
A agenda de concessões como motor da infraestrutura nacional
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, tem buscado imprimir sua marca no governo Lula como um dos principais defensores da agenda de concessões e parcerias público-privadas. Na abertura do Fórum de Infraestrutura da Veja, em São Paulo, ao lado dos governadores Tarcísio de Freitas (SP) e Eduardo Leite (RS), o pernambucano ressaltou que o Brasil vive “o melhor momento da história” no setor. Os números apresentados dão peso ao discurso: apenas no período de 2023 a 2026, o governo federal prevê a realização de 60 leilões, número superior aos 41 realizados em toda a década anterior, movimentando R$ 30 bilhões apenas em investimentos portuários. Em 2024, segundo o ministro, o Brasil registrou o melhor ano das concessões de sua história, com mais de R$ 200 bilhões contratados em diferentes áreas da infraestrutura.
Costa Filho faz questão de associar esse resultado à estratégia do governo Lula de apostar no Plano Nacional de Logística (PNL), que projeta metas até 2035. O discurso é político, mas também pragmático: reforça a imagem de um governo que dialoga com o mercado, atrai investimentos e, ao mesmo tempo, amplia o impacto social por meio da geração de empregos. Não por acaso, o ministro citou a queda da taxa de desemprego para 5,8%, o menor índice da história, e o crescimento do PIB nos dois últimos anos. Ao colocar dados macroeconômicos na mesa, Silvio busca demonstrar que a agenda de concessões não é apenas uma pauta de eficiência administrativa, mas um elemento estruturante de um ciclo de desenvolvimento. [Ler mais …]

















