Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 15:32 pm do dia 6 de março de 2015

Defesa Civil divulga balanço parcial das chuvas no Recife

A Prefeitura do Recife informa que, no intervalo de apenas duas horas, choveu 86 milímetros na capital pernambucana, o esperado para 11 dias, de acordo com a média pluviométrica do mês de março (242 mm). A Secretaria Executiva de Defesa Civil (Sedec) do Recife registrou quatro deslizamento de barreiras na cidade e um caso de alagamento em uma comunidade.


A ocorrência de destaque foi a queda de encosta ocorrida em Lagoa Encantada, no Ibura. Nesse caso, que aconteceu por volta das 3h, quatro casas foram atingidas e três pessoas ficaram feridas.


José Luna Félix, 62 anos, foi atendido na UPA da Imbiribeira e, ainda pela manhã, transferido pelo Samu para o Hospital Otávio de Freitas, onde permanece em observação. Maria Dolores da Silva, 74 anos, atendida na UPA de Lagoa Encantada, já recebeu alta. Francisco de Assis da Silva, 35, recebeu atendimento em um hospital particular e assinou um termo para liberação da unidade, o que ocorreu logo em seguida.


O ferido ainda em observação está sendo acompanhado por equipes da Secretaria de Saúde do Recife e da área social da Sedec. Na manhã desta sexta-feira, está sendo realizado o serviço de remoção de entulhos e cortes de árvores na área para que novas vistorias sejam feitas.


Os outros três deslizamentos, que não tiveram vítimas, ocorreram em Beberibe, na UR-2 (Ibura) e UR-7 (Várzea). A Sedec também registrou alagamento que atingiu uma comunidade na Linha do Tiro.


A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife (Sedec) tem trabalhado na Operação Inverno desde dezembro de 2014, já tendo implantado geomanta em 107 áreas de risco, realizado cerca de 7 mil vistorias de monitoramento, colocando mais de 300 mil metros quadrados de lonas plásticas, visitando cerca de 4,6 mil residências para dar orientações de práticas seguras e 25 palestras educativas em escolas municipais.

 

Trânsito

 

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) atua, desde o início da manhã desta sexta-feira (06), para minimizar os danos causados pela chuva e auxiliar a mobilidade da população. Cerca de 100  agentes e 200 orientadores de trânsito operaram  nas principais vias da cidade.

 

Desde o início desta manhã, 11 semáforos apresentaram falhas devido às chuvas. Desses, seis  já operam normalmente e outros 5 estão em atendimento pelas equipes técnicas. No total, Recife conta com 649 semáforos, sendo que 451 deles são equipados com nobreaks.

 

Seis guinchos estão posicionados em locais estratégicos e podem ser acionados em casos de acidentes e na retirada de veículos que possam apresentar defeitos. Até as 11h05, a Companhia registrou dois acidentes de trânsito, sem vítimas.

  

Obras

 

A URB informa que possui aproximadamente 15 obras em áreas de encosta com serviços sendo executados. No último mês de fevereiro, a empresa concluiu os serviços de muro de arrimo, escadaria e canaletas na Rua Edmar Moury Fernandes (Três Carneiros/Ibura), Avenida Campo Verde (Três Carneiros/Ibura), Avenida Rio Grande e Rua Paulo de Biase (UR-1/Ibura) e na Rua Ministro Dilson Funaro (Jordão Baixo). O investimento foi de R$ 5,2 milhões. Localidades como Vasco da Gama, Linha do Tiro e Várzea também já tiveram obras concluídas de 2013 até agora.

 

A URB está em fase de contratação de 104 obras em áreas de encosta de todo o Recife no valor de R$ 150 milhões já garantidos pela Prefeitura. Destas, 12 já foram licitadas e estão sendo iniciadas. Estão sendo realizados serviços de construção de muro de arrimo, canaletas, escadarias e outros serviços.

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Postado por Edmar Lyra às 15:31 pm do dia 6 de março de 2015

 José Humberto participa de inauguração de USF na zona rural de Jataúba.

No início da tarde de ontem, o deputado estadual José Humberto acompanhou o prefeito de Jataúba, Antônio de Roque, na inauguração de mais uma unidade de saúde da família (USF), desta vez no distrito de Brejinho, zona rural do município e distante cerca de 56 km da Sede.

O evento contou com a presença dos vereadores Antônio Biloza,
Josilene Cordeiro, Jackson Bruno, Zito Lopes, Luana, Paulo Floriano e Didi do
Riacho do Meio, além de secretários municipais e moradores da localidade.

