Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 15:58 pm do dia 23 de maio de 2016

Mensalão e Lava Jato são casos distintos, mas personagens se repetem, diz PF

Estadão Conteúdo – A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira, 23, a 29ª fase da Operação Lava Jato. Batizada de Repescagem, ela investiga crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa envolvendo verbas desviadas do esquema criminoso descoberto na Petrobras e tem como um dos principais alvos o ex-assessor parlamentar José Claudio Genu, que trabalhou com o ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010, e considerado um dos mentores do escândalo do mensalão.

Em entrevista coletiva concedida nesta manhã, a força-tarefa da Lava Jato disse que o esquema de lavagem de dinheiro funcionava desde o mensalão e, a despeito dos casos serem distintos, os personagens dos dois esquemas criminosos se repetem. Na operação deflagrada, foram emitidos seis mandados de busca, duas prisões preventivas e um pedido de prisão temporária petrolífera.

O ex-assessor parlamentar de Janene foi preso e está sendo encaminhado para Curitiba, onde se concentra a coordenação dessa operação. Delegado da Polícia Federal Luciano Flores de Lima, da força-tarefa da Lava Jato, disse na entrevista que a participação de Genu no esquema era assessorar parlamentares do PP, articulando com o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para a manutenção do recebimento de propina. “O petrolão não nasceu do mensalão, mas em determinado momento os dois esquemas se cruzaram em determinado ponto da estrada e o mesmo know-how do mensalão foi seguido na Petrobras, em razão do grande volume de recursos da estatal para ser sugado no esquema de corrupção”, disse Flores.

Na semana passada o juiz Sérgio Moro condenou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a 23 anos de prisão e apontou que era “perturbador” o fato de Dirceu ter continuado a receber valores ilícitos do esquema da estatal petrolífera, inclusive durante o julgamento do mensalão – que em 2012 condenou o petista a 7 anos e onze meses de prisão por corrupção passiva.

Agora, as investigações da Polícia Federal apontam que Genu também teria recebido dinheiro ilícito do esquema da petrolífera estatal enquanto estava sob julgamento do STF. Na coletiva, a força-tarefa informou que foram identificados R$ 7 milhões nas contas de parentes de Genu e que ele recebia valores em espécie por intermédio do doleiro Alberto Youssef. Genu foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, em 2012, mas após recurso, em março de 2014, foi absolvido do crime de lavagem de dinheiro. Ele também tinha sido denunciado por corrupção passiva, mas a pena para o crime prescreveu.

A força-tarefa da Lava Jato disse na coletiva que as investigações apontam que o ex-assessor parlamentar de Janene teria recebido R$ 2 milhões em propina. Apesar de Genu nunca ter exercido mandato parlamentar, ele sempre esteve próximo de Janene, considerado um dos mentores do esquema do mensalão. “Sua prisão tem peso estratégico para a Lava Jato porque ele era um dos principais cabeças envolvendo o recebimento de vantagens indevidas do PP”, disse o procurador Diogo Castor Mattos, na entrevista coletiva ocorrida há pouco em Curitiba.

Outro envolvido no esquema, o empresário Humberto do Amaral Carrilho tem mandado de prisão temporária em aberto, mas está fora do País. A Polícia Federal diz que já sabe onde ele está, mas não revelou o local.

Na coletiva, a força-tarefa da Lava Jato disse também que Genu seria responsável por intermediar o pagamento de propinas dentro da estatal petrolífera e que ele era beneficiário de até 5% do que era pago a partir de contratos firmados no setor de Abastecimento da estatal.

Deboche

O delegado da Polícia Federal Luciano Flores de Lima, da equipe da Operação Lava Jato, afirmou que os recebimentos de propina do ex-assessor da presidência do PP João Cláudio Genu durante julgamento do processo no mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2012, foi “verdadeiro deboche” à Justiça e à polícia.

