Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 19:06 pm do dia 27 de junho de 2014

Números e emoções para o segundo turno

Maurício Costa Romão

As pesquisas têm mostrado que a presidente Dilma Rousseff continua liderando a corrida presidencial em intenções de voto e com uma confortável diferença para o segundo colocado.

Nos cinco levantamentos nacionais deste mês de junho, por exemplo, a presidente teve, em média, 37% de intenção de votos contra 21% do senador Aécio Neves, uma diferença de 16 pontos de percentagem.

Entretanto, quando aos números do senador se acrescem os percentuais do ex-governador Eduardo Campos (9% em média) e, ainda, os dos demais candidatos de menor expressão eleitoral (8% em média), o conjunto dos adversários da presidente soma 38% de intenção de votos, caracterizando empate técnico. Neste contexto, se a eleição fosse hoje, haveria segundo turno.

Quais as dificuldades para a candidatura petista na hipótese cada vez mais provável de o pleito ir para a segunda etapa?

Fala-se muito de um aspecto meramente quantitativo: a grande possibilidade de união de todos os concorrentes contra a presidente, o que poderia redundar em vitória de um candidato oposicionista.

A julgar pelos números da pesquisa do Ibope, de 13 a 15 de junho, a vitória de um postulante oposicionista não aconteceria neste momento. De fato, Dilma abre 13 pontos de diferença contra Aécio Neves (43% a 30%) e 16 pontos contra Eduardo Campos (43% a 27%), em simulações de segundo turno, se esta etapa acontecesse agora.

Naturalmente que essa situação numérica tende a se alterar na medida em que apenas um dos concorrentes da oposição vai para a disputa final e pode se beneficiar de parte da migração de votos derivada da união mencionada no parágrafo anterior.

Há que se considerar, também, uma fonte importante de garimpo de votos, disponível para os dois campos que atravessarem a barreira do segundo turno: o contingente dos que manifestaram desejo de votar em branco ou anular o voto, ou simplesmente se declararam indecisos (entre 27% e 30%, no total, na pesquisa do Ibope).

Então, o ponto de vista numérico, apenas de conjugação de forças, não é suficiente para explicar uma eventual vitória de um candidato oposicionista no segundo turno.

A transferência de votos nunca é total, o que significa que parte dos votos da oposição vai para a situação, e o não-voto pode ser conquistado pelos dois lados.

O argumento convincente de que são grandes as chances da oposição ganhar este pleito no segundo turno reside num aspecto emocional: o sentimento de mudança.

Este aspecto pavimenta o caminho para uma maior migração de votos em direção ao candidato opositor e lhe abre, também, maior espaço de conquista do não-voto.

Com efeito, desde as insurgências de junho do ano passado as pesquisas detectam que os brasileiros (algo no entorno de 2/3) querem que as ações do próximo presidente sejam diferentes das ações praticadas atualmente.

Destes que querem mudanças, a maior parte prefere que o agente transformador seja alguém que não a própria mandatária nacional.

A variável que mais expressa esse vontade de mudança é a avaliação de governo (ou popularidade do governante). Na média de junho, a avaliação positiva do governo Dilma (soma de ótimo e bom) foi de apenas 32%, contra 33% de avaliação negativa (soma de ruim e péssimo).

A população brasileira, portanto, não está satisfeita com o governo atual e verbaliza isso nas pesquisas, caixa de ressonância do seu pensamento, penalizando o executivo com uma baixa aprovação.

Aqui cabe lembrar que antes das manifestações de 2013 a popularidade da presidente alcançou 64%, enquanto a avaliação negativa do governo foi de apenas 7% (médias de Ibope e Datafolha).

Observando os dados da última pesquisa do Ibope, já aludida, desagregados por variáveis socioeconômicas e geográficas, é possível verificar onde residem os maiores núcleos de resistência a uma melhor avaliação da gestão da presidente.

As tabelas que acompanham o texto desfilam, para algumas variáveis selecionadas, números da avaliação do governo e da maneira de governar da presidente.

