Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 21:51 pm do dia 17 de maio de 2016

Prefeito Elias Gomes pede, em Brasília, agilidade na liberação de recursos ao ministro Bruno Araújo

O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB) continua mantendo, em Brasília, agenda de visitas aos ministros pernambucanos recém-nomeados pelo presidente Michel Temer (PMDB). Depois de visitar na segunda-feira (16.05), os ministros Raul Jungmann (Defesa) e Mendonça Filho (Educação), Elias esteve na manhã desta terça-feira (17.05) com o titular da pasta de Cidades, Bruno Araújo.

Na pauta do encontro, o prefeito do Jaboatão pediu ao ministro das Cidades agilidade na liberação de recursos conveniados entre o Governo Federal e o município para conclusão de diversas obras de infraestrutura. Entre as ações estão o projeto de urbanização integrada de Aritana, que já teve sua primeira parte concluída; obras de macrodrenagem, contenção de encostas em diversos bairros do município e habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida. “Na obra de Aritana são 200 apartamentos já construídos. A obra está adiantada e devemos entregar nos próximos 3 meses”, relatou Elias.

O prefeito do Jaboatão dos Guararapes lembrou que o município tem cerca de R$ 300 milhões em recursos conveniados com o Governo Federal para realização de obras em diversas áreas. Só no Ministério das Cidades são R$ 80 milhões em convênios. “Não pedimos novos recursos, pedimos agilidade no que já está contratado. O ministro foi atencioso conosco porque conhece a realidade de nosso município. Acho que esses projetos vão ganhar agora a velocidade necessária para concluirmos”, comemorou Elias.

Na visita ao ministro Bruno Araújo, Elias estava acompanhado da secretária da Fazenda e Planejamento de Jaboatão, Mirtes Cordeiro e do deputado federal Betinho Gomes (PSDB).

Arquivado em: destaque, Jaboatão

Postado por Edmar Lyra às 21:47 pm do dia 17 de maio de 2016

Priscila Krause questiona viabilidade do Miniarco Metropolitano

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) questionou representantes do governo estadual, na manhã desta terça-feira (17), no plenário da Assembleia Legislativa, sobre a viabilidade econômico-financeira da construção do Miniarco Metropolitano, via que tem como objetivo desviar o fluxo da BR-101 do trânsito de Abreu e Lima. De acordo com a parlamentar, é preciso ficar atento para que não se construa uma “nova Arena Pernambuco”. “Eu acho que Pernambuco não pode desistir da obra fundamental que é o Arco Metropolitano e minha inquietação é que, com a futura construção do projeto completo, como deve ser feito, se esvazie o Miniarco, se torne um negócio inviável. Me parecem ações concorrentes”, registrou.

Diferente do projeto original do Arco, o Miniarco atende a uma demanda específica e limitada, que se restringe a servir como rodovia de contorno do trecho central de Abreu e Lima. “O problema é que para ter viabilidade para a iniciativa privada, alongaram o Miniarco para quatorze quilômetros, mas para o que se destina bastaria fazer um contorno de pouco mais de quatro quilômetros entre o Hospital Miguel Arraes e o Rio do Desterro”, propôs Priscila.

A parlamentar também acredita que a nova conjuntura nacional pode ser decisiva na condução do processo do Arco Metropolitano, essa sim solução definitiva para a qualificação da logística entre os polos das regiões metropolitanas Norte e Sul. “O Arco Metropolitano passou para o âmbito do governo federal a partir de uma movimentação política que não obedece mais à conjuntura atual. O governo de Pernambuco não deve desistir do Arco Metropolitano”, opinou.

Proposta pela parlamentar, a audiência pública ocorreu no âmbito da Comissão de Negócios Municipais da Assembleia Legislativa e foi presidida pelo deputado estadual Rogério Leão (PR). O governo de Pernambuco foi representado pelo secretário-executivo de Transportes, Antônio Junior, pelo representante do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE), Luiz Alberto de Araújo, e pela presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Simone Souza. O deputado Sílvio Costa Filho (PRB) também participou das discussões.

Arquivado em: destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 15:04 pm do dia 17 de maio de 2016

Carlos Hamilton é o novo secretário de Política Econômica

Da ABr – O novo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda é Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo. Ele é doutor em economia pela Escola de Pós-Graduação da Fundação Getulio Vargas.

