
A concessão da Compesa: um passo decisivo para Pernambuco
A proposta de concessão parcial dos serviços da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), liderada pela governadora Raquel Lyra, representa um marco de modernização na gestão da infraestrutura de água e esgoto do estado. O projeto, previsto para ser concluído até dezembro de 2025, tem como meta destravar investimentos, garantir maior eficiência operacional e universalizar o saneamento básico em Pernambuco até 2033, em alinhamento ao novo Marco Legal do Saneamento.
Atualmente, Pernambuco enfrenta uma defasagem considerável na cobertura de saneamento. Apenas cerca de 30,8% da população tem acesso à rede de esgoto, enquanto o abastecimento de água, apesar de mais amplo, ainda sofre com irregularidades em diversas regiões. A proposta de concessão surge, portanto, como resposta concreta à incapacidade do Estado de realizar os vultosos investimentos exigidos para reverter esse cenário.
O modelo em discussão prevê que a Compesa continue responsável pela produção e tratamento da água, enquanto a operação da distribuição e da coleta de esgoto será transferida à iniciativa privada. O investimento total estimado com a concessão é de R$ 18,9 bilhões ao longo dos próximos anos — valor muito acima da capacidade de investimento atual da companhia, mesmo com parcerias e financiamentos públicos.
Um dos diferenciais positivos do projeto é sua estrutura social. A manutenção da tarifa social está garantida e será ampliada, beneficiando aproximadamente 580 mil famílias pernambucanas com descontos que chegam a 50% na conta mensal. Além disso, o edital de concessão prioriza a empresa que oferecer o maior desconto tarifário, garantindo competitividade e proteção ao consumidor.
A governadora Raquel Lyra tem afirmado que todo o valor arrecadado com a concessão será reinvestido no fortalecimento da própria Compesa e em obras de infraestrutura hídrica em regiões críticas do estado. O projeto não representa privatização total, mas uma parceria que busca aliar eficiência privada com responsabilidade pública.
A concessão da Compesa é, portanto, mais que uma decisão administrativa: é uma escolha estratégica. Envolve coragem política e visão de longo prazo para transformar a realidade de milhões de pernambucanos. Em vez de manter um modelo ineficiente e limitado, o governo estadual aposta na inovação, com responsabilidade social e metas claras. Pernambuco tem a chance de se tornar referência nacional em saneamento — e esse futuro começa agora.
Desenvoltura – A governadora Raquel Lyra esteve reunida com mais de 50 prefeitos no escritório de representação de Pernambuco em Brasília. Além disso, fez questão de prestigiar o deputado federal Clodoaldo Magalhães (PV), que realizou uma confraternização na capital federal.
Ausência – Ao que tudo indica, tanto a governadora Raquel Lyra quanto o prefeito João Campos, protagonistas de 2026, não se farão presentes no jantar da Amupe em Brasília. Eles não estarão por uma boa causa, pois prestigiarão a inauguração da igreja do Morro da Conceição.
Emoções – A disputa entre o ex-deputado Raul Henry e o deputado Jarbas Filho pelo comando do MDB de Pernambuco promete fortes emoções. Jarbas Filho conta com o apoio do senador Fernando Dueire, do ex-senador Jarbas Vasconcelos e de mais nove prefeitos. Raul, por sua vez, tem o aval do ex-senador Fernando Bezerra Coelho, da deputada federal Iza Arruda e de mais dois prefeitos. Em jogo, são mais de 100 votos que selarão o destino do partido.
Inocente quer saber – A Compesa será concedida ainda em 2025?
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