Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 20:19 pm do dia 9 de abril de 2014

Prefeitura de Jaboatão dá exemplo na defesa do Consumidor

A prefeitura de Jaboatão dos Guararapes interditou a sétima agência bancária por não cumprir uma Lei municipal que obriga as instituições financeiras a não deixar o cliente esperar mais do que quinze minutos na fila.

Já é a terceira agência do Banco Itaú denunciada pelo PROCON. Sugerimos que outras prefeituras da Região Metropolitana do Recife sancionem leis parecidas que coloquem o interesse do consumidor acima de tudo.

Esperar na fila, além de ser desrespeitoso com o cliente, faz com que ele perca tempo, dinheiro e fique vulnerável a situações difíceis que podem ocorrer dentro de uma agência bancária, como assaltos por exemplo.

Sem sombra de dúvidas o prefeito Elias Gomes está de parabéns por esta decisão, e que continue assim até as instituições financeiras passarem a respeitar o seu maior ativo financeiro: o cliente.

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Postado por Edmar Lyra às 14:19 pm do dia 9 de abril de 2014

Disputa em família pra deputado federal

Uma fonte de dentro da Frente Popular confidenciou ao blog que Felipe Carreras (PSB) e Augusto Carreras (PV) serão mesmo candidatos a deputado federal.

Até aqui nenhuma novidade porque esta possibilidade era real de acontecer. O que surge como fato novo é que em vez dos irmãos Carreras disputarem de forma harmônica, estariam brigados.

O projeto parece que passou a ficar conflitante entre o vereador e o ex-secretário de Turismo do Recife.

Politicamente é importante para o PSB a vitória de Felipe, bem como para o PV é imprescindível que Augusto seja eleito, no primeiro caso para uma reoxigenação de quadros, no segundo para ampliar o acesso do PV ao tempo de televisão e ao fundo partidário.

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Postado por Edmar Lyra às 19:17 pm do dia 8 de abril de 2014

Leia Já divulga amanhã pesquisa do Instituto Mauricio de Nassau

Hoje termina a coleta dos dados de duas pesquisas do IPMN/Leia Já. Ela vai aferir o cenário da disputa presidencial e os cenários da disputa pelo governo de Pernambuco e para o Senado da República.

Desde que Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho foram oficializados como candidatos a governador e a senador, respectivamente, será a primeira pesquisa que vai medir o impacto da definição dos nomes do PSB para a disputa.

Também medirá a força de João Paulo que foi oficializado candidato a senador na chapa de Armando Monteiro.

Amanhã já teremos uma radiografia mais abalizada do momento e as estratégias serão criadas a partir disso.

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Postado por Edmar Lyra às 19:13 pm do dia 8 de abril de 2014

Armando e João Paulo mostram chapa competitiva

Ainda iremos aguardar os desdobramentos das próximas pesquisas, mas com a eminente oficialização do apoio do PP ao projeto de Armando Monteiro governador e João Paulo senador, e a ida do PRB para o projeto oposicionista, chegamos a convicção que a chapa oposicionista será osso duro de roer na eleição de outubro.

Precisamos saber o caminho que tomarão o PCdoB, o PDT e o PR, partidos que integram a base de Dilma a nível federal e a base do PSB a nível local. Se esses partidos migrarem para o palanque de Armando Monteiro via imposição nacional, o petebista formaliza uma frente composta por PRB, PP, PDT, PT, PTB, PSC, PR e PCdoB.

O que daria um tempo de televisão mais consistente a Armando Monteiro e a possibilidade de eleger dez federais e quinze estaduais. Ainda não seria garantia de vitória, mas essa frente aparentemente começaria liderando as pesquisas.

Naturalmente precisariam administrar a vantagem, o que poderia se tornar viável com a presença de Lula e Dilma. Amanhã teremos divulgação da pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, o que pode dar uma ilustração melhor do cenário em Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 18:54 pm do dia 8 de abril de 2014

O desafio de Eduardo ainda é o tempo de televisão

Para um ex-governador de Pernambuco, estado com eleitorado pequeno em relação a outras potências socioeconômicas do país, Eduardo Campos consegue aparecer bem posicionado nas pesquisas. Está em terceiro lugar oscilando entre 10% e 14% de acordo com o último Datafolha, estando no melhor cenário a quatro pontos do tucano Aécio Neves, consequentemente empatado tecnicamente dentro da margem de erro.

