Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Estefane Hermano às 11:00 am do dia 25 de junho de 2024

Secretário de Recursos Hídricos fala de investimentos do Governo Raquel Lyra em todo o estado

Foto: Divulgação

O gerenciamento eficaz de recursos hídricos no estado de Pernambuco é um verdadeiro desafio, que tem sido enfrentado ao longo das últimas décadas por todos os governantes que tiveram a oportunidade de ocupar o cargo de chefe do executivo estadual.

Agora, com Raquel Lyra a frente do governo, a situação não muda, o cenário desafiador é o mesmo, e para vencer os desafios e levar água para todos os pernambucanos, ela conta com o apoio de Amir Cirilo, secretário estadual de Recursos Hídricos. Ele concedeu entrevista exclusiva ao programa ‘Cidade em Foco’, da Rede Pernambuco de Rádios e falou sobre o assunto. [Ler mais …]

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Postado por Estefane Hermano às 10:30 am do dia 25 de junho de 2024

Emenda do deputado Eduardo da Fonte é incorporada ao decreto do Governo Federal que garante transparência na renovação de contratos de energia elétrica

Foto: Divulgação

O Deputado Federal Eduardo da Fonte (PP-PE) celebra uma importante vitória para os consumidores brasileiros. A emenda à Medida Provisória 1232/2024, que busca garantir maior transparência e participação dos usuários na prorrogação e renovação dos contratos de concessão de serviços públicos de distribuição de energia elétrica, foi incorporada ao recente Decreto do Governo Federal.

A proposta do deputado, que altera a Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, institui que qualquer prorrogação ou renovação dos contratos de concessão com a mesma concessionária deve ser aprovada em consulta pública pela maioria absoluta dos usuários da concessionária. Esta medida visa assegurar que decisões sobre extensões contratuais sejam tomadas de forma transparente e com ampla participação dos consumidores. [Ler mais …]

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Postado por Estefane Hermano às 10:00 am do dia 25 de junho de 2024

Prefeitura do Recife realiza entregas na Mangueira e Sítio dos Pintos e inicia obra em Afogados

Foto: Edson Holanda/Prefeitura do Recife

No dia de São João, prefeito João Campos inaugurou a Praça Franco Gomes Coutinho, com investimento de mais de R$ 340 mil, e a via Sítio São Brás, na Zona Norte. Também assinou a ordem de serviço para realização da pavimentação e drenagem da Rua Daniel Antônio Rodrigues

Nesta segunda-feira (24), a Prefeitura do Recife realizou a entrega de obras e iniciou intervenção. O prefeito João Campos assinou a ordem de serviço para pavimentação e drenagem da Rua Daniel Antônio Rodrigues, no bairro de Afogados. Em seguida, o gestor recifense inaugurou a Praça Franco Gomes Coutinho, no bairro da Mangueira, e a Rua Sítio São Brás, em Sítio dos Pintos. Todas as obras foram executadas pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 25 de junho de 2024

Coluna desta terça-feira

Foto: Miva Filho/Secom

Raquel Lyra avançará com infraestrutura e inclusão social no Litoral Sul

Nesta terça-feira (25), a governadora Raquel Lyra demonstrará seu compromisso com o desenvolvimento do Litoral Sul de Pernambuco ao inaugurar uma série de obras que prometem melhorar a qualidade de vida dos moradores e impulsionar o turismo na região.

Pela manhã, Lyra inaugurará a cozinha comunitária de Sirinhaém, localizada no distrito de Santo Amaro. Este equipamento social oferecerá 200 refeições diárias, visando combater a insegurança alimentar e proporcionar uma alimentação saudável e acessível à população local. A iniciativa será um passo importante para a inclusão social e a redução das desigualdades na região.

Ainda em Sirinhaém, a governadora entregará a requalificação viária de 9 quilômetros da PE-009 e mais 1,8 quilômetros da APE-009, localizadas na Barra de Sirinhaém, na Praia de A Ver o Mar. Essas melhorias serão cruciais para garantir a segurança e o conforto dos motoristas, além de facilitar o acesso a um dos principais destinos turísticos da região, impulsionando o desenvolvimento econômico local. [Ler mais …]

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Postado por Estefane Hermano às 13:00 pm do dia 24 de junho de 2024

Pastora Flavia Santos representa a força da mulher na disputa municipal deste ano

Foto: Divulgação

Mulher, mãe, protagonista de causas sociais como o autismo, a pastora Flávia Santos entra na disputa eleitoral deste ano mostrando que carisma e articulação política vão fazer a diferença nesta eleição que vem com novidades.

