O deputado federal João Paulo (PT) protocolou, nesta terça-feira (15), na
Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº. 7795/2014, que transforma o
Programa Mais Médicos, implantado pelo Governo Federal, em Política de
Estado, permanecendo assim em futuros governos. O projeto deve ser
analisado após o recesso parlamentar.

Segundo o parlamentar, a medida visa estimular a formação de médicos no
interior do País. “Pelo projeto, o Mais Médicos existirá até que já existam
suficientes médicos formados em nosso interior e que a quantidade de
médicos disponível atenda perfeitamente às necessidades de nossa população em todo o território nacional”, justifica.

João Paulo, que integrou a comissão da Câmara que aprovou o Mais Médicos, destaca a necessidade da criação de cursos de medicina em cidades com mais de 500 mil habitantes interior do país e, depois, em cidades com mais de 100 mil habitantes com o objetivo de dar oportunidade à população que
reside no entorno dessas cidades.

O Congresso Nacional entrar em recesso no próximo dia 17 de julho e retorna no dia 1º de agosto, quando deverá realizar “esforço concentrado” nas primeiras semanas de agosto e setembro.

O deputado André Campos (PSB), vice-presidente da Alepe, em contato com o blog agora há pouco negou que exista falta de pagamento na obra do novo prédio da Alepe.

De acordo com André, o atraso da obra se dá pela demora na entrega dos vidros que fazem parte da fachada da obra.

Ainda segundo o vice-presidente da Alepe os valores pagos a construtora estão em dia e todos os recursos referentes ao pagamento final da obra já estão provisionados.

Corre nos bastidores da Assembleia Legislativa de Pernambuco que a obra de construção do novo edifício sede está paralisada por falta de recursos do legislativo estadual. Vale salientar que a construção do edifício já foi adiada várias vezes. Ela é executada pela construtora Pottencial.

Como se não bastasse, alguns deputados têm reclamado que até o valor do combustível que cada gabinete tem direito não está sendo repassado no prazo correto.

A chiadeira está geral. Com a palavra João Fernando Coutinho, primeiro-secretário e Guilherme Uchoa, presidente da Casa Joaquim Nabuco.

O coronel Carlos Casa Nova é o novo presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE). Casa Nova, que desde 2007 atuava como comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, aceitou o convite do governador João Lyra Neto para comandar o órgão, que é vinculado à Secretaria das Cidades.

Com a saída de Casa Nova, o subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Cunha, passa a ser o comandante-geral, tendo o coronel Manoel Teles como subcomandante. A solenidade de posse dos militares será realizada na quinta-feira (17/07), na sede do Corpo de Bombeiros.

PERFIL – CORONEL CARLOS CASA NOVA

Carlos Eduardo Poças Amorim Casa Nova nasceu no Recife em 28 de fevereiro de 1962. Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco e pós-graduado em Segurança do Trabalho pela Universidade de Pernambuco. Ingressou na vida militar em 1982, quando aprovado para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) na Academia de Polícia Militar do Paudalho. Foi promovido à aspirante oficial em 1984.

Em 30 anos de vida pública, assumiu importantes funções dentro da corporação. Foi chefe do setor de vistoria e do Centro de Atividades Técnicas. Em 1997, assumiu o comando do Grupamento de Medicina Pré-Hospitalar (Resgate) e, posteriormente, comandou o 1º Grupamento de Bombeiros, responsável pela capital. Antes de chegar ao comando-geral, em 2007, Casa Nova foi diretor de logística e da área administrativa, nos anos de 2004 a 2006.

De 2009 a abril de 2013, foi presidente do Conselho de Comandantes Gerais dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil, também é presidente executivo da União dos Bombeiros de Países de Língua Portuguesa (UBPLP), do qual participam oito países.

PERFIL – CORONEL MANOEL CUNHA

Manoel Francisco de Oliveira Cunha Filho nasceu em João Pessoa, na Paraíba, em 31 de agosto de 1969. Ingressou na vida militar em 1988, quando aprovado para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) na Academia de Polícia Militar do Paudalho. Foi promovido à aspirante oficial em 1991. Coronel do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco desde 2009, tem em seu currículo 18 condecorações na corporação.