Formado em engenharia civil em 1989, pela Universidade Federal do Ceará, Carlos Hamilton já foi diretor de Política Econômica e também de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC). Ele saiu do BC em fevereiro de 2015.

O novo secretário é funcionário licenciado do Banco Central, onde também já ocupou os cargos de chefe e de chefe adjunto do Departamento de Estudos e Pesquisas. Antes de assumir cargos no BC, Carlos Hamilton passou pela Secretaria do Tesouro Nacional e pelo Banco do Estado do Ceará, na função de analista.

Ele também foi professor em cursos de graduação na Fundação Getulio Vargas e em cursos de graduação no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, no Rio.

Antes de assumir a secretaria, Carlos Hamilton era executivo do grupo J&F, controlador da JBS.

“Carlos Hamilton na secretaria de Política Econômica vai ser o formulador das políticas macroeconômicas que vão fundamentar as ações do governo federal”, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles ao anunciar o nome do novo secretário.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 14:59 pm do dia 17 de maio de 2016

Ilan Goldfajn é indicado para a presidência do Banco Central

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou na manhã desta terça-feira (17) o nome de Ilan Goldfajn para o comando do Banco Central. Ele já foi diretor de Política Econômica do próprio BC no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso e no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2000 e 2003.

Goldfajn era economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco. Economista com mestrado pela PUC do Rio de Janeiro e doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), ele já atuou em organizações internacionais, como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e as Nações Unidas.

Após o anúncio, o atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, divulgou nota na qual elogia a indicação de Goldfajn e afirma que o economista é um profissional “reconhecido, com larga experiência no setor financeiro brasileiro, ampla visão da economia nacional e internacional”.
Para Tombini, as qualidades e a formação de Goldfajn “o credenciam a uma bem sucedida gestão frente à autoridade monetária brasileira”.

Goldfajn também foi diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa da Casa das Garças, ligado ao PSDB, entre 2006 e 2009, foi sócio-fundador da Ciano Consultoria (2008 e 2009), sócio-fundador e gestor da Ciano Investimentos (2007-2008) e sócio da Gávea Investimentos (2003-2006), de Armínio Fraga, onde foi responsável pelas áreas de pesquisas macroeconômicas e análise de risco.
Respeitado pelo mercado e pelo setor empresarial, é considerado um economista com uma visão conservadora, que não se furta a subir os juros quando necessário para conter as pressões inflacionárias – missão institucional do Banco Central.

Para tomar posse no Banco Central, Goldfajn ainda tem de ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal e ter seu nome aprovado por esta comissão e também pelo plenário daquela Casa – assim como os diretores que forem por ele indicados.

Autonomia técnica

Segundo Meirelles, o presidente do Banco Central deixará de ter status de ministro de Estado. A informação já tinha sido dada por Meirelles em entrevista ao Bom Dia Brasil, na semana passada. Mas ele acrescentou que será enviado um projeto ao Congresso Nacional para que o presidente, assim como a diretoria da entidade, tenham foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta terça, Meirelles acrescentou que o governo também vai propor ao Congresso uma “autonomia técnica” para o Banco Central. Entretanto, ele disse que essa autonomia não é o mesmo que independência do BC.

“Também será proposta a autonomia técnica decisória do Banco Central”, declarou ele nesta terça. “O que vai ser definido é autonomia técnica. Não tem questionamento sem ter autonomia técnica para decidir. Nesse momento, não há definição de mandatos [para os integrantes do BC]. É algo que vamos analisar com profundidade”, disse Meirelles.

A autonomia do BC foi um tema controverso na última campanha presidencial. A presidente afastada Dilma Rousseff avaliou, em 2014, que não seria necessário dar autonomia para a autoridade monetária, e o Partido dos Trabalhadores divulgou, em seu horário eleitoral, uma peça em que mostrava a comida sendo retirada da mesa dos trabalhadores por conta de uma possível autonomia do BC.