Nota-se que o contingente de brasileiros que confere avaliação negativa ao governo, maior que a avaliação positiva, e que manifestou desaprovação maior que aprovação à maneira da presidente governar, concentra-se entre:

Os mais jóvens, os de educação superior, os de renda familiar acima de 10 salários mínimos, os que vivem nas regiões sul e sudeste, nas capitais de estado e nos municípios de mais de 100 mil habitantes.

Os números mais adversos para Dilma estão nos núcleos dos que têm educação superior e nos de renda mais alta. Com efeito, tanto os percentuais de avaliação negativa do governo, quanto os de desaprovação à maneira de governar da presidente são mais que o dobro dos seus opostos positivos.

Embora não mostrados nas tabelas, por questões de espaço, os percentuais mais favoráveis à presidente são detectados entre os eleitores de mais idade, com menor escolaridade, de renda mais baixa, residentes no Nordeste, fora das capitais e em cidades pequenas.

No cômputo geral do país, quando se toma a média ponderada dos redutos mais e menos favoráveis à Dilma, a representante petista leva pequena desvantagem na avaliação do governo (ótimo e bom = 31% e ruim e péssimo = 33%) e na maneira de governar (aprovação de 44% e desaprovação de 50%).

Admita-se, por fim, que esteja correto o diagnóstico de que o sentimento de mudança, fruto das insatisfações com o governo e do mau humor da população com a situação atual, seja o vetor que balize as eleições deste ano.

Se assim for, então, é lícito depreender-se, com a ajuda dos dados apresentados, que a presidente, pela sua condição de incumbente, terá muita dificuldade de elaborar um discurso político-eleitoral que a conecte a esse sentimento.

Como convencer o contrariado eleitor que ela própria estaria capacitada para promover as mudanças requeridas se não as fez no tempo que passou no governo?

A oposição, que obviamente não é o alvo das demandas insatisfeitas da população, tem tudo para capitalizar esse sentimento a seu favor, ainda que até o momento não tenha exibido argumentos consistentes e estratégias claras de como fazê-lo.

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Postado por Edmar Lyra às 15:53 pm do dia 27 de junho de 2014

Paulo Câmara chama Armando de despreparado

Em entrevista a Geraldo Freire, da Rádio Jornal, na manhã desta sexta-feira (27), o pré-candidato Paulo Câmara desafiou o seu opositor a mostrar aos pernambucanos seu histórico na iniciativa privada. “O povo de Pernambuco precisa saber. Ele tem o desafio nesta campanha de dizer o que administrou na iniciativa privada. Para mim, ele não precisa porque eu sei muito bem como ele atuou como gestor privado”, cravou o socialista.

Paulo esclareceu que seu adversário nunca administrou nada público. Por outro lado, o pré-candidato da Frente Popular tem 22 anos de experiência no serviço público, já tendo passado pelo Tribunal de Contas de Pernambuco – ele é auditor concursado -, Tribunal de Justiça e Governo de Pernambuco, onde atuou como secretário de Administração, Turismo e Fazenda. “Tenho uma experiência pública de gestor e de liderar equipes que o meu adversário não tem”, salientou.

Ao contrário do que tem dito o pré-candidato da oposição, Câmara também explicou que nos sete anos e três meses em que esteve no Governo do Estado nenhum projeto de lei foi enviado à Assembleia Legislativa aumentando alíquota de imposto. “Pelo contrário, mandamos vários para a Assembleia diminuindo o imposto de ICMS”, comentou.

Por fim, o pré-candidato reforçou que fará uma campanha com muitas ideias e propostas. “Pernambuco vai reconhecer que temos uma experiência de gestão, de administrar o setor público; que temos condições e vamos fazer o processo de avanço. Pernambuco precisa continuar nesse caminho, sem arenga”, ressaltou Paulo Câmara, destacando que fará campanha “levando bons sentimentos, fazendo o bem e trabalhando muito por aqueles que mais precisam.”

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Postado por Edmar Lyra às 14:45 pm do dia 27 de junho de 2014

Armando e João Paulo reúnem-se com militância petista

O pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), e o pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT), participaram na noite desta quinta-feira (26), de mais uma plenária com militantes do Partido dos Trabalhadores. Desta vez, a reunião mobilizou integrantes da tendência Articulação de Esquerda, corrente dirigida pelo ex-presidente da Câmara do Recife, o ex-vereador Múcio Magalhães (PT). O encontro serviu para coletar propostas para o futuro programa de governo da coligação “Pernambuco Vai Mais Longe”, que reúne PTB, PT, PDT, PSC, PRB e PTdoB.

