Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 12:17 pm do dia 8 de abril de 2022 Deixe um comentário

PSB indica Alckmin para ser vice na chapa com Lula

Foto: Aloísio Maurício/Estadão

O PSB oficializou, na manhã desta sexta-feira (8), a indicação do nome do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmincomo vice-presidente na chapa de Lula(PT) nas eleições presidenciais de 2022. O evento ocorre em um hotel na Zona Sul de São Paulo.

“Não temos qualquer dúvida de que é o companheiro Lula quem reúne as melhores condições para articular forças políticas amplas, capazes de dar à resistência democrática a envergadura que permitirá enfrentar e vencer o bolsonarismo”, diz trecho da carta entregue pelo PSB ao PT.

Alckmin falou durante o evento. “Aqui foi bem explicitado o momento grave que nós estamos vivendo, na realidade não é hora de terrorismo, é hora de generosidade, grandeza politica, desprendimento e união. Política não é uma área de solitária, a força da política é centrípeta, nós vamos somar esforços aí pra reconstrução do nosso país”, disse.

Logo depois, Lula confirmou que o PSBparticipará do processo para formular o plano de governo. “Importante saber que essa chapa, se ela for formalizada, não é só para disputar as eleições. Talvez ganhar as eleições seja mais fácil do que a tarefa de que teremos pela frente de recuperar esse país”, afirmou o pré-candidato petista.

O PT começa a discutir a aliança formal entre Lula e Alckmin na próxima reunião virtual do Diretório Nacional, marcada para 14 de abril.

Porém, a formalização da aliança para efeitos estatutário e de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ocorrer apenas em 4 e 5 de junho, quando está marcado o Encontro Nacional da sigla.

Nessa data, o PT também vai ratificar as alianças do partido nos Estados, segundo a assessoria da legenda.

PSB oficializa indicação de Alckmin como vice-presidente na chapa de Lula (PT)

O encontro marca a pré-campanha de Lula.

Além do ex-presidente Lula e de Geraldo Alckmin, participam do evento o presidente do PSB, Carlos Siqueira, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-prefeito de SP, Fernando Haddad (PT), além do ex-governador de SP, Márcio França (PSB).

No contexto de negociação para a disputa presidencial deste ano, Alckmin e Lulaapareceram juntos pela primeira vez no final de 2021, em jantar organizado por grupo de advogados em São Paulo.

Em 2006, os dois se enfrentaram no segundo turno da eleição presidencial. Lulafoi reeleito para o segundo mandato.

G1

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Postado por Redação às 12:10 pm do dia 8 de abril de 2022 Deixe um comentário

Eduardo da Fonte propõe monitoramento eletrônico para agressores enquadrados na Lei Maria da Penha

Eduardo da Fonte
Foto: Divulgação

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) apresentou uma proposta (PL 875/2022) que aumenta a proteção de mulheres vítimas de violência doméstica. O projeto prevê o uso de monitoramento eletrônico de agressores enquadrados na Lei Maria da Penha, possibilitando o acompanhamento em tempo real e dando tempo da polícia agir caso o agressor tente se aproximar da vítima durante a vigência da medida protetiva.

“A Lei Maria da Penha é moderna e fundamental para responsabilizar autores de crimes contra as mulheres, mas também temos que aprimorar medidas de proteção e prevenir o feminicídio. Pela nossa proposta, a vítima também receberá um dispositivo para alertar a polícia caso o agressor tente se aproximar. É um projeto para promover mais segurança e reduzir crimes tentados ou consumados contra as mulheres”, explicou Eduardo da Fonte.

O projeto prevê ainda que o agressor deverá ressarcir, de forma proporcional, o Estado pelas despesas realizadas com a aquisição do equipamento durante o uso do aparelho.

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Postado por Redação às 10:19 am do dia 8 de abril de 2022 Deixe um comentário

Marília Arraes recebe apoio de Luís Carlos, ex-prefeito de Custódia

Foto: Divulgação

O ex-prefeito de Custódia, Luís Carlos, é mais uma importante liderança política de Pernambuco a declarar apoio a pré-candidatura de Marília Arraes ao Governo do Estado. No encontro entre Marília e o ex-prefeito, o deputado estadual Fabrízio Ferraz, que também participou da reunião, reafirmou o seu compromisso com a chapa de proporcionais do Solidariedade.

