Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 17:15 pm do dia 15 de março de 2016

Delcídio diz que recebeu promessa de Mercadante para ficar calado

Estadão Conteúdo – Em acordo de delação premiada, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) afirmou que o ex-chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff e atual ministro da Educação Aloizio Mercadante prometeu dinheiro e ajuda para que Delcídio não procurasse o Ministério Público Federal (MPF) e colaborasse com as investigações da Operação Lava Jato.

No depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR) homologado nesta terça-feira, 15, no Supremo Tribunal Federal (STF), Delcídio afirma que, durante o período em que esteve preso preventivamente por causa da Operação Lava Jato, seu assessor, Eduardo Marzagão, foi procurado em três ocasiões no mês de dezembro do ano passado por uma a assessora de Mercadante conhecida como Cacá e pelo próprio ministro.

Mazagão gravou as conversas que teve com o ministro, que passou um recado para Delcídio “ter calma e avaliar muito bem a conduta a tomar, diante da complexidade do momento política”. O ministro da Educação teria prometido que a situação de Delcídio se resolveria e que o pagamento de honorários com advogados “poderia ser solucionado”. O parlamentar disse aos investigadores que o recado era de que o PT bancaria sua defesa.

Delcídio também afirmou que acredita que o ministro agia como emissário da presidente Dilma Rousseff. Segundo o ex-líder do governo no Senado, Mercadante é um dos poucos que possui a confiança da presidente, e que teria dito que “se ela tiver que descer a rampa do Planalto sozinha, eu descerei ao lado dela”.

Em outra conversa de Marzagão com Cacá, a assessora de Mercadante, ela teria dito que a promessa feita pelo ministro a Delcídio não tinha sido esquecida. E que Mercadante procuraria o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para que eles tomassem partido a favor da soltura de Delcídio.

O senador também afirmou que Mercadante iria “abrir a porteira” se Delcídio contasse ao MPF o que sabia. Mas que, apesar disso, salientava que o deixaria a vontade para decidir o que achasse melhor. Para Delcídio, essa posição reforçava a intenção de Mercadante para que o senador permanecesse calado.

O ex-líder do governo firmou o acordo com a PGR para colaborar com as investigações e fez acusações contra a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Delcídio deixou a prisão em 19 de fevereiro, após ter ficado quase três meses na cadeia acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 14 de março de 2016

Coluna do blog desta segunda-feira

O recado das ruas foi dado 

O Brasil presenciou neste domingo a maior manifestação da sua história. Superando com folga todos os movimentos que ocorreram desde junho de 2013 até dezembro de 2015. De acordo com os organizadores tivemos nada menos que quase sete milhões de pessoas nas ruas de todo o país. Um movimento da sociedade, que não se sente representado pelo governo nem pelos líderes da oposição.

Por diversas vezes os minúsculos defensores do governo Dilma tentaram vincular os protestos ao senador Aécio Neves, candidato derrotado por Dilma Rousseff em 2014, como se quem estivesse querendo a saída de Dilma também quisesse a entrada de Aécio. Mas isso foi completamente desmistificado quando, na manifestação da Av. Paulista, o tucano foi taxado de oportunista. Uma pecha extremamente justa a um cidadão que apesar de ser tucano patrocinou em 2006 o chamado “Lulécio”, mesmo com o auge do mensalão e o PSDB tendo naquela eleição Geraldo Alckmin como candidato a presidente. Que em 2008 foi capaz de se juntar ao então prefeito Fernando Pimentel, do PT, para eleger Marcio Lacerda prefeito de Belo Horizonte. As incoerências de Aécio foram pagas com juros e correção monetária, primeiro quando perdeu com seu candidato Pimenta da Veiga para Fernando Pimentel a disputa pelo governo de Minas. Depois, no segundo turno, Aécio foi derrotado por Dilma em Minas Gerais, resultado que praticamente custou-lhe a presidência da República.

Ao PSDB como um todo, ficou a lição de que o partido foi omisso e irresponsável com a prerrogativa que as urnas lhe deram desde 2002: a oposição. Quando o PSDB deixou Lula correr frouxo na sua reeleição e também durante todo o seu mandato, o partido se afastou da sociedade, perdendo a chance de, num momento caótico como esse, ser a alternativa natural ao PT. As quatro derrotas presidenciais consecutivas não foram obra do acaso. Foi fruto de uma postura covarde de um partido que poderia ser o caminho alternativo a tudo que está ai. Isso se perpetuou também durante as manifestações, uma vez que desde os primeiros protestos a quase três anos os tucanos não quiseram participar dos atos. Agora que o cerco se fechou pra Dilma, o PSDB quis capitalizar. Se deu mal. Bem feito!

