O estelionato eleitoral de Dilma Rousseff
Durante a campanha eleitoral quem assistisse ao guia de televisão de Dilma Rousseff acharia que o Brasil era o país das maravilhas e que tudo estava caminhando muito bem. No programa do PT o Brasil era um país em desenvolvimento a pleno vapor, tanto na economia quanto no âmbito social.
Na prática o governo federal omitiu dados e divulgou a real situação dos indicadores sociais após a eleição. Além disso, bastou estar com o mandato salvaguardado que Dilma pôs em prática o seu pacote de maldades com o povo brasileiro.
A inflação em 2014 foi mais de 6%, bem acima do centro da meta que era de 4,5%. O país viveu no ano passado uma recessão técnica onde o crescimento é baixo e a inflação é considerada alta. Durante o primeiro mês de 2015 não parou por aí a maldade do governo.
Acabou a redução de IPI para carros, aumentou os juros de financiamento, a tabela do imposto de renda não foi reajustada pela inflação, fazendo com que o contribuinte acabe pagando mais imposto do que era pra pagar, a conta de energia subiu de uma forma assustadora e pra completar o litro da gasolina está perto de R$ 3,30.
Como se não bastasse, em campanha a presidente Dilma Rousseff disse que nem que a vaca tossisse iria modificar direitos do trabalhador. Acusava Aécio Neves, seu adversário, de praticar isso caso fosse eleito. Com uma cara de pau sem limites ganhou a eleição.
Na prática, como a previdência está falida há anos, a presidente reduziu direitos do trabalhador, ampliando o tempo em que o trabalhador precisava estar em atividade, que era de seis meses para nada menos que dezoito meses, para ter direito ao seguro-desemprego. No caso do INSS, não existe mais pensão vitalícia para uma esposa que perde seu marido antes dos 40 anos. Além disso só terá direito a 50% do valor total do benefício do marido, enquanto cada filho ficará com apenas 10%.
Dilma cometeu um estelionato eleitoral e o povo brasileiro, sobretudo os 51 milhões que não votaram nela, arcará com o ônus das medidas maldosas que a presidente Dilma Rousseff tomou quando assumiu o segundo mandato, mesmo tendo ido à televisão que o Brasil iria muito bem e que a continuidade era o melhor caminho.
Diogo Moraes – O deputado Diogo Moraes segue inconformado com a escolha do Palácio pelo nome de Lula Cabral para a primeira-secretaria e ameaça ir para o bate-chapa domingo pelo cofre da Casa Joaquim Nabuco.
João Fernando Coutinho – Quem também ficou insatisfeito com a intervenção do Palácio na primeira-secretaria foi o deputado federal João Fernando Coutinho, que era um dos entusiastas da candidatura de Diogo Moraes e nutria grande relação com o ex-governador Eduardo Campos. Além de ter ocupado por oito anos o cargo na Alepe.
Inauguração – O presidente Guilherme Uchoa inaugurou ontem o anexo da Alepe, onde ficarão os gabinetes dos deputados. A questão é que a obra está inacabada e existe uma Lei estadual de autoria do deputado Daniel Coelho que veda a inauguração de prédios públicos que estejam inacabados.
Aline Mariano – Depois do fiasco na disputa por uma cadeira na Casa Joaquim Nabuco, a vereadora Aline Mariano (PSDB) é tida como alguém que terá sérias dificuldades para conseguir se reeleger nas próximas eleições, sobretudo se o PSDB não tiver candidatura própria e integrar o chapão do PSB.
RÁPIDAS
Inserções – O PT utilizou as inserções para agradecer os votos dados pelos pernambucanos à Dilma Rousseff. Disse também que o partido está muito unido visando o bem de Pernambuco. Nenhum pio sobre o fiasco de não ter elegido um deputado federal sequer.
Prefeitura do Recife – O aplicativo Colab.re que contribuí com as gestões municipais e foi idealizado por jovens pernambucanos é sucesso no mundo inteiro. Porém, de acordo com Gustavo Maia, a prefeitura do Recife não faz a menor questão de contar com o aplicativo. Definitivamente santo de casa não faz milagre.
Inocente quer saber – Por quê João Paulo não apareceu nas inserções do PT veiculadas ontem à noite?