
A força da máquina e o peso dos apoios na eleição suplementar de Goiana
A eleição suplementar de Goiana, marcada para 4 de maio, se tornou necessária após a inelegibilidade do ex-prefeito Eduardo Honório. Mesmo sem direito à reeleição, ele manteve sua candidatura até o fim, o que levou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a anular o pleito de 2024 e determinar uma nova votação. Agora, a disputa se polariza entre Eduardo Batista (Avante) e Marcílio Régio (PP), com vantagem para o atual prefeito.
A pesquisa DataTrends aponta Eduardo Batista na liderança com 53% dos votos válidos contra 47% de Marcílio Régio. Além disso, a aprovação de sua gestão atinge 69%, um trunfo importante em uma cidade que tem a quarta maior arrecadação de Pernambuco e onde a máquina pública desempenha um papel estratégico.
O peso dos apoios políticos também se destaca na eleição. Marcílio Régio tem o respaldo do ex-prefeito Eduardo Honório, além de lideranças expressivas como Guilherme Uchôa Júnior, João Campos e Eduardo da Fonte. Essa aliança busca fortalecer sua candidatura e atrair os eleitores que ficaram órfãos da gestão Honório.
Já Eduardo Batista conta com um time político robusto, que inclui Eriberto Medeiros, Waldemar Oliveira e Sebastião Oliveira, além do apoio de 13 dos 17 vereadores da cidade. Com isso, sua campanha se fortalece nos bastidores, garantindo uma base consolidada na reta final da disputa.
Apesar da vantagem de Batista, o cenário ainda pode mudar. A pesquisa espontânea revela que 62% dos eleitores não sabem ou não quiseram opinar, o que indica um campo aberto para crescimento de ambos os candidatos. O desempenho nos debates e os últimos dias de campanha podem ser decisivos.
Com uma disputa polarizada e um histórico político conturbado, Goiana se prepara para definir seu próximo prefeito. A influência da máquina pública e o peso das alianças políticas serão determinantes para o desfecho desse novo pleito.
Perseguição – O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta terça-feira que “não há a menor possibilidade de voltar ao Brasil”, alegando perseguição do Poder Judiciário e declarando intenção de pedir asilo político ao governo americano. Em entrevista à Revista Oeste, fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “psicopata”. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, afirmou que Donald Trump concederia o asilo “na hora”, destacando o alinhamento político entre eles. No Senado, Bolsonaro mencionou a retenção de seu próprio passaporte e agradeceu a Trump por “abraçar seu filho”.
Acerto – Se a governadora Raquel Lyra confirmar a indicação do Avante para a administração de Fernando de Noronha, a escolha de Thiago Dias será acertada, dado seu conhecimento e experiência na área. Além de um gestor qualificado para a Ilha, a nomeação representará a entrada do deputado federal Waldemar Oliveira e de seu irmão, Sebastião Oliveira, na base governista, fortalecendo a articulação política da governadora.
Mudança – O prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou nesta terça-feira (18) a saída de Fred Amâncio da Secretaria Municipal de Educação, destacando sua contribuição para o setor e a transição planejada desde dezembro. Amâncio deixará o cargo para assumir um novo desafio no terceiro setor, em uma instituição voltada para o fortalecimento da educação no Brasil.
Aprovada – Por unanimidade, a executiva nacional do Progressistas aprovou a federação com o União Brasil. O anúncio foi feito pelo presidente da legenda, senador Ciro Nogueira. Com isso, a federação ganha sinal verde para avançar nos próximos meses e ser um dos maiores blocos políticos no Congresso e nas eleições de 2026.
Inocente quer saber – Eduardo Batista ampliará a vantagem nas próximas pesquisas em Goiana?


