Pesquisa encomendada pelo Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (Lide PE) aponta o prefeito do Recife João Campos (PSB) o gestor público mais bem avaliado entre os empresários do estado. Estudo realizado em agosto deste ano revela que o socialista é bem recebido por 57% da classe produtiva pernambucana, sendo 41% de “bom” e 16% de “ótimo”. Esse resultado é quase o dobro do registrado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), que alcançou, na mesma avaliação, 33% – 13% de “ótimo” e 20% de “bom”. Já o presidente Lula, na mesma análise, registrou 18% no total, sendo 2% de “ótimo” e 16% de “bom”.
Comparando o resultado de agosto com o levantamento anterior, realizado em março desse ano, João Campos avançou 13 pontos no quesito “ótimo”, saindo de 3% para 16%; variou um ponto no “bom”, de 40% para 41%; e recuou 8 pontos na avaliação regular, caindo de 41% para 33%. Em contrapartida, a avaliação negativa do prefeito do Recife retrocedeu seis pontos de uma pesquisa para a outra. Em março, para 11% dos empresários, a avaliação do socialista era ruim, enquanto que para 5%, péssima. Já em agosto, nenhum representante da classe empresarial avaliou Campos como “péssimo” e apenas 10% consideram como “ruim”.
Por outro lado, a governadora Raquel Lyra viu a avaliação positiva recuar sete pontos percentuais ao longo de cinco meses e crescer a percepção “regular”. Em março, a tucana registrava 7% de “ótimo” e 33% de “bom”, enquanto que em agosto foram, respectivamente, 13% e 20%. A avaliação negativa de Lyra permaneceu igual, com 15% em ambas as pesquisas, sendo 12% de “ruim” e 3% de “péssima”. E a avaliação “regular” foi de 45% para mais da metade da classe empresarial: 52%.
Já o presidente Lula foi o gestor público que mais diminuiu a percepção negativa junto ao empresariado pernambucano entre as duas pesquisas, caindo 23 pontos na avaliação negativa, saindo de 74% de “ruim” e “péssimo” para 51%. Em março, o petista era avaliado com “ruim” por 39% dos empresários e 35% “péssimo” e, em agosto, o cenário ficou um pouco favorável, com 26% de “ruim” e 25% de “péssimo. Por outro lado, a avaliação positiva subiu de 7% para 18%, com maior incremento no quesito “bom”, subindo de 7% para 16%. A avaliação “regular” cresceu de 19% para 31%.