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Postado por Edmar Lyra às 9:18 am do dia 8 de abril de 2022 Deixe um comentário

Entenda o impacto nos eleitores de baixa renda das declarações de Lula sobre aborto

Foto: Ricardo Stuckert

Após reação de lideranças evangélicas e preocupação no PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuou na defesa do aborto, afirmando ser pessoalmente contra.

O tema tem influenciado, principalmente, no voto de eleitores fora da esquerda e nos das classe C e D, que têm apresentado maior adesão à pré-candidatura petista. Para a socióloga Esther Solano, que faz pesquisas qualitativas com enfoque em eleitores das classes C e D, a pauta de costumes estará “lado a lado” com a agenda econômica nesta eleição.

Para ela, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tende a “turbinar a pauta moral” na campanha, na tentativa de alcançar um eleitorado de baixa renda que, hoje, está próximo de Lula. Na pesquisa Datafolha divulgada em março, o petista tinha 51% das intenções de voto na faixa mais pobre, contra 19% para Bolsonaro.

Em suas pesquisas de campo, Esther observou que, entre os eleitores mais pobres, a abordagem do aborto aparece mais frequentemente ligada a um ponto de vista religioso:

— É na igreja onde esse eleitor de menor renda encontra sociabilidade, uma rede afetiva e material. E há um discurso, em relação ao aborto, que tem mais a ver com princípios e valores morais e cristãos do que com uma questão de saúde pública. Com relação à fala de Lula, além de não agregar muitos votos, pode fazer com que ele perca, nesse campo moral, o eleitor que havia ganhado pela memória do que foi seu governo em termos econômicos.

Em dezembro de 2018, na pesquisa mais recente a abordar o comportamento do eleitorado nesse tema, o Datafolha apontou que 41% diziam que o aborto deveria ser “totalmente proibido”. O percentual superava o dos que diziam concordar com a legislação atual (34%), que permite o aborto em três hipóteses: nos casos de gravidez causada por estupro, quando há risco de vida para a mulher ou nos casos de fetos anencéfalos. Apenas 6% opinaram que o aborto deveria ser permitido em qualquer situação, de acordo com a decisão da mãe.

A opinião de que o aborto deveria ser proibido em qualquer hipótese foi mais forte no eleitorado mais pobre, com renda familiar de até dois salários mínimos: 51% defenderam a proibição “total”, segundo o Datafolha. Essa faixa corresponde a cerca de 100 milhões de pessoas, quase metade da população, segundo estimativas a partir da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, que levantou o rendimento médio da população, e da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2019, que registrou o tamanho médio das famílias.

Nesta semana, Lula defendeu que toda mulher deveria ter direito ao aborto no país e que a questão fosse tratada como saúde pública. O tema, considerado espinhoso e que costuma ser evitado por candidatos, preocupou aliados de Lula em um momento em que o PT tenta conquistar um eleitorado de centro.

— A única coisa que eu deixei de falar na fala que eu disse é que eu sou contra o aborto. Tenho cinco filhos, oito netos e uma bisneta. Eu sou contra o aborto. O que eu disse é que é preciso transformar essa questão do aborto em saúde pública. Que as pessoas pobres que forem vítimas de um aborto têm que ter condições de se tratar na rede pública de saúde — afirmou ontem Lula à rádio “Jangadeiro BandNews”.

Já o eleitorado de classe média, alvo de críticas de Lula, é dividido pelo Datafolha em dois recortes de renda. Em ambos, o petista perdeu terreno para Bolsonaro nos últimos meses. Na faixa de renda familiar de dois a cinco salários mínimos, que compreende cerca de 60 milhões de brasileiros, com base na última Pnad, Lula aparece tecnicamente empatado com Bolsonaro no Datafolha de março, com 36%, contra 33% do presidente. Na pesquisa anterior, Lula tinha 14 pontos de vantagem.

