Por Delmiro Campos
As eleições municipais de 2020 trouxeram várias novidades, dentre elas o fim das coligações partidárias para os candidatos a vereadores.
O fim das coligações surgiu em 2017 e tinha por premissa básica o fortalecimento dos partidos políticos e a possibilidade de um importante “freio de arrumação” na criação desenfreada de partidos.
E 2020 trouxe lições interessantes, dentre elas o de fortalecer os quadros internos dos partidos e mais do que isso, a expectativa de uma grande depuração nas eleições vindouras.
Com o olhar nas eleições de 2022 a Câmara Federal promoveu nos últimos meses uma série de discussões, debates e audiências públicas tendo por premissa a possibilidade de apresentação de um novo sistema eleitoral com o texto final defendendo o distritão como sendo a “verdade eleitoral”, tudo, pretensamente, para servir de rito de passagem para um sistema distrital misto.
Entretanto, de sopetão, a noite desta quarta-feira (11.08.21) revelou a consolidação de uma grande estratégia política que terminou com o ressuscitamento das coligações partidárias.
Ao se debruçarem sobre a minuta apresentada, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, por 35 votos favoráveis, 423 contrários e quatro abstenções, a possibilidade do “distritão” ao sistema eleitoral brasileiro.
E com 339 votos favoráveis, 123 contrários e cinco abstenções, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 125/2011 foi aprovado promovendo a nova reforma eleitoral com retorna das coligações, com a instituição do voto preferencial para os cargos de presidente, governador e prefeito.
Hoje, quinta-feira (12.08.2021), serão votados outros destaques do texto e o 02º turno da PEC para posterior envio ao Senado Federal.
Sepultada a pauta do distritão e às críticas quanto a possível fragmentação política-partidária remanescerão discussões em torno da constitucionalidade do retorno das coligações e o protagonismo que o Senado irá impor ao enfrentamento da PEC.
A expectativa do retorno das coligações partidárias soa como a chegada da “vacina” em tempos pandêmicos, afinal, mantido o atual formato eleitoral é possível asseverar que muitos partidos estão na iminência de “morte”.
Delmiro Campos é advogado






O deputado federal Eduardo da Fonte (PP), juntamente com a deputada estadual Roberta Arraes (PP) e a prefeita de Sirinhaém, Camila Machado (PP) se reuniram com o secretário Alexandre Lucas Alves (Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil) em busca de soluções para a proteção das encostas do município. Na reunião, os progressistas solicitaram a inclusão do Estado de Pernambuco no programa de perfuração de poços e carro pipa, que deve receber R$ 100 milhões do Governo Federal no próximo ano para combater a seca no Nordeste.
O deputado estadual Erick Lessa se reuniu com o secretário-executivo da Casa Civil, Carlos Eduardo Figueiredo, ao lado de representantes da Cooperativa dos Toyoteiros e Transportadores Alternativos do Agreste de Pernambuco (Cootraap), durante um café da manhã nesta quarta-feira (11), em Caruaru. Uma pauta de reivindicações da categoria foi apresentada na ocasião.
Insatisfeitos com a gestão da prefeita Juliana Chaparral e com sua preocupação exclusiva na eleição estadual do esposo, essa foi a justificativa para que um grupo de seis vereadores anunciassem de uma só vez o rompimento com a prefeita de Casinhas. Esse movimento iniciou tempo atrás quando às necessidades da sociedade de Casinhas foram colocados em segundo plano e levaram uma pauta direto ao Governo, disse vereador.


A Câmara do Recife aprovou nessa terça-feira (10) um Projeto de Lei de autoria do vereador Eriberto Rafael que obriga empresas e concessionárias que operam com cabeamento elétrico e de telecomunicações a embutir de forma subterrânea os fios aéreos existentes em toda a extensão das Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural (ZEPHs), como Bairro do Recife. O texto segue agora para sanção do prefeito João Campos.