Para o PT ficou a lição de que o partido não está acima do bem e do mal. Tanto Lula quanto Dilma são passíveis de erros, de críticas e de protestos. O PT fez exatamente o contrário do que pregou a vida inteira antes de chegar ao poder. Na realidade a corrupção petista botou qualquer governo que antecedeu o PT, neste quesito, no chinelo. Enquanto todo mundo estava financiando veículos, comprando imóveis do Minha Casa, Minha Vida, ou até mesmo financiando apartamentos pela Caixa Econômica pra pagar em 25 anos, estava tudo ótimo. Podiam roubar a vontade que ninguém estava nem aí. Porém, há o componente econômico que fez o povo brasileiro acordar para a corrupção. A parte mais sensível do ser-humano é o bolso. Quando ele perde poder de compra e o seu emprego, ele vira bicho. E por isso a insatisfação com o governo Dilma, o PT e Lula cresceu a níveis insuportaveis.

Tambem houve um recado muito claro aos deputados e senadores de todos os partidos. Se eles não derem prosseguimento ao impeachment de Dilma Rousseff, quem sofrerá impeachment nas urnas serão eles em 2018. Estava faltando um grau para o impeachment pegar fogo, esse grau foi dado ontem. E no dia de domingo os sinais foram dados pelas ruas, só não capta esses sinais quem não quiser.

Recife – Em todo o Brasil as manifestações chegaram a quase sete milhões de pessoas nas ruas. Na capital pernambucana não foi diferente. Cerca de 150 mil pessoas participaram do ato na Avenida Boa Viagem, sendo cinco vezes maior que o maior que havia sido realizado no Recife. As imagens da capital pernambucana ganharam o mundo pelas redes sociais.

Bolsonaro – De todos os políticos que tentaram participar das manifestações, o único a ser recebido de braços abertos pelos manifestantes foi o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC). É que o social-cristão sempre fez críticas ao PT, a Dilma Rousseff e a Lula sem ter rabo preso com ninguém como os principais líderes da oposição.

Jarbas Vasconcelos – Em Recife um dos poucos políticos cumprimentados pela população foi o deputado Jarbas Vasconcelos, que foi um dos poucos que não se curvaram à popularidade de Lula, sendo um dos senadores mais combativos ao PT. Num momento como esse Jarbas é visto pelo povo pernambucano e brasileiro como o substituto natural de Eduardo Cunha na presidência da Câmara.

Michel Temer – Está se formando um entendimento que o governo Michel Temer é o caminho mais natural para o Brasil. E que ele mesmo não sendo o presidente dos sonhos, seria melhor do que Dilma Rousseff, que definitivamente não tem mais a menor condição de continuar no cargo. O governo Temer já é esboçado nas rodas políticas.

RÁPIDAS

Nababescos – O Fantástico divulgou matéria ontem sobre as viagens nababescas do presidente da Câmara Eduardo Cunha e sua família. Foram nove viagens internacionais em pouco mais de dois anos, totalizando gastos de quase R$ 900 mil.

Sérgio Moro – Maior homenageado dos protestos de ontem, o juiz Sérgio Moro, responsável pela operação Lava-Jato, afirmou que ficou tocado pelas menções do povo brasileiro, e cobrou que as autoridades eleitas e os partidos devem ouvir a voz das ruas e cortar da própria carne. Moro atribuiu as menções ao seu nome ao êxito da operação Lava-Jato.

Inocente quer saber – O que falta para ser deflagrado o processo de impeachment de Dilma Rousseff no Congresso Nacional?

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Postado por Edmar Lyra às 1:28 am do dia 14 de março de 2016

Depois dos protestos, desafio da oposição é organizar o governo após a saída de Dilma

Por Fernando Castilho

Aqui para nós e o povo que foi para a rua neste 13 de março numa festa extraordinariamente organizada. Tudo muito bom, tudo muito lindo, mas o problema de uma possível saída de Dilma Rousseff – seja pelo impeachment, seja por uma eventual renúncia – é saber quem vai substitui-la no governo. Ou melhor, como seria o dia seguinte desse governo com Michel Temer no comando.