“Mesmo durante essas fase, em que estava sendo processado e condenado pela maior corte do País, como verdadeiro deboche à Justiça e à polícia, ele continuava praticando crimes e recebendo propina”, afirmou Lima.

“Podemos fazer um paralelo entre mensalão e Lava Jato de maneira mais aprofundada neste momento”, disse o delegado. Genu foi condenado em 2012 por lavagem e corrupção no mensalão. Sua pena foi extinta por prescrição e por recursos, posteriormente.

Segundo o delegado, a operação desta segunda “demonstra que apesar de existir um esquema gigantesco de corrupção instaurada há muito tempo no Brasil, destinado a sangrar os cofres públicos, em especial a Petrobras, e mesmo essas pessoas já tendo sido processadas e até mesmo condenadas elas ainda continuam sendo investigadas e, se for o caso, presas, como na data de hoje”.

Prisão

O ex-assessor do PP João Cláudio Genu teve decretada a prisão preventiva, sem prazo de duração. Segundo a decisão do juiz federal Sergio Moro, “João Cláudio de Carvalho Genu teria recebido propinas e participado de forma relevante no esquema criminoso da Petrobras ao mesmo tempo em que estava sendo processado criminalmente perante o Egrégio Supremo Tribunal Federal por crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro no âmbito da Ação Penal 470”.

Na Operação Lava Jato, Genu já havia sido alvo de busca e apreensão na Operação Politeia, determinada pelo Supremo Tribunal Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República em julho de 2015.

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Postado por Edmar Lyra às 14:58 pm do dia 23 de maio de 2016

Em gravação, Jucá revela plano para obstruir a Lava-Jato

Na Folha de São Paulo

Em conversas ocorridas em março passado, o ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá (PMDB-RR), sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma “mudança” no governo federal resultaria em um pacto para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos.

Gravados de forma oculta, os diálogos entre Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. As conversas somam 1h15min e estão em poder da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O advogado do ministro do Planejamento, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que seu cliente “jamais pensaria em fazer qualquer interferência” na Lava Jato e que as conversas não contêm ilegalidades.

Machado passou a procurar líderes do PMDB porque temia que as apurações contra ele fossem enviadas de Brasília, onde tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), para a vara do juiz Sergio Moro, em Curitiba (PR).

Em um dos trechos, Machado disse a Jucá: “O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. […]Ele acha que eu sou o caixa de vocês”.

Na visão de Machado, o envio do seu caso para Curitiba seria uma estratégia para que ele fizesse uma delação e incriminasse líderes do PMDB.

Machado fez uma ameaça velada e pediu que fosse montada uma “estrutura” para protegê-lo: “Aí fodeu. Aí fodeu para todo mundo. Como montar uma estrutura para evitar que eu ‘desça’? Se eu ‘descer’…”.

Mais adiante, ele voltou a dizer: “Então eu estou preocupado com o quê? Comigo e com vocês. A gente tem que encontrar uma saída”.

Machado disse que novas delações na Lava Jato não deixariam “pedra sobre pedra”. Jucá concordou que o caso de Machado “não pode ficar na mão desse [MORO]”.

O atual ministro afirmou que seria necessária uma resposta política para evitar que o caso caísse nas mãos de Moro. “Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para estancar essa sangria”, diz Jucá, um dos articuladores do impeachment de Dilma. Machado respondeu que era necessária “uma coisa política e rápida”.

“Eu acho que a gente precisa articular uma ação política”, concordou Jucá, que orientou Machado a se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e com o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP).

Machado quis saber se não poderia ser feita reunião conjunta. “Não pode”, disse Jucá, acrescentando que a ideia poderia ser mal interpretada.

O atual ministro concordou que o envio do processo para o juiz Moro não seria uma boa opção. “Não é um desastre porque não tem nada a ver. Mas é um desgaste, porque você, pô, vai ficar exposto de uma forma sem necessidade.”