O prefeito Antônio de Roque agradeceu ao deputado José Humberto e falou que o sucesso da gestão é resultado de muito trabalho, além de agradecer aos funcionários pela dedicação, “Agradeço ao deputado José Humberto pela presença e pelo empenho em prol de atender as demandas de Jataúba. O sucesso da gestão é fruto de muito trabalho e dedicação e isso também se deve aos funcionários que têm desempenhado as funções com competência e dedicação”, ressaltou Antônio de Roque.

Já o deputado José Humberto (PTB), reiterou o seu compromisso
com o município e informou que tem retribuído os votos que recebeu em Jataúba com muito trabalho e dedicação. “Tenho compromisso com a população Jataubense e
carrego a responsabilidade de trabalhar pelo município sem medir esforços”, disse o parlamentar. 

Com 125 metros quadrados de área construída, a nova Unidade de
Saúde contará com médico, enfermeira, técnica de enfermagem, dentista e agentes de saúde, que juntos atenderão a uma população de mais de 1.500 pessoas que vivem próximas a comunidade de Brejinho, no município de Jataúba.

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Postado por Edmar Lyra às 12:00 pm do dia 6 de março de 2015

‘Eles têm nojo da gente’

Eliane Cantanhêde – O Estado de S.Paulo

Meses antes de estourar o mensalão, o então deputado Roberto Jefferson chegou atrasado para um almoço de parlamentares do PTB com jornalistas, justificou que estava numa reunião com petistas no Planalto e desabafou: “Eles não querem aliados, querem sabujos. Eles têm nojo da gente”.

Deu no que deu. Jefferson detonou o esquema do mensalão, que quebrou o encanto do governo Lula e levou para a cadeia os principais líderes petistas e o próprio petebista. Nunca mais o PT foi o mesmo.

O PMDB de hoje no governo Dilma está mais ou menos como o PTB de ontem no governo Lula, às vésperas do mensalão. Com a diferença de que o PMDB é o PMDB: ocupa a Vice-Presidência da República, é o maior partido do Congresso e tem as presidências da Câmara e do Senado, o maior número de governos estaduais e milhares de prefeituras.

E há agravantes: Luiz Inácio Lula da Silva foi um deputado inexpressivo e dizia que o Congresso tinha “uns 300 picaretas”, mas ele conhecia o jogo. Dilma Rousseff nunca foi parlamentar, não conhece o Congresso, não gosta de política, despreza os próprios aliados.

É aí que mora o perigo, porque cidadãos e cidadãs, à distância, têm até o direito de imaginar que os 513 deputados e os 81 senadores são uns desqualificados, aproveitadores, que você compra com um cargo daqui, uma emenda dali. Mas o, ou a, presidente da República e sua equipe direta têm obrigação e necessidade de saber que não é tão simplório assim.

Usar a caneta faz parte, sim, dos regimes democráticos e dos governos de coalizão, mas a relação com o Congresso exige muito mais do que isso. Câmara e Senado têm uma dinâmica particular, movida pelos ventos da economia e pelo humor da opinião pública. Na hora “H”, pesa principalmente a responsabilidade dos líderes (os de fato, não os de direito).

Deputados e senadores querem ser ouvidos, precisam se sentir importantes e prestigiados, em especial se têm por trás uma potência partidária. Se não dava para brincar com o PTB e com Jefferson, o que dizer do PMDB de Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros?

O PMDB tem verbas e cargos, mas quer mais: a sensação de poder, um poder compartilhado em que tenha voz nas reuniões de cúpula, nas medidas econômicas, nas negociações, nos programas sociais. Dilma cometeu inúmeros erros no primeiro mandato e agora é o PMDB quem tem de dar um jeito e pagar o pato na opinião pública? Pois o partido não quer se sentir “usado”, não quer que o PT tenha “nojo”.

Essa irritação, mais o governo frágil, a economia fazendo água e a inclusão de Cunha e Renan na “lista do Janot” empurram os últimos movimentos do PMDB. Cunha praticamente humilha o Planalto, impondo a Dilma uma derrota atrás da outra. Renan foi decisivo para aprovar aquele jeitinho de driblar a Lei da Responsabilidade Fiscal, mas deu uma guinada brusca nesta semana na direção de Cunha e do próprio PSDB – tanto para espezinhar Dilma quanto para conquistar as simpatias tucanas nesses tempos difíceis de “lista do Janot”.

