Para convencer o ministro dos Portos e Aeroportos a ser vice de João Campos e garantir Marília Arraes no Senado, o presidente Lula estaria avaliando duas situações: a primeira garantir o sucessor de Silvio no ministério, o que lhe deixaria em condições de ser candidato a vice e eleger Carlos Costa para a Câmara dos Deputados. O nome seria Tomé Franca.

A segunda opção seria convocar Teresa Leitão para um ministério e colocar Silvio Costa no Senado a partir de abril, quando Silvio Costa Filho se desincompatibilizará da função para ser candidato nas eleições do próximo ano. Nas duas ocasiões, Lula estaria fazendo um gesto e tanto com um de seus melhores ministros.

Um aliado do presidente Lula disse não acreditar que Gilson Machado ou qualquer outro nome de centro ou direita se elegerá para o Senado em 2026. Ele avalia que Lula não titubeará na escolha da chapa da Frente Popular. “Não terá vaga nem para Miguel nem para Dudu da Fonte, Lula quer senadores em que ele possa confiar, mas que também tenham condições de eleger.”, afirmou.

Para este observador em reserva, Lula chancelará a indicação de Marília Arraes para a o Senado juntamente com Humberto Costa pela Frente Popular e convencerá o ministro Silvio Costa Filho a ser vice-governador de João Campos.

“Se fosse pelo coração de Lula, ele queria Silvinho no Senado, e ele tem mágoas de Marília, porém ele prefere uma senadora ideológica em Pernambuco como Humberto Costa e Teresa Leitão, do que arriscar perder uma vaga para a direita ou para o centrão no estado. O pragmatismo falará mais alto,” vaticinou.

“Com Lula presidente, João Campos governador, Silvio Costa Filho de vice, Humberto Costa e Marília Arraes no Senado, faremos barba, cabelo e bigode em Pernambuco”, profetizou.

Um ex-deputado federal fez a seguinte avaliação sobre o quadro para o Senado em 2026. Diferentemente de pleitos anteriores quando o governador geralmente puxou os senadores, vide as eleições de 2018, 2010 e 2002, as últimas com duas vagas, em 2026 haverá um forte componente nacional, onde Lula e Bolsonaro serão determinantes para a escolha.

Segundo ele, Humberto Costa como nome do PT caminha para o terceiro mandato consecutivo com o apoio de Lula, independente da chapa que ele estiver, e o outro nome será Gilson Machado. Para ele, o PL terá candidato a governador e Anderson Ferreira não terá condições de negar legenda a Gilson para o Senado.

Se sua tese estiver correta, será a segunda vez desde 1986 que o governador eleito não leva os dois senadores, a primeira foi em 1994, quando Miguel Arraes elegeu Roberto Freire mas não elegeu Armando Monteiro Filho, o eleito foi Carlos Wilson.

Tranquilo, determinado e focado no trabalho que tem pela frente. Assim podemos definir a situação em que se encontra o deputado federal Eduardo da Fonte, do PP, que apesar de reiterados apelos para que se lance candidato ao Senado Federal na eleição estadual de 2026, mantém o discurso de que este não é o momento ideal para se falar do próximo pleito.

Na manhã desta sexta-feira, dia 31, em entrevista concedida ao programa ‘Cidade em Foco’, da Rede Pernambuco de Rádios e ao Blog do Alberes Xavier, Da Fonte falou sobre esse tema: “Estamos vivendo um momento de fazer as entregas, de trazer conquistas para o povo de Pernambuco. É momento de trabalhar e não de discutir política”, disse ele na entrevista, evitando adiantar decisões eleitorais sobre 26.

Da Fonte participou nesta sexta da entrega do novo aparelho de mamografia do Hospital Agamenon Magalhães, na capital do estado. “O principal apoio quem nos dará é o povo em 2026, meu foco nesse momento é trabalhar para garantir entregas e proporcionar mudanças para a população de todo o estado”, disse o deputado.

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participaram, neste sábado (1º) da cerimônia de entrega das obras de requalificação do Terminal Portuário de Outeiro, no Pará. Com investimentos de R$ 260 milhões, a estrutura está pronta para receber navios e movimentação de passageiros.

Coordenado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Secretaria Extraordinária para a COP30 (Secop), com patrocínio federal via Itaipu Binacional e execução da Companhia Docas do Pará (CDP), o empreendimento modernizou e reforçou toda a área de cais e a prancha de carga do porto. Finalizadas antes do prazo, as obras geraram cerca de 450 empregos, com prioridade para trabalhadores da região.