No encontro, que reuniu militantes de vários municípios pernambucanos, petistas da corrente Articulação de Esquerda sugeriram ao pré-candidato ao governo do Estado a construção de uma unidade do Instituto de Medicina Legal (IML), em Serra Talhada, no Sertão, a implantação de delegacias especializadas no interior do Estado, bem como a reforma e revitalização de hospitais da rede estadual. Armando acolheu as propostas e prometeu incluir em seu programa de governo.

Ao ressaltar a dinâmica da disputa eleitoral no pleito deste ano, Múcio Magalhães destacou que Armando Monteiro é aliado do PT desde o início do projeto que elegeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, dando continuidade com a presidente Dilma Rousseff. “Não é de hoje que Armando é aliado de Lula e Dilma. Você está desde o início nesse projeto e faz parte desse projeto”, ressaltou o petista, destacando que a corrente Articulação de Esquerda votou a favor da aliança com PTB, no encontro estadual do PT que homologou o apoio a Armando Monteiro, em 2013.

“Nosso objetivo é dar uma grande vitória para Dilma em Pernambuco e eleger Armando governador e João Paulo senador”, acrescentou Múcio Magalhães, frisando sua participação nas plenárias do Pernambuco 14, projeto que visitou todas as microrregiões do Estado para ouvir as sugestões da população para a construção do futuro programa de governo. A iniciativa reuniu mais de 26 mil pessoas e coletou 5.232 propostas.

João Paulo destacou as mudanças promovidas com os governos do ex-presidente Lula e com a gestão da presidente Dilma Rousseff e frisou que sua gestão no Recife, de 2001 a 2008, fez parte das melhorias. “Governei o Recife por oito anos, e dois anos antes de Lula chegar à Presidência e sei como foi o tratamento no governo Fernando Henrique. Foi o pior tratamento para as prefeituras do Brasil. Mas mesmo assim começamos a fazer muitas mudanças significativas na cidade”, recordou o pré-candidato ao Senado.

COMPROMISSO – Em seu depoimento durante a plenária, o pré-candidato a deputado estadual Cavalcanti (PT) recordou das ações de Armando Monteiro à frente do comando da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O petista disse que, enquanto membro do conselho do “Sistema S” em Pernambuco, pode constatar o compromisso do petebista com a educação, qualificação e segurança dos trabalhadores. “Sei do compromisso com a educação e pude ver isso no Sistema S. Tenho certeza que com o senhor, Pernambuco vai dar um salto na educação e segurança”, sacramentou.

Armando Monteiro, por sua vez, reforçou que a aliança com o PT não é ocasional. O petebista disse que desde 2002 está com Lula, presente na defesa do governo petista nas votações em apoio às gestões do ex-presidente e da presidente Dilma Rousseff.

“Fui presidente da CNI no mesmo momento em que Lula foi eleito presidente. Naquela época, havia um preconceito do setor com Lula e atuei firmemente para quebrar essa imagem, tanto é que consegui. Estivemos com Lula em sua eleição, em 2002, na sua reeleição, em 2006, e na eleição da companheira Dilma”, assinalou Armando Monteiro.

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Postado por Edmar Lyra às 14:43 pm do dia 27 de junho de 2014

Moradores de Nossa Senhora do Ó receberão uma nova unidade de Saúde

O prefeito do Ipojuca, Carlos Santana, entregará aos moradores do município na próxima segunda-feira (30), as novas instalações da Unidade de Saúde da Família (USF) Nossa Senhora do Ó 08, que mudou de endereço e agora está num prédio novo. A solenidade acontecerá às 10h, na nova sede localizada na rua Mário Júlio do Rego, número 183, em Nossa Senhora do Ó.