E chamou Moro de “uma ‘Torre de Londres’”, em referência ao castelo da Inglaterra em que ocorreram torturas e execuções entre os séculos 15 e 16. Segundo ele, os suspeitos eram enviados para lá “para o cara confessar”.

Jucá acrescentou que um eventual governo Michel Temer deveria construir um pacto nacional “com o Supremo, com tudo”. Machado disse: “aí parava tudo”. “É. Delimitava onde está, pronto”, respondeu Jucá, a respeito das investigações.

O senador relatou ainda que havia mantido conversas com “ministros do Supremo”, os quais não nominou. Na versão de Jucá ao aliado, eles teriam relacionado a saída de Dilma ao fim das pressões da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Lava Jato.

Jucá afirmou que tem “poucos caras ali [NO STF]” ao quais não tem acesso e um deles seria o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no tribunal, a quem classificou de “um cara fechado”.

Machado presidiu a Transpetro, subsidiária da Petrobras, por mais de dez anos (2003-2014), e foi indicado “pelo PMDB nacional”, como admitiu em depoimento à Polícia Federal. No STF, é alvo de inquérito ao lado de Renan Calheiros.

Dois delatores relacionaram Machado a um esquema de pagamentos que teria Renan “remotamente, como destinatário” dos valores, segundo a PF. Um dos colaboradores, Paulo Roberto Costa disse que recebeu R$ 500 mil das mãos de Machado.

Jucá é alvo de um inquérito no STF derivado da Lava Jato por suposto recebimento de propina. O dono da UTC, Ricardo Pessoa, afirmou em delação que o peemedebista o procurou para ajudar na campanha de seu filho, candidato a vice-governador de Roraima, e que por isso doou R$ 1,5 milhão.
O valor foi considerado contrapartida à obtenção da obra de Angra 3. Jucá diz que os repasses foram legais.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 23 de maio de 2016

Coluna do blog desta segunda-feira

O presidenciável José Serra

Aos 74 anos, o economista José Serra já foi deputado federal, ministro do Planejamento e da Saúde, prefeito, governador, senador, duas vezes candidato a presidente da República e atualmente ocupa o cargo de ministro das Relações Exteriores do presidente Michel Temer se licenciando do cargo de senador, obtido nas eleições de 2014.

Workaholic por natureza, José Serra é um dos homens públicos mais preparados do Brasil, e teve a falta de sorte em 2002 quando foi um candidato de continuidade num momento em que o eleitor gostaria de mudança e em 2010 quando era candidato de mudança e o povo procurava continuidade. Nas duas eleições que disputou perdeu para Lula e Dilma Rousseff.

Mesmo diante das derrotas, Serra sonha dia e noite com o cargo de presidente da República. Não pela vaidade dos políticos habituais, mas sim por acreditar que tem um dever com o país. Dentro do PSDB Serra estava isolado, pois era um azarão numa disputa interna entre Aécio Neves e Geraldo Alckmin pela indicação do partido para a disputa de 2018 e até três meses atrás era incogitável que ele pudesse figurar numa disputa presidencial.

Com a confirmação da sua ida para as Relações Exteriores ocupando o cargo de chanceler brasileiro, a situação começou a mudar. Pois ele passou a ter uma oportunidade no executivo de fazer o que mais gosta, que é realizar as coisas, fato que no legislativo há uma maior imobilidade. No cargo, Serra já se mostra o mais ativo auxiliar do presidente Michel Temer, recuperando o prestígio que as Relações Exteriores não tinha há muito tempo.

Ele usará desta vitrine para se tornar mais presidenciável do que nunca, e caso o governo Temer seja exitoso, ele poderá ser um candidato de continuidade num momento em que haja um clamor por continuidade por parte da sociedade. Pode ser que desta vez ele tenha mais sorte de ser o homem certo, na hora certa e no lugar certo para realizar o sonho da sua vida pública: chegar ao Palácio do Planalto.

