Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 9:42 am do dia 7 de dezembro de 2020

No Cabo, fraude na cota de gênero com candidaturas de mulheres fictícias pode mudar composição da Câmara e 8 eleitos podem cair

Depois de anos de luta e reivindicações, em 1930 o direito ao voto das mulheres foi instituído no Brasil.
De lá para cá a participação das mulheres na vida política do País sempre foi tímida.

Na busca de corrigir e ampliar a participação feminina nas eleições a Lei Eleitoral estabeleceu a cota de 30 por cento para o gênero, vinculando a participação dos candidatos às inscrições de mulheres.

Para cada mulher inscrita o partido poderá inscrever dois homens.

Como o brasileiro arruma um jeitinho para tudo, os Partidos Políticos vem se utilizando de candidaturas laranjas para burlar a lei.

Porém, essa fraude tem como consequência a cassação da chapa completa, inclusive dos eleitos e, isso, já está pacificado em jurisprudência no TSE. No Cabo de Santo Agostinho as fraudes foram descaradas.

Os Partidos PL, PSC, PRTB, MDB e PTB se utilizaram de “candidatas de mentirinha” para poder lançar homens e garantir o coeficiente eleitoral.

Há mulheres com zero votos, com 1 voto e outra, como Daiana Larissa, candidata pelo PTB, que nas redes sociais fazia propaganda eleitoral para a vereadora Thereza (PSC), numa nítida demonstração que nem ela votou em si mesma, caraterizando fraude eleitoral, que pode ter como consequência até prisão.

Daiana Larissa, inclusive postou foto enrolada numa bandeira da Vereadora que votou. O curioso é que a madrastra de Daiana, a candidata Poliana também foi candidata pelo PTB.

Porém, a fraude mais escandalosa e indefensável é da Candidata Rosi, do PL, que obteve zero voto e declaradamente pediu votos para uma Candidatura Coletiva batizada de “Juntos Pelo Esporte”, onde um dos membros da chapa era seu marido João Ivson. A Chapa Juntos Pelo Esporte teve o registro em nome de Bya Paratleta. (Veja o Vídeo)

É preciso que o Ministério Público Eleitoral e o TRE faça cumprir a Lei anulando as chapas desses Partidos, refazendo o cálculo do coeficiente para punir essa artimanha, esse ardil.

Assim, como na esfera penal a certeza da impunidade faz com que aumente a criminalidade. na esfera eleitoral permitir e deixar de punir essa vergonhosa atitude é premiar o fraudador e incentivar que essa nefasta prática permeneça.
Faz-se necessário uma providência punitiva para que se garanta a lisura do pleito.

Confira o vídeo:

https://www.edmarlyra.com/wp-content/uploads/2020/12/IMG_4454.mp4

https://www.instagram.com/p/CHcYJ8cju-L/?igshid=138kfhevfq2ld

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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