A reforma da nova unidade recebeu investimentos na ordem de R$ 100 mil. Para garantir os padrões necessários de acessibilidade, a unidade precisou passar por um processo de adequação, com a construção de rampa, instalação de corrimão, colocação de portas mais largas e adaptação de banheiros para pessoas com deficiência. Com a requalificação, 1.200 famílias, o equivalente a 4.290 mil moradores da comunidade, serão contemplados com a melhoria da qualidade dos serviços prestados, que reforçam a política de ampliar e fortalecer a Atenção Básica de Saúde para os ipojucanos.

A unidade contará com consultórios médico, de enfermagem e odontológico, bem como salas de vacina, curativos, nebulização, farmácia e recepção com acolhimento. A equipe de Saúde da Família, formada por médico, enfermeiro, dentista e seus respectivos técnicos, além dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), trabalharão nos dias úteis das 8h às 16h.

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Postado por Edmar Lyra às 13:40 pm do dia 27 de junho de 2014

Aécio articula palanques no Nordeste para neutralizar Dilma

O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), inaugura nesta sexta-feira uma ofensiva no Nordeste para usar aliados do governo Dilma Rousseff em conflito com o PT e ganhar votos em uma região historicamente resistente aos tucanos. Ele participa da convenção do PSDB no Piauí e marca presença nas tradicionais festas de São João de Campina Grande, na Paraíba, e de Caruaru, no agreste pernambucano. O périplo de Aécio tem por objetivo fechar na última hora palanques estaduais na região a fim de diminuir a vantagem que os candidatos do PT têm obtido desde a eleição de Lula, em 2002.

A estratégia de avançar sobre o Nordeste tem sido costurada pessoalmente pelo tucano desde que assumiu o controle do PSDB, em maio do ano passado. A avaliação feita pela cúpula de campanha é que o PSDB precisa diminuir a distância com os petistas nos estados nordestinos, que garantiram a Dilma 90% da vantagem sobre o então oponente José Serra (PSDB), no segundo turno de 2010. As nove unidades da federação no Nordeste representam o segundo maior colégio eleitoral do país, com um quarto do eleitorado nacional.

As costuras na reta final ocorrem no momento em que a presidente tenta conter rebeliões em partidos aliados, com concessões e promessas de cargos, para garantir praticamente metade de todo o tempo de rádio e TV na campanha. Aécio busca compensar a desvantagem de ter apenas um terço da exposição da adversária no horário eleitoral com palanques regionais fortes, inclusive com o apoio de antigos aliados de Dilma contrariados com o PT.

O PSDB deve lançar candidaturas próprias em apenas dois Estados. Na Paraíba, o senador Cássio Cunha Lima espera conquistar o governo estadual mais uma vez e, em Alagoas, o partido, até o momento, se fia no poder da máquina para eleger Eduardo Tavares, ex-secretário do atual governador Teotônio Vilela Filho (PSDB). Entretanto, as principais apostas do tucano na região ocorrem em palanques comandados por partidos aliados de Dilma nacionalmente. A coordenação da campanha tucana contabiliza apoios em estados expressivos eleitoralmente como Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí.

Bahia, Ceará e Maranhão – Na Bahia, maior colégio eleitoral nordestino, uma frente de 18 partidos deve dar um sólido palanque a Aécio Neves. A chapa deve ser formada por Paulo Souto (DEM), o tucano Joaci Góes na vice e o ex-ministro de Lula Geddel Vieira Lima (PMDB) como candidato ao Senado. Embora em 2010 a Bahia tenha garantido à Dilma sua maior liderança no segundo turno – foram 2,7 milhões de votos a mais do que recebeu Serra – o afastamento peemedebista, maior aliado no quadro nacional, preocupa a cúpula petista.

O quadro se repete no Ceará, terceiro maior eleitorado da região, em que o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, se aliou aos tucanos. A vaga de vice está reservada ao PSDB ou ao DEM. O peemedebista, líder nas pesquisas de intenção de voto, não deve dar palanque a Dilma, ocupando-se de trabalhar exclusivamente pela candidatura do tucano. O distanciamento se deu após a insistência do PT em apoiar um nome indicado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes (PROS).