Mico – Pré-candidato a prefeito do Cabo de Santo Agostinho, o deputado Lula Cabral realizou um evento do seu partido na cidade. Até aí tudo bem. O problema é que choveram denúncias nas redes sociais de que o socialista estava distribuindo cem reais para as pessoas que participassem do evento. Num momento em que vivemos é inadmissível que as velhas práticas sejam mantidas, sobretudo pra quem quer voltar ao cargo de prefeito após indicar um péssimo sucessor.

Araripina – O prefeito Alexandre Arraes (PSB) participou de evento no final de semana ao lado do vereador Tião do Gesso, que poderá ser o candidato a sua sucessão em outubro no distrito de Lagoa do Barro. Alexandre segue buscando fortalecer o seu grupo político, que poderá contar ainda em 2016 com a ida de Roberta Arraes para a Alepe.

Reatando – Arrependido do movimento brusco de solicitar os cargos do PSDB e do DEM no seu governo, o governador Paulo Câmara tem procurado sistematicamente membros dos dois partidos a fim de desfazer o imbróglio que ele próprio criou sem analisar as consequências. Os tucanos e democratas aceitam conversar, mas esperam que o tratamento seja diferente do que foi dispensado a eles recentemente.

Chapa – Uma das principais apostas do Democratas para a Câmara do Recife é Rogério Magalhães, que é sobrinho do ex-governador Roberto Magalhães e defensor do projeto de Priscila Krause a prefeita do Recife. O problema é que o partido não tem chapa proporcional e apesar de poder ter uma boa votação, Rogério corre o risco de repetir Waldemar Borges em 2004 e Edilson Silva em 2012, cujos partidos não atingiram o quociente eleitoral e eles acabaram não se elegendo.

RÁPIDAS

Definição – Não deve passar do dia 31 deste mês a decisão de Elias Gomes sobre quem será o candidato a sua sucessão em outubro. A tropa do prefeito de Jaboatão dos Guararapes está apenas esperando a sua definição para cair em campo e buscar mais quatro anos de gestão.

Recuo – O presidente Michel Temer recuou da decisão de fundir o ministério da Cultura ao da Educação. Com isso o seu governo passa a ter 24 ministérios. A decisão não foi bem recebida pelo meio político porque demonstrou um claro sinal de fraqueza, viabilizando novas críticas dos opositores que não lhe darão sossego.

Inocente quer saber – Quando será o próximo recuo do presidente Michel Temer?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 17:12 pm do dia 22 de maio de 2016

Henrique Meirelles afirma que medidas fiscais serão anunciadas na terça-feira

Estadão Conteúdo – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesse sábado que as medidas fiscais que o governo anunciaria na segunda-feira serão divulgadas apenas na terça-feira, no fim da manhã.

Uma fonte do Palácio do Planalto informou que o anúncio será às 11 horas e que o presidente em exercício, Michel Temer, vai ao Congresso às 16 horas, na segunda-feira, com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para apresentar algumas das ações deverá adotar.

De acordo com o ministro Meirelles, as equipes técnicas que tratam das medidas fiscais estarão trabalhando neste fim de semana e também na segunda-feira para definir as medidas que serão tratadas com Temer na terça-feira no início da manhã, antes do anúncio oficial.

“Estamos tomando muito cuidado para fazer muito cuidado para fazer o anúncio de números, como é o caso da meta fiscal, ou de medidas que tenham sido analisadas com cuidado e profundidade em todos os aspectos e que, portanto, quando anunciadas sejam eficazes em primeiro lugar e, em segundo lugar, sejam de fato implementadas”, explicou Meirelles.

O ministro destacou que o foco do governo é divulgar ações que não serão alteradas, que progridam e que sejam aprovadas. “Em resumo, tudo bem negociado, bem estruturado, de maneira que possamos ter medidas que possam fazer efeito em prazo relativamente rápido e que revertam a trajetória de dívida que estamos vendo hoje e estamos todos preocupados”, comentou.

