Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 3 de novembro de 2016

Coluna do blog desta quinta-feira

O maior adversário do PSDB em 2018 

Parece óbvio dizer, mas o principal adversário do PSDB nas eleições de 2018 é o próprio PSDB, isso porque há uma briga fratricida sendo iniciada internamente entre Geraldo Alckmin e Aécio Neves pela indicação da sigla de quem será o candidato a presidente da República daqui a dois anos. Aécio obteve 51 milhões de votos, atingindo o melhor resultado eleitoral de um candidato tucano desde a saída de Fernando Henrique Cardoso em 2002 do cargo de presidente da República, mas o pós-eleição mostrou que Aécio não será uma unanimidade no PSDB, primeiro porque quando analisada a votação em Minas Gerais onde Aécio não conseguiu fazer o governador, viu-se que ele também perdeu para Dilma Rousseff no segundo turno, além disso Aécio por ter seu nome sucessivas vezes lembrado na Lava-Jato faz com que ele perca a legitimidade de ser o nome tucano em 2018, por fim o processo eleitoral de 2016 onde Aécio mais uma vez sofreu uma derrota em casa ao ver João Leite perder a prefeitura de Belo Horizonte para Alexandre Kalil foi a pá de cal na reputação de Aécio como presidenciável tucano.

Por outro lado Geraldo Alckmin em 2006 quando disputou a presidência da República não obteve um resultado tão expressivo quanto Aécio em 2014, mas soube se reinventar e dez anos depois daquele processo eleitoral, e atualmente é o tucano mais forte para a presidência da República. Alckmin vive um momento fantástico na sua vida pública, exercendo pela quarta vez o governo de São Paulo com expressiva aprovação, conseguindo eleger João Dória prefeito de São Paulo no primeiro turno, bem como viu muitos aliados conquistarem prefeituras em cidades importantes do seu estado. Alckmin aprendeu com as dificuldades da disputa de 2006 e hoje consegue ser um nome respeitado no Brasil inteiro, visto como o melhor presidenciável que o PSDB poderia apresentar em 2018.

Não é a primeira vez que os tucanos seguem em dilema para disputas presidenciais. Em 2002 José Serra e Tasso Jereissati disputavam a indicação como candidato a sucessor de FHC, Serra acabou levando a melhor. Em 2006 Alckmin só foi para a disputa porque ninguém queria enfrentar Lula, nem Serra nem o próprio Aécio que por sinal fez campanha em Minas Gerais defendendo o Lulécio, em 2010 tanto Aécio quanto Serra buscavam a indicação que acabou caindo no colo de Serra, que novamente perdeu a disputa. Em 2014 não foi diferente, Serra e Aécio tentavam o cargo, mas desta vez ficou a critério de Aécio. O PSDB sem sombra de dúvidas é o partido com os melhores quadros do Brasil, e talvez justamente por ter muitas opções acaba não tendo ninguém, porque não há entendimento em torno de alguém.

Se o PSDB der vazão a uma nova disputa interna cujas evidências canalizam para Geraldo Alckmin como o nome que reúne as melhores condições cabendo a Aécio uma reeleição ao Senado ou uma tentativa de volta ao governo de Minas, vai ter nova dificuldade para chegar ao cargo máximo do país 16 anos depois de sair da presidência da República. Desta vez tudo conspira a favor do PSDB e de Alckmin, mas o cavalo que está selado pode não ser montado por quem deve e o partido poderá amargar a sua quinta derrota consecutiva pelo Palácio do Planalto.

Federal – Com a vitória de Anderson Ferreira (PR) para prefeito de Jaboatão dos Guararapes, o deputado estadual André Ferreira (PSC), que exerce seu primeiro mandato na Alepe, será candidato a deputado federal nas próximas eleições. De fino trato e bastante competente no que faz, André é um dos políticos mais promissores de Pernambuco.

Aline Mariano – Consolidada pelas urnas na busca pelo seu terceiro mandato, Aline Mariano (PMDB) atingiu 10.139 votos, sendo a décima mais votada do pleito. Após passar um período na Secretaria de Combate ao Crack e Outras Drogas, Aline tem grandes chances de voltar para o secretariado do prefeito Geraldo Julio em 2017.

Felipe Carreras – Exercendo o cargo de secretário de Turismo, Esporte e Lazer do estado, o deputado federal licenciado Felipe Carreras é visto como o melhor quadro político do PSB depois do governador Paulo Câmara, do senador Fernando Bezerra Coelho e do prefeito Geraldo Julio, e poderá figurar disputas majoritárias muito em breve.

Escolas – É de uma irresponsabilidade sem tamanho a ocupação de escolas por parte dos estudantes como forma de protesto contra a PEC 241 e a MP do Ensino Médio. Além de prejudicar os alunos que vão fazer o ENEM, os protestantes estão atrapalhando os estudantes que querem assistir aula. Se a moda pegar e os médicos ocuparem hospitais em forma de protesto contra a saúde pública o Brasil não vai mais a lugar nenhum.