Com menos de 2 minutos na televisão e no rádio, contando com apenas PSB, PPS e PPL, o ex-governador precisa urgentemente angariar partidos para chegar ao menos a 4 ou 5 minutos de televisão.

Quem conhece o ex-governador sabe do quanto ele é bom de debates, mas sabemos também que essa modalidade é pouco vista pelo grande público, atingindo picos baixíssimos de audiência.

Então a ferramenta mais eficaz para conquistar eleitores ainda é o guia eleitoral. Se o ex-governador não conseguir convencer partidos a apoiá-lo poderá ficar pelo caminho, mesmo sendo aparentemente o candidato mais qualificado para o cargo.

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Postado por Edmar Lyra às 0:38 am do dia 8 de abril de 2014

SINPREF realiza cortejo da segurança pública em protesto

Nesta terça-feira, 08 de abril, policiais federais de todo país vão fazer mobilizações de protesto. Em Pernambuco irão realizar o velório da Segurança Pública, denunciando principalmente a crise institucional da Polícia Federal, pois consideram a burocracia e a falta de investimentos os grandes cânceres das polícias brasileiras. A concentração será na Superintendência da Polícia Federal, a partir das 10h00.

Com caixões, coroas de flores e roupas pretas, o movimento protesta contra a crise da segurança pública, que envolve tanto o sucateamento da estrutura do órgão, quanto o boicote aos policiais federais. O desaparelhamento da instituição decorre dos sucessivos cortes de recursos para o custeio de suas atividades básicas de manutenção e operacionais. Paralelamente, os policiais federais enfrentam a desvalorização e o descaso do Governo Federal.

O efetivo reduzido, o excesso de horas de trabalho, as perseguições internas e o assedio moral vem causando estresse, adoecimentos e suicídios. Os cargos de Agente, Escrivão e Papiloscopista amargam o maior congelamento da história, estando há mais de cinco anos sem qualquer aumento, nem correção da inflação. Um Policial Federal hoje recebe a metade do salário de outros cargos públicos federais que há cinco anos tinha remunerações semelhantes.

Somente no ano passado, mais de 115 agentes federais abandonaram a carreira, número que somado às aposentadorias, resultaram numa baixa de 230 policiais. A natureza de risco da atividade policial, a dedicação exclusiva, a participação em plantões e a baixa remuneração fazem com que outras carreiras públicas mais bem remuneradas e estruturadas, sejam mais atrativas.

Segundo Jones Leal, Presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), várias unidades especializadas da PF possuem menos da metade do número ideal de investigadores. “Existem núcleos operacionais de delegacias especializadas com 2 ou 3 agentes federais, e isso significa que uma investigação que deveria durar 2 meses vai durar 2 anos. É um absurdo, pois crimes são prescritos, e os corruptos e o crime organizado comemoram o descaso do governo com a Polícia Federal”.

Divulgação recente da Polícia Federal anunciou que atualmente o órgão está investigando fraudes e corrupção em investimentos do Governo Federal que ultrapassam o valor de 15 bilhões de reais. (http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/nos-jornais-pf-investiga-contratos-que-somam-r-156-bi-em-recursos-publicos/ ). E Leal critica o que considera uma incoerência: “é injustificável o Governo Dilma sucatear a carreira dos agentes federais, se eles são os especialistas responsáveis por investigações que defendem investimentos de mais de 15 bilhões de reais do próprio Governo Federal”.

Todo esse cenário resulta na queda das investigações de combate à corrupção e ao crime organizado, cujos tentáculos alcançam o Governo Federal e os Poderes Públicos, impedindo o trabalho dos Policiais Federais em defesa da sociedade.

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Postado por Edmar Lyra às 0:35 am do dia 8 de abril de 2014

João Lyra Neto enaltece compromisso com o desenvolvimento

Com reforço no secretariado estadual, o governador João Lyra Neto anunciou a criação da pasta da Microempresa e a extinção da Secretaria de Governo. A posse dos novos secretários foi realizada nesta segunda-feira (07/04), no Palácio Campo das Princesas. Ao todo, 11 pastas sofreram alterações, sendo contabilizados 10 novos profissionais. O governador aproveitou a solenidade firmar que a sua atual prioridade “vai além da inauguração de obras” e que vai trabalhar para “estabelecer políticas públicas que desenvolvam o Estado para o futuro, de forma equilibrada”.