“O País inteiro está preocupado com a situação fiscal e da economia, e nós temos que reverter isso o mais rápido possível”, acrescentou. Meirelles fez os comentários após participar de reunião com Temer e o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 16:10 pm do dia 22 de maio de 2016

Juventude do PRB dá início a debate sobre o Recife

O Partido Republicano Brasileiro (PRB) pernambucano realizou, na manhã deste sábado (21), uma ato de filiação de jovens. O ato, organizado pelo PRB Juventude, envolveu a filiação de mais de 100 pessoas ligadas ao movimento estudantil, comunitário e movimentos sociais.

Para o deputado Silvio Costa Filho, presidente estadual da legenda e pré-candidato à Prefeitura do Recife, uma juventude forte é essencial para a construção de um projeto de transformação da sociedade. “Os jovens representam a renovação e a força para transformar a sociedade. Nenhum projeto para a nossa cidade está completo sem a participação da juventude. Quando fui vereador do Recife apresentei a proposta de criação do Parlamento Jovem, quando a juventude passou a ter voz e vez”, lembrou.

Além de Silvio, o ato de filiação contou com a presença do deputado estadual Ossesio Silva, presidente municipal da legenda no Recife, do vereador do Recife Alfredo Santana, dos coordenadores de Igualdade Racial, Ilma Santos; PRB Mulher, Ana Lúcia Ferreira; do PRB Juventude, Daniel Cerqueira, além de pré-candidatos a vereador pela coligação e lideranças dos movimentos sociais.

“Esses jovens terão um papel fundamental na discussão de nossas propostas e na construção do projeto do PRB para o Recife. Como diz nosso presidente Marcos Pereira, o brasileiro precisa se apaixonar pela política, porque só a política pode transformar a sociedade. Então, nós convocamos essa juventude a se apaixonar cada vez mais política”, avaliou Ossesio.

Ao final do encontro, Silvio convocou os novos integrantes da frente a ajudar na construção de um projeto para o Recife e na fomentação do programa de governo, captando demandas da sociedade nas escolas, faculdades, nos 94 bairros e em cada canto onde estivermos inseridos. “Sabemos que o Recife de Verdade é bem diferente do que a Prefeitura mostra na propagando e temos papel de identificar os problemas e apresentar alternativas. Porque esse projeto é de todos nós”, garantiu.

Arquivado em: destaque, Recife

Postado por Edmar Lyra às 16:01 pm do dia 22 de maio de 2016

Fernando Bezerra e Miguel Coelho visitam a Caprishow em Dormentes

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) visitou nesta sexta à noite a 11 edição da Caprishow na cidade de Dormentes, no Sertão do Estado. O evento é um dos mais importantes do Nordeste para os criadores de ovinos e caprinos, atraindo anualmente milhares de frequentadores, para os leilões, rodadas de negócios e shows musicais. Ele visitou a Caprishow ao lado do deputado estadual Miguel Coelho (PSB), dos ex-prefeitos Geomarco e Zé Olímpio e da ex-vereadora Josimara Cavalcanti.

“É uma alegria muito grande estar em Dormentes e poder acompanhar este casamento entre Geomarco e Zé Olímpio. Estou ao lado de Geomarco há trinta anos e sei que esta união entre as duas forças é para colocar Dormentes no caminho certo, do desenvolvimento e das conquistas. Quero participar ativamente da campanha eleitoral aqui na cidade, podem me chamar para as caminhadas que virei com a maior disposição para pedir votos em cada casa”, afirmou o senador. Geomarco e Zé Olímpio foram adversários históricos na cidade.