RÁPIDAS

Oposição – O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) já se antecipou a qualquer rompimento do seu partido com o PSB e já começou a malhar o governador Paulo Câmara nas redes sociais. Betinho tem utilizado a situação da violência no estado para fazer críticas contundentes ao governo do PSB em Pernambuco.

Mergulhou – Após perder a sua segunda eleição majoritária seguida, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) deu uma mergulhada na política. O resultado foi muito aquém do esperado, quando atingiu menos votos do que em 2012 e deve ter afastado o tucano de novas tentativas majoritárias até segunda ordem.

Inocente quer saber – Por quê Eduardo Cunha arrolou Lula e Michel Temer como testemunhas em seu processo?

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Postado por Edmar Lyra às 22:12 pm do dia 2 de novembro de 2016

Trump aparece a frente de Hillary em pesquisa nos EUA

A candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton, está atrás do candidato do Partido Republicano, Donald Trump, pela primeira vez desde maio, na corrida eleitoral para a escolha do futuro presidente dos Estados Unidos. Segundo pesquisa do jornal The Washington Post e da rede de televisão ABC News, Donald Trump tem uma vantagem de um ponto percentual sobre Hillary. As eleições marcadas para terça-feira (8) da próxima semana.

De acordo com a pesquisa, Trump tem 46% contra 45% de Hillary na intenção de votos. Os números surgem após o anúncio do FBI de que vai aprofundar a investigação sobre o uso de mensagens oficiais em e-mail privado de Hillary Clinton, durante o período em que a candidata era secretária de Estado, entre 2009 e 2013. Na semana passada, Hillary liderava a pesquisa, com 46%, um ponto percentual a mais que Trump.

O entusiasmo para ambos os candidatos permanece fraco – 46% dos que apoiam Hillary Clinton e 52% dos que são pró-Trump estão muito entusiasmados com as respectivas escolhas, percentuais que estão abaixo do alcançado por Barack Obama (64%) e de seu adversário republicano (Mitt Romney) nas eleições de 2012.

Segundo a rede de televisão ABC News, essa ausência de entusiasmo reflete a pouca popularidade de Hillary Clinton e Donald Trump, o que pode inclusive prejudicar os esforços dos partidos Republicano e Democrata para que os eleitores compareçam aos locais de votação. O voto nos Estados Unidos não é obrigatório.

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Postado por Edmar Lyra às 21:53 pm do dia 2 de novembro de 2016

Eduardo Cunha cita Temer e Lula como testemunhas de defesa

Preso na Operação Lava Jato, o ex-deputado federal Eduardo Cunha incluiu em seu rol de testemunhas de defesa o presidente Michel Temer e o ex-presidente Lula. A indicação de testemunhas foi feita em um documento de defesa prévia do ex-parlamentar, que presidiu a Câmara dos Deputados.

No documento, a defesa pede a absolvição de Cunha e a rejeição das denúncias contra ele apresentadas. O documento foi protocolado ontem (1º) à noite na Justiça Federal, no Paraná.

A assessoria de Temer informou que não comentará o fato. Também foram arroladas como testemunhas o ex-ministro Henrique Alves, o pecuarista José Carlos Bumlai, o ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró, e o ex-senador Delcídio do Amaral, dentre outros nomes.

Foram incluídas 22 testemunhas no processo. Segundo a defesa argumentou, “o número de testemunhas se justifica pelo número de fatos imputados ao defendente”.

Evidências de contas no exterior ainda não identificadas

Cunha está preso na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde o dia 19 de outubro. Segundo a força-tarefa do Ministério Público Federal, “há evidências” de que existem contas pertencentes a Cunha no exterior que ainda não foram identificadas, fato que, segundo os procuradores, coloca em risco as investigações. Além disso, os procuradores ressaltaram que Cunha tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana) e poderia fugir do país.

A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas na Suíça.

O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África.

O processo foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal, mas, após a cassação do mandato de Cunha, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque o ex-parlamentar perdeu o foro privilegiado.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de novembro de 2016

Coluna do blog desta quarta-feira

Tonca pode ser mais um problema para o PSB 

Ao longo dos oito anos que governou Pernambuco Eduardo Campos deu aula de como fazer política, jamais desfazendo de adversários de público e sempre que possível trouxe para perto dele aqueles que poderiam lhe causar qualquer problema. Não foi de graça que ele construiu uma hegemonia do PSB em Pernambuco que mesmo após sua morte o partido já venceu duas eleiçōes seguidas.

Eduardo tinha a capacidade de unir e agregar as pessoas. Tinha perfil truculento, mas sua truculência era vista de forma tão suave que as pessoas acabavam ficando satisfeitas mesmo após serem atropeladas pelo rolo compressor chamado Eduardo Campos. Ele tinha chance de fazer isso porque venceu uma eleição em 2006 disputando contra três máquinas, e soube como poucos exercer o poder que compete a um ocupante do Palácio do Campo das Princesas.