Meirelles anunciou ainda outros para equipe econômica nesta terça. Foram confirmados os nomes dos economistas Mansueto Almeida (Secretaria de Acompanhamento Econômico), Carlos Hamilton (Secretaria de Política Econômica) e a manutenção, pelo menos por enquanto, de Jorge Rachid na Receita Federal e de Otávio Ladeira no Tesouro Nacional.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 14:14 pm do dia 17 de maio de 2016

Fernando Bezerra Coelho: “O PSB estará unido para vencer os desafios”

Nesta segunda-feira (16/05) em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) fez uma defesa enfática da unidade da Frente Popular, afirmando que o PSB estará junto para vencer os desafios administrativos e eleitorais deste ano. O senador acompanhou o governador Paulo Câmara à cidade sertaneja para a inauguração do novo pátio da feira e de uma escola técnica estadual.

Fernando Bezerra lembrou que a Frente Popular é fruto do esforço de Eduardo Campos, que há dois anos formou o arco político que resultou na eleição de Paulo Câmara. “Infelizmente ele não está entre nós, para ver os resultados deste trabalho, mas o filho dele agora é testemunha”, disse, referindo-se a João Campos, chefe de gabinete de Paulo Câmara. “Sou senador pela força da Frente Popular e pelo convite que Eduardo me fez para que eu pudesse representar Pernambuco em Brasília”.

Ele considerou normais as eventuais divergências nos processos de debate partidário. “Podemos ter visões distintas, mas meu empenho é pelo sucesso de Paulo Câmara. Tenho um compromisso inafastável com a Frente Popular e com a liderança de Paulo Câmara”, declarou. Para Fernando Bezerra os socialistas vão permanecer firmes e dialogando. “Quebrará a cara quem apostar em intrigas e divisões, o PSB estará unido para vencer os desafios administrativos e eleitorais que se aproximam”.

Arquivado em: destaque, Outras Regiões, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 17 de maio de 2016

Coluna do blog desta terça-feira

Daniel Coelho foi o grande vitorioso do impeachment no Recife 

Mesmo depois de ter perdido a chance de dar o 342º voto que sacramentou a guilhotina de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados na votação do dia 17 de abril, o deputado Daniel Coelho acabou sendo o grande beneficiário dos desdobramentos do impeachment em Pernambuco. Isso porque o PSB decidiu unilateralmente pedir os cargos do PSDB. Com a atitude, o partido deixou de passar mais dois meses com a incerteza da candidatura de Daniel, o que o imobilizaria na construção de um palanque forte, para transformar a candidatura em fato consumado e deixar de ser um projeto pessoal de Daniel para se tornar um projeto partidário do PSDB.

Há cerca de um mês a candidatura de Daniel Coelho estava mais para não ser do que para ser, e isso inexoravelmente beneficiava o prefeito Geraldo Julio, que tem no tucano o principal adversário. Agora a candidatura de Daniel não só foi consumada pelo próprio Palácio do Campo das Princesas como também três partidos o procuraram oferecendo apoio ao seu projeto.

Os fatos atropelaram o PSB, que após o impeachment não só perdeu o protagonismo como também deixou sequelas insanáveis na Frente Popular. Para as eleições de 2016, se a reeleição de Geraldo Julio era difícil, apesar de o socialista ser o favorito, agora ela ficou bastante comprometida, porque o jogo ficou zerado. O fsvoritismo de Geraldo de outrora foi relegado a um segundo plano. Os próprios partidos que compõem a Frente Popular já reavaliam apoio ao socialista.

O próprio Daniel chegou a afirmar numa rede social que não acreditava que sua candidatura a prefeito fosse o centro das atenções a ponto de influenciar a decisão do PSB de apoiar o impeachment logo após a votação na Câmara dos Deputados. O PSB agiu como se assim fosse, dando uma importância sobrenatural a postulação de Daniel. Como o desfecho acabou se tornando favorável ao tucano e desfavorável ao PSB, Daniel começa o processo eleitoral pós-impeachment completamente fortalecido e caminha para ser um adversário ainda mais duro do que foi pra Geraldo Julio em 2012, que por sua vez não poderá contar com Eduardo Campos, que foi fundamental para o resultado das eleições que levaram Geraldo ao comando da capital pernambucana.

