O candidato ao Senado pela Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB), lançou o projeto “É Nós”, que tem como principal objetivo aproximar o debate político da juventude. Diversas ações estão programadas no É Nós, que começou com um Cara a Cara reunindo mais de 150 jovens em uma quadra no Córrego da Batalha, Jaboatão, na noite desta segunda. Sentada em formato arena, a plateia podia fazer perguntas diretamente a Fernando. Quem preferiu não usar o microfone, pôde mandar as dúvidas, críticas ou sugestões pela web.
“Os protestos de junho do ano passado mostraram muito claramente a insatisfação dos jovens com a classe política e os serviços públicos, como educação, segurança, os ônibus lotados, a falta de oportunidades. Então, precisamos ouvir o desejo dos jovens, especialmente nessa faixa etária entre 16 e 25 anos, e levar para o debate em Brasília. É esse o compromisso que assumo durante a campanha e o mandato e, aqui, quero mais ouvir do que falar”, disse Fernando.
José Hélter dos Santos, 18 anos, estudante universitário de História, abriu a rodada de conversa com uma dúvida que, certamente, é a mesma de muitos pernambucanos: “Eu sonho em ser professor e, nas escolas, nunca tivemos aula de política. Eu gostaria de saber o que faz o senador?”. Fernando esclareceu que os senadores representam os estados dentro do congresso, por isso cada unidade da federação, independente do número de habitantes, tem 3 senadores. “É o Senado quem revisa as leis aprovadas pela Câmara dos Deputados, atuando como um poder moderador, e autoriza os financiamentos, convênios e empréstimos importantes para que os estados construam estradas, hospitais, escolas, barragens”, destacou Fernando.
A estudante Virllyne Moraes quis saber as propostas do candidato para os jovens de Jaboatão. “Vou ajudar o futuro governador Paulo Câmara a universalizar as escolas em tempo integral, que mantém o jovem durante dois turnos na escola. Queremos avançar com as escolas técnicas e qualificar profissionalmente cerca de 50 mil jovens pernambucanos”, disse. Houve ainda perguntas sobre saúde, cultura, incentivo ao esporte e combate às drogas, em quase duas horas de programação. “Somos muito carentes de informação, de participação, de debates. Então, essa foi uma oportunidade boa de tirar dúvidas e debater com um candidato dessa forma, bem direta”, avaliou o estudante José Hélter.
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