Antes de ir a Caprishow, Fernando Bezerra e Miguel Coelho conversaram com o presidente da Associação Petrolinense de Apoio à Maternidade e à Infância (Apemi), Augusto Coelho, sobre as obras do Hospital do Câncer Dom Tomás. O projeto está na fase final e irá beneficiar toda a região do São Francisco, que passará a contar com atendimento especializado na área de oncologia. “Vamos empreender todos os esforços para que o hospital esteja pronto e funcionando o mais rapidamente possível”, afirmou Fernando Bezerra.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 21 de maio de 2016

Coluna do blog deste sábado

O verdadeiro golpe 

Quando o processo de impeachment de Dilma Rousseff começou a tomar corpo ainda em 2015 os adeptos do petismo afirmavam que a saída de Dilma do cargo não passava de um golpe, qué era uma afronta à democracia, e outras coisas do gênero. Ainda em 2014 Dilma e sua equipe maquiaram a situação do país para garantir mais quatro anos ao PT. Apesar de terem alcançado o objetivo de ganhar a eleição, Dilma e o PT tiveram que arcar com o ônus do estelionato eleitoral que praticaram no país, o que acabou culminando no impeachment.

Para o ano de 2016 a equipe econômica de Dilma Rousseff comandada por Nelson Barbosa apresentou uma meta fiscal de R$ 24 bilhões de superávit primário, que nada mais é do que a reserva do governo para o pagamento de juros. Assim como o programa eleitoral de Dilma de 2014, a meta fiscal de 2016 não passava de uma mera peça de ficção, que ela própria já dava sinais de que seria obrigada a reconhecer um déficit público de R$ 97 bilhões.

Passado o processo de impeachment, e uma semana do governo Michel Temer, a situação do país foi desvendada pela equipe econômica liderada por Henrique Meirelles, ministro da Fazenda. Em vez dos R$ 97 bilhões, na verdade a meta fiscal do país precisará ser revista para R$ 170,5 bilhões. Praticamente o dobro do que preconizava o governo Dilma Rousseff, evidenciando que o buraco era muito mais profundo do que se imaginava.

Dilma deixou um país muito pior do que recebeu, dando mostras que foi de longe o pior governo da história do país, pois desde a redemocratização que o Brasil não repassava ao próximo presidente uma situação pior do que havia recebido. Isso ocorreu de Sarney até Lula, que entregou um país melhor do que o recebido por FHC. Uma herança maldita que precisará de muito esforço não só do governo Temer como de todos os brasileiros para recuperar o país a níveis aceitáveis.

Esse sim foi o verdadeiro golpe. Mais do que um desrespeito com os 54 milhões de brasileiros que confiaram em Dilma nas eleições de 2014, se trata na verdade de um verdadeiro crime de lesa-pátria. Dilma e seus aliados precisam responder judicialmente pelos atos praticados, porque depois da verdade vir à tona, ficou evidente que o impeachment foi pouco para esse pessoal que afundou o Brasil na lama.

Calendário – O governador Paulo Câmara anunciou o calendário de pagamentos dos servidores do estado de janeiro até abril, que foi pago no início de maio. Posteriormente sua equipe disse que não haverá mais essa antecipação quadrimestral e que mês a mês os servidores saberiam da data do pagamento. Ocorre que falta pouco para que maio seja encerrado e até o presente momento o governador ainda não oficializou a data, tal postura tem espalhado medo entre os servidores que temem não receber seus proventos no dia certo como era antes ou até mesmo haver parcelamento.

José Neto – Com a ida de Danilo Cabral para a Câmara dos Deputados a fim de fortalecer a interlocução do governador Paulo Câmara junto à bancada do PSB na Casa, abriu a especulação sobre quem seria o substituto de Danilo na secretaria de Planejamento e Gestão. Foram cogitados Milton Coelho, Thiago Norões e Marcio Stefanni, porém o escolhido deverá ser José Neto, braço-direito do governador que ocupa a chefia da assessoria especial.