Ao contrário da eleição de 2020, quando estavam disponíveis 39 vagas para vereadores em Recife, na eleição deste ano só estarão em jogo 37 cadeiras devido à redução populacional na capital que foi constatada pelo Censo 2022. Tal mudança reflete diretamente no aumento do quociente eleitoral, quantidade mínima de votos necessários para que um partido ou federação possa conquistar uma cadeira. Na eleição de 2020 no Recife este número ficou em 20.800 votos. Para a eleição deste ano a expectativa é de que supere os 23 mil votos.

Em agenda em Brasília, a pastora Flavia Santos, que também é presidente do PL Recife, foi recebida pelo ex presidente Jair Bolsonaro e pela ex primeira dama Michelle Bolsonaro. “Temos que ampliar o espaço da mulher na política. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que no pleito de 2020, apenas 663 dos mais de 5,5 mil municípios (11,9% do total) elegeram prefeitas e 17% das cidades (935) não elegeram nenhuma vereadora. Essa realidade precisa mudar”, destacou Pastora Flávia Santos.

Ainda de acordo com o TSE, nas eleições 2020, as candidaturas femininas cresceram em comparação a 2016, saltando de 31,9% naquele ano para 33,3% no último pleito municipal. Entretanto, a proporção ainda é baixa em comparação com o eleitorado feminino, que corresponde atualmente a 53% do total. “A mulher tem um olhar diferenciado em vários aspectos e pode contribuir de uma forma gigantesca na política”, acrescentou.

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Postado por Estefane Hermano às 12:00 pm do dia 24 de junho de 2024

Segunda noite do polo principal reúne multidão no Vitória do Pé de Serra

Foto: Divulgação

 

Atendendo à expectativa, o segundo dia do Vitória do Pé de Serra no seu polo principal foi um grande sucesso de público. Subiram ao palco, neste domingo (23/06), véspera de São João, Jorge Neto & Aninha, Nildo Ventura, Marron Brasileiro, a dupla Zezé de Camargo & Luciano e Felipe Amorim. A festa continua nesta segunda-feira (24), trazendo João Gomes, Tierry, Helton Lima e Vava do Acordeon.

Na terça-feira (25), a continuação fica por conta de Israel e Rodolffo, Priscila Senna, Raphaella Santos e Zezo Potiguar. Na quarta-feira (26), Mari Fernandez, Henry Freitas, Lipe Lucena e Embaixadoras do Brega complementam a programação.

O São João da Vitória vem se destacando pela logística montada para acomodar o público. Além dos Complexos Avançados de Saúde e profissionais multidisciplinares, forças de segurança e equipes de apoio garantem o sossego durante o evento. A festa tradicional, em mais um ano, foi dividida em dez polos, incluindo a zona rural. As localidades de Mocotó, Oiteiro, Galileia e Cacimbas contam com atrações no dia 30 de junho, a partir das 15h.

A programação teve início no dia 08 de junho, com o Forró dos Namorados, na Praça da Restauração, e se estendeu ao polo Matriz, na Praça Dom Luís de Brito. “A festa em Vitória é daquelas que faz o povo realmente dançar. Quem estiver procurando um lugar para passar o período, pode vir que será bem recebido”, assegurou Paulo Roberto, prefeito da cidade.

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Postado por Estefane Hermano às 11:00 am do dia 24 de junho de 2024

Caso Marielle: União Brasil aciona TSE para cassar mandato de Chiquinho Brazão

Foto: Divulgação

 

O União Brasil acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar cassar o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), mas o pedido não tem nada a ver com a acusação da Polícia federal de que o deputado seria um dos mandantes da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL).

O antigo partido de Brazão – que o expulsou em março passado, depois do relatório da PF que o acusa do crime – quer que ele perca o mandato por infidelidade partidária. As informações são do O GLOBO.

No pedido, o partido alega que, a continuidade de Chiquinho no cargo de deputado “poderia prejudicar a confiança pública no sistema político, que depende de figuras públicas que não apenas professam, mas também praticam os princípios éticos e democráticos”.

Na prática, porém, o pedido visa recuperar a vaga de deputado para o partido. Isso porque, se Chiquinho perder o mandato, quem assume é o primeiro suplente, que é do União Brasil: Ricardo Abrão, sobrinho do bicheiro Aniz Abraão David e ex-secretário especial de ação comunitária da prefeitura do Rio.

