
Um integrante da bancada pernambucana avaliou que Marília Arraes tentou entrar em portas estreitas e cometeu equívocos de avaliação. Também teve acertos, mas ao final saiu no prejuízo.
Em 2014, Marília rompeu com Eduardo Campos porque queria que o primo lhe desse a estrutura para ser candidata a federal. Mas se tivesse ido a diante com o projeto dentro do PSB, o partido não negaria legenda. Com a morte de Eduardo naquele ano, ela teria obtido 400 mil votos sem sustos.
Em 2018 tentou ser candidata a governadora pelo PT após já ter sido reeleita vereadora pela legenda com expressiva votação, e com a legenda negada foi candidata a federal. Em 2020, teve sua primeira oportunidade majoritária e acabou derrotada pelo primo João Campos.
Em 2022 trocou de partido, abdicando de uma eleição líquida e certa para o Senado pela Frente Popular, e depois de liderar de ponta a ponta a eleição, acabou derrotada por Raquel Lyra. Ele utilizou esse histórico para sustentar que Marília não pode entrar em aventura em 2026, sendo candidata a avulsa ao Senado ou compondo com Raquel Lyra para ser candidata à Câmara Alta na chapa governista.
“Ela não pode entrar em nova bola dividida, precisa de um mandato e a opção segura é ser candidata a federal pelo Solidariedade ou pelo PSB”, finalizou o parlamentar.