Em outro recorte de renda, de cinco a dez salários mínimos, Bolsonaro hoje aparece à frente de Lula, com 38%, contra 27% do petista. Em dezembro, ambos estavam tecnicamente empatados, com ligeira vantagem para Bolsonaro. Este estrato corresponde a cerca de 15% da população.

Na terça-feira, Lula disse que a classe média “ostenta muito um padrão de vida acima do necessário”, referindo-se à América Latina. Nesse segmento, segundo o Datafolha, o aumento do preço dos combustíveis e a educação são alguns dos temas mais citados como principal problema do país. Entre os mais pobre, por sua vez, o desemprego aparece à frente desses assuntos.

Agência O Globo

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Postado por Edmar Lyra às 9:07 am do dia 8 de abril de 2022 Deixe um comentário

Deltan Dallagnol isenta Bolsonaro e centra ataques em Lula e STF

Foto: André Borges/Metrópoles

Deltan Dallagnol, pré-candidato do Podemos à Câmara dos Deputados, tem se esquivado de criticar Jair Bolsonaro nas redes sociais. Por outro lado, o ex-procurador faz ataques frequentes a Lula e ao STF.

Neste ano, Deltan não mencionou Bolsonaro em seu Twitter, onde em alguns dias faz cinco publicações. O ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba não citou que a operação foi desmontada durante o governo Bolsonaro. Em outubro de 2020, o presidente afirmou publicamente no Planalto: “Eu acabei com a Lava Jato porque não tem mais corrupção no governo”.

No último dia 28, o ministro da Educação de Bolsonaro, pastor Milton Ribeiro, pediu demissão depois de ser acusado mais de uma vez de participar de um esquema com outros pastores por propina em ouro e Bíblias. O senador Flávio Bolsonaro segue sendo investigado por crimes da suposta prática de rachadinha. Nenhum dos dois casos foi destacado por Deltan, que se filiou ao Podemos em dezembro citando um trecho da Bíblia atacando políticos que “amam o suborno”.

Também em março, Deltan publicou no dia 25 uma montagem de Lula próximo a um saco de dinheiro, ao lado da legenda: “É só isso que Lula sabe fazer com os brasileiros: tirar”. No dia 4, Deltan lembrou o sexto aniversário da operação em que Lula foi levado pela PF para prestar depoimento, sob condução coercitiva. Já no dia 24, o ex-procurador acusou o STF de “sabotar o combate à corrupção no Brasil”.

Metrópoles

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Postado por Edmar Lyra às 8:03 am do dia 8 de abril de 2022 Deixe um comentário

Bolsonaro recupera popularidade e encurta a vantagem em relação a Lula

Foto: Clauber Cléber Caetano/PR

Em 1985, Fernando Henrique Cardoso se sentou na cadeira de prefeito de São Paulo antes da eleição, na qual acabou derrotado por Jânio Quadros. Desde então, reza a sabedoria política que não se ganha — nem se perde — uma votação de véspera. Com candidatos em todas as corridas presidenciais desde a redemocratização, o PT conhece bem essa lição, até porque perdeu páreos em que começou como franco favorito. Mesmo assim, na virada do último ano, alguns quadros do partido passaram a apostar na possibilidade de vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno, como se Jair Bolsonaro (PL) não tivesse chances de recuperação. O tempo passou, o mandatário está reconquistando popularidade e, agora, são os aliados dele que cantam vitória. Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira diz que logo as pessoas farão cálculos sobre a chance de Bolsonaro liquidar a fatura no primeiro turno. Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira segue a mesma linha e afirma que só o imponderável pode impedir o ex-capitão de conquistar um novo mandato. Impulsionado pela polarização, o pêndulo balança ao sabor da conjuntura — e esta, neste momento, traz sinais positivos para Bolsonaro e derrapadas perigosas de Lula.

