Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 1:27 am do dia 23 de abril de 2015

“Tirando o sofá da sala”.

Por Terezinha Nunes    


        É conhecida a piada sobre a postura de um pai severo que, ao concluir que a filha poderia, na ausência de familiares, utilizar o sofá de sua casa para praticar “intimidades” com o namorado, decidiu tirar o sofá da sala. Imaginava, ingenuamente, que era o sofá o responsável pela fogosidade da moça. Deu com os burros n`água.


        Mesma postura adotou o PT ao anunciar, em alto e bom som, que, para evitar os malfeitos que envolveram figuras de alto coturno do partido, decidiu não mais aceitar as “doações” de empresas privadas ao seu caixa. E tornou oficial a tese do financiamento público de campanhas que vinha amadurecendo nos últimos meses.

        Não é de hoje que o partido, quando pego na contramão, tenta primeiro negar o delito, em seguida jura a inocência dos seus filiados, defende-os e os protege até que a justiça prova o envolvimento dos mesmos. Aí se tenta criar novos artifícios para encobrir o que salta aos olhos.

        Como no caso do mensalão as manobras renderam a postergação do caso, o que possibilitou a reeleição de Lula e a conquista de dois mandatos pela presidente Dilma, o PT continua batendo na mesma tecla.

        É difícil, porém, que consiga com mais esta postura de defesa fugir às cobranças da sociedade que, ao contrário da época do mensalão, está indo às ruas contra a corrupção e a incompetência governamental que jogou o país num patamar de crises jamais visto: econômica, política, hídrica e social. Um verdadeiro barril de pólvora.

       Não resta dúvida de que o financiamento público de campanha é uma tese a ser debatida mas quem garante que ela impedirá quem quer que seja de continuar praticando delitos?

       O problema não está no financiamento privado, como de forma divercionista prega o partido. O problema é que o PT oficializou algo diferente. Criou o financiamento privado com recursos públicos – via pagamento de propina – e, de forma impensável, passou a receber somas astronômicas do esquema da Petrobrás, por exemplo, até mesmo em anos não eleitorais. Seu último tesoureiro preso, João Vaccari, conseguiu arrecadar para o partido R$ 11, 2 milhões em 2009 e R$ 80 milhões em 2013, dois anos em que não houve eleição, como denunciou o jornal O Globo.

       Utilizou-se largamente a máquina pública, com ou sem eleição, para, via empresas privadas, sustentar a pujança da legenda.  

       No auge do mensalão, inclusive, o então presidente Lula chegou a confessar um delito para se livrar das cobranças da imprensa em uma viagem a Paris. Disse que o PT não tinha feito nada mais do que utilizar o “caixa dois”. Em linguagem rala, Lula afirmou que o seu partido tinha “apenas” recebido recursos por fora dos controles da Justiça Eleitoral. Um escândalo em qualquer país respeitável. Aqui essa confissão não deu em nada.

        Com dois tesoureiros envolvidos em escândalos seguidos e todos dois respondendo à justiça pelos malfeitos, o PT vai deixar realmente de lado os recursos de empresas privadas ou o fará apenas oficialmente, continuando com o “caixa dois” defendido por Lula ?

        É pagar pra ver. No momento o partido parece apenas imitar o pai valente que, com sua arrogância, não conseguiu evitar que a filha continuasse seduzindo o namorado. Agora não mais sentada no sofá mas em pé mesmo.     

Terezinha Nunes é presidente da Junta Comercial de Pernambuco e membro da Executiva Nacional do PSDB.

Arquivado em: Brasil, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:37 am do dia 22 de abril de 2015

Artigo: Nós pagamos a conta da “Governabilidade”

Por Marcelo Araújo 

Sabem o que é o “FUNDO PARTIDÁRIO”?

É um repasse da União para os partidos políticos garantido pela nossa “bondosa” Constituição Federal. De acordo com a legislação eleitoral, 5% do recurso é dividido em partes iguais para todas as legendas  registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os outros 95% são distribuídos na proporção dos votos obtidos na última eleição para a Câmara dos Deputados.