Os tucanos estão dando gargalhadas, porque o PMDB é o fiel da balança e a regra é essa: quanto mais fraco os governos ficam, mais fortes e afoitos se tornam os aliados. Imagine-se um aliado como o PMDB, com Cunha e Renan esperneando na Lava Jato e as condições políticas e econômicas trabalhando contra o Planalto.

Hoje, Dilma tem a maior base aliada do planeta, mas se o PMDB se bandear de vez para o outro lado, o equilíbrio no Congresso muda totalmente. E num momento em que a “lista do Janot”, a Standard & Poor’s e o ajuste fiscal rondam Brasília.

Tudo que o governo não precisava, aliás, era do ministro Cid Gomes plagiando Lula e dizendo que 300 a 400 deputados são “achacadores”. E justamente a minutos da reunião de Dilma com líderes…

Com aliados assim, quem precisa de adversários?

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 6 de março de 2015

Coluna do blog desta sexta-feira

Os nomes do Listão do Janot

Deve ser divulgada hoje a lista dos políticos que receberam propinas do esquema de lavagem de dinheiro dos cofres da Petrobras. Mas na mídia nacional já saiu uma lista preliminar com alguns nomes. Muitos deles com grande notoriedade na cena política nacional e excelente trânsito junto ao governo federal.

Após a divulgação dos nomes de diretores da Petrobras, doleiros e diretores de construtoras, a lista mais esperada era essa que envolve os políticos. De Pernambuco ainda não há nada concreto, apenas especulações que Sérgio Guerra e Eduardo Campos, já falecidos, figurem na lista oficial, bem como o deputado federal Eduardo da Fonte (PP).

No tocante ao plano nacional, os nomes que surgiram ontem foram os senadores Gleisi Hoffman, Lindbergh Farias, Renan Calheiros, Romero Jucá, Fernando Collor e Edison Lobão bem como o deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados.

Também estariam envolvidos nomes como o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, o atual governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão, Tião Viana que é governador do Acre e Mario Negromonte que já foi ministro das Cidades.

Ao longo do dia deveremos ter o listão completo dos envolvidos, mas só a lista preliminar coloca na vala comum o ex-presidente Fernando Collor e o ex-cara pintada Lindbergh Farias, que protagonizaram a política brasileira em 1992 com o processo do impeachment. E isso naturalmente mostra as voltas que a vida dá. Collor, reincidente, mostra que não aprendeu nada com o impeachment, enquanto Farias mostrou que era mais um hipócrita que estava ávido por chegar ao poder para ser tão corrupto quanto o presidente que ele queria tirar do cargo.

Nada como um dia atrás do outro.

Selic – Após o comitê de política monetária estipular a taxa básica de juros para 12,75%, o Brasil voltou a ter a maior taxa de juros reais do mundo. Reflexo da péssima condução da economia por parte do governo Dilma Rousseff ao longo dos anos.

Dólar – O Dólar já conseguiu alcançar a casa dos três reais. Existe uma forte tendência que a moeda americana consiga ultrapassar a casa dos quatro reais pelos próximos meses. A última vez que isso ocorreu foi em 2002 quando havia o risco da vitória de Lula e a incerteza de como seria a condução da economia por parte do PT.

Atraso – As bandas de forró de Pernambuco estão extremamente aborrecidas com o governo do estado. Isso porque ainda não receberam os cachês do São João de 2014. Mas existe a informação que os cachês das grandes bandas que tocaram no carnaval deste ano já foram pagos. Os forrozeiros estão entrando com uma ação contra o estado para reaver o dinheiro.

Ausência – Desde que o juiz Márcio Fernando de Aguiar Silva virou desembargador que a quarta vara de sucessões e registros públicos da capital no fórum Joana Bezerra está sem um juiz titular. Dr. Romão Ulisses Sampaio está acumulando com a quinta vara mas não está conseguindo dar conta do recado.

RÁPIDAS

Jorge Corte Real – O deputado federal Jorge Corte Real (PTB) está integrando a comissão de desenvolvimento econômico. Jorge preside a Fiepe e é membro da Confederação Nacional da Indústria. O pernambucano tem vasta experiência na área e poderá contribuir bastante com a comissão.

Igarassu – O governador em exercício Guilherme Uchoa participou de uma audiência pública na Câmara Municipal de Igarassu para tratar das demandas do município. Guilherme Uchoa tem forte penetração no município e pretende um dia ser prefeito de lá.

Inocente quer saber – Humberto Costa terá seu nome envolvido na Operação Lava Jato?