Duas pesquisas recentes ilustram bem a situação ao mostrar o encurtamento da distância entre os favoritos (veja o quadro). De janeiro a abril, a vantagem de Lula sobre Bolsonaro nas simulações de primeiro turno caiu 6 pontos porcentuais, segundo o levantamento do Ipespe. Na sondagem da Quaest, a redução foi de 8 pontos no mesmo período. Em ambos os casos, o ex-capitão ganhou terreno, e Lula se manteve estável. Uma combinação de fatores explica esse movimento. Um deles foi a saída de Sergio Moro da disputa, numa decisão que não é definitiva, conforme a versão do ex-juiz da Lava-Jato, mas que setores de seu novo partido, o União Brasil, consideram irreversível. Na divisão do espólio de Moro, Bolsonaro foi o grande beneficiado, conquistando a maior parte dos eleitores de seu ex-ministro da Justiça. “A saída de Moro foi o maior presente, até o momento, à pré-campanha de Bolsonaro. Há muito não se via nas intenções de voto do primeiro turno um movimento tão vigoroso em intervalo tão curto”, disse o cientista político Antonio Lavareda, diretor do Ipespe. Nas duas últimas semanas, o presidente ganhou 2 pontos na pesquisa espontânea e 4 na estimulada. Nelas, ele marca agora 27% e 30%, respectivamente, ante 36% e 44% de Lula.

Apesar do reajuste do preço dos combustíveis, da polêmica em torno da escolha do novo presidente da Petrobras e da persistência da inflação acima da casa dos 10%, Bolsonaro também se beneficiou do aumento do número de eleitores que consideram que a economia está no rumo certo e avaliam o governo como bom ou ótimo. Como queriam os coordenadores de sua campanha à reeleição, o presidente tem se dedicado mais a ações capazes de carrear votos, como o Auxílio Brasil, a redução de tributos de produtos da cesta básica e a antecipação do pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS. Ao mesmo tempo, ele está gastando menos energia com desatinos retóricos, provocações institucionais e guerras imaginárias, que ajudaram a manter seu núcleo de apoio mais fiel arregimentado, mas afastaram parte de seu eleitorado de 2018. Políticos e especialistas alegam que, com essa nova estratégia mais propositiva, Bolsonaro está conseguindo reconquistar parte daqueles que, em determinado momento de seu mandato, deixaram de apoiá-lo. A rejeição ao PT e os escorregões de Lula ajudam a completar o serviço (veja o quadro).

Quando petistas subiram no salto alto e começaram a falar em vitória no primeiro turno, Lula estava jogando parado. Ele atuava basicamente nos bastidores e deixava Bolsonaro se desgastar sozinho, em razão das múltiplas dificuldades que o governo enfrenta, como a pandemia de Covid-19, a inflação e a carestia dos alimentos. Com a recuperação do adversário nas pesquisas, petistas têm exortado o ex-­presidente a colocar a campanha nas ruas e participar de atos que reúnam não apenas seus apoiadores tradicionais, como tem acontecido até aqui. A ideia é que ele dialogue com eleitores de centro numa tentativa de atenuar a rejeição ao PT e de afastar as suspeitas — devidamente alimentadas pelos rivais — de que fará uma gestão radical, e não moderada. Por enquanto, Lula se recusa a abandonar o seu cercadinho, mas, mesmo ao falar a plateias domesticadas, ele tem dado munição aos oponentes. Na terça-feira 5, o ex-presidente criticou a classe média brasileira durante um evento promovido pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. “Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de vida que nenhum lugar do mundo a classe média ostenta”, declarou.

O diagnóstico pode até ser correto, o que depende da avaliação de cada um, mas ao divulgá-lo Lula fez um movimento no mínimo temerário em termos eleitorais, por encomendar um desgaste sem ser provocado. Segundo as pesquisas, o petista tem ampla vantagem sobre Bolsonaro entre quem tem renda mensal de até dois salários mínimos: 56% a 24%, de acordo com a Quaest. Na faixa de dois a cinco salários mínimos, a diferença é bem menor, de 43% a 33%, e no topo da pirâmide há empate entre os dois candidatos. Diante de tais números, seria mais recomendável a Lula usar as mãos para afagar, e não para manusear a palmatória contra a classe média. O ex-­presidente deu outras duas declarações que, de acordo com seus próprios aliados, representaram um erro do ponto de vista eleitoral. Num evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ele sugeriu à militância sindical que procure parlamentares e seus familiares, inclusive em suas casas, para pressioná-los a apoiar projetos de interesse da classe trabalhadora. “Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem cinquenta pessoas na casa, não é para xingar não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele, surte muito mais efeito do que fazer a manifestação em Brasília”, afirmou. Lula, que vive acusando Bolsonaro de ameaçar a democracia e intimidar os outros poderes, pareceu estimular uma ação orquestrada para coagir o Congresso.