Para esse ano, o governo estipulou um montante de R$ 289 milhões para o fundo, mas o relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou emenda para triplicar a verba. Em tempos de crise (e nem que fosse de bonança econômica), Jucá justificou o montante negociado com o governo por ser menor que o reivindicado pelos parlamentares: absurdos R$ 2 bilhões.

Não Jucá! Não queremos melhorar a situação dos partidos. Queremos melhorar a situação dos brasileiros. 

Resumo da “obra”: o Congresso Nacional aprovou um valor de R$ 867,5 milhões para os partidos e ontem a presidente Dilma Rousseff sancionou o Orçamento Geral da União de 2015 sem vetar a emenda adicionada. “Tudo pela governabilidade”. Aspas minhas.

Imagine então você, que é avesso a política ou tem uma preferência partidária, quem vai pagar por isso? Quem pensou “NÓS”, acertou.

Por fim, deixo aqui a minha opinião. Sou contra o Fundo Partidário (financiamento público de campanha) e o financiamento  privado por empresas. Defendo que os partidos sejam mantidos tão somente pelos seus filiados e doações de pessoas físicas, limitada a uma parte de sua renda do ano anterior.


Marcelo Cancão

Estudante de Direito e Jornalismo

Arquivado em: Brasil, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:01 am do dia 22 de abril de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira 

Eles aumentam o fundo partidário e nós pagamos a fatura

A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem o Orçamento Geral da União e garantiu R$ 867,5 milhões para o fundo partidário, triplicando o valor que era destinado anteriormente, isso foi fruto de uma movimentação do relator do OGU senador Romero Jucá (PMDB/RR).

A atitude de Dilma Rousseff tem por objetivo abrandar o coração dos integrantes do Congresso Nacional no intuito de melhorar a relação entre o Palácio do Planalto e os deputados e senadores, haja vista que hoje não é das melhores.

Acuados pelos escândalos de corrupção vistos no Mensalão e agora na Operação Lava Jato através do Petrolão, os empreiteiros e demais empresários que antes financiavam políticos com contribuições milionárias visando cobrar a fatura depois da eleição, não querem mais participar do sistema. 

Em vez de encontrar uma saída decente, os nobres parlamentares encontraram a mais malandra de todas: aumentar o fundo partidário. Dinheiro público para sustentar partidos. Eles já possuem propaganda eleitoral gratuita, que de gratuita não tem nada, possuem inserções e programas partidários com a mesma finalidade e agora possuem três vezes o que já tinham pra gastar como bem entender.

Vale salientar que mesmo estando no OGU, não significa que o valor irá integralmente para os partidos, pode haver cortes, mas mesmo assim, como diria Boris Casoy, num momento de crise econômica, triplicar o fundo partidário, é uma vergonha!

Dois pesos – Os que atacam o PL 4.330/04 que regulamenta a terceirização no Brasil, são os mesmos que silenciam para as MPs 664 e 665 da presidente Dilma Rousseff. Nas Medidas Provisórias Dilma cortou direitos dos trabalhadores, dos pensionistas e aposentados do Brasil, mas o silêncio reina, configurando dois pesos e duas medidas.

Desafio – O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) desafiou o deputado estadual Lula Cabral (PSB) para um debate na rádio de Lula sobre o PL 4.330/04 que Betinho votou a favor, bem como o PSB de Lula Cabral. Resta saber se o socialista vai topar. 

Encontro – O PT de Pernambuco, presidido pela deputada Teresa Leitão, realizará no próximo dia 25, no Hotel Golden Tullip em Boa Viagem um encontro entre parlamentares e gestores do partido, o evento visa também construir uma pauta conjunta para o diretório estadual levar para o quinto congresso nacional do PT que será realizado em Salvador no mês de junho.

BR-232 – O governador Paulo Câmara determinou ao secretário dos Transportes Sebastião Oliveira que elaborasse um estudo de recuperação da BR-232 no trecho até Caruaru. O projeto está orçado em R$ 200 milhões.

RÁPIDAS 

Suape – Crise econômica segue afetando as indústrias e consequentemente os empregos no Brasil. Em Suape não seria diferente, o Estaleiro Atlântico Sul demitiu 450 funcionários na semana passada. O estaleiro tinha em setembro 6 mil funcionários, hoje só tem 4 mil.

