
João Campos: o herdeiro que virou protagonista
Herdeiro político do ex-governador Eduardo Campos, o prefeito do Recife, João Campos, tem trilhado uma trajetória meteórica e estratégica, consolidando-se como uma das maiores lideranças da nova geração da política brasileira. Aos 31 anos, o socialista já acumula três vitórias eleitorais de peso: foi o deputado federal mais votado de Pernambuco em 2018 e venceu duas eleições consecutivas para a Prefeitura do Recife, sendo que, em 2020, enfrentou uma disputa acirrada contra sua prima, Marília Arraes, e, em 2024, foi reeleito com a maior votação da história da capital pernambucana.
Desde os primeiros passos na vida pública, ainda como chefe de gabinete do então governador Paulo Câmara, João mostrou que não era apenas o filho de Eduardo, mas alguém disposto a construir sua própria marca. Inspirado no estilo conciliador e agregador do pai, tem conseguido reunir apoios diversos e formar alianças amplas. Ao mesmo tempo, se diferencia ao explorar com habilidade o ambiente digital, dominando as redes sociais como poucos políticos da sua geração. Sua imagem jovem, moderna e conectada o torna mais próximo da população, especialmente dos eleitores mais jovens, que veem nele uma representação renovada da política progressista.
A recente ascensão à presidência nacional do PSB é mais um indicativo do seu prestígio e influência. Não apenas em Pernambuco, mas em todo o país, João é visto como uma liderança em ascensão, com capacidade de articulação e visão estratégica. Caso decida disputar o Governo de Pernambuco em 2026, poderá se tornar o governador mais jovem da história do estado, com apenas 33 anos, superando o feito do pai, que assumiu o governo estadual aos 41 anos, em 2007.
Mas o que diferencia João Campos de outros nomes em ascensão é o seu potencial de projeção nacional. Em um cenário em que o ex-presidente Lula já se aproxima da reta final de sua carreira política, e o PT enfrenta dificuldades para apresentar um sucessor natural, João desponta como uma alternativa sólida para liderar a centro-esquerda brasileira. Sua origem no PSB, sua interlocução com diversos setores da sociedade e sua performance eleitoral o credenciam como o nome mais promissor do campo progressista para os próximos 20 anos.
Caso continue fazendo boas entregas administrativas, mantenha a capacidade de comunicação eficaz com o eleitorado e saiba equilibrar alianças políticas com firmeza ideológica, João Campos poderá ir ainda mais longe do que Eduardo Campos. Seu pai tentou, mas não conseguiu ser prefeito do Recife nem presidente da República. João, ao que tudo indica, pode alcançar ambos os postos — e ainda mais.
A política brasileira parece estar diante de um novo protagonista. E ele atende pelo nome de João Henrique de Andrade Lima Campos.
Álvaro Porto – Um dos principais entusiastas do projeto de João Campos para o governo de Pernambuco, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco profetizou que o prefeito do Recife terá vitória fácil nas eleições do próximo ano. Para Álvaro Porto, João Campos só precisará encomendar a beca da posse em janeiro de 2027.
Sem brilho – Adversários da prefeita de Sertânia, Pollyana Abreu (PSD), afirmam que passados quase sete meses de gestão, ela ainda não conseguiu imprimir uma marca na cidade. Eles avaliam que se continuar desse jeito, Ângelo Ferreira (PSB) voltará fácil ao comando da cidade em 2028.
Roberta Arraes – A deputada estadual Roberta Arraes (PP) poderá sair como uma das mais votadas do sertão do Araripe em 2026. Para isso, conta com o apoio irrestrito do prefeito de Araripina, Evilásio Mateus, que além de garantir a maior quantidade de votos na cidade, tem conquistado apoios em outras cidades vizinhas.
Desaprovado – A pesquisa DataTrends mostrou que Lula tem 51% de desaprovação e apenas 48% de aprovação. Ainda de acordo com o levantamento, Lula tem apenas 5% de ótimo e 22% de bom, 28% regular, 23% acham ruim e 21% péssimo. É de longe o pior dos três mandatos que ele ocupou a presidência da República, sem indicativos de reversão.
Inocente quer saber – O prefeito de João Alfredo, Zé Martins, está fazendo um bom segundo mandato?
Deixe um comentário