PP – Após a saída do PSDB da secretaria de Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação Profissional do governador Paulo Câmara ocupada por Evandro Avelar, a pasta poderá ter novo dono. Trata-se do PP do deputado federal Eduardo da Fonte que tem a segunda maior bancada na Alepe com cinco deputados. O acerto garantiria também a oficialização do apoio do partido à reeleição do prefeito Geraldo Julio no Recife.

Substituição – Com a mudança do cenário político nacional, a candidatura de Silvio Costa Filho a prefeito do Recife perdeu consistência, pois haveria uma expectativa do líder da oposição na Alepe juntar os partidos da base de Dilma no Recife. A tese de uma candidatura do seu pai Silvio Costa a prefeito ganhou força nos últimos dias, pois ele seria uma pedra no sapato de Geraldo Julio como foi de Cadoca em 2004.

RÁPIDAS

Armando Monteiro – Recém saído do ministério do desenvolvimento, indústria e comércio, o senador Armando Monteiro se debruça agora nas questões locais. Uma das suas metas é derrotar o prefeito Geraldo Julio e por isso ele estaria cogitando levar o seu PTB para apoiar a candidatura de Daniel Coelho (PSDB).

Caixa-preta – Não é de hoje que existem indícios de que existem fortes irregularidades na condução do BNDES durante os governos do PT. O presidente Michel Temer prestará um grande serviço ao país abrindo a caixa-preta do banco, que financiou bilhões em investimentos de empresas e países próximos ao PT.

Inocente quer saber – Com um déficit de R$ 171 bilhões, dá pra continuar criticando a junção do MinC ao MEC?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 21:53 pm do dia 20 de maio de 2016

Dilma Rousseff deixou R$ 170,5 bilhões de rombo nas contas públicas

Do G1

O governo federal enviará ao Congresso Nacional na próxima semana uma proposta para que as contas públicas tenham um déficit (despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida) de até R$ 170,5 bilhões em 2016. Se for confirmado, será o pior resultado da série histórica.

A informação foi divulgada, há pouco, pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Romero Jucá, em entrevista coletiva. Segundo Meirelles, a nova meta é “absolutamente transparente e realista”.

“A mensagem fundamental é esta: que existe margem para incerteza de questões fora do controle não há dúvida, mas certamente é meta realista e estimada dentro de critérios rigoroso os mais próximos possíveis do que está sendo estimado pelo mercado”, disse.

Os R$ 170,5 bilhões superam em muito o déficit proposto pela equipe econômica da presidente afastada Dilma Rousseff, que havia enviado projeto de lei ao Congresso pedindo autorização para que as contas tivessem em 2016 um déficit de até R$ 96,6 bilhões. Essa proposta sequer foi avaliada pelo Legislativo, devido ao processo de impeachment de Dilma.

Atualmente, a meta para as contas públicas em 2016, fixada no orçamento federal aprovado pelo Congresso, é de um superávit primário de R$ 30,5 bilhões para todo o setor público (governo, estados, municípios e estatais). Somente para o governo federal, a meta é de um resultado positivo de R$ 24 bilhões neste ano.

Diante da forte recessão, a maior da história da economia brasileira, o governo tem problemas com sua arrecadação, que registrou o pior desempenho em seis anos na parcial de 2016. Além disso, por conta das vinculações existentes no orçamento, com muitos gastos obrigatórios (mais de 80% do total), também enfrenta dificuldades para cortar despesas. Por isso, analistas avaliam que não há como cumprir a meta vigente.

Sem a aprovação da nova meta fiscal, proposta nesta sexta-feira, o governo pode ter de efetuar um forte bloqueio de gastos para buscar a meta atual. Com isso, segundo explicou o ministro do Planejamento, Romero Jucá, teria de paralisar suas atividades – assim como ocorreu no ano passado, por alguns dias, até que a meta de 2015 fosse revista.