Entre as funções públicas que exerceu, estão as de comandante da Seção de Bombeiros de Petrolina, chefe da Divisão de Assistência da Codecipe, chefe de gabinete do Comando Geral. Em 2002, atuou como instrutor de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional. Desde 2008, é vice-presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Em fevereiro de 2011, assumiu a função de subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco.

PERFIL – CORONEL MANOEL TELES

Manoel Teles da Silva nasceu em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, em 10 de junho de 1967. Ingressou na vida militar em 1988, quando aprovado para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) na Academia de Polícia Militar do Paudalho. Foi promovido à aspirante oficial em 1991. É coronel do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco desde 2009.

Exerceu as funções de comandante do 2º Grupamento de Bombeiros, chefe da divisão de Ensino do Centro de Ensino e Instrução (CEI), assessor de Defesa Civil da corporação, secretário da Comissão de Promoção de Oficiais e Praças, chefe da Seção de Planejamento Orçamentário e Financeiro da Diretoria de Planejamento e diretor interino de Planejamento. Entre 2005 e 2007, foi chefe da Divisão de Articulação Institucional. Nos anos seguintes, foi chefe de gabinete (2007 a 2009), diretor de Planejamento e Gestão (2010 a 2012) e comandante do Co (2012 a 2013) e, desde 2013, diretor integrado especializado do Corpo de Bombeiros.

Os governos estadual e federal vêm brigando constantemente pela paternidade das obras em Pernambuco. No entanto, a Estrada da Batalha, em Jaboatão dos Guararapes, está abandonada – com uma buraqueira excessiva – e nem o DER e nem o DNIT se pronunciam sobre a revitalização da via, que apresenta uma quantidade excessiva de buracos.

Diante dessa situação, que vem prejudicando, principalmente, os motoristas que trafegam naquela região, o deputado Betinho Gomes tomou a iniciativa de acionar o Ministério Público estadual em uma representação na qual pede que o órgão responsável pela via seja acionado e, assim, tomadas as providências necessárias para a recuperação da estrada.

“É um absurdo esse descaso com uma via tão importante. Por isso, vou acionar o MPPE para cobrar uma solução definitiva”, destacou o parlamentar.

A Prefeitura do Recife sai na frente e torna-se a primeira do Brasil a firmar parceria com o Instituto Ayrton Senna (IAS) para estabelecer o monitoramento regionalizado da educação nas escolas municipais. Na manhã desta terça-feira (15), o prefeito Geraldo Julio assinou um Termo de Cooperação Técnica com o IAS para garantir a iniciativa e já lançou a instalação de quatro Gerências Regionais de Monitoramento da Educação na cidade. O objetivo é implantar um sistema integrado e inovador que possibilite o acompanhamento da frequência dos estudantes e professores, médias escolares, entre outros aspectos.

Durante o evento, Geraldo Julio reiterou a importância da cooperação como instrumento para aperfeiçoar a gestão escolar. “Essa é uma parceria muito importante. O Instituto Ayrton Senna vai nos ajudar a diminuir a distorção idade-série através de uma gestão regionalizada. Com certeza, a partir do ato de hoje, vamos garantir mais condições para que o gestor da escola resolva os problemas rapidamente, além de oferecer mais qualidade no ensino da nossa rede municipal”, explicou.

Dentro do Convênio com o Instituto, o foco será o acompanhamento da alfabetização para reduzir a distorção idade-série nas escolas. Para que isso aconteça de forma regionalizada, será criado um comitê com quatro gestoras que vai se reunir periodicamente para monitorar os resultados de cada regional. O comitê será formado por representante do IAS, um representante da Secretaria de Educação e um representante de cada regional. Eles se reunirão pelo menos uma vez a cada dois meses para avaliação dos resultados alcançados e definição das estratégias para solução dos desafios existentes.