Porque diferentemente de Itamar Franco, com Fernando Collor, o time que vem junto com ele está em linha com o time do PT, mas em termos de indiciamentos e processos. Seja na Laja Jato seja numa tonelada de inquéritos que hoje tramitam no STF.

Convenhamos que ninguém se sã consciência confia em Michel Temer para absolutamente nada. Um sujeito que consegue se manter no comando de um partido como o PMDB não tem – como se diz em várias biografias do momento – enorme capacidade de articulação. Tem é enorme capacidade de sobrevivência e de não se comprometer com nada. Temer tem mesmo é uma enorme capacidade de ficar calado em tempos de crise e não se comprometer.

O cidadão olha o comportamento de Temer e se pergunta: dá para confiar nesse sujeito? Não dá. Mas é preciso ser honesto. Ele é a cara do PMDB um partido que está no governo, manda em sete ministérios e centenas de cargos e fica tirando onda de oposição.

Quer exemplo maior do que é o PMDB: veja a “disposição” dele de sair de governo. Alguém já viu um partido dar aviso prévio para sair de uma coligação? Os caras dizem-na maior cara de pau- que entregar os cargos não está na programação deles. A bem da verdade, o PMDB quer derrubar Dilma ou substitui-la ocupando os cargos que ocupam hoje. Sem perder uma dia de serviço na boquinha. O PMDB adora um cargo.

Mas a questão não é essa. A questão é como fazer esse diabo de transição?

Se Dilma renunciasse, o Temer assumiria com aquela cara de viúva Porcina contrito e choroso, embora com seu partido trocando facadas pelos cargos. Tem gente que acha que o Temer deveria dizer a Nação que não seria candidato a reeleição (por ser vice poderia disputar um mandato). Mas alguém acha que Temer faria isso?

Bom, mas com Temer no governo a gente teria que ver com seria essa coisa pois teria que se entender com o PSDB. Porque o PT vai estar na oposição e levando os movimentos sociais para as ruas e fazendo um barulho infernal. Mas tendo Dilma renunciado (em tese) a cosia seria menos traumática para o Temer e sua patota.

Agora o problema é se o Congresso encaminhasse o impeachment. Claro que dificilmente ela também não renunciaria pois não seria inconsequente de arrastar o país para um embate fora do cargo ainda que por 180 dias. Qualquer politico diz que se o Congresso abrir o impeachment Dilma sai no outro dia.

E aí começa o problema. O Congresso que analisaria um processo desse porte seria liderado por uma figura como Eduardo Cunha na Câmara. E no Senado outra figura como Renan Calheiros? É dose…

Então veja que situação: o povo foi para a rua para tirar Dilma e o processo seria conduzido pelas mãos de Cunha e Renan. Convenhamos não é fácil. Veja a que ponto chegamos? E como se disse no começo, com todo mundo do PMDB e todo mundo amigo do Michel Temer.

Pense bem: o cidadão faz um movimento como o que estamos fazendo nas ruas para tirar Dilma e o PT e vai colocar no lugar dela Michel Temer e a banda inteira do PMDB? E já sabendo que muitos deles vão ser apanhados pelo STF.

Certo, mas e daí, fazer o que?

Olha fazer o que tem que ser feito. Foi bom ir para as ruas pressionar e tentar uma solução, um caminho ainda que seja com Michel Temer. Mas sabendo, desde o começo, que não estamos trocando uma presidente ruim por um vice que nos aponte um caminho firme. Ou que, ao menos, venha junto como um time de primeira. Não virá.

Mas calma. Não é o fim do mundo. Quem não tem Tancredo, Ulysses e Brossard tem que caçar com Temer, Cunha e Renan. É como naquela música do falecido cantor Cristiano Araújo “O que temos pra hoje é saudade”. De um time que tinha Dr. Ulysses, Dr. Tancredo e Dr. Arraes. Um time de Marco Maciel, Leonel Brizola e Maria Covas era banco de reserva.

Então vamos ter que seguir com esses mesmos que estão aí. Até porque a situação econômica do Brasil chegou a um nível tão baixo que, literalmente, qualquer pessoa é melhor que Dilma e o PT.