Passados mais de dois anos da sua morte, Eduardo ainda se faz presente em todas as rodas de discussão política do estado, mas aparentemente o PSB até aprendeu a fazer campanha com o chefe, prova disso foram as vitórias de Paulo Câmara em 2014 e Geraldo Julio em 2016, mas a arte de fazer política e exercer poder parece que seus pupilos faltaram as aulas do líder maior do PSB.

Uma evidência clara foi a forma como foi tratada a postulação de Antônio Campos pela prefeitura de Olinda, uma cidade que vale ressaltar não tem grande relevância no contexto político pernambucano e financeiramente é uma cidade-problema. A alta cúpula do PSB agiu como se Antônio Campos fosse um daqueles candidatos a vereador que servem para fazer cauda eleitoral, e desconheceu o peso político e eleitoral que sua candidatura poderia representar.

Nem mesmo o expressivo resultado do primeiro turno em Olinda, quando acabou em primeiro lugar foi suficiente para que Tonca recebesse o apoio irrestrito do Palácio. Avaliavam que sua eleição poderia fazer sombra ao projeto do Palácio de eleger João Campos deputado federal em 2018, mas uma vez na prefeitura de Olinda, uma cidade que prejudica mais os políticos do que ajuda após ocuparem o cargo de prefeito, Luciana Santos é a prova disso, Tonca teria plena convicção de que sua vez na política era o cargo que passaria a ocupar na Marim dos Caetés, sem necessariamente fazer sombra a João Campos, que não era candidato a nada em Olinda, e sim a deputado federal daqui a dois anos.

As urnas deram a Tonca uma legitimidade significativa para que ele possa ser o que ele bem entender daqui em diante, pois foram quase cem mil votos no segundo turno, que naturalmente lhe dão recall para ser pelo menos deputado estadual sem muito esforço nas próximas eleições. O PSB não entendeu o recado das urnas no primeiro turno que deram a Marília Arraes a posição de sexta mais votada do Recife após episódio parecido de Tonca.

Faltou senso ao PSB de que o irmão de Eduardo era mais nocivo ao partido fora da prefeitura do que no cargo de prefeito. Suas declarações de ontem colocam na berlinda o governador Paulo Câmara, o prefeito Geraldo Julio e até mesmo as próprias alianças que foram alinhavadas pelo próprio Eduardo Campos antes de morrer. Tonca poderá ser o primeiro de muitos outros políticos a dispararem contra o PSB a partir de agora.

Definitivamente o Palácio do Campo das Princesas não precisava disso. Será mais um grande problema para administrar daqui por diante.

Rodrigo Pinheiro – Eleito vice-prefeito na chapa de Raquel Lyra em Caruaru, o empresário Rodrigo Pinheiro está muito animado com a sua grande oportunidade na política, tendo muitas ideias para ser um vice colaborativo a partir de janeiro. Companheiro de Raquel, Rodrigo foi bastante discreto na campanha eleitoral, reconhecendo que quem teria de brilhar era a prefeita eleita e não ele que era candidato a vice.

TCU – Apesar de ser ventilada, é impensável a hipótese de que Ana Arraes abdicaria de mais seis anos no Tribunal de Contas da União como ministra para voltar para a política disputando cargos eletivos. Ana por ser mãe de Eduardo Campos e filha de Miguel Arraes tem a nítida dimensão de que sua volta para a política não mudará o curso da eleição de 2018.

Sete chaves – A Operação Sete Chaves que foi instituída pelo coronel Tarcísio Calado consistia em uma ostensiva fiscalização nas divisas de Pernambuco com outros estados. Como faz muito tempo que a operação não funciona mais, facilita a entrada de drogas, armas e outras coisas ilegais pelas estradas que cortam o estado.

Responsáveis – Além da competência do candidato, que sem sombra de dúvidas ajudou na vitória pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, é imprescindível salientar a importância de Ricardo Dantas Barreto e André Ferreira na vitória de Anderson Ferreira no último domingo. Eles foram imprescindíveis para que Anderson lograsse êxito na segunda cidade mais importante de Pernambuco.

RÁPIDAS

Alexandre Arraes – Prestes a deixar a prefeitura de Araripina, Alexandre Arraes deverá ser utilizado na equipe do governador Paulo Câmara a partir de janeiro numa posição de destaque pois é a maior liderança do PSB no sertão do Araripe.

Lula Cabral – O prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral (PSB) tem dito a pessoas mais próximas que não tem estímulo nenhum para continuar no PSB e subir no mesmo palanque de Raul Henry após o vice-governador ter pedido votos para Betinho Gomes (PSDB) na cidade.

Inocente quer saber – Após as declarações de Antônio Campos mais alguém vai disparar contra o PSB?