Impeachment – O senador Aécio Neves se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha a fim de pedir que o peemedebista analise o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff quando for apresentado pela oposição.

Inocente quer saber – Se o PT estivesse na base do governador Paulo Câmara o Sintepe estaria fazendo greve?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 2:00 am do dia 21 de abril de 2015

Pedro Eugenio morre em São Paulo

Morreu, há pouco, no hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, onde estava hospitalizado há mais de três meses, tentando se recuperar de consequências geradas por uma cirurgia no coração, o ex-deputado federal Pedro Eugênio (PT), 66 anos. Ex-secretário de Fazenda e Planejamento de Arraes, Eugênio militou por parte da sua vida pública no PSB, tendo depois se transferido para o Partido dos Trabalhadores. Pedro Eugênio de Castro Toledo Cabral nasceu no Recife em 29 de março de 1949. 

Eugênio formou-se em Economia pela UFPE em 1975, obtendo em seguida o mestrado e tornando-se professor da mesma universidade. Foi nomeado Secretário da Agricultura do Governo de Pernambuco em 1987, assumindo mais tarde as pastas do Planejamento (1989-1990) e da Fazenda (1995-1996). 

Elegeu-se deputado estadual pelo PSB em 1994. Em 1998, ainda pelo PSB, foi eleito deputado federal. No ano seguinte filiou-se ao PPS. Voltou à Câmara nas eleições de 2006, já pelo PT, reelegendo-se em 2010. Em 2012, concorreu à prefeitura de Ipojuca, mas terminou a eleição em quarto lugar, com apenas 2.981 votos (5,85% do total).

Blog do Magno

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 20 de abril de 2015

Coluna do blog desta segunda-feira

Jarbas trata de acabar com boatos 

O deputado Jarbas Vasconcelos possui uma vitoriosa carreira política, onde uma das suas maiores qualidades é não ser adepto do oportunismo barato que parcela da nossa classe política gosta muito de comungar. Foi governador, prefeito do Recife e senador da República primando pela coerência política.

Na semana passada surgiu um burburinho após um jantar oferecido por Jarbas à bancada federal em Brasília de que ele poderia ser candidato a prefeito do Recife no ano que vem contra o prefeito Geraldo Julio. O boato incomodou pessoas do PSB e da própria frente popular, que se manifestaram em off contra a postulação. 

Político experiente, Jarbas tratou logo de desmentir essa possibilidade. E da melhor maneira possível, convidando o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio para um almoço em sua casa do Janga, evidenciando que há uma sintonia fina entre o ex-governador e os atuais comandantes do Palácio do Capibaribe e do Palácio do Campo das Princesas. 

A movimentação de Jarbas ainda em 2011 foi no intuito de dar sobrevida política aos seus pupilos do PMDB como Raul Henry, Gustavo Negromonte, Izabel Urquiza, André Ferreira, dentre outros. Ele sabia que a aproximação com o PSB era vital para a sobrevida política dos seus correligionários.

Não seria agora em que, partícipe da Frente Popular e das gestões do PSB, após duas vitoriosas eleições majoritárias, o PMDB iria romper para tentar um voo solo que poderia até dar certo, mas também corria sério risco de dar errado. 

Jarbas já deu mostras que não é aquele tipo de político vaidoso, que quer tudo pra si. Ao longo da sua vida pública construiu uma trajetória vitoriosa na política. Hoje o que ele mais quer é sombra e água fresca, apontando da tribuna da Câmara dos Deputados os defeitos da nossa república e debatendo os grandes temas do país, para quem sabe em 2018 voltar a ser senador, posto que gostou muito de ocupar.

Perda – Faleceu ontem em São Paulo, aos 63 anos de idade, vítima de câncer, o deputado Manoel Santos (PT). Ele foi presidente da Fetape e estava exercendo o seu segundo mandato na Casa Joaquim Nabuco. Ele também era líder do PT na Alepe. 

Substituto – Para o lugar de Manoel Santos entra Manoel Botafogo (PDT). Botafogo já foi prefeito de Carpina e estava na planície depois de ter perdido a eleição. Carpina volta a ter um representante na Casa Joaquim Nabuco.

