Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 1:47 am do dia 18 de junho de 2012 64 Comentários

Maurício Romão analisa a oposição.

Por Maurício Romão

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), em parceria com o portal LeiaJá e o Jornal do Commercio, já realizou cinco pesquisas de intenções de voto para prefeito do Recife, de dezembro do ano passado a junho deste ano. Os levantamentos têm margem de erro de 3,5 pontos de percentagem, para mais ou para menos, nível de confiança de 95%, e têm aplicado, em média, 812 questionários por enquete.Os cinco levantamentos tiveram as mesmas concepções estatísticas e características metodológicas.

Neste texto estão apresentadas algumas informações, transformadas em gráficos, extraídas das referidas pesquisas, sobre o desempenho eleitoral da oposição. Sob esta denominação entenda-se o grupo de postulantes à prefeitura do Recife, formado por Mendonça Filho, Daniel Coelho, Raul Henry e Raul Jungmann.

Nesta fase de pré-candidaturas, antecedente às convenções partidárias, os institutos de pesquisa se vêem obrigados a formular diferentes cenários a cada levantamento, em função das constantes mudanças da cena política. Cenários com diferentes atores não são comparáveis.

Ainda assim, considerando os cenários em que os quatro pré-candidatos oposicionistas estiveram presentes, sempre num mesmo cenário, é técnica e metodologicamente admissível computar a média de intenções de voto de cada postulante, em cada pesquisa, e traçar suas trajetórias ao logo do tempo, comparativamente.

Intenções de voto

O Gráfico 1 mostra a evolução da média de intenções de voto dos pré-candidatos oposicionistas, da primeira pesquisa de dezembro até a última de junho.

Nota-se que a linha que retrata as preferências dos eleitores pelo ex-governador Mendonça Filho situa-se sistematicamente bem acima do bloco formado pelos demais postulantes. No período considerado, de dezembro a junho, suas intenções de voto, contudo, não se alteram, cravando 17%, no início e no fim.

 

Fonte: elaboração própria, com base nas pesquisas IPMN

 

O desempenho do pré-candidato democrata é digno de nota. Nas pesquisas IPMN ele é sempre um dos dois líderes em intenção de votos, independente do concorrente situacionista, e sempre, também, tem desempenho bem acima de seus pares oposicionistas.

 

Nesse mesmo espaço de tempo, coberto pelos cinco levantamentos, as intenções de voto de Raul Henry e Raul Jungmann decrescem e a de Daniel Coelho fica estagnada. Esse desempenho evolutivo da oposição está espelhado no gráfico seguinte.

Situação versus oposição

Enquanto o pré-candidato da situação era o prefeito João da Costa, da pesquisa de dezembro até a de abril, a soma das intenções de voto do grupo oponente situava-se, em cada levantamento, sempre acima do percentual conferido ao atual mandatário municipal. A trajetória, todavia, além de declinante de janeiro a abril, fica estagnada no período total dos quatro levantamentos.

 

Fonte: elaboração própria, com base nas pesquisas IPMN

 

Esse contexto, em que a linha de intenções de voto da oposição se posta acima da linha da situação, caracteriza tendência do pleito decidir-se no segundo turno, considerando ainda que as intenções de voto dos pré-candidatos olímpicos, do PSOL, PSTU, etc., tendem a aumentar essa diferença e as baixas manifestações de preferência de votos que têm sido dadas aos eventuais pré-candidatos “alternativos” não alterariam esse quadro.

Quando, entretanto, o senador Humberto Costa entra em cena, na pesquisa de junho, a evolução declinante do somatório de votos da oposição se acentua e, pela primeira vez, a situação supera o conjunto oponente. A permanecer esse hiato – representante situacionista com intenções de voto superiores ao total conferido ao grupo da oposição – a eleição tende a ter desfecho no primeiro turno. Os votos válidos da candidatura líder superariam 50% mais um.

Pode-se dizer, portanto, que a oposição não tem sabido aproveitar-se da gravíssima crise petista e da consequente contaminação refletida no seio da Frente Popular. Pelo contrário: tem perdido espaço junto ao eleitorado recifense.