O país chegou num nível de descrença tão grande com seu futuro e com a política que até Michel Temer é aceito. Vivemos um quadro tão dramático, que fez milhões de pessoas neste domingo botar uma camisa verde e amarela para pedir Impeachment, Fora Dilma, Fora PT, Prendam Lula e vai por aí, mesmo tendo como perspectiva Temer e o PMDB.

Dito de outra forma: o cidadão está tão decepcionado que aceita tudo para que o governo mude. Ainda que no dia seguinte passe a reclamar do PMDB, de Temer e do PSDB se eles se juntarem no governo de transição. Naturalmente sem que isso signifique apoiar o PT e os partidos de esquerda que estarão nas ruas fazendo um barulho ensurdecedor.

Mas e daí? Estavam querendo o que? Achar um estadista nessa “ninguémsada” que se tornou a politica brasileira?

A grande lição das manifestações é que hoje, na rua, não cabe mais as bandeira do PT.

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 15:43 pm do dia 12 de março de 2016

Prefeito Alexandre Arraes inaugura primeira escola nucleada de Araripina

Na noite desta quinta-feira, 10, o prefeito Alexandre Arraes inaugurou a primeira escola nucleada de Araripina, que está localizada na Serra do Marinheiro e passa a atender aos alunos daquela região. Denominada de Escola Felipe Coelho, a unidade estudantil impressiona pela sua estrutura física composta de seis salas de aula; laboratório, biblioteca, administração, ampla cozinha, banheiros e um grande espaço para o lazer das crianças no horário do recreio.

Essa é a primeira escola inaugurada num conjunto de 11 que foram conquistadas para o município, o que representa um grande salto de qualidade na educação. Segundo levantamento de especialistas, dados apontam que para os professores e os pais de alunos, a nucleação das escolas multisseriadas representa um avanço significativo no processo ensino aprendizagem e melhores condições de trabalho do professor. Outro forte indicativo de que a medida traz muitas vantagens são os avanços nos índices educacionais dos municípios que promoveram as nucleações.

O ato inaugural contou com as presenças da assessora do governo do estado, Roberta Arraes; dos vereadores Tião do Gesso, Francisco Edivaldo, Tico de Roberto, Humberto Filho e João Dias; suplentes de vereador; lideranças comunitárias; secretários e assessores municipais, além dos moradores das localidades circunvizinhas do local onde foi construída a escola e os pais dos alunos.

A escola Felipe Coelho tem como gestora dona Maria Francisca, moradora e conhecedora profunda daquela região. Ele externou a alegria e a satisfação de poder estar à frente de tão importante empreendimento escolar e agradeceu ao prefeito Alexandre Arraes pela confiança do cargo. Maria Francisca lembrou que a construção daquela escola sempre foi um anseio dos pais dos alunos e dividiu essa conquista com as lideranças que representam aquela região, a exemplo do vereador Tico de Roberto e o suplente Elias de Chicão.

Na ocasião da inauguração os alunos da Escola Felipe Coelho receberam o fardamento e também os livros didáticos. O momento foi ainda de descontração, onde aconteceram diversas apresentações culturais.

A Secretária de Educação, Kaline Ramos, destacou a importância de ter uma escola nucleada na zona rural, que segundo ela, além de melhorar as condições dos alunos e oferecer uma espaço físico adequado também proporciona um ensino de qualidade. Ele lembrou do trabalho permanente efetuado pela secretaria para fortalecer sempre a educação do município.

O vereador Tião do Gesso, falando em nome da bancada governista, externou o seu sentimento de alegria em ver uma obra tão importante sendo inaugurada em uma comunidade rural. Para ele, uma escola daquele porte proporciona além de bem estar aos alunos, a certeza de que estarão tendo aprendizado com qualidade.

O prefeito Alexandre Arraes disse que desde o primeiro momento que assumiu a prefeitura sempre colocou a educação como prioridade. Citou que através de um trabalho da equipe técnica da secretaria de educação foi possível conquistar 11 escolas nucleadas para o município, o que representa investimentos da ordem de mais de R$ 11 milhões. “Ficamos felizes em ver que estamos no caminho certo, melhorando a vida daqueles que mais precisam. Uma escola deste porte na zona rural poucos acreditavam, mais com muito esforço, dedicação e principalmente trabalho conseguimos trazer esse grande benefício que vai melhorar a qualidade do ensino das nossas crianças. É desta forma que trabalhamos, sempre pensando em melhorar a vida das pessoas. Essa é a primeira de um conjunto de 11 escolas nucleadas que estão sendo edificadas em várias localidades e que vamos entregar à população de Araripina”, disse o prefeito.