PT – A perda de Manoel Santos foi pior para o PT porque em 2014 não elegeu nenhum deputado federal e apenas três deputados estaduais. Agora ficará com apenas dois representantes na Casa Joaquim Nabuco, evidenciando cada vez mais a perda de representatividade do partido no estado. 

Distanciamento – No fórum de Comandatuba, na Bahia, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e o vice-presidente do Senado Romero Jucá, ambos do PMDB, enalteceram a importância da independência do Congresso Nacional, evidenciando o distanciamento entre o Congresso e o Palácio do Planalto.

RÁPIDAS 

Haroldo Duarte – Pré-candidato a vereador do Recife, o dentista Haroldo Duarte segue indefinido sobre qual partido irá para a disputa. Ele estuda a hipótese do Solidariedade de Augusto Coutinho e do PSDB de Daniel Coelho, de quem é próximo. 

Impeachment – O senador Aécio Neves definitivamente encampou a tese do impeachment. Maior liderança de oposição no Brasil por ter obtido 51 milhões de votos, Aécio faz o que Lula faria se estivesse em seu lugar. Os partidos de oposição pretendem ingressar com um pedido de impeachment de Dilma Rousseff no início de maio.

Inocente quer saber – Quando a vereadora Marilia Arraes anunciará sua filiação ao PDT? 

Arquivado em: Coluna diária, destaque, Pernambuco, Política, Recife

Postado por Edmar Lyra às 0:49 am do dia 20 de abril de 2015

FHC: “Não pode fazer impeachment fora das regras da democracia”

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff é “precipitação”.

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, o tucano disse que não faz sentido partidos reivindicarem a saída de Dilma antes de decisões de tribunais e provas concretas sobre irregularidades.

“Como um partido pode pedir impeachment antes de ter um fato concreto? Não pode!”, afirmou no Fórum de Comandatuba – evento que reuniu ex-presidentes latino-americanos no Sul da Bahia. “Você não pode fazê-lo fora das regras da democracia, tem que esperar essas regras serem cumpridas. Qualquer outra coisa é precipitação.”

No PSDB, há discordância sobre apoiar o pedido de impeachment. Em ÉPOCA desta semana, dois tucanos defendem em artigos visões bem diferentes sobre a questão. O governador do Paraná, Beto Richa, tem visão semelhante à do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e afirma que não há, por ora, “fato gerador incontestável”. O senador Cássio Cunha Lima tem opinião diferente e diz que há, sim, base jurídica para a abertura de um processo de impedimento de Dilma Rousseff.

FHC também comentou, entre outros assuntos, a proposta de redução da maioridade penal. “Eu acho a redução arriscada. Se você reduz para 16 anos, aí o bandido vai pegar uma criança de 15 anos para dizer que não é culpado.”

Na Época

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 0:43 am do dia 20 de abril de 2015

Cunha rechaça plano tucano de derrubar Dilma

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), frustrou no sábado a manobra de parte do PSDB, capitaneada pelo senador Aécio Neves (MG), pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) com base nas chamadas pedaladas fiscais. “A minha opinião é que isso se trata do mandato anterior e, como se trata do mandato anterior, eu não vejo como pode resultar numa responsabilidade do atual mandato”, declarou Cunha, em pleno Fórum de Comandatuba, iniciativa do golpista assumido João Doria Jr, idelalizador do Lide, uma espécie liga de empresários pelo reforço das teses liberais.

“Eu sinceramente não vejo isso no mandato passado para sustentar um pedido de impeachment”, reforçou Cunha, que foi uma das estrelas do encontro, que neste ano esteve particularmente recheado de oposicionistas. O único ministro a participar da etapa foi Henrique Eduardo Alves (Turismo), que concordou com Cunha. “Não acredito no impeachment. Não há nada que se configure nesse sentido”, afirmou.

Cunha disse, no entanto, que vai analisar qualquer pedido que chegue ao Congresso –uma vez que cabe ao presidente da Câmara autorizar o desenrolar desses processos. “O que chamam de pedalada eu acho que é uma má prática das contas públicas, de adiar pagamentos para fazer superávits primários que não correspondem à realidade. Isso vem sendo praticado ao longo dos últimos 10 a 15 anos e não tinha nenhuma punição”, contemporizou.