Para o presidente Lula, o porto é um símbolo da bioeconomia do Brasil. “Vamos poder mostrar para a parte do mundo que está preocupada com a manutenção do clima de que investir em bioeconomia é uma das coisas mais sagradas. E o Pará pode ser a porta de entrada desse novo modelo de desenvolvimento. Este porto significa isso. Quem imaginaria que um transatlântico, que carrega 6 mil pessoas, poderia parar aqui? E a gente está mostrando que isso é possível”, celebrou.

Costa Filho fez questão de destacar a importância das obras no porto e seus benefícios. “As melhorias no terminal de Outeiro serão um grande reforço para receber os cruzeiros que virão para a COP30. Também serão instalados equipamentos, como estações de raio X, que nos permitirão ter controle de entrada e saída de quem nos visita. Tudo isso é mais conforto e segurança às delegações que aqui estarão. Isso dialoga com a agenda ambiental, com a sustentabilidade, com a transição energética. Assim, cada vez mais o Brasil vai se transformando num grande player internacional, e a pauta de sustentabilidade dialoga com o crescimento econômico do Brasil”, celebrou.

Benefício atual e futuro
O terminal está apto a receber dois navios como hotéis flutuantes durante a COP30, adicionando 6 mil leitos à rede hoteleira de Belém e desafogando a demanda por hospedagem durante o evento. No futuro, a estrutura será incorporada às rotas regulares de turismo marítimo, beneficiando de forma contínua os setores de hotelaria, gastronomia, transporte, comércio e a população da região Norte, com impactos em médio e longo prazos.

O novo terminal integra a estratégia do Governo Federal para fortalecer a matriz de exportação do estado e atrair novas rotas marítimas, consolidando o porto como alternativa competitiva no Arco Norte.

Iniciado em 17 de abril deste ano, o projeto do novo Porto de Outeiro está sendo concluído em seis meses, tempo recorde para uma obra portuária. Para isso, foram projetadas frentes de trabalho simultâneas, 24 horas por dia, em três turnos de trabalho com equipes diferentes, para que o cronograma seguisse o ritmo esperado. O projeto contou com a construção de 11 dolphins; instalação de 10 pontes metálicas; e ampliação do píer de 261 metros para 716 metros, com capacidade de deslocamento de 80 mil toneladas, o dobro da capacidade anterior.

Aeroporto de Belém
Mais cedo, Costa Filho e o presidente Lula visitaram e fizeram a entrega das obras de modernização do Aeroporto Internacional de Belém (Val-de-Cans), que recebeu R$ 450 milhões em investimentos da concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA). A ampliação elevou a capacidade do terminal de 7,7 milhões para 13 milhões de passageiros por ano e fortalece a infraestrutura da capital para eventos internacionais como a COP30.

Entre as melhorias estão a requalificação das pistas, novo pátio de aeronaves, ampliação do saguão e triplicação das áreas de embarque doméstico e internacional. O terminal também passou a contar com portões eletrônicos com tecnologia biométrica, sala multissensorial voltada ao público neurodivergente e passou a operar com 100% de energia renovável.

Na cerimônia, o chefe do MPor celebrou as melhorias. “As obras do Aeroporto de Belém estão oficialmente entregues à população do Pará e do Brasil. Mais de R$ 450 milhões investidos. Ganha a COP30, ganha o estado do Pará e ganha o Brasil”, disse.

As obras foram concluídas com quase um ano de antecedência e geraram mais de 1.500 empregos diretos e indiretos.

Ao comentar as movimentações para o Senado Federal, sobre quem será candidato à Câmara Alta em 2026, o mesmo deputado aliado da governadora Raquel Lyra questionou a decisão de Miguel Coelho de querer ser senador na Frente Popular.

Para ele, os números de Miguel nas pesquisas são de um eleitor de centro-direita que votou nele em 2022 para governador pela relação dele com o então presidente Jair Bolsonaro. Ao optar por apoiar João Campos, ainda que seja o segundo senador da Frente Popular, Miguel não terá identidade alguma com aquele palanque.

“Imagine Miguel Coelho, que é a cara da nova direita de Pernambuco, ser candidato a senador na mesma chapa de Humberto Costa e pedindo votos pra Lula? É suicídio eleitoral! Jarbas Vasconcelos fez isso e quase perdia a eleição, se for candidato a senador pela Frente Popular, Miguel deve perder a eleição porque não tem liga com o eleitor de esquerda. Jarbas ganhou porque era Jarbas Vasconcelos, qualquer outro teria perdido a eleição”, analisou. Ele disse que se Miguel quiser mesmo ter alguma chance de ser candidato e ser eleito, suas chances passam por uma composição com Raquel Lyra.