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Postado por Edmar Lyra às 0:11 am do dia 6 de março de 2015

No dia dos protestos, PSDB vai atacar Dilma na TV

Da Folha de S.Paulo – Catia Seabra

A partir deste sábado, o PSDB levará ao ar comerciais em que acusa a presidente Dilma Rousseff de faltar com a verdade. A data para exibição dessas inserções coincide com o período para o qual estão programadas duas manifestações na Avenida Paulista.

Além do dia 7 de março, as inserções do PSDB serão veiculadas, em rádio e TV, nos dias 15 e 22. No dia 13, ocorrerá um ato da CUT em defesa da Petrobras, mas contra o ajuste fiscal promovido pelo governo Dilma. Para o dia 15, domingo, estão marcados uma série de protestos pelo impeachment da presidente.

Aécio Neves, presidente do PSDB, mostrou os comerciais aos senadores na tarde de quarta-feira. As inserções, de 30 segundos cada, apresentam pronunciamentos oficiais em que a presidente afirma que não vai aumentar tarifa de energia, que a taxa de juros não vai subir e que a inflação está sob controle. A inserção se encerra com o carimbo de que o PSDB tem compromisso com a verdade. Aécio afirmou que a intenção é reforçar a imagem, detectada em pesquisas, de que Dilma não cumpre o que promete.

No dia em que soube que seu nome não foi incluído no pedido de abertura de inquérito da Operação Lava Jato, Aécio saiu para jantar com o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhaes Neto. Os dois dividiram uma garrafa de vinho e fumaram cigarrilhas. Aparições públicas de Aécio não são tão frequentes em Brasília.

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Postado por Edmar Lyra às 0:09 am do dia 6 de março de 2015

Operação Bemol: 37 doleiros presos

Do G1

A quadrilha desarticulada durante a Operação Bemol usava doleiros para a ‘lavagem’ e o envio de dinheiro ao Paraguai, aponta a Polícia Federal. Os valores que chegavam ao país vizinho eram usados para a compra de drogas e de mercadorias contrabandeadas enviadas para o Brasil. Durante a ação realizada desde a madrugada desta quinta-feira (5) no PR, RS, SC e SP foram presas 37 pessoas até as 17h.

Em entrevista coletiva em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, o delegado-chefe, Ricardo Cubas César, explicou que o esquema era comandado por quatro pessoas com residência fixa no oeste do Paraná: três delas em Foz do Iguaçu e uma em Cascavel. Entre os líderes estavam um professor universitário, um doleiro e um empresário.

O esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas teria movimentado mais de R$ 600 milhões entre 2011 e 2015, de acordo com a PF. Depois de ‘lavado’, parte do dinheiro, observou o delegado, era reinvestido no esquema para a aquisição de mais drogas e mercadorias. Outra era usado para a aquisição de bens como veículos de luxo.

Conforme as investigações, iniciadas em 2012, o grupo utilizava contas bancárias de 87 empresas – a maioria delas fictícias e de vários ramos como de hotelaria e de venda de bebidas – para receber valores de pessoas físicas e jurídicas de diversos estados interessadas em adquirir mercadorias, drogas e cigarros do Paraguai. Certas quantias eram levadas para o país vizinho passando pela Ponte da Amizade, principal ligação entre os dois países. Cabia aos doleiros repassar o dinheiro para “quitar” dívidas de traficantes e contrabandistas, que em troca enviavam os produtos e as drogas ao Brasil. 

“Eles possuíam várias empresas usadas pelo comprador para depositar o dinheiro que deveria chegar ao Paraguai. Quando envolvia pequenas quantias, sacavam em agências bancárias e levavam esse dinheiro fisicamente pela Ponte da Amizade. Quando envolvia quantias maiores, usavam o esquema de ‘dólar cabo’, uma espécie de compensação em que o dinheiro passa de uma mão para outra sem sair do país onde está”, explicou o delegado.

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Postado por Edmar Lyra às 0:08 am do dia 6 de março de 2015

Jungmann ingressa com ação contra Cid Gomes

Vice-líder da oposição na Câmara federal, o deputado Raul Jungmann (PPS) protocolou, na manhã desta quinta-feira, interpelação judicial criminal contra o ministro da Educação, Cid Gomes, no Supremo Tribunal Federal (STF). Na avaliação do parlamentar, o auxiliar da presidente Dilma Rousseff (PT) cometeu crime de injúria em declaração durante visita à Universidade Federal do Pará.