João Lyra Neto reforçou ainda seu compromisso com o povo pernambucano e com os projetos que estão em andamento. O governador disse também que essa será “a gestão do diálogo e do equilíbrio”. “Vamos fazer um Governo exitoso dentro desses nove meses que ainda temos”, salientou Lyra Neto, lembrando que o seu novo time não terá medo de ousar com as novas ações.

“Nós teremos poucas ações, em relação a construção de novos equipamentos, mas vamos procurar estruturar outros serviços principalmente na economia. A introdução da Secretaria da Micro e Pequena Empresa vai ampliar os avanços econômicos no Interior. Além disso, podemos destacar o desembarque do Porto Digital no Interior de Pernambuco, pois a instituição vai levar conhecimento a todas as áreas”, considerou o governador.

O secretário da Casa Civil, Luciano Vásquez, que na ocasião discursou em nome dos secretários empossados, ressaltou que a gestão que se inicia será de continuidade e integração com os demais poderes instituídos. “Pernambuco vai continuar crescendo do Cais ao Sertão”, declarou o secretário, dizendo ainda que esse é mais “um capítulo da história de Pernambuco”.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, que durante a solenidade representou os gestores municipais do Estado, lembrou que é um desafio ser um secretário de Governo, mas que esse time, agora reforçado, “já demonstra uma força especial”. Além disso, Geraldo pontuou que o novo secretariado espelha o perfil do governador João Lyra Neto, sendo “discreto, competente e equilibrado”.

TIME – É importante ressaltar que das 25 secretarias, apenas 10 receberam novos gestores. Além disso, o secretário Décio Padilha, que antes comandava a Secretaria de Administração, assumiu a titularidade da Fazenda. Aldo Santos (Agricultura e Reforma Agrária), Djalmo Leão (Controladoria-Geral do Estado), Ricardo Leitão (Copa), Marcelo Canuto (Cultura), Pedro Eurico (Criança e Juventude), Alessandro Carvalho (Defesa Social), Márcio Stefanni (Desenvolvimento Econômico), Bernardo d’Almeida (Desenvolvimento Social e Direitos Humanos), Ricardo Dantas (Educação e Esportes), João Bosco de Almeida (Infraestrutura), Cristina Buarque (Mulher), Frederico Amâncio (Planejamento e Gestão), Thiago Norões (Procuradoria Geral) e Murilo Guerra (Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo) permaneceram em suas pastas de origem.

Os novos secretários que agora compõe o time do Governo de Estado são: Rubens Júnior (Chefia de Gabinete), José Neto (Administração), Luciano Vásquez (Casa Civil), Evandro Avelar (Cidades), José Bertotti (Ciência e Tecnologia), Bernardo d’Almeida (Desenvolvimento Social e Direitos Humanos), Ivan Maurício (Imprensa), Carlos Cavalcanti (Meio Ambiente e Sustentabilidade), Osiris Caldas (que provisoriamente ocupa a Secretaria de Governo, que será transformada, por meio de um decreto, na pasta de Microempresa), Ana Maria Albuquerque (Saúde) e Romeu Baptista (Turismo).

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Postado por Edmar Lyra às 0:33 am do dia 8 de abril de 2014

PRB adere a Armando e garante apoio de evangélicos e sindicalistas

O pré-candidato ao Governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro (PTB), recebeu nesta segunda-feira (07) o apoio de mais um importante partido. Ligado aos segmentos sindical e evangélico, o PRB (Partido Republicano Brasileiro) passa a integrar a aliança formada até o momento pelo PTB, PT, PSC e PROS e que, destaca Armando, vai se ampliar com a intensificação do diálogo com outras legendas no Estado.

Acompanhado do deputado federal João Paulo (PT), pré-candidato ao Senado, Armando disse que o apoio do PRB fortalece ainda mais esse conjunto de forças. “Quero destacar o seguinte: o PRB tem características que nos interessam muito e que nos faz valorizar ainda mais esta participação. É que ele tem inserção em dois segmentos importantes da sociedade. Na comunidade evangélica e na área sindical”, lembrou Armando citando a presença no partido de lideranças como as do Bispo e ex-deputado estadual Ossesio Silva e do sindicalista Aldo Amaral.

Pré-candidato a deputado federal pelo PRB, o presidente da Força Sindical de Pernambuco, Aldo Amaral, lembrou que a entidade de classe representa mais de 1 milhão de trabalhadores no Estado. “São sindicatos ligados à agricultura familiar, mais de 350 mil comerciários em Pernambuco, trabalhadores dos setores de hotelaria, serviços, indústria e construção civil”, enumerou.