Força – Diferentemente do que alguns analistas quiseram plantar, o fato de assumir o ministério de Minas e Energia aos 32 anos é um feito e tanto de Fernando Filho, que garante um horizonte político acima do normal. Isso sem contar com o fato de comandar estatais importantes como Furnas, Chesf, Petrobras, etc. Fernando é talvez o mais jovem político pernambucano a chegar à Esplanada dos Ministérios, demonstrando força e sobretudo capacidade de articulação.

Em vão – Incentivado sabe lá por quem e pelo quê, o governador Paulo Câmara teria enviado uma carta ao presidente Michel Temer solicitando que o deputado Fernando Filho não fosse nomeado ministro de Minas e Energia. A atitude, que foi em vão, causou profundo desconforto entre o governador e o senador Fernando Bezerra Coelho, numa relação que já não era das melhores.

Conserto – Visando consertar o equívoco, o governador Paulo Câmara convidou o senador Fernando Bezerra Coelho para um ato do governo estadual ontem. O senador aceitou o convite e acompanhou o governador, mas segundo um interlocutor do senador, o estrago já estava feito e sem a menor condição de haver uma reversão.

Posse – A prefeitura de Jaboatão dos Guararapes realiza hoje no auditório da sede do executivo municipal a partir das 10 horas a posse do Conselho Municipal de Comunicação, que visa discutir as diretrizes da comunicação no município. A medida é pioneira no Nordeste e foi idealizada pelo agora secretário de governo Jorge Lemos e pelo prefeito Elias Gomes.

RÁPIDAS

Jaboatão – A decisão do PSB de cobrar os cargos do PSDB ao que parece não trará desdobramentos em Jaboatão dos Guararapes. A ordem do Palácio do Campo das Princesas é manter a aliança com o PSDB que reelegeu Elias Gomes e elegeu Heraldo Selva vice-prefeito do município em 2012.

Nomeações – O presidente Michel Temer anunciou a indicação da economista Maria Silvia Bastos para a presidência do BNDES. A decisão ocorreu após Temer receber críticas por não convocar mulheres para a sua equipe ministerial. Para os Correios o ministro Gilberto Kassab indicou o ex-deputado Guilherme Campos (PSD). Já para o comando da Petrobras está cotado o engenheiro Pedro Parente, que já foi ministro de três pastas no governo FHC.

Inocente quer saber – O gênero da equipe ministerial é mais importante que a sua competência?

Arquivado em: Coluna diária, destaque, Política, Recife

Postado por Edmar Lyra às 16:04 pm do dia 16 de maio de 2016

PNBE avalia que governo Temer já mudou expectativa dos empresários

Estadão Conteúdo

O primeiro coordenador geral do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), entidade empresarial não corporativa, Mario Ernesto Humberg, disse que o início do governo Michel Temer já mudou a expectativa dos empresários com relação à economia brasileira. “Ficamos mais esperançosos de que esse governo tome medidas para racionalizar a economia e reverter esse processo de retração. Mas temos consciência de que os resultados dessas ações não serão imediatos”.

Segundo Humberg, há duas ações que o empresariado espera do governo para a retomada do crescimento: ampliar as concessões em infraestrutura, onde há potencial de atração de investimentos e geração de empregos e alavancar o comércio exterior. “A presidente afastada Dilma Rousseff não deu muita atenção ao tema, porque se aproximou muito de países de ideologias próximas e deixou de abrir mercados relevantes. O atual ministro das Relações Exteriores, José Serra, já começou bem, reagindo a países que estão fazendo campanha para desacreditar o governo Temer”, declarou.

Sobre a criação de novos ou a retomada de antigos tributos, como a CPMF, Humberg comentou que medidas como essas são ruins. “Prefiro que o governo atue na simplificação tributária e não no aumento de impostos. E que o ministério da transparência faça o papel também de desburocratizador”, ressaltou.

EXPECTATIVA

O Índice Fecap de Expectativas nos Negócios (IFecap), calculado mensalmente pela Fecap sobre o comércio varejista do Estado de São Paulo, indica o fim do ciclo histórico de queda na confiança dos comerciantes paulistas, embora o indicador continue em patamares historicamente baixos.