Na ocasião, Gomes disse que existe, na Câmara, “uns 400, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele (governo)”. Na ação, Jungmann pede que o ministro aponte quem são os achacadores ou se retrate publicamente.

“Portanto, o interpelado dirigiu a deputados federais indeterminados a conduta de enfraquecer o governo com a intenção – ao que parece – de roubar o governo, intimidando-o ou de extorquir dinheiro”, analisou.

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Postado por Edmar Lyra às 0:07 am do dia 6 de março de 2015

CPI convoca Graça Foster, Gabrielli e Barusco

A CPI da Petrobras decidiu começar a fase de depoimentos pelo ex-gerente da empresa Pedro Barusco, que admitiu que recebeu propina do esquema e que já se dispôs a devolver US$ 100 milhões. O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), marcou para a próxima terça-feira o depoimento dele. Alguns deputados ponderaram que outros depoimentos também aprovados pela comissão – casos dos ex-presidente da Petrobras Maria das Graças Foster e José Sérgio Gabrielli, além dos ex-diretores Paulo Roberto Costa e Renato Duque – já haviam comparecido nas duas CPIs instaladas no ano passado e poderiam não acrescentar muita coisa. Mesmo assim, eles voltarão a prestar esclarecimentos.

O depoimento de Barusco deve ser o primeiro, e foi marcado pelo presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), para a próxima terça-feira. No entanto, a audiência ainda depende de autorização judicial. Barusco é ex-diretor da Petrobras e deixou a empresa para trabalhar na Sete, outra empresa investigada pela CPI. Ele afirmou à Justiça ter recebido propinas desde 1997.

Também foram chamados para depor: João Adalberto Elek Junior (diretor de Governança e Risco da Petrobras), Jorge Zelada (ex-diretor da Área Internacional da Petrobras), Nestor Cerveró (ex-diretor da Petrobras), Renato Duque (ex-diretor da Petrobras), Júlio Faerman (empresário) e Luiz Eduardo Carneiro (presidente da empresa Sete Brasil).  (De O Globo)


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Postado por Edmar Lyra às 22:28 pm do dia 5 de março de 2015

Confira o documento “O PSB e a Conjuntura Política Nacional” aprovado pela CEN

 

O Brasil passa, na atual conjuntura, por um conjunto de crises que requer de todos, e muito especialmente dos atores políticos, um posicionamento firme e responsável. Estão em jogo nesse momento futuro e passado, no sentido de que arriscamos fragilizar as conquistas econômico-sociais que tivemos nos governos democráticos, além de que deveríamos utilizar tempo significativo na criação dos fundamentos para um novo período de desenvolvimento, que ao menos diminua a distância relativa já acumulada, em relação a países como China e Índia.

Estamos diante de uma crise política, em primeiro lugar, que vem se instalando desde o primeiro mandato da Presidente Dilma Rousseff e que encontra fundamento na baixa vocação para o diálogo, seja com as forças políticas inclusive aquelas que compõem a base do próprio governo, seja com setores da sociedade civil organizada. O País encontra-se, portanto, diante de um governo que parece se vê acuado, essencialmente em função de sua baixa vocação para exercer a atividade política no sentido nobre do termo e que, desse modo, cede ao fascínio das soluções tecnocráticas, que se conjugam com a composição de maiorias instáveis e de ocasião nas casas parlamentares.

Instalou-se, igualmente, uma crise econômica que vem sendo enfrentada com as mesmas políticas liberais de governos anteriores. Já em 2013, Eduardo Campos alertava para os riscos da contenção dos preços administrados pelo governo, com destaque para os insumos energéticos; indicava a urgência de ações corretivas, visto estar em curso um recrudescimento inflacionário; denunciava o crescimento pífio do PIB, que se perpetuaria à medida que são claudicantes as medidas governamentais para estimular o investimento privado, e erráticas as estratégias para superar nossas graves limitações de infraestrutura nas áreas de logística, telecomunicações, transporte e energia, sem falar das insuficiências de formação de nossa mão de obra e do processo de desindustrialização. O desemprego já bateu na porta dos trabalhadores brasileiros e cresce em ritmo acelerado, causando sofrimento às famílias e podendo levar o País para o caminho de uma convulsão social.