Também no Maranhão um aliado do PT no plano nacional segue com Aécio. O ex-presidente da Embratur Flávio Dino (PCdoB) abrirá seu palanque para os dois adversários da presidente Dilma Rousseff: Aécio e Eduardo Campos. Os tucanos acreditam que Aécio terá fôlego no estado, uma vez que a vaga de vice de Dino deve ser do partido, com o deputado Carlos Brandão.

Diferença – Os aliados de Aécio consideram fundamental evitar a diferença de 10 milhões de votos que Dilma teve no Nordeste em 2010. O coordenador do tucano na região e vice-governador de Alagoas, José Thomaz Nonô (DEM), aposta que o PT não terá mais o “passeio” que ocorreu no Nordeste teve nos pleitos anteriores. Já o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), argumenta que a vantagem petista vai ser reduzida “substancialmente”. “Na Bahia, no Ceará e no Maranhão, eles não vão repetir o desempenho”, avaliou.

Os tucanos também contabilizam uma boa votação no Nordeste do candidato do PSB, Eduardo Campos, para tirar votos de Dilma. Na região, o pessebista é atualmente o segundo na preferência do eleitorado. Em Pernambuco, estado que rendeu a presidente a segunda maior margem de votos nas eleições passadas, o PSDB fechou um acordo informal com os pessebistas e deve apoiar Paulo Câmara, apadrinhado de Campos. “O fato de votar no Eduardo também ajuda Aécio”, resume Imbassahy.

Estadão Conteúdo

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Postado por Edmar Lyra às 13:00 pm do dia 27 de junho de 2014

José Queiroz divulga nota e afirma que segue com Câmara

Considerando a recente decisão da Executiva Nacional do PDT em relação ao quadro sucessório estadual e tendo em conta o nosso compromisso com militantes que acompanharam o partido, sob nossa presidência, esclarecemos:

1. Temos uma história de coerência com os ideais do trabalhismo, que aprendemos a seguir com Leonel Brizola. São quase 30 anos de PDT. Tempos de luta, de mudança, de avanços, sempre integrados à Frente Popular de Pernambuco, de Arraes a Eduardo Campos.

2. Nos últimos oito anos, a parceria com o Governador Eduardo Campos levou, por duas vezes, o PDT ao cargo de vice-governador, fez o companheiro Guilherme Uchoa presidir a Assembleia Legislativa por quatro mandatos consecutivos e deu ao partido a titularidade de Secretaria de Estado.

3. Nossos dois governos em Caruaru foram contemplados com o maior leque de investimentos do Governo Estadual em toda nossa história, promovendo uma profunda transformação na Saúde, na Educação, na Infraestrutura e nas Políticas Sociais.

4. Foi a convivência produtiva com a Frente Popular que motivou opção da esmagadora maioria do Partido às candidaturas de Eduardo Campos, Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho, tanto por parte da militância como através dos deputados, prefeitos, vereadores, lideranças populares, presidentes de comissões provisórias e presidentes dos Movimentos Organizados.

5. Por todo o exposto, firmamos a posição de permanecer no PDT, por uma questão de coerência. As lideranças capitaneadas pelo presidente da Assembleia, Guilherme Uchôa, pelo deputado federal Wolney Queiroz, pelos deputados estaduais Pedro Serafim Neto e Botafogo Filho constituem a maioria da liderança trabalhista no Estado. E todos estão firmes no apoio à Frente Popular no pleito que se avizinha.

6. A direção nacional contrariou a vontade da esmagadora maioria dos pedetistas de Pernambuco.

7.Com a certeza de marchamos em busca de um futuro que preserve e amplie as grandes conquistas que obtivemos nos últimos anos, nos mantemos na trincheira.

José Queiroz de Lima
Prefeito de Caruaru

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Postado por Edmar Lyra às 11:24 am do dia 27 de junho de 2014

Frente Popular promove primeira reunião do Conselho Político

A Frente Popular de Pernambuco realizou, nesta quinta-feira (26), a
primeira reunião de seu conselho político. O colegiado, que reúne os
presidentes dos partidos que apoiam a pré-candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao Governo, visa integrar as lideranças que compõem a aliança na estratégia e na condução da campanha do socialista e de seus companheiros de chapa: Fernando Bezerra Coelho (PSB), que disputa o Senado, e Raul Henry (PMDB), na vice. O peemedebista assumiu a coordenação do Conselho.