Blog do Martinho Filho

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 12 de março de 2016

Coluna do blog deste sábado

A saída Temer

O Brasil enfrenta uma das suas piores crises de toda a história. O cenário atual faz o período que antecedeu o impeachment de Fernando Collor ser fichinha perto do que precede o cada vez mais plausível impedimento de Dilma Rousseff. Naquele momento tínhamos um presidente isolado, mais fruto da sua arrogância e empáfia do que propriamente da sua falta de traquejo político e estatura política para o cargo.

No cenário atual, além da arrogância e empáfia que era peculiar do ex-presidente Collor, que se repete na atual presidente, Dilma Rousseff tem aversão a política, sendo incapaz de se preparar para discursar, e muito menos de dialogar com os atores  que representam a nossa política brasileira. Com a sociedade nem se fala. Dilma é pouco afeita a se relacionar com o povo, bem diferente do seu antecessor, que era um excelente palanqueiro.

Além da crise política, ética e moral que aflige o governo e todo o país, o pior é a situação da economia que coloca em xeque as conquistas obtidas pelo Plano Real implementado por Fernando Henrique Cardoso, como o controle inflacionário, a paridade cambial, a Lei de Responsabilidade Fiscal e outros legados importantes deixados pelo presidente tucano. A deterioração da nossa república é fruto da total incapacidade daquela que foi eleita e reeleita pelo povo brasileiro.

Todos esses ingredientes apontam para a total perda de condições políticas de Dilma Rousseff continuar no cargo, que amanhã poderá levar seu tiro de misericórdia com as ruas lotadas exigindo o seu impeachment. De acordo com o líder do PMDB na Câmara Leonardo Picciani, o governo Dilma não dura mais do que noventa dias. Se isso se confirmar, o caminho levará para Michel Temer, atual vice-presidente e herdeiro natural do cargo, tal como foi Itamar Franco após a saída de Collor, para o cargo de presidente da República.

Há quem diga que Temer está no mesmo barco de Dilma Rousseff, tendo sido beneficiário indireto dos esquemas do PT. Porém não tem como fazer uma caça às bruxas e cassar a chapa inteira, como quer o PSDB junto ao TSE. Isso porque neste contexto Dilma e Temer sairiam para dar lugar ao presidente da Câmara, que atualmente é Eduardo Cunha, que por sua vez teria que convocar novas eleições em no máximo 90 dias. Essa alternativa é completamente irresponsável, porque o Brasil viraria um verdadeiro campo de guerra durante a eleição. Isso é observado desde as eleições presidenciais de 2014 quando o eleitorado brasileiro ficou rachado ao meio.

A saída Temer seria a menos traumática para o país. Com o aprendizado do caos de Dilma, Temer sabe que a margem de erro é nula, e naturalmente ele quer colocar seu nome na história de forma positiva. O governo Temer seria um governo de unidade nacional, com diretrizes claras focadas no realinhamento da economia. Um governo de notáveis com os melhores de cada partido para virar a página dessa crise chamada Dilma Rousseff.

Destino – Apesar de flertar com PSL e PMDB, o deputado federal Kaio Maniçoba decidiu que seu destino será o PSD do secretário das Cidades André de Paula, que passa a ter dois vereadores do Recife, quatro deputados estaduais e dois deputados federais, sendo um licenciado. O PSD dobrou sua representação tanto na Alepe quanto na Câmara Federal e na Câmara Municipal.

Saída – Com a chegada do deputado federal Adalberto Cavalcanti, que foi nomeado presidente estadual do PTdoB, todos os membros do partido em Camaragibe, liderados por Aníbal Emerenciano, decidiram sair da sigla. Eles devem definir o destino partidário até o início de abril, quando termina o prazo de filiações.

DEM – Visando uma aproximação com o Palácio do Campo das Princesas o deputado Pedro Serafim Neto decidiu trocar o PDT pelo DEM, que passará a ter dois deputados estaduais. Além disso, com esse movimento, Serafim acredita que o governador Paulo Câmara possa ficar neutro na eleição de Ipojuca, onde o prefeito Carlos Santana (PSDB) tentará a reeleição.