A fala foi logo compartilhada pelas milícias bolsonaristas nas redes sociais, assim como outra do ex-presidente, ainda mais explosiva, sobre o aborto. O PT considera o aborto uma questão de saúde pública e, por isso, simpatiza com a ampliação das previsões legais que permitem a prática. “No Brasil, as mulheres pobres morrem tentando fazer um aborto porque é proibido, é ilegal, quando na verdade deveria ser transformado numa questão de saúde pública, e todo mundo ter direito e não ter vergonha”, disse o ex-­presidente. Neste caso, o diagnóstico está correto, mas embute um risco de desgaste desnecessário em época de pré-campanha. Petistas admitem que essa pregação — apesar de coerente com a história partidária e de servir para demarcar mais uma diferença entre Lula e Bolsonaro (o progressista contra o retrógrado, na versão do PT) — atrapalha os esforços do partido para estreitar laços com o eleitorado religioso. Eles alegam que a defesa do aborto até poderia ser feita, mas não agora, enquanto os evangélicos, por exemplo, parecem mais próximos de Bolsonaro do que do ex-presidente.

Mensurada pelas pesquisas, a recuperação do ex-capitão ocorre num momento em que estão no ar as inserções da propaganda partidária do PT, muitas delas estreladas por Lula. Enquanto o rival avança, o ex-presidente está estável e vê sua vantagem diminuir. Numa tentativa de reação, o partido divulgou nos últimos dias encontros de seus quadros com representantes do empresariado e dos bancos, segmentos que apoiaram Bolsonaro em 2018. Como em 2002, Lula quer vender a imagem de paz e amor. A dificuldade, como ocorre com seu principal adversário, é resistir à tentação de falar publicamente o que está em sua cabeça.

Veja

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Postado por Edmar Lyra às 7:29 am do dia 8 de abril de 2022 1 comentário

Julio Lossio sai em defesa de Marília Arraes

Foto: Divulgação

Já basta!

Ultimamente a política tem se transformado em tudo, menos no que deveria ser.

Nos últimos dias temos observado uma tentativa desesperada por parte de membros do PT Pernambucano, que ocupam cargos no governo estadual ou municipal, na tentativa de descredenciar Marília Arraes.

No pós-pandemia, momento de agravamento das desigualdades e do sofrimento dos mais pobres, precisamos manter o debate no campo das ideias e não com ataques pessoais.

Usar a palavra traição, por exemplo, sobretudo no período que se avizinha de Semana Santa, nos remete a Judas, aquele que traiu Jesus por um punhado de moedas de ouro.

Nos tempos atuais e no contexto aqui discutido, essas moedas são muitas vezes substituídas por cargos e sinecuras nos governos.

E já que somos escravos de nossas palavras e dos nossos atos, olhando para esse contexto, é de grande valia relembrar alguns acontecimentos:

Durante o fatídico impedimento da Presidente Dilma, o PSB de Pernambuco votou a favor do Impeachment, contrariando os apelos do Presidente Lula que, por sinal, a época, já vivia o calcário de Curitiba.

Então, afinal, quem traiu Lula mesmo?

Nas eleições de 2018 Marília aparecia bem posicionada nas pesquisas, mas foi obrigada a ceder aos caprichos e interesses do PT de Pernambuco na disputa pelo Governo.

Nas últimas eleições municipais, Marília, mesmo isolada e tendo grande parte da cúpula do PT de Pernambuco remando contra sua candidatura, disputou palmo a palmo a Prefeitura do Recife.