Os motivos dessa inércia vão desde a desunião reinante nas suas hostes, passando pela ausência de estratégia conjunta, e desembocando na insistência de manutenção de candidaturas notoriamente inviáveis, a par da falta de criatividade na concepção de mensagens inovadoras que despertem a emoção do eleitorado.   

Oposição ao prefeito

Quando o eleitor é inquirido pelo pesquisador do IPMN sobre qual dos pré-candidatos melhor representa oposição ao atual prefeito recifense, os respondentes, majoritariamente, apontam o deputado federal Mendonça Filho (vide Gráfico 3).

 

Fonte: elaboração própria, com base nas pesquisas IPMN

 

Mais que isso: as indicações de que o deputado é o maior oponente crítico ao gestor municipal segue trajetória nitidamente ascendente. Com esse diapasão, e em virtude das baixas taxas atribuídas aos demais componentes do lado adversário do prefeito, infere-se que o eleitorado enxerga no ex-governador o único que realmente faz frente contestatória ao prefeito cuja administração segue sendo muito mal avaliada.

Mais preparado

Quando submetidos à pergunta estimulada sobre quem seria o candidato mais preparado para ser prefeito, o nome do deputado Mendonça Filho destaca-se, novamente, no contexto da oposição, o que pode ser percebido nas informações consolidadas no Gráfico 4.

 

Fonte: elaboração própria, com base nas pesquisas IPMN

 

As manifestações favoráveis dos eleitores sobre a capacidade do deputado de gerir a prefeitura da cidade do Recife crescem continuamente de uma pesquisa para outra. No último levantamento de junho tais manifestações atingem quase um quinto do eleitorado.

É oportuno registrar que já na pesquisa de abril, o ex-governador havia ultrapassado, pela primeira vez, as intenções de voto consignadas ao prefeito João da Costa nesse quesito e liderava a pontuação entre todos os pré-candidatos. Agora em junho, as atribuições de capacidade para ser prefeito foram bem maiores para o recém-indicado pré-candidato pelo PT, Humberto Costa, com 37%, coerente com seu destacado desempenho em intenções de voto.

Mais uma vez, os demais componentes do bloco oposicionista recebem percentuais bem abaixo daqueles consignados ao pré-candidato democrata, o que está compatível com o quadro geral das pesquisas IPMN, que atribui baixa preferência do eleitorado por esse subgrupo, em termos de intenção de votos.

Considerações finais

Dos números registrados pelas cinco pesquisas IPMN salta aos olhos a incapacidade da oposição de capitalizar as insatisfações da população diante da desacreditada gestão petista.

Os oposicionistas também não souberam tirar proveito da chafurdação em que se transformou a incompreensível e autofágica indicação do representante do PT à disputa de 2012.

O grupo como um todo, e seus componentes individualmente, não chegou a despertar emoções do eleitorado, a ponto de transformá-las em intenção de votos. O único pré-candidato que se tem mostrado competitivo – o ex-governador Mendonça Filho – detém uma razoável parcela do eleitorado recifense, mas suas intenções de voto estão estagnadas desde a primeira pesquisa de dezembro.

Está bastante claro que a oposição não encontrou ainda um discurso que pudesse persuadir o munícipe recifense a repensar suas preferências já manifestas, ou atrair aquele núcleo que ainda está em dúvida, indeciso, ou que não quer votar em ninguém ou mesmo anular o voto. Os altos percentuais dessa categoria de votos – no entorno de 35% – apontam para um dos indícios da ausência de conexão da oposição com os eleitores, visto que ela não consegue atrair para suas hostes os que se encaixam na mencionada categoria de votos.

Essa ausência de norte, de prumo, de estratégia, é evidente no seio oposicionista. Se este núcleo pretende avançar na conquista de adeptos na eleição de outubro precisa repensar-se. E fazê-lo urgentemente, já que se está a apenas três meses e meio do próximo pleito.