Estranheza – Causou estranheza a retirada da CPI das obras inacabadas em Olinda proposta pelo vereador Arlindo Siqueira (PSL). Há quem aposte que a manobra tenha sido fruto de um diálogo entre o vereador e o prefeito, outros acreditam que a postura tem um componente ainda maior: uma aliança de Antonio Campos com Luciana Santos para o socialista ser vice da comunista.

RÁPIDAS

Moreno – Com a rejeição nas alturas e sem a presença de Eduardo Campos, o prefeito Dilsinho dificilmente conquistará a reeleição. O ex-prefeito Vavá Rufino (PTB) está com expressiva vantagem sobre os demais adversários, sendo amplo favorito para ganhar a disputa em outubro.

Negativo – O vice-prefeito Heraldo Selva negou que estivesse conversado com o governador Paulo Câmara sobre uma eventual volta para a Compesa. De acordo com o socialista a conversa girou em torno do cenário político de Jaboatão, considerando os diversos cenários, inclusive uma eventual candidatura própria do PSB. Ainda de acordo com Heraldo a decisão será tomada “no momento certo”.

Inocente quer saber – O que o deputado Lula Cabral tem oferecido aos aliados de Vado da Farmácia para alguns deles terem até abdicado de secretaria para apoiá-lo?

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Postado por Edmar Lyra às 15:24 pm do dia 11 de março de 2016

Professor de Direito Constitucional analisa as denúncias contra Lula no Ponto a Ponto

O professor de Direito Constitucional da PUC-SP Pedro Serrano será o entrevistado deste sábado (12) do Ponto a Ponto da Band News, à meia-noite. O assunto do semanal são as denúncias contra o ex-presidente Lula por ocultação de patrimônio, uma configuração dos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica na Operação Lava Jato. A entrevista é mediada pela jornalista Mônica Bergamo e pelo cientista político Antonio Lavareda.

De acordo com pesquisa do Datafolha, realizada entre os dias 24 e 25 de fevereiro deste ano, com amostragem de 2.768 entrevistas, 62% responderam que Lula foi beneficiado por construtoras no caso de reforma do apartamento no Guarajá; 13% disseram que Lula não foi beneficiado, enquanto 25% não sabem. Sobre a culpa de Lula pela corrupção na Operação Lava Jato, 70,3% disseram que ele é sim culpado, 22,4% disseram que não e, por último, 7,3% não souberam ou não opinaram, em pesquisa da CNT-MDA, também realizada em fevereiro, com 2.002 entrevistas.

O Ponto a Ponto será reprisado no domingo (13), às 17h30, e terça-feira (15) e quinta-feira (17), às 3h da madrugada.

MANIFESTAÇÕES – O cientista político Antonio Lavareda também participa do programa Canal Livre, na Band, às 0h do domingo (13). No talk-show jornalístico, irá fazer análises sobre as manifestações políticas em todo o Brasil. Além de Lavareda, a bancada será divida com os jornalistas Ricardo Boechat e Mônica Bergamo.

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Postado por Edmar Lyra às 20:29 pm do dia 10 de março de 2016

MP de São Paulo pediu a prisão preventiva de Lula

SÃO PAULO – O Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo que investiga a suspeita de crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica relacionados ao tríplex do Guarujá.

Na denúncia apresentada nesta quinta-feira, os promotores dizem ser “imprescindível o decreto da prisão preventiva, em razão da conveniência da instrução criminal” e por entender que o ex-presidente poderá “movimentar sua ‘rede’ violenta de apoio para evitar que o processo crime que se inicia tenha seu curso natural”.

Os promotores dizem haver probabilidade de “evidente ameaças a vitimas e testemunhas e prejuízo na produção das demais provas do caso, impedindo até mesmo o acesso no ambiente forense”.

Os promotores negaram nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, que o oferecimento de denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha motivação política. Lula foi denunciado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Caso haja condenação, as penas para os dois crimes somadas variam de 4 a 13 anos de prisão.

Apesar de negar motivação política, o promotor José Carlos Blat afirmou que outros integrantes do PT devem ser investigados, por suspeita de terem sido “agraciados” com unidades da Bancoop.