O presidente estadual do PRB, Carlos Geraldo, disse que a legenda quer participar efetivamente da construção de um projeto de governo liderado por Armando Monteiro. “O PRB quer ter respeito em Pernambuco e vai participar ativamente desta discussão. Nesta tarde o PRB se posiciona como um partido livre”, desabafou.

O pré-candidato ao Senado, João Paulo, comemorou o que chamou de voto de confiança do PRB e lembrou da presença do partido durante as suas gestões na prefeitura do Recife. “O PRB conhece a história do PT e de Armando Monteiro. Sabe que honramos nossos compromissos”, disse.

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Postado por Edmar Lyra às 3:28 am do dia 7 de abril de 2014

Candidatura de Marília Arraes causa mal-estar dentro do PSB

A vereadora Marília Arraes foi convocada pelo prefeito Geraldo Julio a assumir a secretaria de juventude e qualificação profissional, cujo projeto era consolidar a pasta diante de algumas demandas da sociedade recifense no âmbito da qualificação.

Em vez de continuar no executivo municipal, preferiu se lançar para as eleições deste ano. Quando se esperava que ela desse o pulo para a Casa Joaquim Nabuco, a neta de Arraes quer mesmo é ir para a Câmara dos Deputados.

São necessários cerca de 80 mil votos para se eleger no PSB. Marília em 2012 obteve oito mil votos para a reeleição, reduzindo sua votação em relação a 2008.

Mas não é só isso. O comentário nos bastidores é que ela apostou alto e pode criar um obstáculo para a família que está constituindo. Ela é noiva de casamento marcado com o vereador Felipe Francismar, filho do deputado Francismar Pontes que tentará a reeleição.

Se ela for eleita deputada federal, tudo fica ótimo nas hostes socialistas. Mas tanto ela não tem eleição garantida em Brasília como Francismar pode ter dificuldades para emplacar uma reeleição para a Alepe.

Em caso de prejuízo eleitoral de Francismar e Marília, ficariam marido e mulher disputando a reeleição para a Câmara do Recife em 2016, o que parece algo complexo para quem é do ramo, com um agravante: sem a estrutura do mandato da Alepe de Francismar Pontes.

Há quem diga que Marília estaria empurrando goela abaixo a sua candidatura e não teria o aval do ex-governador Eduardo Campos para o seu projeto.

Bronca!

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Postado por Edmar Lyra às 1:49 am do dia 5 de abril de 2014

O discurso de Eduardo na despedida do cargo de governador

Há cinquenta anos, em 1º de abril de 1964, o Governador Miguel Arraes deixava este Palácio sob escolta militar, em direção à prisão e depois ao exílio, por se recusar a renunciar ao mandato que lhe fora outorgado pelo voto democrático dos pernambucanos.

Arraes saiu pela porta da frente e por ela voltou mais duas vezes, nos braços do povo, que com alegria lhe devolveu o mandato que tentara lhe usurpar o arbítrio.

Hoje, depois de dois mandatos, deixo o Palácio do Campo das Princesas pela mesma porta da frente, rumo a novas lutas a que me levam compromissos sociais, históricos e políticos.

Peço permissão para relembrar trecho do discurso que proferi ao assumir, pela primeira vez, o Governo do Estado, em 1º de janeiro de 2007: “Vamos construir um tempo novo, em que os que sempre perderam vão começar a ganhar. Um tempo em que as vítimas não serão mais culpadas. Um tempo em que a indignação seja a ferramenta para enfrentar a pobreza, a miséria, a violência e a exclusão”.

Busquei honrar esses compromissos, empenhando neles todas as minhas forças, com o apoio de uma equipe de servidores públicos dedicada e leal; dos Poderes Legislativo e Judiciário; do Ministério Público e do Tribunal de Contas; do Governo Federal e dos governos municipais; dos partidos aliados; dos movimentos sociais; dos trabalhadores; dos empresários e da Imprensa. E, principalmente, com o apoio do povo de Pernambuco, que nunca permitiu que fraquejássemos e deixássemos estreitar os caminhos da mudança.

Com unidade e determinação tentamos fazer o que mostrava-se o mais necessário, mobilizando para tanto todos os de boa vontade e tornando assim possível o que parecia irrealizável.