A crise energética que estava prometida e que foi administrada com olhos nas eleições e não no País, deixou de ser uma possibilidade: os preços de energia elétrica e combustíveis foram reajustados de forma significativa nesse início de ano. No primeiro caso, o realinhamento de preços foi postergado ao máximo, de tal modo que a sinalização equívoca, via preços artificialmente baixos, fez com que a população consumisse estoques físicos dos reservatórios de nossas hidrelétricas, o que contribuiu para agravar a crise hídrica. Temos agora uma combinação perversa de energia cara e matriz energética com maior potencial poluidor, dado a importância que adquiriram as termoelétricas. A contenção dos preços de combustíveis, de outro lado, onerou de forma irresponsável a Petrobrás, que se viu

obrigada ao aumento expressivo de seu endividamento, fragilizando-a do ponto de vista econômico-financeiro, o que compromete sua programação de investimentos.

Vivemos, por fim, uma crise ética, que tragou um dos maiores símbolos de nossos desejos de desenvolvimento soberano, a Petrobrás, para as páginas policiais. Essa situação dantesca permite, ao menos, escancarar o fato de que estão do mesmo lado os corruptores e os detratores da Petrobrás. Os primeiros instrumentalizando a empresa para incidir de modo decisivo sobre o jogo eleitoral; os segundos, valendo-se desse descalabro para advogar teses privatistas.  Associam-se, assim, o atraso do patrimonialismo e a pretensa modernidade neoliberal, no empreendimento de minimizar os graus de liberdade de nossa democracia ainda pouco sensível à efetiva participação popular. A solução da crise da Petrobrás deve considerar, em oposição a esse arranjo conservador, que essa empresa, como Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal dizem respeito e são fundamentos de nossa soberania.

O País entrou também em uma grave crise federativa, onde os governos estaduais e municipais estão no caminho acelerado para total inviabilidade financeira. A concentração da arrecadação publica nos cofres federais avança a cada dia. Os estados brasileiros são totalmente dependentes de empréstimos para investir. Já os municípios, estão perdendo as condições de cumprir obrigações fundamentais como gastos mínimos constitucionais de educação e saúde, duodécimos das câmaras, pisos salariais legais, folha de pagamento e obrigações previdenciárias. E o povo clama por ampliação e qualificação de serviços ou investimentos, que estão longe do horizonte das administrações municipais. O País está no caminho da falência da prestação de serviços públicos. 

O País se vê, portanto, nesse princípio de mandato, diante da percepção amarga de que o futuro imediato tende a ser pior do que o passado, sem que esse tivesse sido tão brilhante. Os governos do PSDB e do PT, que em mais algum tempo, terão estado à testa do Brasil por mais de duas décadas, não resolveram um dos problemas centrais que herdamos do regime militar: como promover desenvolvimento do País em bases estáveis; como assegurar que o crescimento não ande em ritmo tão baixo?

O governo da Presidente Dilma, em que inexiste um projeto estratégico de desenvolvimento, reage à crise à base das ações pontuais, pensando o horizonte de curto prazo. Seus técnicos operam na frequência que trata da preservação do status quo, em que predominam antes de tudo, os interesses rentistas vinculados ao serviço da dívida, aos juros exuberantes. Chamam de interesse nacional as demandas desse segmento e, nessa toada, criam as condições ideais para atendê-lo: corte no custeio da máquina estatal, constrangimento severo de investimentos, fragilização de direitos trabalhistas e previdenciários.

Ao exercer a crítica, o PSB não aposta, contudo, em uma posição sectária, nem atua no campo, que vêem no “quanto pior, melhor”, uma via rápida para o poder, ou para barganhar poder. Contudo, não é possível esquecer que o PSB disputou a eleição presidencial opondo-se a condução política e econômica do Governo da atual Presidente. Ainda assim, queremossinceramente contribuir de forma efetiva para a superação do cenário de crise que enfrentamos; desejamos afirmar a responsabilidade cívica que caracteriza nossa agremiação, que se apresentou ao País, sempre que se fez necessário superar situações agudas e ressaltamos o nosso compromisso com a ordem democrática institucionalizada no nosso País. Nos opusemos aos desejos golpistas que se dirigiam ao Governo Vargas, fomos governo no período posterior ao impeachment do Presidente Fernando Collor, no governo Itamar Franco, ocasião em que o PSB assumiu os Ministérios da Saúde e da Cultura, ou seja, nunca faltamos ao Brasil. 

O PSB quer contribuir para que se supere o atual cenário de crise, sem que isso implique participação no governo ou cargos, o que reafirma a posição de independência propositiva, pela qual se definiu ato sequente às eleições presidenciais de 2014. A posição de independência se consolida, contudo, no mais profundo respeito ao jogo democrático, o que significa dizer que o Partido não apenas reconhece a total legitimidade da eleição presidencial, como a toma como elemento de base para que se possam construir alternativas que atendam ao real interesse do Brasil.

