
Sanções dos EUA inauguram nova era de confronto com o Brasil
As decisões anunciadas nesta quarta-feira (30) pelo governo de Donald Trump marcam um ponto de inflexão nas relações entre Estados Unidos e Brasil. Em um mesmo dia, a Casa Branca impôs um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros e o Departamento do Tesouro aplicou sanções diretas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com base na Lei Magnitsky Global. As duas medidas, embora oficialmente tratadas como independentes, são politicamente coordenadas e traduzem o novo alinhamento ideológico da Casa Branca, agora abertamente hostil ao governo Lula e disposto a intervir em assuntos internos de países que considera adversários.
No campo econômico, o aumento das tarifas tem impacto direto em setores estratégicos da economia brasileira, como alimentos, aço e aeronaves. A justificativa formal do governo Trump é a “proteção da indústria americana” contra práticas comerciais consideradas desleais. Mas nos bastidores diplomáticos, a medida é lida como um recado direto ao Planalto. Lula tem se posicionado como defensor da multipolaridade, aproximando-se da China, dos BRICS e de países do Sul Global, além de manter uma postura crítica às políticas ambientais e comerciais dos EUA. A retaliação tarifária não é apenas econômica: é uma demonstração de força e um alerta geopolítico. [Ler mais …]

