Aos dirigentes partidários, Paulo Câmara destacou a importância do
Conselho neste momento da caminhada. “Cumprimos a tarefa da pré-campanha, de apresentar nosso nome e recolher subsídios em cada localidade para o nosso Programa de Governo. A convenção da Frente Popular mostrou nossa força política e nossa capacidade de agregar forças. Agora, em 6 de julho, começa nossa campanha. Vamos iniciar um amplo processo de divulgação da nossa candidatura. E contamos com o apoio de vocês”, pontuou.

Raul Henry adiantou, ao final do encontro, que a próxima reunião pode
ocorrer no dia 7 de julho. “A instalação desse Conselho é muito importante
porque a nossa frente é muito ampla. Agora, teremos um fórum para ouvir as reivindicações, demandas e queixas”, afirmou o deputado federal.

Responsável pela coordenação do Programa de Governo, Antônio
Alexandre apresentou o processo de coleta e catalogação das sugestões
vindas de todas as regiões do Estado e de segmentos da sociedade organizada de maneira participativa, que já chegam a aproximadamente 500 contribuições.

Ficou acertado que as siglas apresentarão quadros para comporem os grupos de trabalho que vão sistematizar o documento. “Agora, queremos construir agendas temáticas para aprofundar as discussões baseadas em quatro eixos: desenvolvimento sustentável, qualidade de vida, políticas sociais e gestão, com a participação de uma massa crítica. E, por fim, construir o programa de governo propriamente dito”, explicou Alexandre.

Presidente estadual do PR, o deputado federal Inocêncio Oliveira
demonstrou otimismo com a eleição de Câmara. “Estamos todos aqui unidos para vencer esta batalha, que não é só de Paulo Câmara, mas é de todos nós; para continuar o trabalho do nosso ex-governador Eduardo Campos”, analisou o parlamentar.

Luciano Moura, representante do PCdoB, afirmou que seu partido está
muito confortável no apoio a Câmara. “Quero dizer que nós ganhamos a
primeira fase dessa jornada, que é a pré-campanha. Paulo mostrou uma imensa capacidade política ao reunir em torno de si uma aliança que não é a apenas a maior da história de Pernambuco, mas de um espectro plural que une
renovação e experiência”, lembrou o comunista.

O deputado federal Bruno Araújo, presidente estadual do PSDB,
garantiu a colaboração dos tucanos para a elaboração do Programa de
Governo. “O nosso Instituto Teotônio Vilela estará à disposição para ajudar
nessa construção, através de seu presidente, o prefeito Elias Gomes
(Jaboatão dos Guararapes) e do vereador André Régis (Recife)”, informou.

Já o presidente do DEM em Pernambuco e deputado federal, Mendonça Filho, assegurou o empenho da sua legenda na campanha. Mendonça projetou o crescimento de Câmara nas pesquisas de intenção de voto. “É natural que haja uma inquietude inicial com os números, uma vez que ainda há muito desconhecimento com relação ao seu nome, mas só para quem não tem vivência em política. Seu nome vai se consolidar e ocupar os espaços necessários para uma grande vitória”, salientou.

Dirigente do Solidariedade, o deputado federal Augusto Coutinho
elogiou o trabalho realizado na pré-campanha e o retorno que tem recebido da coordenação. “Temos tido retorno da direção; recebemos a agenda do candidato, já fomos chamados pelo jurídico para orientações. É bom sempre aumentar essa interação com todos os partidos”, aconselhou.

Presidente do PPS, Débora Albuquerque avaliou que o Conselho dá a união, a liga que faltava à campanha. “É muito importante mantermos este sentimento de família”, disse. Na mesma linha, Carlos Augusto, presidente do PV, colocou que o Conselho contribui para dar mais “clareza, objetividade e uniformidade” ao processo.

