O presidente Jair Bolsonaro deu algumas dicas nesta segunda-feira, 21, que indicam que seu vice na disputa pela reeleição será o atual ministro da Defesa, o general Braga Netto. Em uma entrevista, o presidente revelou que o vice será mineiro, nascido em Belo Horizonte e formado em colégio militar. Todas as características batem com Braga Netto. O nome do ministro já vinha aparecendo, no meio político, como favorito para compor a chapa com o presidente.

O blog conversou nesta manhã com lideranças políticas e pessoas ligadas ao governo. O que Bolsonaro quer é um vice que seja fiel a ele e que não tenha aspirações políticas. Ele vê em Braga Netto essas virtudes. O presidente teme um companheiro de chapa que possa se tornar uma ameaça em momentos de instabilidade, fortalecendo eventuais discussões sobre impeachment, por exemplo.

O atual vice, o também general Hamilton Mourão, vai disputar as eleições como candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Ao longo do mandato, a relação dele com Bolsonaro passou por fortes desgastes. Em várias oportunidades, Mourão apresentou opiniões diferentes das de Bolsonaro e foi desautorizado pelo presidente.

O episódio mais recente ocorreu logo após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Mourão se manifestou antes de Bolsonaro sobre a deflagração da guerra e disse que o Brasil era contra a invasão. Horas mais tarde, Bolsonaro, sem se dizer contra ou a favor da ação russa, disse que cabia a ele, o presidente da República, se manifestar sobre o caso, e não ao vice. Situações como essa afastaram Bolsonaro e Mourão nos últimos três anos, e o vice passou a ocupar cada vez menos espaço nas reuniões ministeriais e no dia a dia do governo.

Informações do G1

Guilherme Boulos (PSOL) anunciou nesta segunda-feira (21) que será candidato a deputado federal este ano, desistindo da disputa pelo Governo de São Paulo. No Twitter, Boulos também escreveu que deseja ampliar a bancada do PSOL no Congresso Federal.

“Tomei a decisão de ser candidato a Deputado Federal por uma razão: ajudar a construir uma grande Bancada de Esquerda no Congresso. Hoje o Centrão governa o Brasil. Precisamos ter força para a Reforma Trabalhista, o Teto de Gastos e aprovar mudanças populares”, escreveu em sua rede social.

“O PSOL é um partido fundamental para o Brasil, com pautas que precisam ter mais visibilidade e voz no Congresso”, declarou. “O que está em jogo neste ano não é apenas ganhar uma eleição, mas tirar o Brasil do buraco e resgatar a esperança”, completou.

Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Boulos disputou em 2020, pelo PSOL, a prefeitura de São Paulo. Ele foi para o segundo turno, mas perdeu para Bruno Covas.

Pesquisa mais recente para o governo de SP

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo do estado, com 24%. É o que mostrou a pesquisa Quaest/Genial, divulgada pela CNN Brasil na última quinta (17).

Marcio França (PSB) aparece em seguida, com 18%. Ainda não há confirmação de que os dois serão candidato. Sem França, Haddad sobe para 30% das intenções de voto.

O ministro bolsonarista Tarcísio Freitas (sem partido), que ocupa a pasta da Infraestrutura, aparece com 9%, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) tinha 7%.

Confirmando que o clima azedou entre a deputada federal Marília Arraes e lideranças do Partido dos Trabalhadores, o senador Humberto Costa (PT) expôs que a parlamentar não lhe atende e nem responde sua mensagem. Segundo Humberto, durante entrevista ao programa Folha Política, da Rádio Folha, o ex-presidente Lula (PT) lhe deu a tarefa, semana passada, de procurar Marília para falar sobre sua indicação ao Senado na chapa da Frente Popular e tentar convencê-la de não sair da legenda, porém, sem sucesso.

“Conversei com o presidente Lula na última quinta. Aliás, com ele e um grupo de pessoas, Gleisi e várias pessoas. Naquele momento o presidente externou sua posição, a sua preocupação com a possibilidade da saída de Marília Arraes na base do PT. Então, me deu a tarefa de procurar, de conversar com ela para não sair do PT”, disse.

