
As pesquisas Genial/Quaest divulgadas nesta semana mostram que o bom humor do eleitorado que vinha favorecendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa a ceder espaço a uma postura mais crítica e aberta a outras alternativas, revelando um cenário de sucessão presidencial em 2026 cada vez mais imprevisível; pela primeira vez desde julho, a aprovação ao governo deixou de crescer, oscilando para 47%, enquanto a desaprovação subiu para 50%, com destaque para o aumento da rejeição entre independentes, que saltou de 54% para 64%, movimento acompanhado por um ambiente político volátil, repercussões da megaoperação policial no Rio — apoiada por 67% da população —, disputas sobre segurança pública no Congresso, tentativas da direita de se reorganizar após o recuo da PEC da blindagem e os desgastes simultâneos provocados pela operação da PF que atingiu aliados de Lula e Bolsonaro, fato que mantém o centrão em compasso de espera pelas pesquisas de 2025, consideradas determinantes para orientar alianças e estratégias eleitorais.