Agora em 2022, mesmo liderando todas as pesquisas, o PT de Pernambuco, mais uma vez, cedeu às “moedas ouro” em detrimento da vontade popular.

Então quem traiu quem nesses capítulos da história política Pernambucana?

O Solidariedade já declarou apoio ao Presidente Lula para o próximo pleito Presidencial. Se Lula aceitou esse apoio, como pode Marília ser acusada de se aliar à Direita ao se filiar ao Solidariedade?

Estaria então o PT de Recife acusando Lula de fazer aliança com a direita?

Ser candidata por um partido que apoia Lula Presidente e declarar voto em Lula é ser contra Lula? Não dá pra compreender.

Talvez alguns precisem rever a tradução da palavra traição no dicionário para compreender que a maior traição na política é a de justamente trair a vontade popular. E hoje, gostem ou não o que estão no poder, Marília representa a vontade majoritária do povo Pernambucano.

JULIO LOSSIO
(Médico e Ex-Prefeito de Petrolina)

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 8 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Divulgação

Oscar Barreto aponta traição de ex-petistas Duque e Marília 

Um dos integrantes históricos do Partido dos Trabalhadores, o ex-deputado estadual Oscar Barreto fez duras críticas aos ex-integrantes do partido, Luciano Duque e Marília Arraes, o primeiro anunciou a filiação de última hora ao Solidariedade, enquanto a segunda oficializou sua pré-candidatura ao governo de Pernambuco pelo partido. 

Marília Arraes tem dialogado com diversas lideranças políticas e buscado construir sua pré-candidatura ao governo de Pernambuco. Além do sobrenome do seu avô, Marília tem apostado na vinculação com o ex-presidente Lula para crescer nas pesquisas e consolidar sua candidatura. É neste contexto que entra a fala de Oscar, que afirmou que a sua ex-correligionária juntamente com Duque usaram Lula e o PT para construírem sua trajetória política.

Para o petista, foi Lula quem deu a mão aos dois para conseguirem seus objetivos eleitorais e agora decidiram trair o ex-presidente e ainda enganar o eleitorado dizendo-se aliados de Lula, quando todos sabem que eles se uniram a políticos que atuam contra os trabalhadores e que irão se aliar à direita.

A pré-candidata Marília Arraes continuará a ter suas posições questionadas pelos seus ex-correligionários, sobretudo quando teimar em usar indevidamente a história e a imagem de Lula com o único objetivo de conquistar o voto dos eleitores que reconhecem o trabalho dele em prol de Pernambuco e dos que mais precisam, mas segundo Oscar, o povo saberá quem é Lula de verdade e quem é Lula de mentira para enganar o povo pernambucano.

Segurança Pública – Aconteceu na Alepe na última terça-feira a solenidade de entrega de títulos de cidadão de Pernambuco ao delegado de Polícia Civil Jean Rockfeller e ao promotor de Justiça Sérgio Tenório. A iniciativa foi do deputado Erick Lessa. “São incontáveis as contribuições desses profissionais, principalmente para a segurança pública do estado de Pernambuco”, declarou. O gesto nobre do deputado reflete o cuidado em fortalecer e reconhecer as forças estratégicas e operacionais de segurança pública.

Articulação – O deputado Tadeu Alencar (PSB), parceiro da Fundação Altino Ventura desde 2015, que já destinou R$ 1,5 milhão em emendas que a beneficiam, subscreveu emenda de R$ 561 mil para a aquisição de equipamentos e articulou audiência com o deputado Hugo Leal, seu ex-companheiro de PSB e relator do Orçamento, na qual os diretores Marcelo e Liana Ventura puderam mostrar o que faz a entidade e pedir o acatamento da emenda feita.

Cultura – O deputado federal Raul Henry (MDB) que tem uma trajetória marcada pela defesa da cultura e da educação criticou o veto do presidente Jair Bolsonaro à Lei Paulo Gustavo, que visa mitigar os impactos da pandemia no setor cultural, um dos mais prejudicados. Raul afirmou que irá trabalhar pela derrubada do veto na Câmara dos Deputados.