No último dia 18, a Primeira Turma do STF aceitou por unanimidade a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Chiquinho e seu irmão, o conselheiro Domingos Brazão, do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), por homicídio qualificado de Marielle e de seu motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, que sobreviveu ao atentado.

Os irmãos Brazão também se tornaram réus por organização criminosa.

Em março, a comissão executiva nacional do União Brasil expulsou Chiquinho do partido por unanimidade, em uma reunião extraordinária convocada às pressas em plena noite de domingo após o relatório da PF vir à tona. Um mês depois, a sigla acionou o TSE para cassar o mandato do parlamentar.

Na ação apresentada ao TSE, o União Brasil admite que a atual jurisprudência favorece a sobrevivência política de Chiquinho, já que o tribunal considera que a expulsão de um parlamentar de um partido não se enquadra na hipótese de infidelidade partidária capaz de atrair a perda do mandato.

“No entanto, em face da natureza das acusações e da severidade das infrações cometidas por João Francisco Inácio Brazão, esta representação busca a revisão dessa interpretação, fundamentando-se na filtragem constitucional e em posição que defende a necessidade de se interpretar a legislação eleitoral aos princípios da moralidade e da fidelidade partidária”, insiste o partido.

O relator do caso é o conservador Kassio Nunes Marques, ministro considerado mais garantista, ou seja, menos inclinado a punir parlamentares – e muito menos a cassá-los.

Ainda não há previsão de quando o tema vai ser enfrentado pelo plenário do TSE, que conta atualmente com uma maioria conservadora – formada por Nunes Marques, André Mendonça, Raul Araújo e Isabel Gallotti.

Em parecer enviado ao TSE no mês passado, o Ministério Público Eleitoral se posicionou contra o pedido do União Brasil para que Chiquinho seja cassado pelo tribunal.

Na opinião do vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa, uma eventual decisão nesse sentido cabe à Câmara dos Deputados – onde um pedido de cassação de Chiquinho tramita lentamente no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

“Esta, portanto, é a instituição de poder competente para decidir o destino do mandato do parlamentar, uma vez que a questão, na seara dos direitos políticos, versa conduta incompatível com o decoro parlamentar, nos termos da Constituição”, observou Espinosa.

“A expulsão do filiado alicerça-se em causa apurada na seara penal, por suspeita do cometimento de crime de homicídio. Os motivos que levaram à prisão preventiva do representado e, por consequência, a instauração do procedimento para expulsão do filiado com base no Estatuto Partidário dizem respeito a causa não afeta à competência da Justiça Eleitoral.”

Conforme informou o blog, o processo de Chiquinho no Conselho de Ética da Câmara já sofreu uma série de atrasos e segue em marcha lenta.

O caso é relatado pela deputada novata Jack Rocha (PT-ES), escolhida após uma série de desistências em sorteios anteriores conduzidos pela presidência do colegiado, comandado por Leur Lomanto Júnior (União-BA), e em última instância pode levar à cassação de Chiquinho.

Procurada pela equipe da coluna, a defesa de Chiquinho não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Arquivado em: Brasil

Postado por Estefane Hermano às 10:00 am do dia 24 de junho de 2024

Tributar os super-ricos

Foto: Divulgação

Em seu programa Acerto de Contas, o grande comunicador Geraldo Freire levou a debate a questão da tributação das grandes fortunas. Seguem elementos para refletir sobre o tema. A desigualdade e a pobreza continuam a ser o maior atestado do fracasso civilizatório do homo sapiens. Ninguém desconhece que a solução para o problema é o desenvolvimento. Mas não se trata de qualquer desenvolvimento. É preciso que ele se assente em bases de sustentabilidade social e ambiental. Isso passa por políticas de justiça social, inclusive a tributária, que reduzam as desigualdades.

Um olhar sobre os bilionários e os deserdados do planeta dá-nos uma ideia sobre a dimensão das desigualdades. Quem são os dez maiores bilionários do planeta? 1. Bernard Arnault, patrimônio líquido de US$ 233 bilhões, LVMH (Louis Vuitton, Christian Dior, Moet & Chandon, Sephora e Tiffany); 2. Elon Musk, 195 bi, Tesla, SpaceX, X; 3. Jeff Bezos, 194 bi,  Amazon; 4. Mark Zuckerberg, 177 bi, Facebook, agora Meta; 5. Larry Ellison, 141 bi, Oracle; 6. Warren Buffett, 133 bi, Berkshire Hathaway; 7. Bill Gates, 128 bi, Microsoft; 8. Steve Ballmer, 121 bi, Microsoft; 9. Mukesh Ambani, 116 bi, Reliance Industries (petróleo, telecom e finanças); 10. Larry Page, US$ 114 bi, Google. São 2.781 os bilionários do mundo, sendo 813 dos EUA, 473 da China e 200 da Índia. Somam um patrimônio agregado de US$ 14,2 trilhões (7 vezes o PIB do Brasil, que em 2023 foi de cerca de US$ 2,1 trilhões). No Brasil, 69 pessoas têm patrimônio superior a 1 bilhão de dólares.