Por seu turno, a insistência da oposição na manutenção de quatro candidaturas na atual corrida à PCR não é eleitoralmente recomendada, principalmente se houver possibilidade do desfecho do pleito ocorrer no primeiro turno. Os votos se dispersam entre os quatro pré-candidatos e a eventual melhoria posicional de um componente, em termos de intenção de votos, tende a se dar em detrimento de alguém do próprio conjunto, já que todos disputam a mesma faixa do eleitorado.

A redução do número de candidaturas para duas, no máximo, teria a vantagem de concentrar os votos dos que se opõem à gestão petista, facilitar a estratégia de discurso e de ações de campanha, além de aumentar o tempo disponível da oposição no horário gratuito de rádio e TV.

Em síntese, premida pelo pouco tempo que dispõe para despertar sentimentos de simpatia e angariar manifestações de votos no eleitorado, faltando um pouco mais de 100 dias da eleição, a oposição precisa coordenar-se urgentemente, incluindo nesse requesito a redução do número de candidaturas.

Se não o fizer, quer dizer, se a oposição não montar uma estratégia consistente a ponto de despertar os sentimentos e emoções dos eleitores para suas ações e propostas, corre o sério risco de continuar perdendo pontos de intenção de votos e acabar sendo engolida por uma eventual polarização PT/PSB. Estes partidos, a julgar pelos desdobramentos recentes, poderão ser os reais protagonistas do pleito, abrindo até a perspectiva de ambos irem ao segundo turno, se houver.

—————————————————————-

Maurício Costa Romão, Ph.D. em economia, é consultor da Contexto Estratégias Política e de Mercado, e do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau. mauricio-romao@uol.com.br, http://mauricioromao.blog.br.

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Postado por Edmar Lyra às 0:47 am do dia 18 de junho de 2012 104 Comentários

DEM e PSDB no mesmo palanque no Cabo.

O deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) se reúne, na próxima segunda (18), com o presidente estadual do Democratas, deputado federal Mendonça Filho. Em pauta, a formalização oficial de apoio do partido à candidatura do tucano à Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho. O encontro acontecerá no escritório político de Mendonça Filho, na Ilha do Leite, às 12h.
 
A confirmação do Democratas na sua base política é avaliada pelo deputado Betinho Gomes como mais do que a  confirmação de um aliado, é uma união que agrega à sua postulação a experiência dos seus quadros partidárias a exemplo do deputado federal Mendonça Filho.
 
“O partido está comprometido em nos ajudar a preparar o município para esse momento de crescimento e para fazer os investimentos necessários para o desenvolvimento da cidade como na infraestrutura e nas áreas sociais”, destacou Betinho Gomes.

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Postado por Edmar Lyra às 1:09 am do dia 16 de junho de 2012 103 Comentários

A sina dos Joões.

Por Terezinha Nunes

Os recifenses engoliram em 2008 um prato feito que lhes foi servido na bandeja pelo então  prefeito João Paulo – na época com recorde de aprovação. Como cordeiros deram a João da Costa, um  ilustre desconhecido, uma vitória inimaginável meses antes quando JP tornou público o slogan “João é João”.

Com o mesmo pré-nome, uma amizade de anos e um grupo político comum, os dois Joões pareciam ter vida longa e ascendente na política. E começaram bem, impondo ao PT, ao presidente Lula e ao atual senador Humberto Costa, uma candidatura na qual poucos acreditavam.

Irmãos siameses, os Joões, porém, acabaram se desentendendo por motivos até hoje ignorados, e, da mesma forma que cresceram juntos, entraram em um processo de autodestruição que alcançou níveis inimagináveis, vem desmoralizando outras lideranças importantes do PT e ameaça por a pique o próprio petismo em Pernambuco.

Não há outra explicação para a enrascada em que se meteram a não ser a sede cega de vingança.

Há tempos está claro que os dois não cabem mais no mesmo partido. Mesmo assim, até o momento não se mostraram dispostos a abandonar o barco, como se alimentassem o desejo macabro de naufragarem juntos.

João Paulo, com uma boa aceitação no Recife, poderia ter saído do PT e ingressado em outra legenda a tempo de concorrer ao pleito deste ano, como desejava, com chance de alcançar uma vitória, credenciando-se para voos mais altos no futuro.