“Eu liguei para Marília duas vezes depois que o presidente me deu essa tarefa, mas ela não me atendeu. Mandei uma mensagem que precisava conversar, mas ela não me respondeu. O presidente me deu isso tudo antes do sábado”, completou o senador.

Durante entrevista ao programa Folha Política, da Rádio Folha, o senador Humberto Costa (PT) afirmou, nesta segunda-feira, 21, que não acredita que a oposição de Pernambuco vote no ex-presidente Lula (PT) e que o grupo antagonista ao PSB quer pegar carona no nome do líder petista. A declaração do parlamentar ocorre após os últimos episódios em que se especula a saída da deputada federal Marília Arraes do PT e se alie com a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), para ocupar a vaga do Senado na chapa da tucana.

“Não acredito que o PSDB vai votar em Lula, pessoas que foram do DEM vai votar em Lula. Podem até querer pegar carona no nome de Lula que é forte, mas defender e apoiar, duvido muito”, enfatizou o petista. 

De acordo com Humberto, o cenário está indeciso e que só ficará mais claro dependendo do posicionamento de Marília. “Se ela sair (Marília), a gente vai ter que analisar para qual partido vai e, se for para determinado partido, com quem ela vai fazer aliança política. Pernambuco é um estado muito politizado, tem uma direita e uma esquerda que se enfrentam há décadas. Ou ela será candidata sozinha ou ela vai se unir à direita de Pernambuco e isso, sem dúvida, vai ter que ser levado em consideração; se ajuda ou atrapalha a candidatura do presidente Lula”, disse o senador.

Próximas, Marília e Raquel tem dialogado sobre ofuturo eleitoral do Estado. Inclusive, as duas nasceram do berço do PSB e foram preteridas do partido socialista. Agora, as duas jovens políticas podem mudar o jogo político de Pernambuco.

Uma emenda do deputado federal Augusto Coutinho garantiu a destinação de R$ 240 mil para a aquisição de equipamentos por parte dos conselhos tutelares do município de Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Os recursos federais, provenientes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, permitirão melhorar os serviços prestados por este importante órgão de assistência social.

“Os conselhos tutelares são responsáveis pela fiscalização e aplicação das políticas públicas voltadas para a infância e a juventude, pois atuam diretamente no combate às violações dos direitos das crianças e dos adolescentes. O objetivo desta emenda é justamente proporcionar a ampliação dos trabalhos e aumentar a rede de proteção”, destacou o parlamentar.

O senador Humberto Costa (PT) afirmou, nesta segunda-feira, 21, durante o programa Folha Política, da Rádio Folha, que não acredita em dois palanques para o ex-presidente Lula (PT) em Pernambuco e que o PSB não tem nenhuma objeção ao nome da deputada federal Marília Arraes, que pode deixar o PT, para compor a chapa majoritária da Frente Popular, encabeçada pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB). Ainda segundo o petista, o ex-presidente Lula lhe deu a missão de conversar com o governador Paulo Câmara (PSB) e com partidos que compõem a Frente Popular para conversar sobre a indicação do nome de Marília à vaga do Senado.

”O presidente também me deu a tarefa de conversar juntamente com Gleisi, com os partidos da Frente Popular, principalmente com o governador Paulo Câmara sobre a possibilidade do PT indicar o nome de Marília. E o governador deixou absolutamente claro que não tinha veto a ninguém, que o nome apresentado do PT seria apresentado. Conversei com a vice governadora também, Eduardo da Fonte também… Gleisi conversou com o governador, com Danilo Cabral… eu conversei com Danilo Cabral e nenhum deles apresentou a ideia de veto”, reforçou.

A deputada estadual Teresa Leitão, durante o ato de posse de Clodoaldo Magalhães na presidência do PV, comentando o cenário de eventual saída de Marília Arraes do PT, disse que nenhum petista é maior do que o PT, e que Lula que é Lula disputou prévias.

A parlamentar também afirmou não acreditar em reviravolta no caso Marília, uma vez que o PT ofereceu a indicação para o Senado e ela soltou aquela nota oficial. O destino de Marília deve ser mesmo o Solidariedade.