E quantos são os pobres no mundo? Vivem em extrema pobreza (abaixo da linha estimada pelo Banco Mundial em US$ 2,15 por dia) mais de 1 bilhão de seres humanos. No Brasil, 7,5 milhões. Nos EUA, 825 mil. Na China, 1,56 milhão. A essas pessoas são negados os direitos fundamentais de moradia, segurança alimentar, eletricidade, saneamento, saúde e educação básica de qualidade.

Nos EUA, o presidente Biden propõe instituir a tributação de 25% sobre os patrimônios pessoais superiores a US$ 100 milhões, mesmo que os ganhos de capital não sejam realizados através da venda. Estima-se que, em 10 anos, os EUA arrecadarão US$ 500 bilhões a serem investidos em programas sociais. Lá os super-ricos conseguem deixar de pagar impostos sobre os ganhos de capital e sobre a renda através de estratégia conhecida como “buy, borrow, die” (comprar, tomar emprestado e morrer). Eles optam por não receber qualquer renda de suas empresas para não pagar imposto de renda sobre esses ganhos. E, para não pagar imposto sobre os ganhos de capital na venda de seus bens, eles não os vendem. Ao invés, tomam dinheiro emprestado nos bancos a taxas de juros bem mais baixas do que as que pagariam em tributos. Os bancos emprestam porque esses ativos são dados em garantia (collateral securities). Em vida, as pessoas renovam várias vezes esses empréstimos. Vivem luxuosamente com os recursos tomados em empréstimos.

Quando morrem, os valores desses ativos são atualizados sem que os herdeiros precisem pagar imposto de renda sobre o ganho de capital decorrente da atualização dos valores. A lei atual não permite a tributação desses chamados “ganhos não realizados”. A proposta de Biden pretende fechar essa brecha e tributar a valorização desses ativos, sejam imóveis ou valores mobiliários (ações, títulos e quotas), mesmo sem que a valorização seja realizada pela venda ou amortização. A justificativa é a de eliminar a brecha tributária que permite aos super-ricos deixar de pagar impostos sobre ganhos de valorização de seus bens que foram obtidos sem terem sido tributados.

No Brasil, o presidente Lula tem enfrentado problemas similares. As renúncias fiscais hoje chegam a R$ 524 bilhões, cerca de 4,5% do PIB brasileiro. Aqui também os super-ricos encontram estratégias para pagar proporcionalmente menos impostos do que os assalariados. Por sua iniciativa, o Congresso acaba de aprovar a Lei nº 14.754/23, regulada pela IN 2.180/2024, que passa a tributar os fundos exclusivos e os fundos “off shore”. Antes, esses fundos de alta renda só eram tributados quando seus proprietários realizavam seus lucros por ocasião do resgate. Isso podia demorar ou nunca acontecer. Com a nova lei, esses fundos exclusivos passarão a ser taxados semestralmente, no sistema chamado de “come-cotas”, e os offshores, uma vez por ano.

Essas duas medidas dos presidentes Biden e Lula representam gotas no oceano. Mas vão na direção de uma maior justiça tributária. Servem de exemplo sobre o que os países podem fazer para que os super-ricos contribuam mais para o financiamento de políticas redutoras das desigualdades e da pobreza. Certamente esses recursos não vão fazer falta a qualquer deles. A partir de um certo patamar, nenhum centavo a mais faz diferença para o bem-estar de quem quer que seja. Nem vão desestimular seu tino empreendedor. Mas poderão viabilizar a redução da tributação aos assalariados. Medidas como essas atingirão apenas a vaidade da ostentação de suas fortunas na lista de bilionários da Forbes. Maurício Rands é advogado, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford

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Postado por Estefane Hermano às 8:57 am do dia 24 de junho de 2024

Extrema direita avança como favorita nas pesquisas eleições legislativas da França

 

Foto: Divulção

A apenas uma semana do primeiro turno das eleições legislativas na França, a extrema direita lidera as pesquisas e almeja conquistar a maioria absoluta, superando a aliança de esquerda e o bloco governista.

