
REUTERS/Andressa Anholete
O presidente eleito, Lula (PT), afirmou, nesta quinta-feira, 1º, que a gestão Jair Bolsonaro (PL) promoveu um “desmonte” e deixou, como “herança” para o sucessor, uma fila de 5 milhões de pessoas aguardando atendimento pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A equipe de Lula na transição criou um grupo específico de trabalho dedicado a analisar dados e elaborar medidas a serem adotadas a partir do próximo ano na Previdência Social.
Em postagem em uma rede social, Lula disse que o governo eleito terá “muito trabalho pela frente” no setor, mas não detalhes de que medidas adotará para reduzir a espera no INSS. “O desmonte promovido pelo atual governo deixou como herança uma fila de 5 milhões de pessoas esperando análise do INSS. Teremos muito trabalho pela frente e temos um compromisso com o povo brasileiro. Vamos juntos atuar para garantir direitos e dignidade para a população”, afirmou o petista no Twitter.
Um dos integrantes do grupo técnico da Previdência Social na transição, o ex-ministro José Pimentel já defendeu retirar da lista de privatizações o Dataprev – empresa pública de tecnologia de informações da Previdência Social. Para ele, isso ajudaria a zerar a fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que conta com cerca de milhões de pessoas elegíveis aos benefícios previdenciários.
Centrais sindicais
Em Brasília desde o último domingo, 27, Lula tem feito reuniões com políticos para tratar, entre outros temas, da articulação da PEC da Transição, de alianças no Congresso, e da composição do futuro governo. Nesta quinta, o presidente eleito participa de uma série de reuniões no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – local que tem sido utilizado como sede do governo de transição. Entre as audiências na agenda de Lula, está um encontro com representantes de centrais sindicais.
Informações do G1 Política