Apesar da avaliação do deputado aliado da governadora, Miguel Coelho já se comprometeu demais com João Campos, qualquer movimento diferente de apoiar o prefeito do Recife soará mal.

Ao tomar conhecimento da avaliação de um deputado estadual de que Raquel tinha apenas 12 pontos de desvantagem em pesquisas internas, um aliado do prefeito João Campos refutou a recuperação da governadora no Datafolha.

Na sua avaliação essa pesquisa foi “encomendada”, no sentido de não retratar a realidade, ele prossegue afirmando que o Datafolha não fez nenhuma outra pesquisa estadual no mesmo período, e que os números não batem com a realidade.

Independente dos números do Datafolha, e se são verdade ou não, ele prossegue que a divulgação da pesquisa foi apenas a melhora da morte, porque João Campos não perde essa eleição de jeito nenhum.

Um deputado estadual da base da governadora Raquel Lyra, ao comentar sua aprovação de 57% ironizou uma tese amplamente utilizada pela oposição, que dizia que Raquel não conseguia sair do canto, e que o ponteiro não mexia, quando falava das pesquisas internas.

Este mesmo deputado afirma que o governo possui levantamentos internos que apontam para uma aprovação que ultrapassa 60% e que a diferença entre João Campos e Raquel Lyra seria de apenas 12 pontos na estimulada e na espontânea os números são idênticos ao Datafolha.  “O ponteiro mexeu, agora está tirando o sono de muita gente e serrando o salto alto de quem já dava a eleição como decidida”, afirmou.

O deputado estadual Jarbas Filho (MDB) participou, na manhã deste sábado (01), do aulão final do cursinho pré-universitário Rumo à Universidade (PRU), que prepara alunos da rede estadual para as provas do Enem e SSA. Na oportunidade, o parlamentar anunciou a destinação de emenda parlamentar para colaborar com as atividades do PRU, que acontecem de forma voluntária todos os sábados. Também estavam presentes o reitor da Universidade Federal de Pernambuco, Alfredo Macedo, e a diretora do Centro de Tecnologia e Geociências, Yêda Medeiros.

O deputado conversou com os estudantes e falou do seu entusiasmo de ajudar o Rumo à Universidade com a destinação de recursos para a preparação de tantos jovens para os vestibulares do estado. “Estou muito feliz em ajudar o cursinho Rumo à Universidade, nós estamos destinando emenda para 2025 e também colaboraremos em 2026, pois eu acredito no poder transformador da educação. Fiz questão de vim participar da aula final do PRU para dizer a vocês que estou na torcida por cada um e por cada uma”, disse.

A coordenadora do Rumo à Universidade, Luciana Nunes, falou da importância do momento, ressaltando que essa é a primeira vez que o curso preparatório recebe recursos estaduais desde o início do projeto, que já prepara estudantes para o vestibular há 33 anos. “É importante ter um olhar para a educação e Jarbas Filho teve essa iniciativa. Nós temos que vibrar por isso, pois somos uma instituição social sem incentivos”, afirmou.

Este ano, mais de 4,8 milhões de estudantes milhões de estudantes do Brasil, inteiro, sendo 272 mil em Pernambuco, vão fazer o Enem. As provas acontecem nos próximos dias 9 e 16 de novembro.

A elevada aprovação da governadora Raquel Lyra tem algumas razões. Os 57% de aprovação no Datafolha não são fruto do acaso. Além do reconhecimento da população que em pesquisas qualitativas que atestam que a governadora é uma mulher honesta, séria e determinada, há outras nuances que têm alavancado sua gestão. Raquel é uma governadora que tem tirado as obras do papel, a exemplo do Hospital da Mulher de Caruaru, estradas que têm mudado a realidade de várias regiões do estado, e agora em novembro vai tirar um sonho antigo do papel: o arco metropolitano.

Além da boa avaliação no Datafolha, Raquel Lyra também cresceu nas redes sociais, recentemente aumentou em 100 mil seus seguidores no Instagram e tem visto um maior engajamento de suas postagens. Isso aconteceu após uma melhora substancial na sua comunicação pessoal.

Dentre os símbolos explorados pela governadora, está a bandeira de Pernambuco, que desde a sua eleição foi utilizada. Raquel tem devolvido aos pernambucanos o orgulho de morar no estado, de enaltecer sua bandeira, e de cuidar das pessoas. Vide o Juntos Pela Segurança com redução em 18 meses consecutivos no número de homicídios, fazendo de Pernambuco um lugar melhor para viver.