O trabalho muitas vezes me furtou do convívio familiar, embora minha família tenha sempre participado ativamente de toda minha trajetória política. Registro, com emoção, o meu agradecimento, pelo apoio e compreensão, a Renata, Maria Eduarda, João, Pedro, José, Miguel, Ana, Antônio e à minha avó Madalena, em nome de toda a família.

Ao meu lado, nos bons e nos maus momentos, sempre o Vice-Governador João Lyra Neto, que hoje assume a condução do Governo do Estado. Sua experiência administrativa e seu descortino foram valiosos para todos nós e asseguram a preservação e ampliação de tudo que até agora construímos juntos.

Nosso Governo lega aos pernambucanos um Estado melhor para se viver. Renovou-se a autoestima coletiva; revitalizou-se a atividade econômica; reduziu-se a desigualdade social.

Pernambuco cresceu a índices superiores aos do Nordeste e aos do Brasil, a partir de um modelo de gestão reconhecido nacional e internacionalmente e premiado pelas Nações Unidas.

A atração de grandes empreendimentos industriais estruturadores abre para o Estado a inserção competitiva nos mercados internacionais, moldando um novo patamar para o futuro. Iniciativas no campo social, como o Pacto Pela Vida; os novos hospitais públicos e as UPA’s; a multiplicação das escolas públicas de referência; os investimentos nos transportes, no saneamento e no abastecimento d’água são marcas que ficam e justificam, neste momento, o sentimento – que é de todos – do compromisso cumprido.

Avançamos no mundo rural, junto com as representações dos trabalhadores do campo, desenvolvendo projetos de acessos rodoviários, fornecimento d’água, de energia elétrica e sementes, formação de mão de obra e de combate ao desemprego, ao lado de ações de regularização fundiária.

Outras marcas são igualmente importantes, como a interiorização de projetos culturais; a atração de grandes eventos artísticos, esportivos e empresariais; a transparência dos atos do Governo do Estado; a ampliação de recursos para as áreas de ciência, tecnologia e meio ambiente e as novas políticas de gênero.

Senhoras e Senhores.

A memorável história das lutas libertárias de Pernambuco nos transformou em um povo altivo, que nunca hesitou em bater-se por suas convicções em episódios como a Revolução Pernambucana, de 1817; a Confederação do Equador, de 1824 e a Revolução Praieira, de 1848.

Espírito de justiça também presente nas reivindicações dos trabalhadores nas primeiras décadas do século passado; nas Ligas Camponesas; na Frente Popular liderada por Miguel Arraes e Pelópidas Silveira e na resistência à ditadura militar.

Luta esta em que tantos foram presos, torturados, exilados e assassinados, para que pudéssemos estar aqui hoje, nesta solenidade democrática, cinquenta anos depois do Golpe. Mas de forma alguma é o desejo de revanche que me faz recordar. Esses fatos pertencem à História, embora seja dever relembrar – especialmente aos mais jovens – que no dia 1º de abril de 1964 a Praça da República, onde agora estamos, amanheceu tomada por tropas e tanques e um governador foi preso por se recusar a desonrar o mandato que lhe fora outorgado pelo povo pernambucano.

Senhoras e Senhores.

Temos outras questões à frente. O Brasil depara-se com o sentimento de que o ciclo de modernização econômica e social precisa se renovar. Percebe-se um desejo forte por um salto de qualidade na vida nacional. Há um sentimento generalizado de que o País, depois de um período de avanços sociais e econômicos, parou de melhorar. Perdeu terreno não apenas em relação aos BRICS (Índia, Rússia, China e África do Sul), como também na comparação com outros países da América do Sul – que continuam a crescer apesar da crise.

Queremos voltar a crescer, preservando as conquistas até aqui asseguradas – mas que não bastam. Deixou isso evidente a juventude que foi às ruas no ano passado e expressou demandas fundamentais, de quem sabe estar apenas no limiar da cidadania plena.

Manifestou a juventude o desejo de melhoria da qualidade de vida, por meio da crítica aos serviços de transporte, de segurança, saúde e educação. Demonstrou sua inquietação com os descaminhos da economia e o recrudescimento da inflação. As ruas foram inequívocas na rejeição à corrupção e escancararam a urgente necessidade de profundas mudanças nas instituições e nas práticas políticas.

Para tanto, é prioritário superar a velha política do clientelismo, do abuso do poder econômico e das superadas disputas personalistas que obstruem o diálogo e o reconhecimento dos pontos de vista dos adversários.