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Postado por Edmar Lyra às 21:44 pm do dia 1 de novembro de 2016

Waldemar Borges faz avaliação do processo eleitoral

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges, fez uma avaliação do processo eleitoral na Reunião Plenária desta terça-feira (01.11) e congratulou, em nome da bancada, todos os deputados e deputadas que participaram do pleito eleitoral deste ano. “Todos deram uma importante contribuição, independente do resultado eleitoral, para que a gente vá consolidando esse processo de aprendizado democrático, que ainda é muito embrionário em um País que tem 500 anos de existência, mas que só agora completou recentemente 30 anos ininterruptos de regime democrático”, disse. O deputado ressaltou que todos que se dispuseram a ir às ruas defender suas idéias, seus pontos de vista, colocar sob apreciação da população o que pensam , os projetos que defendem, devem ser saudados de forma muito positiva porque tudo isso significa uma contribuição no amadurecimento desse processo.

Do ponto de vista do Governo, Borges avaliou o resultado como extremamente positivo, tanto no aspecto numérico, quanto, sobretudo, na sua dimensão política. “Evidentemente que tivemos algumas perdas, mas o resultado final significa uma ampliação expressiva da nossa base, do número de municípios governados pelos partidos que fazem parte da base de sustentação do Governo e um número maior de pernambucanos que residem em cidades administradas por partidos coligados. O resultado eleitoral foi uma demonstração inconteste de apoio da população de Pernambuco ao projeto político da Frente Popular liderada pelo governador Paulo Câmara. O crescimento da nossa presença no Estado e a diminuição dos municípios administrados pela oposição mostra a falta de aderência do discurso oposicionista e a aprovação da maneira firme, serena e conseqüente como o Governo tem enfrentado as dificuldades dos tempos atuais”, ressaltou.

O parlamentar contabilizou o crescimento da base de sustentação do Governo. “Tínhamos 123 municípios governados por partidos da nossa base de sustentação. Hoje temos, numa leitura mais rigorosa, levando em consideração apenas os partidos que estão na base, 139 municípios. Mas se considerarmos outros companheiros que se elegeram por partidos que não estão na base, mas que efetivamente apoiam o Governo, vamos chegar a um número de 156 municípios hoje vinculados ao projeto liderado pela Frente Popular”, revelou. “Isso nos dá ânimo, garra pra continuar nesse caminho. A gente sabe que os tempos que virão serão ainda mais duros. O próximo ano se apresenta como um ano talvez de maior dificuldade, mas a gente, com esse respaldo que teve das urnas da população pernambucana, vai, com serenidade e convicção, continuar nesse mesmo rumo. Pernambuco nos disse que estamos no caminho certo”, concluiu.

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Postado por Edmar Lyra às 16:12 pm do dia 1 de novembro de 2016

Geraldo Alckmin e Aécio Neves já iniciam disputa dentro do PSDB

Estadão Conteúdo – Deputados paulistas decidiram lançar na próxima semana um nome ligado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a disputa pela liderança da legenda na Câmara. Alckmin e o senador Aécio Neves (MG) medem forças internamente tendo como horizonte a eleição presidencial de 2018. Até o início de 2017, a briga será pelo controle de cargos estratégicos no Congresso e o comando da legenda.

Apesar de o PSDB sair das eleições municipais como o maior vitorioso, Aécio, presidente do partido, amargou nova derrota na terra natal – em Belo Horizonte, o candidato tucano João Leite foi derrotado no segundo turno por Alexandre Kalil (PHS). Já o governador paulista, que faturou com a vitória de João Doria (PSDB) em São Paulo no primeiro turno, consolidou o triunfo na segunda etapa de votação e aumentou seu capital político para 2018.

A escolha do líder na Câmara, que ocorrerá na primeira semana de dezembro, é vista no partido como estratégica para a escolha do futuro presidenciável. A representação “alckimista” tem 14 deputados federais de uma bancada de 50.

O coordenador da eleição interna dos “alckmistas” é o deputado Ricardo Tripoli. Além dele, estão cotados os deputados Silvio Torres, secretário-geral do PSDB – que é o favorito -, Vanderlei Macris e Eduardo Cury, todos afinados com o Palácio dos Bandeirantes. “O PSDB foi o grande vencedor do Brasil. Já dentro do PSDB o grande vencedor foi Geraldo Alckmin. Os resultados fortaleceram nacionalmente o governador”, disse Torres ao Estado.

Aliados de Aécio, por sua vez, minimizam a derrota de João Leite em Belo Horizonte e a influência de Alckmin em São Paulo e afirmam que o senador mineiro revitalizou sua liderança nacional nestas eleições municipais. “Aécio continua no páreo. Ele terá influência na sucessão da liderança da bancada. Geraldo Alckmin teve uma grande vitória, mas está preso na missão de governar São Paulo”, afirmou o deputado federal Domingos Sávio, que é presidente do PSDB mineiro.