Presente ao ato, a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, elogiou o interesse do prefeito em estabelecer esse tipo de integração, além de garantir que o modelo servirá de exemplo para o Brasil. “Esse é um projeto inovador que envolve uma regionalização da gestão de maneira que ela possa se aproximar mais da escola. É uma proposta inédita que vai ser aplicada em uma cidade do porte do Recife e que será exportada depois para outras cidades brasileiras que têm o mesmo desafio”, assegurou.

Nesse sentindo, as quatro Gerências Regionais de Monitoramento da Educação instaladas pela PCR se encarregarão de monitorar minuciosamente a frequência dos estudante e professores, cumprimento dos conteúdos, médias de notas escolares, uso de instrumentos de avaliação externa, entre outros pontos que compõem o Pacto Pela Educação municipal. O modelo, que ainda está em fase de composição de equipe, começou a funcionar há 15 dias. “Nós queremos aproximar as secretarias das escolas. Queremos ter uma atenção mais próxima, rápida e frequente em todas as nossas unidades”, endossou o secretário de Educação do Recife, Jorge Vieira.

PARCERIA – A parceria da Prefeitura do Recife com o Instituto Ayrton Senna já existe desde 2009, tendo como projetos Se Liga e Acelera, de correção de fluxo dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano). Do total de 52.170 estudantes dessas séries, 7.719 estudantes apresentam distorção idade/série (15%).

A integração de hoje ajudará a Secretaria de Educação do Recife a cumprir as metas do Plano Nacional de Educação: garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam o Ensino Fundamental na idade recomendada; alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental; universalizar a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos. Para que as metas sejam cumpridas, é preciso garantir que os alunos não atrasem a trajetória escolar nos anos iniciais.

Dando continuidade aos esforços para erradicar o analfabetismo, defasagem e abandono na rede estadual de ensino, o governador João Lyra Neto renovou, nesta terça-feira (15), a parceria com a Instituto Ayrton Senna (IAS), iniciada em 2003. Através de dois projetos – Se Liga e Acelera -, o Executivo Estadual e o instituto fazem a correção de fluxo dos estudantes dos anos iniciais, na faixa etária de 9 a 14 anos, que apresentam distorção idade/série de dois anos ou mais. A parceria foi celebrada com a presença da presidente do IAS, Viviane Senna, no Palácio do Campo das Princesas.

“O povo de Pernambuco e principalmente aqueles que fazem a educação sempre lhe serão gratos pelo que você tem feito em benefício da educação pernambucana, nordestina e brasileira”, disse o governador João Lyra Neto. Comemorando 20 anos de fundação da IAS, Viviane Senna, celebrou a “parceria histórica” com o Estado, que fez com que a “união de competências trouxesse resultados muito bonitos”. “Eram 400 mil alunos que tinham a defasagem idade/série em relação ao ano escolar que estavam e, até hoje, foram mais de 200 mil alunos atendidos. Eles passaram a ter oportunidade não só de recuperar os anos perdidos em repetência, mas seguir sua trajetória escolar com sucesso. Muitos deles estão na faculdade e já estão fazendo o próprio futuro”, comemorou.

Também presente na solenidade, o secretário de Educação e Esportes, Ricardo Dantas, destacou que o Governo do Estado tem investido não apenas no resgate dessa geração que não teve acesso ao ensino de qualidade, mas também na eficiência da gestão para que a situação não se repita. O gestor também destacou os resultados alcançados. “Nos últimos sete anos, Pernambuco é o Estado que mais diminuiu percentualmente essa distorção idade-série, fazendo com que Pernambuco tenha economizado nos últimos sete anos mais de 327 milhões ao corrigir a idade série desses nossos alunos”, ressaltou, ao lembrar o apoio técnico que o Estado tem dado ao municípios, que assumiram o ensino fundamental.