A ex-primeira-dama Marisa Letícia e o filho do casal, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, foram denunciados por lavagem de dinheiro. Outras 12 pessoas foram denunciadas, entre elas o ex-dono da OAS, Leo Pinheiro, e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, ambos investigados pela Operação Lava-Jato.

– O MP não trabalha com calendário político. É pautado em prazos judiciais, pouco importando se esse procedimento tenha qualquer tipo de repercussão política ou social – afirmou o promotor Blat, um dos responsáveis pela denúncia.

Os promotores também rebateram a acusação de que a investigação do triplex no Guarujá é de exclusividade da Justiça Federal de Curitiba. Eles disseram que algumas provas foram compartilhadas entre os dois grupos:

– Enquanto o apartamento diz respeito (ao MP estadual), o que tem dentro do apartamento e o sítio de Atibaia pertencem ao MPF e a bem-sucedida Operação Lava-Jato – afirmou o promotor Cássio Conserino.

A denúncia foi mal recebida e considerada “foi muito política” pelo Palácio do Planalto. A ação do MP ocorreu quatro dias antes dos protestos marcados para domingo. O Instituto Lula emitiu nota, nesta quinta-feira, em resposta à denúncia. De acordo com o texto, a denúncia “não tem base na realidade” e “Lula não pode ocultar patrimônio que não tem”.

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Postado por Edmar Lyra às 19:22 pm do dia 10 de março de 2016

Deputados negam que aproximação entre PSDB e PMDB seja pró-impeachment

Da ABr – A dois dias da convenção nacional do PMDB, marcada para o próximo sábado, em Brasília, parlamentares tentaram nesta quinta (10) minimizar rumores sobre uma aproximação do partido com o PSDB. Um jantar na noite de ontem (9) reuniu, na capital, senadores das duas legendas e incitou boatos de uma aliança que poderia enfraquecer a base aliada no Congresso.

“Não vejo nada demais em um jantar. Legislativamente, estamos sempre convivendo. Não foi um gesto partidário. Foi um gesto de bancada [do Senado]”, afirmou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi o precursor da divisão dentro do partido quando anunciou, no fim do primeiro semestre de 2015, o rompimento pessoal com o Palácio do Planalto.

O impasse dentro do PMDB cresceu ainda mais após acusações, por parte da ala insatisfeita, de que o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), estava priorizando as recomendações vindas do Palácio, em detrimento da posição da maioria da bancada.

Apesar do tom cauteloso, Cunha disse que é momento de o PMDB se definir. Ele defendeu que, se não houver acordo, os correligionários tenham direito a escolher, por voto, os rumos que o partido deve tomar.

“Na minha opinião tem de votar. Estamos num momento em que o PMDB tem de discutir na convenção sua manutenção ou não no governo, que tipo de relação quer ter. Não dá para virar as costas como se não estivesse acontecendo nada. O PMDB está dividido. Uma parte não quer ficar no governo, a outra quer se manter no governo. Tem de discutir o assuno. Não podemos fazer uma convenção e fingir que o problema não existe”, acrescentou Eduardo Cunha.

Vice-líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS) informou que vê com normalidade o encontro das duas legendas. Segundo ele, todo diálogo para ajudar o país a superar o momento de crise é bem-vindo.

“O Congresso é o espaço do diálogo, da concertação. Nunca nos negamos a dialogar com nenhum partido da base ou na tentativa de encontrar pautas do interesse do país. Tudo o que queremos é o ambiente de normalidade democrática.”

Para Pimenta, não há indícios de que a aproximação dos dois partidos signifique uma estratégia para fortalecer o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso. Assegurando que o PMDB está “integrado” com o governo, o vice-líder petista negou que haja uma “estratégia golpista”.

“Até porque todos sabemos que não existem elementos que justifiquem o pedido de impeachment iniciado pelo presidente Eduardo Cunha com a clara intenção de transformar a pauta do Parlamento em uma estratégia de defesa dos processos que ele responde”, destacou Pimenta.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 10 de março de 2016

Coluna do blog desta quinta-feira

Um fim de semana explosivo para Dilma e o PT 

Desde que foi reeleita em outubro de 2014 que a presidente Dilma Rousseff não tem um minuto sequer de descanso. Notícias e mais notícias levam o seu catatônico governo a cada dia mais perto do fundo do poço, que vale salientar, em tempos de governo do PT, parece não ter fim. Além da dificuldade do seu antecessor e padrinho político Lula ter para se explicar do emaranhado de problemas que se envolveu, Dilma tem algo mais para se preocupar.

