O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta manhã desta quinta-feira (11), por unanimidade, por sete a zero, a realização de nova eleição para a Prefeitura de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco. O TSE cassou a liminar, concedida em dezembro, que manteve a posse do prefeito João Mendonça (PSB), cuja candidatura havia sido indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), por rejeição das contas quando era prefeito.

Com a cassação de João Mendonça, o município passará a ser administrado interinamente pelo presidente da Câmara Municipal, o vereador Gilvandro Estrela (PV), até que o TRE realize novas eleições. A posse de Gilvandro deve acontecer até a próxima segunda-feira (15). O TSE comunicará oficialmente sua decisão ao TRE, ao qual caberá marcar a data da nova eleição. A expectativa é que o novo pleito ocorra em 2 de julho ou 6 de agosto.

João Mendonça foi condenado por ter praticado diversos crimes, como enriquecimento de ilícito, dano ao erário público, pagamento de notas fiscais inidôneas, superfaturamento de obras, pagamento por serviços não executados, além de fraude em licitação. Ele foi o mais votado em outubro com 16.007 votos. Mesmo sem o registro da candidatura, acabou empossado por liminar provisória, concedida em dezembro pelo presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes. O segundo colocado na eleição foi Hélio dos Terrenos (PTB), que obteve 14.015 votos.

Os eleitores de Belo Jardim repetem, assim, o episódio de Ipojuca, que teve novo pleito em dois de abril, quando foi eleita Célia Sales (PTB), mulher do candidato eleito Romero Sales, cuja vitória foi impugnada pela Justiça Eleitoral.

A deputada Roberta Arraes (PSB) esteve em reunião essa semana, com o Secretário da Casa Civil, Antônio Figueira.

Na oportunidade, trataram de assuntos voltados para a Região do Araripe. “Buscar e lutar por melhorias é o meu compromisso”, afirmou a deputada.

Roberta ainda frisou o trabalho que o Secretário vem exercendo “fazendo um grande trabalho tanto político, como administrativo no estado”, finalizou.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, autorizou, nesta terça-feira (9), a Prefeitura de Caruaru a remanejar R$ 4,3 milhões destinados a obras de saúde no município para o projeto da Maternidade de Caruaru, que passará a contar, dessa forma, com recursos totais de R$ 12,8 milhões já disponíveis no Orçamento da União. A autorização foi dada à prefeita Raquel Lyra (PSDB) em audiência solicitada pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE), que participou do encontro.

Raquel Lyra informou que, aprovado o ajuste do plano de trabalho do remanejamento das verbas, a ser formalizado pela prefeitura na Caixa Econômica Federal, responsável pela liberação, fará a licitação imediatamente, de modo a operar a maternidade em 2018. Armando Monteiro afirmou que, com a autorização do Ministério da Saúde, Caruaru irá ampliar e melhorar substancialmente a qualidade do atendimento às gestantes.

A prefeita Raquel Lyra explicou que, sem o aval do Ministério da Saúde, não seria possível o remanejamento dos recursos. O projeto da maternidade tinha alocados inicialmente R$ 8,4 milhões no Orçamento da União. Com os R$ 4,3 milhões obtidos adicionalmente, destinados anteriormente a outras obras na área de saúde, será possível, explicou ela, oferecer assistência a partos normais dentro das exigências técnicas do Ministério da Saúde.

Em ofício ao Ministério da Saúde, a Prefeitura de Caruaru justificou a prioridade ao projeto da maternidade pela constatação de que os partos normais em Caruaru são atendidos, atualmente, em instalações precárias e inadequadas do Hospital Municipal Casa de Saúde Bom Jesus. Além de ser uma construção antiga, é alugada, com alto custo para a prefeitura.

Segundo a secretária de Saúde de Caruaru, Ana Maria Albuquerque, que participou da audiência com o ministro Ricardo Barros, a Maternidade de Caruaru terá cinco salas para partos sem riscos, 39 leitos, laboratório e capacidade para atender uma média de 300 partos mensais.

A celeuma envolvendo o prefeito de Araripina Raimundo Pimentel (PSL) de que não havia sido convidado para o Pernambuco em Ação pelo Palácio do Campo das Princesas não se ampara nos fatos. Além da confirmação de que um e-mail foi enviado convidando-lhe para o evento, a sua esposa, deputada Socorro Pimentel fez a seguinte afirmação na tribuna da Alepe no último dia 4: “Estaremos presentes e atentos, eu e o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, participando da discussão sobre obras importantes para a região”.

A informação pode ser conferida no site oficial da Assembleia Legislativa de Pernambuco clicando aqui.

Na melhor das hipóteses há uma falta de sintonia entre o primeiro-casal de Araripina, que deveria fazer um reconhecimento público de que cometeu uma grave injustiça com o governador Paulo Câmara. Apesar de igualmente ser descortês, antes o prefeito tivesse agido como Izaías Régis em Garanhuns, que se negou a participar do Pernambuco em Ação na cidade mas não quis criar nenhum factoide em torno de um possível não-convite institucional do governo.

A disputa política é saudável, mas ela só ganha aderência na população quando ela é amparada na verdade dos fatos. Qualquer outro caminho a ser tomado empobrece a discussão e coloca em xeque a credibilidade daqueles que se utilizam de factoides para se promover.