Em março, com ajuste, registrou 72,79 pontos, alta de 1,3% ante fevereiro, mas retração de 26,5% ante março de 2015. As expectativas para o próximo trimestre é o que justifica a interrupção de queda, já que há uma alta de 18,2% no indicador.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 15:57 pm do dia 16 de maio de 2016

“Não dá para repassar nenhum reajuste à tarifa do consumidor”, diz ministro Fernando Filho

Estadão Conteúdo – O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, afirmou nesse domingo, 15, que há uma posição “unânime” dentro de sua pasta de que não é possível repassar à conta de energia do consumidor reajustes a partir de desequilíbrios tarifários apontados na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

“A gente está conversando com pessoas da própria secretaria do ministério e é unânime que não da mais para repassar para a tarifa nenhuma conta. Temos de buscar uma solução, mas com a equipe formatada vamos fazer isso com calma”, afirmou o ministro, após uma reunião com entidades do setor, a primeira após a assumir o cargo, na última quinta-feira (12).

Bezerra Filho considerou ainda como “urgente” a questão da apresentação dos balanços da Eletrobras de 2014 e 2015 à SEC (órgão regulador do mercado de capitais americano), cujo prazo final é na próxima quarta-feira (18). A SEC (sigla em inglês para Securities and Exchange Commission) não aceita receber os balanços com ressalvas e a e KPMG, consultoria responsável por auditar os documentos da Eletrobras, se recusa a assiná-los.

Se o balanço não for apresentado, a Eletrobras corre o risco de ter suas ações suspensas na Bolsa de Nova York e ainda ter o resgate de bônus de dívida antecipado, um total de R$ 40 bilhões que seria arcado pelo Tesouro.

“De fato é uma questão que tem que se ver por conta do prazo e amanhã (segunda-feira, 16) vamos ter uma reunião com ministro do Planejamento (Romero Jucá), um representante da Fazenda e o presidente da Eletrobras (José da Costa Carvalho Neto) para aprofundar a situação e tentar encontrar uma saída”, disse. “Estou focado na montagem da equipe, mas a questão da Eletrobras se colocou na frente por conta da urgência”, emendou o ministro.

Bezerra Filho afirmou que ao longo desta semana deve preencher os cargos de sua Pasta e “assim que formatar a equipe” poderá receber os pleitos do setor. No entanto, em reunião ontem com as entidades, Bezerra Filho recebeu um documento com as principais demandas do setor elétrico e propostas apresentadas para o governo. O documento final será apresentado no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), principal evento da área, entre quarta e quinta-feira (19).

Entre os problemas do setor estão a constante judicialização, a inadimplência mensal na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCE), de R$ 1 bilhão, e, principalmente, a falta de diálogo do governo.

Arquivado em: Brasil, Outras Regiões, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 15:52 pm do dia 16 de maio de 2016

Betinho Gomes vai pedir audiência com Raul Jungmann para tratar do HUB da Latam

Passado o turbilhão de acontecimentos no qual todo o Brasil esteve mergulhado em tempos recentes, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB) deve se dedicar a uma luta relevante para Pernambuco: a implantação do HUB da Latam no Recife. A primeira providência do parlamentar é solicitar uma audiência com o novo ministro Defesa, o pernambucano Raul Jungmann.

Para que o Estado possa consolidar a candidatura do Aeroporto dos Guararapes como sede do empreendimento na capital pernambucana, a cessão do terreno da Base Aérea do Recife é um fator imprescindível. A doação da área é de competência da Aeronáutica, força armada ligada do Ministério da Defesa.

Embora possua o maior terminal de passageiros entre as cidades concorrentes (Fortaleza e Natal são as outras que disputam o centro de conexões), o Aeroporto dos Guararapes só terá condições de abrigar o HUB se for expandido, o que só será possível com a incorporação do terreno da Aeronáutica.

“Acredito ser o momento de retomarmos o debate em torno de um tema importante para o nosso Estado. E a cessão do terreno da Base Aérea é a única possibilidade de sermos competitivos. Pedi uma audiência com o ministro e estou enviando uma carta, convocando deputados e senadores da bancada de Pernambuco a se unir nessa mobilização. O HUB pode mudar a realidade do Estado. Estamos falando de milhares de empregos e um incremento de bilhões de reais na economia local”, ressaltou o tucano. O parlamentar também fará contato com o secretário estadual de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras.

