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Postado por Edmar Lyra às 0:09 am do dia 6 de março de 2015

Operação Bemol: 37 doleiros presos

Do G1

A quadrilha desarticulada durante a Operação Bemol usava doleiros para a ‘lavagem’ e o envio de dinheiro ao Paraguai, aponta a Polícia Federal. Os valores que chegavam ao país vizinho eram usados para a compra de drogas e de mercadorias contrabandeadas enviadas para o Brasil. Durante a ação realizada desde a madrugada desta quinta-feira (5) no PR, RS, SC e SP foram presas 37 pessoas até as 17h.

Em entrevista coletiva em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, o delegado-chefe, Ricardo Cubas César, explicou que o esquema era comandado por quatro pessoas com residência fixa no oeste do Paraná: três delas em Foz do Iguaçu e uma em Cascavel. Entre os líderes estavam um professor universitário, um doleiro e um empresário.

O esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas teria movimentado mais de R$ 600 milhões entre 2011 e 2015, de acordo com a PF. Depois de ‘lavado’, parte do dinheiro, observou o delegado, era reinvestido no esquema para a aquisição de mais drogas e mercadorias. Outra era usado para a aquisição de bens como veículos de luxo.

Conforme as investigações, iniciadas em 2012, o grupo utilizava contas bancárias de 87 empresas – a maioria delas fictícias e de vários ramos como de hotelaria e de venda de bebidas – para receber valores de pessoas físicas e jurídicas de diversos estados interessadas em adquirir mercadorias, drogas e cigarros do Paraguai. Certas quantias eram levadas para o país vizinho passando pela Ponte da Amizade, principal ligação entre os dois países. Cabia aos doleiros repassar o dinheiro para “quitar” dívidas de traficantes e contrabandistas, que em troca enviavam os produtos e as drogas ao Brasil. 

“Eles possuíam várias empresas usadas pelo comprador para depositar o dinheiro que deveria chegar ao Paraguai. Quando envolvia pequenas quantias, sacavam em agências bancárias e levavam esse dinheiro fisicamente pela Ponte da Amizade. Quando envolvia quantias maiores, usavam o esquema de ‘dólar cabo’, uma espécie de compensação em que o dinheiro passa de uma mão para outra sem sair do país onde está”, explicou o delegado.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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