LIDERANÇAS – Após a reunião com os presidentes de partidos, Paulo Câmara e Raul Henry seguiram para um outro encontro. Desta vez, com lideranças políticas de todo o Estado, entre prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e
deputados. A pauta também foi a unificação e mobilização para a campanha que se aproxima. “Vamos fazer a campanha como sempre fizemos, com ideias, sem medo e sem ódio. Será a campanha dos bons sentimentos. Vamos superar rapidamente o desconhecimento e chegar fortes à reta final”, discursou o
pré-candidato ao Governo.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 27 de junho de 2014

Coluna do blog desta sexta-feira

Eduardo precisará fazer de um limão uma limonada

O ex-governador Eduardo Campos, que será oficializado candidato do PSB a presidente da República amanhã em Brasília, enfrentará uma eleição dificílima para o cargo máximo do país. Sem os recursos que seus adversários possuem, Eduardo precisará de muito mais do que sua excelente retórica e seus olhos azuis. Com aproximadamente três minutos de guia eleitoral e sem nenhum partido robusto dando suporte ao seu projeto, Eduardo viu nas últimas pesquisas o concorrente Aécio Neves abrir dez pontos de vantagem sobre a sua candidatura, o que lá na frente pode prejudicar seu projeto presidencial, ainda que venha a crescer. Talhado na adversidade, o ex-governador Eduardo Campos não enfrentará dificuldades eleitorais pela primeira vez. Em 2006, chegou a ter sua candidatura colocada em xeque antes mesmo das convenções, foi comendo pelas beiradas, no final do primeiro turno chegou a 33% dos votos válidos e disputou com Mendonça Filho a segunda etapa quando acabou vencendo a disputa. Naquela ocasião ele pregou a paz política e a construção de três hospitais, proposta refutada por Humberto Costa e Mendonça Filho, seus adversários. Ao final dos quase oito anos governando Pernambuco, beirou a unanimidade obtendo a reeleição com mais de 83% dos votos válidos, se tornando o melhor governador do Brasil. Entregou a João Lyra um estado melhor do que recebeu de Mendonça e Jarbas. Nesta eleição presidencial vai precisar fazer do limão uma limonada se ainda quiser ser presidente este ano. O jogo aparentemente não está fácil para o neto de Arraes.

Senado – Candidato a senador pela Frente Popular o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) tem procurado apresentar propostas próprias sobre os mais variados temas. Por enquanto vem conseguindo se diferenciar de João Paulo (PT), seu adversário, que ainda não apresentou propostas.

Augusto Coutinho – Candidato a reeleição pelo Solidariedade, o deputado federal Augusto Coutinho tem feito muitos contatos visando angariar apoios para ampliar sua votação. Em 2010 obteve 70 mil votos, agora precisará de 80 mil.

Vices – Raul Henry e Paulo Rubem, candidatos a vice-governador, tinham reeleições dificílimas para a Câmara dos Deputados. Encontraram uma saída honrosa para continuarem na vida pública. Agora quem perder pode dar adeus aos mandatos eletivos.

Tadeu Alencar – Candidato a deputado federal pelo PSB, o ex-secretário da Casa Civil tem conquistado alguns apoios para chegar à Câmara dos Deputados. Ele era considerado um forte pré-candidato a governador, mas acabou rifado.

RÁPIDAS

Silvio Costa Filho – Deputado estadual no segundo mandato, Silvinho buscará o terceiro para a Casa Joaquim Nabuco. Espera obter a mesma votação de 2010: cerca de 80 mil votos.

Campeões de voto – Na chapa do PTB, além de Wolney Queiroz (PDT), são visto com nomes fortíssimos a se eleger deputado federal Ricardo Teobaldo e Adalberto Cavalcanti, ambos do partido de Armando.

Inocente quer saber – Armando Monteiro fará muita questão de utilizar a imagem de Dilma Rousseff, decadente nas pesquisas, no guia eleitoral?

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Postado por Edmar Lyra às 22:37 pm do dia 26 de junho de 2014

Armando defende conexão entre ensino médio e profissionalizante

Educação. Esse será um dos temas prioritários na campanha do pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB). O petebista ressaltou nesta quinta-feira (26), à rádio JC News, que o segmento terá atenção absoluta em seu governo, haja vista que, apesar do crescimento econômico do Estado nos últimos anos, o desenvolvimento educacional não acompanhou a expansão da economia pernambucana. Para tanto, fincou que uma das principais ações será conectar o ensino médio ao técnico profissionalizante, de forma a oferecer uma qualificação aos pernambucanos ao final da conclusão do ensino fundamental público.

