O deputado estadual Álvaro Porto (PTB) ouviu do ministro do Turismo, Gilson Machado, nesta quarta-feira (20.10), que a pasta está empenhada em contribuir para a realização da Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados este ano. Em audiência solicitada pelo parlamentar para tratar da questão, em Brasília, o ministro destacou a importância econômica e cultural do evento para Pernambuco e assegurou apoio. “Conte conosco para o que for necessário para que a Exposição Nordestina, que é uma tradição de Pernambuco, uma conquista de todo pernambucano, não se perca no tempo”.Também participaram do encontro o deputado federal André Ferreira (PSC) e os prefeitos de Canhotinho, Sandra Paes (DEM), e de Quipapá, Alvinho Porto (DEM).
A reunião acontece dois dias depois de o deputado apresentar indicação na Assembleia Legislativa cobrando empenho do Governo do Estado para que evento volte a acontecer após o hiato de 2020 provocado pela pandemia. Os esforços de Porto endossam o pleito da Sociedade Nordestina dos Criadores (SNC) que na última sexta-feira (15.10) tornou pública a preocupação com a viabilidade da exposição deste ano por conta das incertezas em relação ao incentivo oficial e da falta de manutenção do Parque do Cordeiro.
Na conversa, Gilson Machado salientou que a feira de Pernambuco disputa com eventos similares de Uberlândia (MG) e Esteio (RS) o posto de terceira do gênero na América Latina. Porto, por sua vez, lembrou que a exposição do Cordeiro reúne criadores de 17 estados brasileiros e movimenta em torno de R$ 30 milhões em negócios, sendo vital para o fortalecimento da pecuária e do agronegócio no estado. Ressaltou também que o evento atrai milhares de visitantes, aquecendo o turismo de negócios no estado.
O deputado reitera que seu mandato segue à disposição da SNC e mobilizado para a viabilização da edição da exposição deste ano. “Continuamos dialogando, buscando apoio e tentando destravar o que for preciso para garantir a realização da feira”.
A previsão é que a exposição fosse realizada de 6 a 15 de novembro. Porém, mesmo depois de a SNC enviar ofícios ao Governo de Pernambuco, detalhar o protocolo sanitário que criou para o evento e encaminhar a demanda à Secretaria de Desenvolvimento Agrário, a dúvida permanece.