João da Costa, com expressão política menor que o seu criador, ficou, anos a fio, paralisado, desprezando companheiros de outras legendas e fixado única e exclusivamente na tarefa de perseguir os aliados de João Paulo na PCR.

Enquanto os problemas do Recife se agudizavam, o trânsito tirava a paciência do mais simples mortal e a capital claudicava nos setores de educação e saúde, os dois Joões cuidavam de expor suas escaramuças dentro e fora do PT, espalhar petardos por todos os lados e praticar uma autofagia sem limites.

Hoje João Paulo, de estrela ascendente do PT, virou um político que não tem mais o respeito do seu próprio partido, não agrada ao governador Eduardo Campos e só serve às legendas da chamada Frente Popular como isca para rifar João da Costa.

O prefeito, vaiado até pouco tempo em ambientes públicos, hoje é cumprimentado nas ruas pela coragem pessoal que demonstrou ao denunciar o caciquismo petista que lhe tirou a chance de disputar a reeleição, mas dificilmente conseguirá o que deseja: ganhar na justiça o direito de ser candidato, tendo que se contentar com um papel secundário em sua própria sucessão.

Em política as coisas podem mudar até de um dia para outro mas dificilmente os dois Joões vão conseguir recompor a carreira que iniciaram juntos, que demonstrava ser promissora, mas sucumbiu por interesses pessoais, não se sabe se republicanos ou não.

Se desejarem continuar em cargos eletivos daqui para a frente os dois Joões terão que, no mínimo, ficar em legendas diferentes.Mas pelo mal que fizeram ao PT com o casamento e o tumultuado divórcio que protagonizaram, não vai ser fácil conseguir um abrigo seguro no futuro.   

CURTAS

Rompimento – Já tem militante do PT, filiado à CNB, tendência do senador Humberto Costa, preparado para iniciar movimento dentro do partido favorável rompimento com o governador Eduardo Campos tão logo seja confirmada a decisão do PSB de lançar candidato próprio a prefeito do Recife. Defende-se abertamente a entrega dos cargos ocupados por petistas sob a alegação que de que não teria sentido ficar em uma administração não alinhada ao projeto petista na capital.

Xadrez complicado – Com a oposição cada vez menor e a ausência de candidatos governistas com expressão eleitoral na capital, a eleição do Recife este ano não tem favoritos. Mesmo senador, Humberto Costa entra na disputa enfrentando companheiros do próprio PT que não desejam apoiá-lo. O candidato do PSB, seja ele qual for, terá apoios de peso como o do governador mas só agora vai iniciar pra valer uma carreira política. Nesse quadro, os quatro nomes da oposição – Mendonça Filho, Raul Henry, Daniel Coelho e Raul Jungman – ficaram mais competitivos e um deles pode no final disputar de igual para igual com os nomes governistas.

Sem fumo – “É proibido fumar”. Este será o lema a partir desta segunda-feira no Centro Debate, na Ilha do Leite, escritório político do senador Jarbas Vasconcelos. Os funcionários estão convencidos de que Jarbas vai parar de fumar depois da cirurgia coronariana e  começam a se preparar para a realidade de afastar definitivamente o cigarro do convívio do senador. Um dos seus mais fiéis escudeiros, Petrônio Siqueira, também fumante, já decidiu também aposentar o cigarro.

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Postado por Edmar Lyra às 1:02 am do dia 16 de junho de 2012 Deixe um comentário

Caminhada marca o dia de combate a violência contra o idoso.

Ação, realizada na Regional Jaboatão Centro mobilizou aproximadamente 400 pessoas idosas.

Ela pode se manifestar de forma silenciosa, psicológica, física e dentre outras maneiras. A agressão contra a pessoa idosa viveu na manhã desta sexta-feira (15/06), dia em que se comemora o enfrentamento à violência contra a terceira idade em todo território mundial, um ato de manifesto. Uma caminhada, com cerca de 400 idosos, teve percurso iniciado na Casa da Cultura, em Jaboatão Centro. O ato percorreu a avenida Barão de Lucena em direção a Praça Nossa Senhora do Rosário, onde foram realizadas apresentações culturais. 