Danilo Cabral – O pré-candidato a governador Danilo Cabral (PSB) cumpre agenda em São Paulo nesta sexta-feira. Ele participará do anúncio da chapa de Lula e Geraldo Alckmin, que ocorrerá na capital paulista numa reunião com integrantes de PT e PSB.

Inocente quer saber – Quando Lula deixará claro que não apoia a postulação de Marília Arraes?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: coluna edmar lyra, Eleições 2022, Luciano duque, marília arraes, Oscar Barreto, raul henry

Postado por Edmar Lyra às 21:29 pm do dia 7 de abril de 2022 1 comentário

Erick Lessa e Israel Rubis afirmam que proteção à criança terá destaque no ‘Novo Pacto’

Foto: Viliane Gomes

A proteção à criança e ao adolescente terá uma atenção especial no Novo Pacto Pela Vida. O documento está sendo elaborado pelo deputado estadual Erick Lessa e o vice-prefeito de Arcoverde, Israel Rubis, ambos delegados de Polícia Civil. A dupla participou de um programa de rádio nesta quinta (07), onde detalharam a proposta.

De acordo com eles, o Novo Pacto Pela Vida trará uma nova visão para três pilares da Segurança Pública: prevenção, repressão e ressocialização. Nessa perspectiva, será realizada uma estruturação da rede de proteção à infância e adolescência, com ações diferentes relativas a cada tipo de violência.

Os autores do Novo Pacto ressaltaram que há muitas crianças sendo vítimas de abusos, bem como aumentou o número de jovens arregimentados pelo crime organizado. “Além da família, o poder público deve intervir para proteger as crianças desse tipo de vulnerabilidade. Onde o serviço público é eficiente, a criminalidade não toma conta”, explanou Lessa. “Nossa meta é, a partir deste Novo Pacto, realizar um trabalho estrutural e transformador em Pernambuco”, complementou Rubis.

É com esta perspectiva que Lessa já está articulando a implementação da Delegacia da Criança e do Adolescente em Caruaru, bem como do Centro Integrado da Criança e do Adolescente (Cica).

Também chamado de Estatuto da Segurança Pública, o Novo Pacto apresentará sugestões de modernização para a política pública transversal e integrada de segurança adotada em Pernambuco. A proposta deverá ser apresentada aos candidatos a Governo no pleito deste ano.

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Postado por Edmar Lyra às 20:25 pm do dia 7 de abril de 2022 Deixe um comentário

Eliane Soares declara apoio a Jarbas Filho para a Alepe

Foto: Divulgação

A prefeita de Santa Cruz, Eliane Soares, bateu o martelo sobre a dupla de deputados que o seu grupo político apoiará em 2022: permanecerá com Sebastião Oliveira (Avante) para deputado federal, e apostará no nome de Jarbas Vasconcelos Filho para deputado estadual. Segundo a prefeita, não é surpresa para ninguém o seu voto para deputado federal, pois a relação com Sebastião tem rendido importantes obras, investimentos e avanços para o município de Santa Cruz.

Em relação ao apoio para deputado estadual, Eliane firmou parceria com Jarbas Filho por acreditar que o mesmo será um importante parceiro de Santa Cruz, uma vez que mesmo sem ocupar nenhum cargo no momento, o jovem tem apoiado a gestão na busca por recursos para aplicação em sua terra.

“Buscamos sempre apoiar candidatos que nos represente bem em Recife e em Brasília, que olhem por nossa terra não só no período eleitoral, mas durante todo o mandato. E com certeza o apoio para o nosso amigo Jarbas Filho será igualmente muito proveitoso. Estou confiante que o povo de Santa Cruz, que sempre acreditou em Eliane Soares, acreditará em Jarbas Filho, e ele fará um excelente mandato de deputado estadual”, afirmou a prefeita.

E por falar na injeção de recursos no município, a prefeita Eliane esteve hoje na CODEVASF recebendo mais um trator agrícola, fruto de emenda parlamentar do senador Jarbas Vasconcelos, que recentemente também destinou uma retroescavadeira e um ônibus escolar.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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