Armando falou sobre o tema da educação um dia após confirmar como pré-candidato a vice-governador o deputado federal Paulo Rubem (PDT) na coligação Pernambuco Vai Mais Longe. O parlamentar tem uma relação histórica com a defesa da educação de qualidade.

Na entrevista, Armando enumerou que vai garantir políticas públicas que possam elevar a escolaridade média da população, diminuir a taxa de analfabetismo, combater a defasagem idade-série e melhorar as avaliações do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

No quesito Ideb, Pernambuco, hoje, ocupa a 18º posição no Brasil nos anos iniciais do ensino fundamental. E nos anos finais do ensino fundamental, o Estado amarga o 22º lugar. Já no ensino médio, o Estado ocupa o 15º lugar. São índices piores, por exemplo, que os do Ceará, também no Nordeste.

“Pernambuco não tem na educação o que nós precisávamos. E nós temos grandes desafios nessa área. A educação vai se constituir na grande prioridade dentro de curto e médio prazo para o Estado. Pernambuco só fará um desenvolvimento verdadeiro se investir mais na educação, qualificar as pessoas, que são os agentes do desenvolvimento”, destacou Armando Monteiro.

Segundo o pré-candidato do PTB ao governo, a educação é o caminho para reduzir as desigualdades sociais e melhorar a produtividade e desempenho da economia em Pernambuco. “Educação será o tema central. Não há hoje uma visão do que possa ser prioritário para Pernambuco que não coloque a educação com a absoluta prioridade”, frisou.

Armando aproveitou ainda para convidar os pernambucanos a participar da convenção partidária que vai homologar sua candidatura ao governo, bem como a de Paulo Rubem para vice e de João Paulo (PT), ao Senado. O evento vai ocorrer no domingo (29), na casa de festa Palladium, em Caruaru, no Agreste, a partir das 8h.

“Vamos fazer um grande encontro. Optamos por levar a convenção para o interior. Resolvemos fazer um movimento inverso, de levar a convenção para mais perto do povo do interior para que eles possam participar mais desse grande momento do processo político. Nós pudemos dar o sinal com esse gesto de que a interiorização começa na convenção. É um compromisso que se coloca antes da própria eleição”, afirmou Armando Monteiro, citando que diversas caravanas de várias regiões do Estado confirmaram presença no ato político.

Ainda nesta manhã, o pré-candidato Armando Monteiro e o pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT), participaram do programa Super Manhã, com o radialista Geraldo Freire. Na entrevista, o petebista e o petista destacaram algumas ideias e propostas para o desenvolvimento do Estado.

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Postado por Edmar Lyra às 22:36 pm do dia 26 de junho de 2014

Festa das Marocas, Congresso da UVP e convenção do PP na agenda de Paulo

Nesta sexta-feira (27), o pré-candidato da Frente Popular ao Governo Estadual, Paulo Câmara (PSB), terá agendas no Agreste, junto com seus companheiros de chapa, Raul Henry (PMDB), para a vice, e Fernando Bezerra Coelho (PSB), para o Senado. Às 7h, em Belo Jardim, ele participa de café da manhã na tradicional Festa das Marocas, considerada Patrimônio Imaterial de Pernambuco desde 2009.

Às 11h, Câmara fará uma palestra na abertura do Congresso da União dos Vereadores de Pernambuco, no auditório do Teatro Difusora, em Caruaru. De lá, o socialista retorna ao Recife onde participará da convenção do PP, às 14h, no Recife Monte Hotel. Presidente da legenda em Pernambuco, o deputado federal Eduardo da Fonte confirmou o apoio dos progressistas a Paulo, que contabiliza 21 siglas na sua aliança.

Às 17h, o pré-candidato embarca para Brasília. Na capital federal, ele participará, no sábado (28), da convenção nacional do PSB que oficializará as candidaturas de Eduardo Campos e Marina Silva, respectivamente, a presidente e vice-presidente da República.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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