlio Vargas, mais de 500 profissionais, entre médicos e outras categorias de saúde, foram convocados para a unidade nos últimos anos.
A SES informa ainda que, no final do ano passado, foi inaugurada a primeira etapa das obras de readequação da emergência do Hospital Getúlio Vargas. O setor passou a contar com 72 leitos, uma ampliação de 44% em relação aos 50 leitos anteriormente existentes. O espaço que abrigava a antiga emergência, também está passando por reformas. Com a segunda fase, que está com as obras avançadas e deve ser finalizada no próximo mês, o espaço total da emergência vai passar para 100 leitos. Ao todo, estão sendo investidos mais de R$ 16 milhões no serviço, que também está modernizando a estrutura da unidade.
SAÚDE EM PERNAMBUCO – Sobre as críticas dos deputados da bancada de oposição, a Secretaria Estadual de Saúde informa que o modelo adotado pelo Governo de Pernambuco no setor de Saúde vem servindo de exemplo para os demais entes da região. O Estado lidera o ranking do Nordeste em investimentos próprios na área, cumprindo com folga a legislação, que regulamenta que os governos estaduais devem investir por ano, no mínimo, 12% da receita corrente líquida dos impostos no setor. Pernambuco destina, desde 2015, em média, 15,8% dos recursos.
Por conta dessa priorização, mesmo com a grave crise que atingiu o país nos últimos anos e que fez com que mais de 200 mil pernambucanos perdessem seus planos privados de saúde, Pernambuco conseguiu não apenas manter todas as unidades em funcionamento, sem restringir nenhum serviço de saúde à população, como ampliou a assistência aos usuários do SUS em áreas estratégicas. A rede estadual de Saúde, que contava em 2015 com 59 unidades, tem, atualmente, 62 serviços, sendo 36 hospitais, 15 UPAs e 11 UPAEs. Vale ressaltar que, em 2007, essa rede era composta por 27 unidades. Assim, o número de leitos de UTI saiu de 1.101 em 2015 para 1.265 em 2018, uma ampliação de 14%.
Tudo isso, teve um grande impacto no aumento da produção de toda a rede estadual de saúde. Em 2012, essa produção total foi de mais de 44 milhões de procedimentos, quantitativo que saltou para 58 milhões em 2015. Já em 2017, foram 68 milhões, uma ampliação de 17% comparando com 2015. Em 2018, até novembro, foram mais de 66 milhões – com projeção de 70 milhões no consolidado do ano.
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