“Jaboatão tem se mostrado sensível a causa. Esse evento objetiva despertar uma consciência na sociedade sobre os direitos do idoso. Também estamos aproveitando a ocasião para divulgar um importante mecanismo de auxilio a população. O disque 100, número que funciona 24 horas por dia, inclusive nos fins de semana e feriados e registra denuncias de agressões contra os idosos”, avaliou a secretária de Promoção da Cidadania, Ana Selma Santos. 

Representante do grupo Novo Milênio do Curado I, Jaci Esteves, 79 anos, se mostrou bastante animada ao longo do trajeto. “Estamos tendo um dia atípico. Aqui, com representantes da terceira idade espero que as pessoas que estejam presenciando esse ato, possam observar que estamos mobilizados contra essa pratica”, destacou. Morador da Vila Rica, o técnico de informática Thiago Freitas acompanhava a mobilização com deslumbramento. “Não tinha  conhecimento dessa caminhada e fiquei sensibilizado com essa atitude. Acho que a sociedade precisa abrir os olhos sobre a causa”. 

“A gestão municipal, junto com diversos grupos de convivência, comemoram essa importante data na rua, reivindicando, mostrando que a sociedade também  precisa se mobilizar, porque a violência contra o idoso é uma pratica que precisa acabar. Estamos distribuindo panfletos, cartazes, chamando a atenção da comunidade local”, explanou a secretária executiva de Direitos Humanos e Politicas Sobre Drogas, Karla Menezes.

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Postado por Edmar Lyra às 0:59 am do dia 16 de junho de 2012 103 Comentários

Eduardo elogia medidas anticrise anunciadas pela presidenta Dilma.

Foto: Roque Sá - Divulgação

O governador Eduardo Campos considerou “oportuna e capaz de produzir efeitos positivos” a iniciativa da presidenta Dilma Rousseff de abrir uma linha de crédito especial de R$ 20 bilhões. Com a verba, os estados poderão investir em projetos de infraestrutura que gerem empregos e afastem os riscos da crise econômica.

Eduardo foi ao Palácio do Planalto na manhã desta sexta-feira (15/06) acompanhado pelo secretário da Fazenda, Paulo Câmara, e participou de reunião com outros 26 governadores, ministros e com a própria presidenta.

“Trata-se de ação que vem ao encontro da preocupação que todos estamos tendo, de que é preciso acelerar o ritmo dos investimentos para gerar novos empregos e proteger os já existentes. É este o caminho para nos manter ao abrigo da crise”, disse o governador ao final da reunião que durou mais de quatro horas.

Eduardo fez sugestões e colocou-se à disposição da equipe econômica para contribuir na discussão dos detalhes das medidas que ainda precisam ser definidas. Como tem margem ampla para contratar financiamentos – compromete apenas 38% da Receita Corrente Líquida quando o limite é de 200%. Pernambuco é candidato a ser uma das primeiras unidades da federação a acessar os recursos a serem empregados em estradas, habitação, adutoras e saneamento.

“O importante é reconhecer a iniciativa do governo, em momento extremamente delicado, com notícias inquietantes sobre o agravamento da crise na Europa”, disse Eduardo, assinalando as semelhanças entre o momento atual e a crise financeira de 2009.

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Postado por Edmar Lyra às 0:56 am do dia 16 de junho de 2012 105 Comentários

PTB reforça campanha em Abreu e Lima.

Animado com os resultados das primeiras pesquisas eleitorais realizadas em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, o senador Armando Monteiro, presidente estadual do PTB, reuniu-se nesta sexta-feira (15), no Recife, com o pré-candidato do partido a prefeito do município, o vereador Cícero Moraes.

Segundo Armando, a candidatura de Cícero Moraes está entre as prioridades do partido nas eleições deste ano. “Abreu e Lima, pela importância que tem em Pernambuco e na Região Metropolitana, é de fundamental importância para o PTB. Vamos trabalhar para garantir ao município um novo tempo de construção e desenvolvimento”, ressaltou o senador.