O projeto Se Liga, que alfabetiza, em um ano, crianças que repetem porque não sabem ler nem escrever, para que possam frequentar o projeto Acelera Brasil e, depois, retornar à rede regular. Antes de ingressar no projeto, os alunos que repetem um ou mais anos são avaliados para avaliar seu nível de leitura e escrita. Caso não alcancem o desempenho desejado, entram no Se Liga. Em salas de, no máximo, 25 alunos, um professor da rede de ensino, devidamente capacitado, aplica a metodologia que, além da ênfase dada à leitura, oferece às crianças materiais específicos que facilitam e qualificam o aprendizado. Só em 2013 o Se Liga atendeu 11.589 estudantes e alcançou a marca de 79,8% de aprovação.

Após serem aprovados no Se Liga, os estudantes são encaminhamos ao projeto Acelera, que como o próprio nome já indica, destina-se à aceleração dos estudos. Os alunos alfabetizados, mas que repetiram de ano, são agrupados em salas de até 25 crianças e acompanhados por um professor da rede de ensino devidamente capacitado, para garantir que, em um ano, os alunos alcancem o nível de conhecimento esperado para a primeira fase do Ensino Fundamental. Alunos do Acelera Brasil chegam a realizar duas séries em um ano letivo, de acordo com seu aproveitamento, já que não se trata de promoção automática.

No Acelera, que em 2013 atendeu 5.681 estudantes e alcançou 94,1% de aprovação. tanto os alunos como o professores têm acesso a material didático específico, além de monitoramento e avaliação constantes. As aulas são pensadas para cumprir 200 dias letivos com atividades integradas à realidade dos participantes. Há lições de casa, trabalhos em grupo, momentos voltados à leitura e um acompanhamento personalizado pelo professor.

Aproximar o conhecimento gerado nas universidades do meio produtivo. Esta é uma das defesas do candidato ao Senado pela Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB), para o setor de educação. Fernando acredita que o setor privado pode ajudar a financiar pesquisas e projetos, desde que as instituições de ensino dialoguem mais com o meio empresarial.

“Nossos cientistas produzem muito conhecimento, que nem sempre é
aproveitado ou patenteado. Precisamos avançar mais nesta direção. As universidades podem atuar para suprir as demandas que já existem no mercado de trabalho. Esta é uma prática comum em diversos países e em várias escolas aqui mesmo no Brasil”, afirmou Fernando.

“Esse estreitamento com as empresas é importantíssimo. Hoje, a relação com o setor empresarial se restringe à cessão de estagiários para o mercado. De 10 mil estudantes, 4 mil fazem estágio remunerado. Mas é muito pouco. Podemos colaborar com projetos e pesquisas que sirvam para o desenvolvimento das empresas. Quanto ao financiamento, é importante criar novos mecanismos, afirmou o reitor da Universidade Católica de Pernambuco, padre Pedro Rubens. Os dois participaram de uma reunião dias atrás, para discutir propostas em torno da formação superior. Fernando destacou também a importância da interiorização da Unicap. “É uma referência em ensino no Brasil, que pode ser levada a outras regiões de Pernambuco. Trazer esta
discussão é um compromisso que quero assumir”, disse.

A partir desta terça-feira (15) a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) e o Ministério da Agricultura promovem, em Petrolina, o curso de Certificação Fitossanitária de Origem (CEO). O curso, que já está na sua 16ª edição, tem como objetivo habilitar os engenheiros agrônomos a emitir o certificado de exportação de frutas e vegetais no Brasil e exterior.

O certificado só pode ser emitido pelos engenheiros agrônomos que têm como responsabilidade prestar serviços às fazendas de produção de frutas e vegetais. O documento indica se existe ou não a presença de praga quarentenária nos produtos exportados. Essa praga é todo organismo de natureza vegetal ou animal que estando presente dentro do país ou em outras regiões próximas constitui uma ameaça à economia agrícola. Os organismos são geralmente incomuns ao país exportador e podem ser transportados de uma localidade para outra.

Para fazer parte do curso é necessário levar duas fotos 3×4 e a original, além do registro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) de Pernambuco – se for de outro estado, precisa ter o visto de Pernambuco. São oferecidas 40 vagas e os interessados devem pagar uma taxa de R$ 150,00. O curso tem duração de três dias e ocorre no auditório da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).