Há um clamor coletivo por novas respostas. São as demandas de quem não se contenta meramente em sair da linha da pobreza. O desafio para o ciclo que se abre é o de interpretar e solucionar estas demandas.

Os brasileiros têm o direito de contar, em todas as instâncias da administração pública, com instrumentos e serviços capazes de encaminhar suas pendências e atender suas necessidades. Com soluções simples e eficientes, que aproximem o povo do Estado, em respeito à população e aos deveres dos governantes.

Uma economia mais produtiva e competitiva requer direção estratégica, com argumentos sólidos e planejamento, a fim de afastar as incertezas que hoje adormecem a disposição ao investimento, seja público, privado interno ou o investimento direto estrangeiro.

O País precisa voltar a ser pensado em uma perspectiva de longo prazo, como já foi em décadas passadas. Para tanto, não basta a tecnocracia oficial. É um trabalho que reunirá todos que, de alguma maneira, possam contribuir, nas organizações sociais, nas representações de classe, nas universidades e instituições de pesquisa.

É necessário fundar um novo pacto social e político, baseado na nova realidade do Brasil. Pactos houve para vencer o regime autoritário; extinguir a hiperinflação e estabilizar a economia. Pacto houve para assegurar melhor distribuição da riqueza entre os mais pobres.

No entanto, agora o País reivindica mais do que uma nova agenda. O País movimenta-se, orientado por claros compromissos progressistas e inovadores da prática política, movimento capaz de animar o nosso povo para o desafio da construção de um novo tempo – que vai além do equilíbrio econômico e de uma divisão de renda mais justa. O Brasil precisa e quer a união dos brasileiros. E se Pernambuco se uniu, o Brasil também irá se unir.

Há poucos meses, ao lado de Marina Silva, tivemos a honra de propor essa nova agenda, documento que encontra-se em discussão em diversos círculos. O mais amplo debate é imprescindível porque a construção dessa nova agenda não é tarefa apenas de um grupo de pessoas ou de um conjunto de partidos políticos. Deve ser – e será – resultado da reflexão e da decisão dos brasileiros.

Sabemos que podemos fazer mais, com mais eficiência e rapidez, balizados por cinco grandes eixos: o aprofundamento das relações democráticas; o desenvolvimento sustentável; massivos investimentos na educação, inovação e cultura; em programas para melhor qualidade de vida e em um novo urbanismo, voltado para o renascimento das grandes cidades, incluindo com destaque o combate à violência.

Cumprir esta agenda é um desafio, não uma impossibilidade. E os desafios se vencem com coragem, determinação e união. Já celebramos acordos em torno de outros pactos e cumprimos outras agendas no passado. Seremos capazes de vencer agora as novas metas. E mais possível e rápida será esta vitória quanto mais coesão houver em torno de um outro pacto – o Pacto Federativo – que estabeleça as responsabilidades de todos os Poderes, em todos os níveis, na consolidação da nova agenda.

Senhoras e Senhores.

Sei que Pernambuco novamente vai ajudar o Brasil a encontrar novos caminhos. É a solidariedade pernambucana, sua capacidade de luta e de paz, que nos impele ao desafio de levar aos brasileiros as imensas potencialidades que aqui se realizaram nesses dois períodos de Governo.

Saio do Governo do Estado com a esperança revigorada. A esperança de um Brasil democrático; com educação de qualidade para todos; generoso com as diferenças; mais equilibrado regional e socialmente, que cuide do nosso maior patrimônio humano: um povo diversificado em sua expressão cultural e consciente do nosso patrimônio natural.

Levo comigo antigas e sábias lições, transmitidas pelo meu avô, Miguel Arraes. Dele aprendi o essencial para a vida pública: a defesa da democracia, da soberania nacional, a crença na organização popular e o compromisso com os excluídos.

Fui, em todos esses anos, como meu pai Maximiano Campos me ensinou, servo do ideal e do sonho. Os mesmos ideais e os mesmos sonhos que agora impulsionam a caminhada iniciada hoje, com os pés no chão e os olhos no futuro, atento ao que anunciou o pernambucano Gilberto Freyre:

Eu ouço as vozes
Eu vejo as cores
Eu sinto os passos
De outro Brasil que vem aí
Mais justo
Mais equilibrado
Mais brasileiro.

Muito obrigado.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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