‘Desserviço’

Ao fazer um balanço sobre as eleições municipais nesta segunda-feira, 31, em Brasília, Aécio evitou comparações com o governador de São Paulo e falar sobre a disputa interna para a escolha do candidato presidencial de 2018. “Felizmente, as alternativas estão aí e são várias. Antecipar esse processo é um desserviço não apenas ao partido, mas àquilo que é essencial: construirmos a nossa agenda, que vai tirar o País da crise, que vai gerar esperança nos agentes econômicos”, disse Aécio.

Em Jaguariúna, no interior paulista, Alckmin também desconversou sobre as próximas eleições presidenciais. “2018 é outro momento. Agora foi encerrada a eleição municipal, que é uma eleição muito importante”, afirmou o governador. “Depois, o futuro a Deus pertence”, completou o tucano.

DISPUTAS INTERNAS

Liderança na Câmara

Em dezembro, haverá a escolha do líder da bancada na Câmara. O grupo do governador Geraldo Alckmin pretende lançar um candidato, o que pode levar a uma disputa entre ele, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o ministro José Serra.

Presidência da Câmara

A sucessão na Câmara, em fevereiro de 2017, é outro momento determinante para a legenda. O atual líder na Casa, Antônio Imbassahy, e o deputado Carlos Sampaio (SP), ligados a Aécio, são cotados. Do grupo de Serra, o deputado Jutahy Junior (BA) quer concorrer. A sigla reivindica apoio do Planalto e do PMDB para chegar ao comando da Casa.

Executiva Nacional

Em maio do ano que vem, haverá a formação da nova Executiva Nacional tucana. Aliados de Aécio dizem que ele pode renovar o mandato no comando do PSDB, cargo considerado crucial nas articulações internas com vistas à disputa de 2018.

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Postado por Edmar Lyra às 14:49 pm do dia 1 de novembro de 2016

Irmão de Eduardo atira contra cunhada Renata Campos, PSB e o Palácio

Folha de Pernambuco

Um dia após o resultado do segundo turno ser divulgado, o advogado Antônio Campos, que concorreu à Prefeitura de Olinda pelo PSB, fez um desabafo: revelou que foi abandonado pelo seu partido, que – segundo suas palavras – desde as pré-convenções tentou retirá-lo da disputa.

“O PSB tentou, várias vezes, desestabilizar minha campanha”, afirmou Campos, em entrevista exclusiva à Folha de Pernambuco. Ele também destacou que o apoio do governador Paulo Câmara foi inexistente no 1º turno e formal no 2º. “Sequer recebi um telefonema do Palácio depois das eleições”, contou. Ele criticou, ainda, a postura do partido em relação à candidatura de Raquel Lyra (PSDB), em Caruaru, classificando-a de “um equívoco”. Comentou sobre a ausência da cunhada e correligionária Renata Campos no seu palanque e lembrou que, apesar de não ter vencido as eleições olindenses, se considera vitorioso pelos 90.558 votos obtidos. Um resultado, ressalta, que alcançou “sozinho”. Campos assegura que é candidato em 2018 e que não vai deixar o PSB. “Nasci e vou continuar na política”, disse. Confira abaixo.

Como o senhor avalia o resultado das eleições em Olinda?

Saímos vitoriosos dessa campanha. Demonstramos força e criamos um sentimento de esperança ao povo olindense, tão castigado nos últimos 16 anos. Ir ao 2º turno com 90.558 votos, tendo chegado a esse resultado praticamente sozinho, demonstra que nosso projeto inovador para a cidade com ideias, propostas e soluções reais, nos deu uma verdadeira vitória política. Desde o início, sabia das dificuldades que iria enfrentar e minha candidatura já era para também testar o pretenso campo aliado. Estamos numa época de resistência e aprendi com meu pai que “vencer é a própria capacidade de resistir”. Quando Arraes foi candidato em 1998, muitos não entenderam, ante as dificuldades eleitorais e políticas da época. No entanto, talvez isso tenha propiciado a eleição de Eduardo Campos co­mo Governador em 2006.

O senhor contou com o apoio do PSB estadual nessas eleições?

O PSB estadual durante o período pré-convenção tentou, várias vezes, desestabilizar a minha candidatura. A fragmentação das candidaturas no 1º turno teve o apoio de setores expressivos do Palácio do Governo. Um dos prêmios de Augusto Coutinho foi ter a Junta Comercial de Pernambuco. Não tenho um cargo no Governo de Paulo Câmara. O Governador não foi no 1º turno e fez um apoio formal no 2º turno. O PSB Estadual trabalhou contra o tempo todo. Isso se deve a não querer o surgimento de uma força nova nos quadros do PSB. Sequer recebi um telefonema do Palácio após o resultado das eleições. É o mínimo de elegância, até porque em nenhum momento ataquei o PSB e o governador nas eleições.