Cícero Moraes demonstra confiança na disputa. “Junto com o senador Armando Monteiro, vamos lutar para garantir que Abreu e Lima entre no ritmo de crescimento que experimenta hoje o Estado de Pernambuco. Queremos assegurar que nossa cidade esteja pronta para aproveitar as oportunidades que estão surgindo, principalmente com a implantação da fábrica da Fiat no Litoral Norte”, explicou Moraes.

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Postado por Edmar Lyra às 0:52 am do dia 16 de junho de 2012 103 Comentários

Ministro da Integração será recebido no Cabo por Lula Cabral neste sábado.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, vai visitar, neste sábado (16/06/12) pela manhã, o município do Cabo de Santo Agostinho, onde as chuvas provocaram a morte de duas pessoas na última quarta-feira à noite, além de causar estragos, como o deslizamento de terras e alagamentos. Ele vai ser recebido pelo prefeito Lula Cabral, às 10h, no Centro Administrativo Municipal (CAM), quando saberá de detalhes das ocorrências registradas esta semana causadas pelas últimas chuvas.

Para o prefeito Lula Cabral, a visita do ministro Fernando Bezerra Coelho é muito importante porque ele poderá ver mais de perto os problemas enfrentados pela população, e terá também a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido nos últimos sete anos pela Coordenadoria de Defesa Civil do município. O prefeito acredita que, dessa forma, o Governo Federal, através do Ministério da Integração Nacional, terá mais condições de avaliar a situação e definir como ajudar o município.

Na gestão de Lula Cabral, foram construídas mais de mil moradias no Cabo para abrigar famílias que residiam em áreas de risco, como morros e áreas alagadiças. Também nos últimos sete anos, outras famílias passaram a receber auxílio moradia para deixarem áreas de risco e alugarem casas em locais mais seguros. Ainda neste período houve a construção de muros de contenção de encostas e várias obras para prevenir acidentes, sobretudo nos períodos chuvosos. Somente na Charnequinha, a Prefeitura está construindo, em parceria com o Governo Federal, 31 muros de arrimo, obras que integram o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento).

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Postado por Edmar Lyra às 18:50 pm do dia 15 de junho de 2012 107 Comentários

O trabalho de sucesso do PV do Cabo de Santo Agostinho.

Num trabalho articulado pelo Pastor Erivaldo Alves, o PV do Cabo de Santo Agostinho demonstrou força e conseguiu a indicação de vice na chapa do tucano Betinho Gomes.

Diferentemente das demais cidades onde o PV praticamente inexiste, o Pastor Erivaldo Alves conseguiu aglutinar forças num projeto consistente.

Os verdes tentaram compor com o prefeito Lula Cabral, que apoia Vado da Farmácia (PSB), mas não obtiveram êxito e decidiram pela candidatura própria.

Como entenderam que o melhor caminho seria a composição com o PSDB, ficaram com a vice e foi uma atitude acertada, tendo em vista que está em jogo um dos maiores orçamentos do estado.

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Postado por Edmar Lyra às 1:50 am do dia 15 de junho de 2012 Deixe um comentário

PSDB e PV oficialmente juntos na majoritária no Cabo.

Ato na Câmara contou com a participação de todos os partidos aliados.

Em ato pluripartidário, na Câmara do Cabo de Santo Agostinho, o Partido Verde oficializou a participação do Pastor Erivaldo Alves na chapa majoritária encabeçada pelo deputado Betinho Gomes no município para concorrer às eleições de outubro próximo. O verde abre mão da sua pré-candidatura a prefeito da cidade para aceitar ser o vice do tucano. Além do PSDB e do PV, marcaram presença no evento dos presidentes dos partidos aliados (PPS, PMDB, PCdoB, PTB, DEM, PR e PRB).
 
Representante da executiva estadual, o pastor Valdir Benevides ressaltou a convergência de propostas entre as duas legendas e as dificuldades que o Partido Verde teve de se recompor no município. “Não podíamos continuar no ostracismo e no bolso de uma só pessoa. Foi uma luta interna no partido para conseguirmos essa libertação, mas nós alcançamos essa primeira vitória política. Agora, partimos para ganhar a segunda batalha, que é ganhar a eleição e, assim, vencer a guerra. Só assim, teremos a verdadeira vitória política”, frisou Benevides.
 
