Marcada para este domingo, a eleição da Mesa Diretora da Alepe segue com os bastidores pegando fogo. O presidente Guilherme Uchoa com o parecer que foi divulgado terá não só a possibilidade de ser reeleito para o quinto mandato como também buscar o sexto na eleição de 2016.
No tocante à primeira-secretaria o Palácio entrou em campo para viabilizar a candidatura de Lula Cabral no intuito de saldar com o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho uma dívida de campanha. E chamou Guilherme Uchoa para que ele se encarregasse demover a candidatura de Diogo Moraes.
O atual presidente da Alepe disse ao Palácio que Diogo era um problema do PSB e que ele só poderia se preocupar com a eleição dele. O Palácio não gostou da resposta e orientou a bancada governista a votar em branco para presidente, fazendo com que Guilherme não tenha uma maioria folgada.
Em relação ao primeiro-secretário o Palácio tentou montar o rolo compressor para eleger Lula Cabral, pedindo que sua bancada vote em peso contra Diogo Moraes. Pelo visto a movimentação do Palácio não obteve êxito.
Um profundo conhecedor dos bastidores da Alepe afirmou ao blog que as chances de Diogo Moraes se eleger, mesmo com esta movimentação do Palácio, são imensas, porque o processo foi extremamente mal conduzido pelo governador e pelo secretário da Casa Civil Antônio Figueira.
O Palácio mesmo tendo caído no canto da sereia de Guilherme Uchoa não terá o apoio dele como presidente da Alepe a partir de então. E a relação com Diogo Moraes, caso seja eleito primeiro-secretário, será péssima daqui por diante.
Deram um xeque-mate no Palácio e o Campo das Princesas virou Casa da Mãe Joana.
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