E a vitória do Professor Lupércio, como o senhor encarou?

Não enfrentei Lupércio, mas a máquina do PCdoB e forças expressivas do PSB Estadual, que propiciaram sua candidatura no 1º turno e o ajudaram nos bastidores no 2º turno. As poucas participações do PSB estadual em Olinda foram formais.

Por outro lado, não deu tempo em uma eleição curta, no 2º turno, de desconstruir o discurso do adversário, que desqualificou o debate para assuntos co­mo “filho de Olinda x forasteiro”, “rico x pobre”, as mis­tificações nas redes sociais e os boatos na periferia de Olinda.

Houve um excesso de judicialização na campanha?

Acho que não. Algumas vezes tivemos que recorrer à Justiça para frear ataques e baixarias e para denunciar fatos. O Professor Lupércio terminou sua campanha tendo declarado à Justiça Eleitoral ter arrecadado R$ 151.780,00 e gasto R$ 88.701,99, o que é objeto de investigação eleitoral. Ele pode até o dia 19 de novembro fazer a prestação de contas final, mas tal postura mostra a falta de transparência na sua campanha e seu volume de propaganda de rua é incompatível com esses gastos a olhos vistos.

Pretende ser oposição em Olinda? Como?

Estou decidido a continuar a fazer política em Olinda. Olinda abre um novo ciclo nessa eleição e serei um dos líderes de uma oposição responsável na cidade, vigilan­te. Sempre estarei ao la­do das melhores causas de Olinda. Olinda é uma cidade desafiadora para se administrar ante a situação em que se encontra e espero que o Professor Lupércio e as forças que o apoiaram cumpram com as promessas que fizeram durante as eleições.

O senhor continuará na política?

Nasci nela e continuarei na política. Sou candidato em 2018. Não vou sair do PSB, inclusive vou participar das eleições nacionais em novembro de 2017. Esse partido foi construído, em grande parte, pelo meu avô e tenho a honra de presidir o Conselho Deliberativo do Instituto Miguel Arraes, por convocação da minha avó Magdalena Arraes, cujo centenário de nascimento de Arraes celebramos esse ano. Teremos uma programação extensa de comemoração ao centenário, em dezembro.

O senhor é candidato a quê?

Na hora certa falarei (risos)

E o resultado das eleições do PSB no Estado?

O PSB precisa rever algumas posições. A eleição de Raquel Lyra, em Caruaru, mostra, ao meu ver, um dos equívocos da postura adotada pelo PSB nessas eleições, como também a retirada de Pedro Mendes da vice em Ipojuca, que ajudou a derrotar Carlos Santana. O PT perdeu a eleição no Recife. Em Jaboatão e no Cabo, o PSB errou também.

A ausência de Renata Campos e de João Campos foi visível. O que houve?

Acho que Renata Andrade Lima Campos não foi grata comigo. Fui um irmão leal. Fui o cidadão que mais defendeu Eduardo Campos no famoso caso dos precatórios, tendo coordenado sua defesa jurídica, e sofrido muito, pessoalmente, com o episódio, ante uma grande perseguição de Jarbas à época, mesmo não tendo participado do caso. As mesmas forças que atacaram duramente Eduardo, tiveram o apoio de pessoas da minha família, agora, na eleição em Caruaru, enquanto me abandonaram. Essa é uma história que remonta há muito tempo, ela jamais gostou dos Campos, inclusive do meu pai, mas a perdoo e desejo muita paz a ela, que comanda muito a política do PSB no Estado, sem querer aparecer ostensivamente. A perda de Eduardo, aos 49 anos, é muito duro para todos da família e deveria ensinar mais humildade e humanidade. Quanto a João Campos, ele é um dos sucessores de Eduardo Campos, inclusive já disse isso diversas vezes. Pedro Campos, seu irmão, é um grande talento também, por exemplo. Não disputo esse espaço. Apenas digo que Eduardo é meu único irmão e reproduzo um depoimento dele, em vídeo. Sou um Campos Arraes na política e deve haver espaços para todos, não deveria haver discriminações ou perseguições.

E sobre a postura e importância da sua mãe, Ana Arraes, nessas eleições?

A minha mãe, pelo cargo que exerce, não pode participar da campanha eleitoral. Mas o grande nome político e ligação política da família Campos e Arraes é Ana Arraes, filha de Miguel Arraes, mãe de Eduardo Campos, que viveu o período difícil da ditadura, foi eleita por duas vezes deputada federal e é ministra do TCU, que poderá se aposentar e voltar à política.

O seu 1º resultado eleitoral lhe deixa desanimado?