Ao saudar o seu companheiro de chapa, o deputado Betinho  Gomes frisou que a escolha do Pastor Erivaldo Alves não foi apenas por uma composição de forças, mas mediante a confiança na sua trajetória política e administrativa. O tucano disse ainda que não quer um vice, em seu futuro governo, como uma figura meramente ilustrativa.
 
“Eu quero ter um vice que me auxilie a governar, que possa receber uma tarefa e eu tenha a confiança de que será cumprida dentro das diretrizes do governo, que eu possa repassar o cargo em momentos de viagens. Não quero ter um vice-prefeito fraco e sem autoridade, que fique batendo perna na cidade. Não vou fazer como alguns que impedem o seu vice de assumir responsabilidades”, destacou Betinho.
 
O Pastor Erivaldo Alves reiterou o alinhamento de ideias como um dos principais motivos para essa conjunção de forças. “Percebemos que, se estivéssemos separados, estaríamos dividindo forças”, frisou o verde, ressaltando que a aliança se dá pelo entendimento de um projeto real que está sendo apresentado pelo tucano, que entende que o Cabo de Santo Agostinho não pode continuar como está. “Essa conjunção de forças se dá por entendermos que Betinho Gomes é o mais preparado, não apenas com emoção, mas com inteligência”, finalizou o líder evangélico.

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Postado por Edmar Lyra às 0:12 am do dia 15 de junho de 2012 22 Comentários

O Recife visto pelos olhos do PSB.

Por Fernando Castilho

Economista por formação, político por opção e obstinado quanto aos seus objetivos, o governador Eduardo Campos trabalha para fazer do Recife, uma espécie de super secretaria de suporte ao seu governo, levando para a Prefeitura, o modelo de gestão que implantou no Estado e que hoje é referência para vários estados cujos governadores sonham gerir a máquina pública como uma empresa como ele fez em Pernambuco.

Dito, de forma tão crua, é natural que os eleitores, partidos políticos, candidatos se assustem, mas como se disse no parágrafo anterior, Eduardo Campos traçou sua carreira política como um nerd que tem as melhores notas na universidade, cria uma ampla network, brilha como trainee e assume cargo de gerência de terceiro nível, já pensando na primeira diretoria, mas tendo como objetivo virar o CEO da empresa. De preferência, multinacional.

A única diferença é que todos esses conceitos e passos de carreira de executivo, ele vem montando há anos e os aplicou como um político. Inclusive quando a careira entra em crise quando ele reavalia a carreira e fixa novas metas apenas com a diferença de aplicá-los as variações possíveis na trajetória.

Isso talvez explique porque depois de cinco anos à frente do Governo de Pernambuco, com o sucesso de gestão e midiático junto aos empresários, além de uma extraordinária base de dados e informações sobre o Estado, e ter a sua máquina administrativa gerida pelo desenho de seu fiel escudeiro, Geraldo Júlio, com a ajuda entusiasmada de 65 auditores fiscais e 35 do TCE, além da aprovação de 82% de sua gestão, agora ele mire na Prefeitura do Recife.

Pelos seus últimos passos, parece claro que o governador entendeu que precisa implantar esse mesmo modelo de gestão também na Prefeitura do Recife. De forma a que a cidade responda mais rápido aos desafios que o Governo do Estado agora lhe propõe e que, de certa forma, ele tenta impor sem ter a resposta de eficiência que deseja.

A bem da verdade, Eduardo Campos já vem fazendo isso quando pensou, traçou, desenhou, equacionou o modelo de financiamento estadual e federal e apresentou ao prefeito do Recife, João da Costa, um conjunto de soluções para a cidade como um pacote pronto e acabado. O caso dos quatro viadutos da Agamenon é típico desse entendimento.

Assim, seus últimos passos dão sinais claros de que agora desenha isso para o Recife, com a diferença de querer colocar um de seus secretários lá, pelo voto. O único problema é que terá que combinar isso com o povo. Mas também para isso ele tem ideias próprias.

