
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou, na manhã desta quarta-feira, a criação de três novas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Casa.
Junto à CPI da Petrobras, passam a funcionar na Câmara a CPI da violência contra jovens negros e pobres (proposta pelo petista de Minas Gerais Reginaldo Lopes), a CPI do sistema carcerário (do petista de São Paulo Carlos Zarattini) e a CPI da máfia das órteses e próteses no País (sugerida pelo peemedebista do Mato Grosso do Sul Geraldo Resende).
Embora houvesse parecer favorável da assessoria técnica para a instalação, o requerimento do deputado Ricardo Barros (PP-PR) para criação de uma comissão sobre a divulgação de pesquisas eleitorais desde as eleições de 2000 foi rejeitado. Cunha considerou que não havia fato determinado, critério básico para a instalação de uma CPI.
Cunha também indeferiu a criação de uma comissão para averiguar denúncias de irregularidades em planos de saúde – protocolada pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP) – e o pedido do petista Paulo Teixeira (SP) para investigar as causas da violência no Brasil.