Na avaliação do tucano, é nesse momento no qual parlamentares pernambucanos podem trabalhar em favor de Pernambuco. “Com o novo governo, temos um novo ministro da Defesa, de Pernambuco. O colega Raul Jungmann. A solicitação a ser feita a ele de imediato é a análise do processo de doação a fim de que possa ser agilizado, garantindo uma participação competitiva do Recife nessa disputa”, defendeu Betinho Gomes.

Arquivado em: destaque, Jaboatão, Nordeste, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 15:46 pm do dia 16 de maio de 2016

Ministério Público aponta ‘tesouro’ mantido por Collor

Estadão Conteúdo – A ofensiva da Procuradoria-Geral da República sobre a coleção de obras de arte do senador Fernando Collor (PTC-AL) levou à descoberta de uma rotina de compras de luxo do parlamentar. Leiloeiros entregaram aos investigadores notas fiscais que somam mais de R$ 1,5 milhão gastos em antiguidades, porcelanas e joias.

A investigação sobre as raridades de Collor avançou após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, receber uma carta escrita por uma testemunha anônima em outubro de 2015. A testemunha indicou uma galeria, um escritório e um restaurador por meio dos quais o parlamentar teria desembolsado uma fortuna. O Ministério

Público Federal enviou, então, ofícios de requisição de informações aos leiloeiros.

Collor é investigado em seis inquéritos na Operação Lava Jato. Além de inquérito envolvendo carros de luxo, o senador foi denunciado em outro processo, acusado de participar de esquema na BR Distribuidora.

Em julho do ano passado, durante uma das etapas da Lava Jato, a Polícia Federal apreendeu na Casa da Dinda, residência do senador, carros de luxo – três exemplares das marcas Porsche e Ferrari, além de um modelo quase exclusivo da Lamborghini. Segundo a PF, os veículos podem ter sido pagos com recursos de propina.

“O leiloeiro Emerson Curi encaminhou notas fiscais de vendas de antiguidades e obras de arte a Fernando Affonso Collor de Mello nos anos de 2010, 2011 e 2013, tendo cada uma dessas operações atingido os valores de R$ 651.840, R$ 198.660, R$ 90.195, R$ 215 500, R$ 242.800 e R$ 135.200. Enviou-se ainda uma nota de venda a Roberto Mitsuuchi em 2014 no valor de R$ 276.832”, diz a Procuradoria.

As seis notas entregues por Emerson Curi estão em nome de Fernando Collor de Mello. O documento de número 000031, datado de 5 de setembro de 2013, aponta que o senador gastou R$ 215.500 em 11 peças, entre elas uma sopeira de prata (R$ 21 mil), jogo de copos de cristal veneziano (R$ 17.500) e um faqueiro de prata inglesa com 202 peças (R$ 46 mil).

No recibo 000030, de mesma data, outras 11 peças custaram R$ 242 800. Na lista estão fruteira de bronze e porcelana (R$ 4 mil), jarra para água de prata francesa (R$ 30 mil) e par de poltronas Luís XVI (R$ 135 mil).

Entre os documentos há também um recibo de “compra ainda pendente de acerto”. O papel tem duas datas, novembro de 2014 e 10 de novembro de 2015, e faz referência a Roberto Mitsuuchi. “Recebemos de Roberto Mitsuuchi a importância de R$ 276.832, referente a compras realizadas em leilão, conforme relacionado acima”, diz a nota, que não tem assinatura.

“Ilação”

Collor afirmou que a participação em leilões mediante representante, procurador ou broker é prática comum para assegurar o preço justo e a não inflação dos lances em razão da identidade do comprador. “Todas as obras adquiridas foram pagas com recursos próprios, de origem lícita, com emissão de notas fiscais em seu nome. A ilação de prática de lavagem a partir de denúncia anônima sem qualquer comprovação é conduta absolutamente irresponsável e temerária, não merecendo qualquer credibilidade.”

Roberto Mitsuuchi afirmou que representou Collor em leilões de arte, “sempre dentro da legalidade”. “Os pagamentos das obras adquiridas sempre foram feitos diretamente por ele, inclusive em seu nome foram emitidas as devidas notas fiscais. Jamais me prestaria a ser laranja de qualquer pessoa”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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