O curioso é que tenha encontrado tanta facilidade para, pelo menos, desenhar o formato. E que tenha feito isso sem que, em nenhum momento, suas impressões digitais estivessem impressas no processo de defumação do prefeito João da Costa, da fritura em fogo alto de seu aparentado Maurício Rands e agora em relação ao senador Humberto Costa no microondas que parece estar sendo ser cozido, onde gira no prato sem saber o que fazer.

É interessante observar como o PT, com 12 anos de Prefeitura, não soube se reinventar e trabalhar com a ideia de que dormia com o inimigo desde a eleição de João da Costa. E como foi se deixando seduzir pela convivência palaciana de parceria na mídia, enquanto o desempenho na administração da capital caía. Ao mesmo tempo em que o governador exibia seu formato de gestão de resultados e metas no governo. E o mais grave: não percebeu que os caminhos do PT não eram os caminhos do PSB de Eduardo Campos.

O processo, sabemos todos agora, foi o que a cidade vem assistindo. O PT briga em publico, mas Eduardo Campos insiste na imprensa que espera pela definição e quer ser parceiro. Na repreende Rands em voos mais altos no PT, mas o descarta quando sente que perdeu a previa. Corteja Humberto que, no dia seguinte à derrota de Rands, foi aconselhar-se com ele no Palácio, mas não se compromete com ele.

Finalmente, após a imposição pela Executiva Nacional do partido de uma candidatura biônica, exonera quatro secretários e diz a Humberto Costa e João da Costa, em publico e em privado, que ambos perderam a condição de coordenar a eleição e que, diante da perspectiva de perda de poder ele próprio vai liderar, a pedido dos demais partidos da Frente Popular, o processo para não perder as conquistas do PT e do PSB.

Bom, pelo menos, o prefeito manteve sua dignidade e depois de ouvir o discurso comunicou-lhe educadamente, que vai até o final da disputa porque acredita que será o candidato do PT. Ainda que tenha que ir buscar esse direito na Justiça.

Já Humberto, ao contrário, foi buscar guarida na casa do ex-presidente Lula, em São Paulo, que prometeu dar uma declaração pública, mas ficou mudo humilhando ainda mais o senador que esperava ajuda do avalista que ele (Humberto) diz ter em Lula.

Hoje, de qualquer ponto que se olhe, o que se observa é que Eduardo Campos, de fato, reuniu as condições para levar para sua chapa todos os partidos da base aliada na prefeitura. Isso, evidentemente, não quer dizer que signifique apoio para seu candidato no dia 7 de outubro, pois o candidato a vereador cuida de seu mandato e depois do mandato do prefeito se ele não lhe atrapalhar. Mas, ele tem a base na mão.

Resumindo: Eduardo Campos, depois de assistir o PT no Recife implodir, pode agora se dar ao luxo de lançar um auxiliar para ser o comandante dessa nova super secretaria em que a Prefeitura do Recife pode se transformar. Sim, na campanha poderá dizer, com propriedade, que o candidato não tem qualquer ligação com o modelo petista de governar.

E que oferece ao Recife, seu modelo de gestão pública já testado e aprovado. Naturalmente, dando para os partidos da base aliada, uma secretaria sem importância, como já faz no Governo do Estado.

O governador, é verdade, pode perder mesmo com seu chapão e seu prestígio. Afinal, como já se disse, terá que combinar com o povo. Mas, parte na frente da campanha e com uma razoável vantagem sobre a oposição que agora precisa redesenhar seu discurso.

O que, convenhamos, não será tarefa fácil, mesmo que o candidato do governador seja, no fundo, no fundo, um candidato a CEO travestido de prefeito. Mas e daí? O sucesso do modelo de gestão do Governo do Estado já foi provado e aprovado. E pensando desse modo o eleitor pode se perguntar: porque não testá-lo no Recife?

Afinal, o Recife é cidade cujos dirigentes foram capazes de lavar a maior trouxe de roupa política que o rio Capibaribe já viu.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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