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Postado por Edmar Lyra às 16:23 pm do dia 20 de maio de 2016

Miguel cobra maior esforço para qualificar a mobilidade em Petrolina

Acompanhado pelo senador Fernando Bezerra e lideranças do PSB, o deputado Miguel Coelho coordenou, no bairro Vila Eduardo, a 11° edição da Agenda 40 de Petrolina. O encontro realizado, na noite desta quinta-feira (19), contou com grande participação dos moradores da localidade e foi marcado por críticas ao transporte público, mobilidade urbana e educação na capital do São Francisco.

Após ouvir os depoimentos dos participantes da Agenda 40, Miguel declarou que o sistema de transporte e trânsito da cidade precisa ser redesenhado. O deputado defendeu investimentos na infraestrutura urbana, em pavimentação, calçadas e na modernização do transporte coletivo.

“Nós precisamos gastar melhor os recursos, priorizar os investimentos. O programa do PSB ainda não está pronto, mas o primeiro ponto que pretendemos defender é um programa com o maior investimento da história em pavimentação e calçamento. É necessário ainda modernizar os ônibus, o transporte público em geral. Nós não queremos prometer gastar R$ 400 milhões em VLT e não cumprir. Nossa intenção é poder investir da forma certa e propiciar a mobilidade que todo petrolinense merece”, explicou Miguel.

Durante o debate, o deputado ainda falou sobre educação. O socialista garantiu que pretende aperfeiçoar o programa Nova Semente. “Começaram a jogar uma conversa de que eu quero acabar com o programa. Isso tudo é mentira porque ninguém pode acabar. É uma política da Prefeitura. A nossa proposta é dar maior qualificação aos profissionais do Nova Semente e melhorar a estrutura física e propiciar um ensino eficiente às crianças.”

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Postado por Edmar Lyra às 16:19 pm do dia 20 de maio de 2016

PF mira pessoas ligadas a Lula e contratos da Odebrecht

Estadão Conteúdo – A Polícia Federal deflagrou a Operação Janus nesta sexta-feira, 20. O alvo são pessoas ligadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação é desdobramento de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) e investiga contratos da Odebrecht com empresas de parentes de autoridades.

A PF cumpre dois mandados de condução coercitiva – quando o investigado é levado para depor e liberado – e quatro ordens de busca e apreensão em empresas, além de cinco intimações. Todos os mandados são cumpridos em Santos. Um dos alvos da condução coercitiva é o empresário Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho de uma ex-mulher de Lula.

Segundo a PF, o objetivo da investigação é verificar se contratos da Odebrecht com uma empresa do ramo de construção civil em nome de parentes de um ex-agente público foram utilizados para o pagamento de vantagens indevidas. A investigação começou com o envio para a PF de um Procedimento de Investigação Criminal do Ministério Público Federal que pretendia investigar se a construtora Odebrecht teria, entre 2011 e 2014, pagado propina em troca de facilidades na obtenção de empréstimos de interesse da multinacional junto ao BNDES.

“As medidas cumpridas hoje têm como meta esclarecer quais razões para a Odebrecht ter celebrado contratos, entre 2012 e 2015, com uma empresa de construção civil de pequeno porte com sede em Santos/SP para a realização de obras complexas em Angola”, afirma nota da PF.

De acordo com a investigação, apenas por seus serviços nas obras de reforma do complexo hidrelétrico de Cambambe, a empresa recebeu R$ 3,5 milhões. A obra recebeu do BNDES financiamento que totalizava US$ 464 milhões.

A Polícia Federal investiga agora a prática dos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro, previstos, respectivamente, no art. 332 do Código Penal e no art. 1º da Lei 9613/98.

O nome da operação é uma referência ao Deus romano Janus (ou Jano). A menção à divindade latina de duas faces, que olha ao mesmo tempo para o passado e para o futuro, quer mostrar como deve ser realizado o trabalho policial, sempre atento a todos os lados e aspectos da investigação.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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