A contribuição que pretendemos realizar tem fundamento em princípios partidários, com raiz nas convicções do socialismo democrático e diretrizes claras, cuja meta consiste em delinear as iniciativas e políticas que se afeiçoem à esquerda, em lugar de produzir uma rendição quase incondicional aos ditames conservadores que, neste momento, se acercam do governo. É nosso entendimento, portanto, que a superação da conjuntura de crise deva encontrar fundamento nos seguintes princípios e diretrizes:

1.      Mobilizar a sociedade para um diálogo permanente, pois não há solução fora da política e da institucionalidade que lhe é própria;

2.      Atuar objetivamente para evitar a adoção de medidas de política econômica que conduzam ao corte de benefícios sociais, especialmente aqueles que envolvem a população de baixa renda;

3.      Enfrentar todas as tentativas de redução de direitos trabalhistas e previdenciários, salvo, àqueles essencialmente necessários ao aperfeiçoamento da legislação pertinente, visto que os trabalhadores e pensionistas já serão duramente onerados pela redução do crescimento e tendência à recessão e propugnar pela eliminação do Fator Previdenciário quando as medidas de ajuste fiscal forem votadas no Congresso Nacional.

4.      Evitar que o aumento da carga tributária, necessária ao equilíbrio das contas públicas, recaia sobre população de baixa renda, classe média, pequenos e micro empresários e empreendedores individuais. Os entes de maior poder contributivo, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, precisam devolver à Nação muito da riqueza que têm alcançado às expensas da injustiça distributiva que há muito graça no Brasil;

5.      Priorizar investimento em educação, saúde e infraestrutura, para que o Brasil possa ter ao menos um horizonte mínimo de desenvolvimento sustentável a médio prazo;

6.      Priorizar a definição de novas regras para as concessões de serviços públicos de infraestrutura que permitam a atração de investimentos com o objetivo de manter e gerar empregos.

7.      Tratar o tema Petrobrás, no contexto de sua relevância, inclusive histórica e simbólica, no contexto de um projeto nacional de desenvolvimento.

8.      Reiteramos a nossa proposta para a realização de um pacto anti-corrupção, envolvendo a participação dos três poderes e, sobretudo, representantes de entidades independentes da sociedade civil;

9.      Enfrentar de forma decidida a questão da violência e do combate ao tráfico de drogas;

10.   Contribuir no âmbito do Parlamento para a realização de uma reforma política que possibilite aos cidadãos (ãs) o exercício de mecanismos de democracia participativa; que ponha fim as coligações nas eleições proporcionais e ao instituto de reeleição (mandato de 5 anos); e institua a coincidência de mandatos.

É evidente que as propostas que o PSB postula para superar a crise implicam enfrentar interesses imensos e, muito especialmente, o fascínio que a ortodoxia exerce sobre as mídias e sobre os formadores de opinião. Não se enfrentam crises como as que temos pela frente, contudo, sem a devida dose de ousadia. O conjunto de crises atuais, que descrevemos acima, nos dá uma oportunidade de superar o mesmismo, o que requer saltar para fora de uma história em que a ortodoxia tem sido o vocábulo sintético, para indicar a prática de fazer o povo pagar pela conta daquilo que jamais lhe foi entregue.

 

Brasília-DF, 05 de março de 2015.


Carlos Siqueira

Presidente Nacional do PSB

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Postado por Edmar Lyra às 22:26 pm do dia 5 de março de 2015

Paulo: “Prêmio ao Mãe Coruja é reconhecimento internacionaldas políticas sociais do Governo de Pernambuco”

Pachuca de Soto (MÉXICO) – O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, destacou hoje (05.03.15) o papel dos programas sociais promovidos pelo Governo do Estado para melhorar a vida daqueles que mais precisam, durante a 3ª Conferência Interamericana sobre Experiências Inovadoras em Gestão Pública Efetiva. Na ocasião, o Programa Mãe Coruja recebeu o prêmio “Qualidade de Políticas Públicas”. O programa pernambucano concorreu com 74 postulações distintas de 13 países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA).


       “Este é o reconhecimento de uma política que vem, ano a ano, incansavelmente, tratando da primeira infância, da gestação, visando reduzir a mortalidade infantil e também preparar as mães e as crianças para um futuro melhor. Pernambuco tem conseguido com políticas sociais melhorar a qualidade de vida do seu povo”, argumentou Paulo Câmara.