Eduardo Campos perdeu a eleição para prefeito de Recife, em 1989, disputando com Jarbas Vasconcelos, obteve apenas 3% de votos e nem por isso desanimou e foi duas vezes governador de Pernambuco. Vejo o futuro com fé e esperança. Resistir é uma forma de ação hoje

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 1 de novembro de 2016

Coluna do blog desta terça-feira

Uma chapa que pode preocupar o Palácio em 2018 

Nem bem terminaram as eleições de 2016 e o meio político pernambucano já traça cenários para as próximas eleiçōes daqui a dois anos onde estarão em jogo o governo de Pernambuco, a vice-governadoria e duas vagas de senador, e mesmo o PSB emplacando setenta prefeituras dentre elas Recife e Petrolina, há quem duvide da manutenção da hegemonia do partido caso haja a construção de uma coligação a fim de desbancar o PSB.

Na chapa que seria encabeçada pelo ministro das Cidades Bruno Araújo (PSDB) poderia ter como senadores o ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) e o atual senador Armando Monteiro (PTB), já para o posto de vice-governador há quem aposte no ministro de Minas e Energia Fernando Filho, atualmente no PSB de Paulo Câmara, que seria obrigado a buscar uma outra legenda para se abrigar.

Essa coligação também receberia o PTdoB do deputado federal Silvio Costa, o PPS do ministro da Defesa Raul Jungmann, o Solidariedade do deputado federal Augusto Coutinho, o PTN de Ricardo Teobaldo e o PRB do deputado estadual Silvio Costa Filho, que hoje é líder da oposição na Alepe. Uma frente que teria oito partidos e provavelmente o partido do ministro Fernando Filho que neste caso sairia da sigla que está filiado, teria boas chances de aglutinar cerca de dez legendas e iniciar uma partida significativa para a guerra pelo Palácio do Campo das Princesas que seria travada contra o PSB.

Além de contemplar os quatro ministros de Temer, integrariam essa coligação atores importantes como o prefeito de Petrolina Miguel Coelho, a prefeita de Caruaru Raquel Lyra, o prefeito de Olinda Professor Lupércio, os ex-governadores João Lyra Neto, Gustavo Krause e Joaquim Francisco, os deputados federais Ricardo Teobaldo, Daniel Coelho, Betinho Gomes, Zeca Cavalcanti, Jorge Côrte Real, Adalberto Cavalcanti, além de nomes como João Fernando Coutinho e Marinaldo Rosendo que hoje estariam insatisfeitos com os rumos do PSB no estado e estudam migrar para outra sigla.

Esta chapa teria dois políticos em ascensão no estado e no país e dois políticos que já disputaram o governo em ocasiões anteriores, mas que mantêm sua representatividade no estado e no país. Sem sombra de dúvidas tiraria o sono do governador Paulo Câmara e do PSB, que sem Eduardo Campos para chamar o feito a ordem, tem encontrado dificuldades de condução política no estado.

Funase – O governador Paulo Câmara escolheu o advogado Roberto Franca como o novo presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). A nomeação será publicada, nesta terça-feira, no Diário Oficial do Estado. “Franca tem uma larga experiência no serviço público, na área de Direitos Humanos e Justiça, e acredito que é a pessoa certa para realizar uma reformulação imprescindível na Funase”, afirmou o governador de Pernambuco.

Coletiva – Após ser derrotado pelo deputado estadual Professor Lupércio (SD) pela prefeitura de Olinda, o advogado Antônio Campos marcou para hoje uma coletiva a partir das 16 horas no Hotel Samburá em Olinda. Fica a expectativa do que será dito pelo irmão de Eduardo Campos, que se antes das eleições já se queixava do abandono do PSB na disputa pela prefeitura.

Mandato – Com a vitória do Professor Lupércio para prefeito de Olinda abrirá uma vaga na Alepe para o primeiro suplente da coligação SD/PTN/PV/PRTB que é o vereador reeleito do Recife Jadeval de Lima (PDT) que obteve 17.491 votos em 2014, caso ele aceite assumir por dois anos o suplente Eduardo Chera (PDT) herda seu mandato na Câmara do Recife, caso prefira continuar vereador, assume Anderson Aquino (PRTB), que é médico, tem 41 anos e foi candidato a prefeito de Ouricuri, ficando em quarto lugar.

Evangélicos – Apenas na Região Metropolitana do Recife nada menos que cinco dos quatorze prefeitos eleitos são declarados evangélicos. São eles: Demóstenes Meira (Camaragibe), Anderson Ferreira (Jaboatão dos Guararapes), Professor Lupércio (Olinda), Pastor Marcos (Abreu e Lima) e Zé de Irmã Teca (Itapissuma). A meta agora é ampliar a representatividade do segmento nas próximas eleições.

RÁPIDAS

Bombeiro – O vice-presidente do PSB Luciano Vásquez, que foi secretário da Casa Civil de João Lyra Neto, será desginado pelo Palácio do Campo das Princesas para restabelecer a relação entre o governador Paulo Câmara e a prefeita eleita de Caruaru Raquel Lyra após vários episódios hostis do Palácio a Raquel.