O partido Reagrupamento Nacional (RN) e seus aliados, incluindo o presidente do partido conservador Os Republicanos (LR) Éric Ciotti, têm entre 35,5 e 36% das intenções de voto, segundo duas pesquisas publicas neste domingo (23/6).

A ultradireita aparece à frente da Nova Frente Popular, uma coalizão de partidos de esquerda (de 27 a 29,5%), e da aliança centrista do presidente Emmanuel Macron (de 19,5 a 20%).

O presidente do RN, Jordan Bardella, se esforça para moderar a imagem do partido, assim como sua líder, Marine Le Pen, que deseja apagar o legado de seu pai, Jean-Marie Le Pen, conhecido por seus comentários racistas e antissemitas.

“Quero reconciliar os franceses e ser o primeiro-ministro de todos os franceses, sem qualquer distinção”, disse Bardella em uma entrevista ao ‘Journal du dimanche’ (JDD).

Diante da perspectiva de um governo de extrema-direita, associações feministas e sindicatos convocaram uma manifestação em Paris contra o “feminismo de fachada” do RN e o “perigo” que o partido representa para os direitos das mulheres.

“Terceira força”

O temor de uma vitória do RN levou a oposição de esquerda a estabelecer uma aliança. A Nova Frente Popular é uma coalizão liderada por socialistas, ecologistas, comunistas e o partido A França Insubmissa (LFI, extrema-esquerda), que recebeu elogios do ex-presidente socialista François Hollande.

Leia também: Eleições legislativas na França: Macron faz apelo por “escolha correta”

O líder do LFI, Jean-Luc Mélenchon, se recusou a “eliminar-se ou impor-se” como primeiro-ministro em caso de vitória da esquerda no segundo turno das legislativas, em 7 de julho.

A aliança de Macron tenta estabelecer a posição de alternativa contra os “extremos”, em referência a RN e LFI.

“Nosso país precisa de uma terceira força, responsável e razoável, capaz de agir e tranquilizar”, afirmou a atual presidente da Assembleia Nacional (Câmara Baixa), Yaël Braun-Pivet, ao jornal La Tribune.

Nas pesquisas, a popularidade de Macron está em queda livre, mas não atingiu o nível registrado durante a crise dos ‘coletes amarelos’ em 2018: caiu quatro pontos, a 28%, na pesquisa do instituto Ipsos para o jornal La Tribune.

Também registrou queda na pesquisa Ifop para o JDD, com o retrocesso de cinco pontos, para uma aprovação de apenas 26%.

A decisão inesperada do presidente francês de convocar eleições legislativas antecipadas após o fracasso de sua coalizão nas eleições europeias de 9 de junho diante da extrema direita, que obteve o dobro dos votos que os centristas, provocou um “terremoto político” de consequências incertas, segundo os analistas.

Macron, no poder desde 2017, enfrenta dificuldades para concretizar seu programa de governo desde que perdeu a maioria absoluta na Assembleia Nacional nas eleições legislativas de junho de 2022.

Mas defendeu a dissolução da Câmara Baixa como uma opção necessária para “esclarecer” o panorama político.

O chefe de Estado, que tem mandato até 2027, descartou, no entanto, a possibilidade de renunciar, independente do resultado das legislativas.

Porém, em caso de vitória contundente do RN, sua “culpa moral será absolutamente imensa”, considera Vincent Martigny, professor de Ciências Políticas da Universidade de Nice.

“E podemos imaginar que a única solução honrosa seria a renúncia”, completa o analista.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de junho de 2024

Coluna desta segunda-feira

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Mendonça defende manutenção do Novo Ensino Médio 

A recente aprovação do Novo Ensino Médio pelo Senado gerou tensão entre as duas casas legislativas. O deputado federal Mendonça Filho (União Brasil), relator do projeto na Câmara, manifestou sua insatisfação com as mudanças feitas pelos senadores, defendendo o acordo original alcançado em março. Segundo Mendonça, o texto aprovado na Câmara, após intensas negociações, oferecia um equilíbrio adequado entre formação básica e flexibilidade dos itinerários formativos.

A proposta original previa 2.400 horas de disciplinas de formação básica e 600 horas de itinerário formativo, permitindo aos estudantes moldar sua grade conforme seus interesses. Nas instituições técnicas, seriam 2.100 horas de formação básica e 900 horas de itinerário formativo, com flexibilidade adicional de até 300 horas. O Senado, entretanto, aprovou um aumento gradual da carga horária total, que pode chegar a 3.600 horas até 2029, caso cursos técnicos sejam ofertados. [Ler mais …]

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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