 

       De acordo com o governador de Pernambuco, o Programa Mãe Coruja tem cumprido o seu papel, que é reduzir a mortalidade infantil e “dar perspectivas, cada vez maior, tanto para as mães quanto para as crianças, de poder nascer, viver, morar, estudar e ser feliz no nosso Estado”. Atualmente, o programa tem 132.872 mulheres cadastradas e 72.649 mil crianças acompanhadas.

 

       Coube à médica e coordenadora do Programa Mãe Coruja, Bebeth de Andrade Lima, apresentar a iniciativaaos participantes da Conferência da OEA. “Este não é um programa de Governo. É um programa de Estado”, disse Bebeth, que detalhou as conquistas do Mãe Coruja e também como uma funciona a gestão descentralizada e integrada do programa.

 

       “Temos uma preocupação grande em construir uma sociedade mais afetiva, com menos violência”, defendeu a coordenadora. Ela destacou que Pernambuco foi o Estado do Brasil que mais reduziu a mortalidade infantil nos últimos anos.

Bebeth lembrou ainda que o ex-governador Eduardo Campos foi quem criou o programa na sua primeira gestão (2007-2010),ressaltando a preocupação que ele tinha em não desistir do desafio de aproximar a gestão pública das pessoas. “Como dizia Eduardo, com esse programa a gente inaugura vida na vida das pessoas”, concluiu.


         Este foi o segundo prêmio internacional do Programa Mãe Coruja, que já havia sido reconhecido como “Prática de excelência no serviço público” pelas Organizações das Nações Unidas (ONU).

 

        Acompanharam a premiação do Programa Mãe Coruja, a primeira-dama de Pernambuco, Ana Luiza Câmara, os secretários Danilo Cabral (Planejamento e Gestão), José Neto (Assessoria Especial) e Ennio Benning (Imprensa).


        Nesta sexta-feira (06.03.2015), o governador Paulo Câmara terá audiência com o diretor de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Miguel Coronado.


O PROGRAMA – Criado em 2007, o Programa Mãe Coruja Pernambucana está presente em 105 municípios do Estado, sendo 103 com gestão estadual e 2 (Recife e Ipojuca) com gestão municipal e apoio estadual. O objetivo é garantir uma boa gestação e um bom período posterior ao parto às mulheres. Já às crianças, busca-se garantir o direito a um nascimento e desenvolvimento saudável, fazendo seu acompanhamento desde a gravidez até os 5 anos.

 

       A ação busca reduzir a mortalidade materna e infantil, assim como estimular o fortalecimento dos vínculos afetivos. Para 2015, será implementado o plano de desenvolvimento infantil, com ações multissetoriais para toda a primeira infância (até os seis anos).

 

       O programa, formado por nove secretarias de Estado, atua nas áreas de saúde, educação e desenvolvimento social. As ações são desenvolvidas por meio dos Cantos Mãe Coruja, espaços de acolhimento e monitoramento do cuidado presentes em todos os municípios que participam do Programa.

 

       Cada Canto Mãe Coruja conta com dois profissionais para cadastrar e acompanhar as gestantes e seus filhos, articulando as ações das diversas secretarias estaduais, municipais, sociedade civil e parceiros, criando assim uma rede solidária para o cuidado integral da gestante, filho e família. No sentido de monitorar, visualizar necessidades e encaminhamentos, foi criado um Sistema de Informação (SIS Mãe Coruja), principal instrumento de monitoramento das ações.

 

       No eixo saúde, o Programa monitora as consultas de pré-natal, aleitamento materno, imunização e crescimento e desenvolvimento das crianças. Outras ações são realizadas compreendendo os eixo Educação e Desenvolvimento Social, tais como: cursos de qualificação profissional; oficinas de segurança alimentar e nutricional; círculos de educação e cultura; oficinas de gênero e cidadania; inclusão em programa sociais das três esferas de governo e fornecimento de kits do bebê para as gestantes. A inclusão social da mulher e sua família saem do paradigma biológico para o da promoção social, criando uma “rede de cuidado” intersetorial.

 

        O Mãe Coruja é composto pelas secretarias estaduais de Saúde; Educação; Desenvolvimento Social, Criança e Juventude; Turismo, Esporte e Lazer; Planejamento e Gestão; Agricultura e Reforma Agrária; Mulher; Casa Civil; Micro e Pequena Empresa, Qualificação e Trabalho.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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