Vice – Caso se confirme a candidatura de Geraldo Alckmin para a presidência da República onde o PSB herdaria o governo de São Paulo com Márcio França, há quem aposte que o partido de Paulo Câmara ficaria com a vice de Alckmin, dentre os nomes cotados estariam Renata Campos, Ana Arraes, Fernando Bezerra Coelho e Geraldo Julio.

Inocente quer saber – A relação entre Paulo Câmara e os ministros pernambucanos voltará a ser como antes?

Arquivado em: Coluna diária, destaque, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 19:33 pm do dia 31 de outubro de 2016

“É hora da gente se unir para vencer as dificuldades”, afirma Geraldo

Um dia após ser escolhido para governar o Recife por mais quatro anos, o prefeito reeleito Geraldo Julio (PSB) concedeu dezenas de entrevistas – quando agradeceu aos recifenses e falou dos próximos desafios -, além de despachar com secretários na Prefeitura.

Nas entrevistas a vários meios de comunicação, o prefeito comentou sobre sua responsabilidade para continuar promovendo avanços na cidade. Geraldo iniciou o seu dia com um café da manhã com assessores e o presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, e concedeu diversas entrevistas ao longo do dia para rádios, TVs, blogs e jornais.

“Quero agradecer ao povo do Recife, a generosidade, o carinho, a forma afetuosa como fui recebido durante toda a campanha. Agradecer a vitória das eleições, a todos que votaram em mim e nos outros candidatos, que participaram desse momento mais forte da democracia. Estou muito feliz. Quero governar para todos os recifenses. Os palanques estão desmontados. É hora da gente se unir para vencer as dificuldades do dia a dia”, afirmou o prefeito.

Durante a entrevista, Geraldo também agradeceu o apoio do governador Paulo Câmara e destacou a importância de ter um aliado no Governo do Estado. “Eu estou muito feliz e honrado de ser prefeito do Recife tendo Paulo como governador do Estado. Paulo é muito mais que um aliado político e nossa relação é muito mais que uma parceria entre governador e prefeito. A gente tem entrosamento, as equipes são entrosadas”, disse, destacando ainda que Paulo é o grande líder da Frente Popular em Pernambuco.

Pela manhã, Geraldo ainda realizou despachos na Prefeitura do Recife com os secretários Sileno Guedes (Governo e Participação Popular), João Braga (Mobilidade), Alexandre Rebêlo (Planejamento e Gestão), João Guilherme Ferraz (Gabinete de Projetos Especiais) e Alexandre Gabriel (Imprensa).

Arquivado em: destaque, Política, Recife

Postado por Edmar Lyra às 19:23 pm do dia 31 de outubro de 2016

Após vencer as eleições, Anderson Ferreira fala em unir forças pelo bem de Jaboatão dos Guararapes

Uma dia após vencer a disputa para prefeito de Jaboatão dos Guararapes, o deputado federal Anderson Ferreira (PR) passou a manhã e tarde desta segunda-feira (31) concedendo entrevistas à imprensa pernambucana. Em contato com emissoras de rádio e televisão, o prefeito eleito agradeceu a confiança da população jaboatonense e garantiu que irá “trabalhar dia e noite para honrar cada voto de esperança depositado em nossa candidatura”.

“Ontem foi um dia muito especial para todos nós. Jaboatão escolheu andar para frente, fez uma opção pelo novo, pela mudança, por uma nova forma de fazer política. Foram 171.057 votos de esperança em um futuro melhor, mais justo e igualitário. Esse carinho, ao mesmo tempo que nos emociona, nos enche de responsabilidade. Sabemos da confiança que nos foi depositada, e podem ter certeza, iremos trabalhar dia e noite para honrar nossos compromissos “, disse Anderson.

Durante as conversas com jornalistas, Anderson voltou a destacar tópicos do programa de governo da coligação Muda Jaboatão, principalmente nas áreas da saúde e educação. “Vamos governar com foco no social, investindo em obras e ações que promovam mudanças significativas na vida das pessoas. Iremos ampliar o número de creches e fazer da tecnologia nossa aliada para diminuir as filas nos postos de saúde e agilizar a marcação de consultas. Vamos governar ouvindo a população, escutando da boca do povo quais são as suas prioridades, suas urgências. Acreditamos que assim, com sensibilidade e responsabilidade, faremos a melhor gestão da história da nossa cidade”.

Anderson aproveitou ainda para negar boatos sobre um possível distanciamento do Palácio do Campo das Princesas. “Foi feita a vontade do povo. A população entendeu nossas propostas, abraçou a nossa candidatura e nos concedeu essa linda vitória nas urnas. Agora é hora de desarmar os palanques e trabalhar, trabalhar firme, unir forças pelo bem do nosso Jaboatão dos Guararapes”, finalizou o prefeito eleito.

Arquivado em: destaque, Jaboatão

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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