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 2:18 am do dia 19 de abril de 2015

Joaquim Levy: meta de superávit primário é factível

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou em entrevista a jornalistas neste sábado que a meta de superávit primário é factível. “Vamos trabalhar duro. Toda meta envolve um esforço e é um esforço continuado”, disse em entrevista à imprensa neste sábado, na Embaixada do Brasil em Washington.

Questionado se há a necessidade de aumentar impostos para que a meta de superávit seja cumprida, Levy afirmou que algumas coisas precisam ser reorganizadas. “Um imposto bem desenhado é um dos fatores mais poderosos para o investidor fazer suas decisões”, disse aos jornalistas.

Levy afirmou que, depois de participar dos encontros esta semana durante a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), a percepção sobre o Brasil está mudando. “Há a percepção de que o Brasil está tomando ações. As pessoas veem que há um envolvimento de todas as esferas da sociedade, a presidente atuando, o Congresso”, disse ele.

O ministro afirmou ainda que começou a ocorrer uma estabilização das expectativas com relação ao Brasil, ainda em nível baixo. “As pessoas começaram a ver que o País tem rumo”, disse ele, ressaltando que o ajuste que vem sendo feito na economia é uma etapa indispensável para o Brasil voltar a crescer.

“Saí mais confiante em relação a percepção dos nossos parceiros do que quando cheguei”, afirmou Levy sobre a impressão antes e depois de participar dos encontros esta semana, em Washington. Segundo ele, há uma grande torcida entre os países parceiros do Brasil para que o ajuste dê certo. “O que é bom para o País é bom para nossos parceiros. Tem havido mais entendimento.”

Levy está em Washington para participar da reunião do FMI e do G-20, o bloco dos países mais ricos do mundo. O brasileiro tem tido ainda encontros reservados com investidores e ministros das finanças de outros países. (Agência Estado – Estado de Minas)

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 18 de abril de 2015

Coluna do blog deste sábado 

Os projetos dos estaduais para 2016

Na Assembleia Legislativa de Pernambuco os deputados estaduais só pensam naquilo. Ou seja, as eleições de 2016. São inúmeros candidatos das mais variadas coligações. O deputado Antônio Moraes (PSDB), que assumiu na condição de suplente, estuda a possibilidade de ser candidato a prefeito de Itapissuma nas próximas eleições. Já Angelo Ferreira (PSB) pode disputar a prefeitura de Sertânia contra o atual prefeito Guga Lins. 

O deputado Beto Accioly poderá ser candidato a prefeito de Camaragibe pelo Solidariedade, ele já foi vereador no município e almeja desbancar o prefeito Jorge Alexandre, que deverá disputar a reeleição. Existem nomes com projetos conflitantes, como é o caso de Odacy Amorim (PT) e Lucas Ramos (PSB), que pretendem disputar a prefeitura de Petrolina, enquanto Raquel Lyra (PSB) e Tony Gel (PMDB) podem protagonizar um duelo pelo comando de Caruaru.

Além dos já citados surgem outros nomes que poderão disputar prefeituras nas eleições do ano que vem, são eles: Eduino Brito (Arcoverde), Joel da Harpa (Jaboatão dos Guararapes), Lula Cabral (Cabo de Santo Agostinho), Edilson Silva (Recife), Cleiton Collins (Jaboatão dos Guararapes), Silvio Costa Filho (Recife), Teresa Leitão (Olinda), Ricardo Costa (Olinda), Waldemar Borges (Gravatá), Socorro Pimentel (Araripina), Rodrigo Novaes (Floresta) e Clodoaldo Magalhães (Palmares).

Os suplentes das mais variadas coligações rezam dia e noite não só pelas candidaturas desses dezenove nomes, como também pelas respectivas vitórias, haja vista que poderão herdar dois anos de mandato na Casa Joaquim Nabuco, o que não seria nada mal pra quem ficou de fora nas eleições do ano passado.

Kaio Maniçoba – Uma frente formada por quatro partidos (PHS, PSL, PRP e PSDC) pode lançar um candidato a prefeito do Recife nas eleições do ano que vem. O nome deverá ser o deputado federal Kaio Maniçoba (PHS), eleito no ano passado com menos de 30 mil votos. 

Alepe – A Procuradoria Geral do Estado entrou com uma Medida de Suspensão de Liminar e Segurança sobre o caso Guilherme Uchoa. À medida está nas mãos do presidente do TJPE Frederico Neves para julgar. 

Impossibilitado – O deputado Guilherme Uchoa (PDT) não poderá ingressar com nenhuma medida no plantão onde o Desembargador José Fernandes de Lemos está como desembargador plantonista, porque o filho do desembargador integrou o gabinete de Guilherme Uchoa, portanto impossibilitando-o de julgar o presidente da Alepe.

Candidatura – Kiko, vereador mais votado da história de Nazaré da Mata e ligado ao ex-deputado Maviael Cavalcanti, em pesquisa recente desponta como forte candidato a prefeito nas próximas eleições. Na sondagem o ex-prefeito Nino aparece em primeiro, seguido de Kiko, que está muito próximo. O atual prefeito, Nado, já está no segundo mandato e consequentemente está fora da disputa.

RÁPIDAS

Web – Bastou especularem a candidatura de Jarbas Vasconcelos a prefeito do Recife que já criaram no Twitter um perfil chamado “Jarbas 2016”, associando-o a uma eventual disputa rumo ao Palácio do Capibaribe.

Disputa – Aliados do deputado Lula Cabral (PSB), que é candidato a prefeito do Cabo, passam o dia esculachando o deputado federal Betinho Gomes (PSDB) na internet. Só faltam chamar o tucano de arroz doce. Pelo visto a eleição de 2016 no Cabo já começou. 

Inocente quer saber – Jarbas teria disposição para mais uma candidatura majoritária? 

Arquivado em: Coluna diária, destaque, Jaboatão, Outras Regiões, Pernambuco, Política, Recife

Postado por Edmar Lyra às 20:03 pm do dia 17 de abril de 2015

Governo de PE corta 383 vagas do Ganhe o Mundo

Sob a justificativa da crise econômica e da valorização do dólar frente ao real, o governo estadual cortou 383 vagas do programa Ganhe o Mundo (PGM) 2015. A Secretaria de Educação divulgou agora há pouco a lista dos alunos classificados para o PGM (seis meses de intercâmbio em países como Canadá e Nova Zelândia, por exemplo), um dos principais legados administrativos da segunda gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB). De acordo com a deputada estadual Priscila Krause (DEM), que acompanha de perto os principais programas no âmbito educacional da rede estadual, o governo adiou por dez dias a divulgação da lista final, alegando “problema no carregamento do arquivo”. 

Os programas de intercâmbio, contratados por meio de licitação em setembro de 2014, somam investimentos de R$ 32,28 milhões e previam a contratação de 1.384 intercâmbios, conforme portaria publicada em dezembro do ano passado, mas apenas 1.001 nomes foram selecionados. No site, a Secretaria informa que “a SEE esclarece que, em virtude do cenário econômico vigente e da expressiva alta do dólar, foi necessário realizar ajuste nas vagas disponibilizadas para o PGM. Destacamos que o impacto econômico decorrente da variação cambial não reduziu o orçamento previsto para o PGM na edição neste ano.”

Para Priscila, o programa é um dos grandes acertos da gestão socialista no setor educacional público e, por isso, merece o acompanhamento minucioso do Poder Legislativo. “Nós estamos acompanhando de perto porque havia uma grande expectativa dos estudantes que realizaram as provas seletivas sobre essa divulgação, prevista oficialmente para o dia seis de abril e posteriormente prometida para hoje. Infelizmente a crise trouxe essa realidade de cortes, que até aqui pode ser considerado como um mal menor, visto que ainda assim mil alunos estão contemplados. Farei um pedido de informações para que a Secretaria explique os novos custos e apresente garantias de que as viagens ocorrerão”, afirmou a deputada. 

Arquivado em: Pernambuco, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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