Primeiro no sábado a convenção do PMDB pode mandar o principal partido da base de sustentação do moribundo governo Dilma Rousseff para a oposição. Os caciques do PMDB, que foram muito beneficiados durante os tempos áureos dos governos do PT, já não estão tendo ganho político algum ficando ao lado de Dilma, e o desembarque da canoa furada que é o governo Dilma pode ser a única saida para o partido mais governista da história continuar com perspectivas de manutenção do poder alcançado, seja num eventual governo Temer em caso de impeachment ou até mesmo num novo governo, em caso de novas eleições. O fato é que a saída do PMDB da base de sustentação de Dilma seria o tiro de misericórdia neste governo nefasto.

O outro motivo pra Dilma Rousseff se preocupar, se é que ela ainda nutre o desejo de continuar no cargo, é a realização das manifestações do próximo domingo. Nas redes sociais a adesão é absurda e a expectativa é que o 13 de março possa reunir mais gente do que a maior manifestação realizada até agora, que chegou a três milhões de pessoas nas ruas. Em sendo um movimento maior que os demais protestos, o Congresso Nacional se sentirá impossibilitado de prestar qualquer solidariedade a Dilma, sob pena dos deputados e senadores terem que se acertar com a sociedade nas urnas. E político pode não ter medo de muita coisa, mas ele não suporta a ideia de ficar sem mandato. Ir de encontro ao que pensa a maioria da população é assinar o seu atestado de óbito eleitoral e político, e isso ninguém quer.

Além do mais com esse cenário de crise econômica e política perdem todos. Do vereador da menor cidade do Brasil aos presidentes da Câmara e do Senado, passando por prefeitos e governadores, que sofrem na pele o descaso que é a república federativa do Brasil. Nunca antes na história deste país governadores e prefeitos se viram tão imobilizados quanto os de agora por culpa exclusiva daquela que foi eleita e reeleita para comandar os rumos do nosso país.

Com o final de semana explosivo, na segunda-feira o governo Dilma Rousseff tem tudo pra ser ainda mais um cadáver insepulto esperando a última de pá de cal.

Denunciado – O ex-presidente Lula, que após a condução coercitiva da última sexta-feira quis posar de vítima, agora é formalmente denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita de lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio, falsidade ideológica e estelionato por conta do tríplex no Guarujá que o petista jura não ser dele.

Hipocrisia – A vereadora Marília Arraes atacou a nomeação do primo João Campos para a chefia de gabinete do governador Paulo Câmara, chegando a chamar a família do ex-governador Eduardo Campos de família real, mas anteontem não se furtou de defender a nomeação de Lula para um ministério com o único objetivo do ex-presidente ganhar foro privilegiado e fugir do juiz Sérgio Moro.

Jaboatão – A base de sustentação da gestão do prefeitos Elias Gomes começa a se unificar em torno da candidatura de Conceição Nascimento. Os aliados do tucano chegaram à conclusão que as chances de Elias fazer o sucessor são boas, uma vez que os adversários da gestão ainda não encontraram um discurso convincente para o povo de Jaboatão trocar de grupo político para comandar a prefeitura nos próximos quatro anos.

Debora Albuquerque – Candidata a vice-prefeita do Recife na chapa encabeçada por Daniel Coelho em 2012, Debora Albuquerque, que é presidente estadual do PPS, assumiu o PROCON de Jaboatão desde 2013 e tem feito um excelente trabalho que poderá credenciá-la a uma vaga na Câmara Municipal, cuja pré-candidatura já está nas ruas do município.

RÁPIDAS

Caruaru – Coordenador da Jucepe Caruaru, o presidente municipal do PSDB Raffiê Dellon foi lançado como pré-candidato a prefeito. Jovem e bastante articulado, Raffiê é uma grata surpresa na política e sua candidatura a prefeito poderá consolidar a sua dimensão no município.

Proibido – Atendendo a um questionamento do deputado Mendonça Filho, o Supremo Tribunal Federal considerou ilegal a nomeação do procurador de Justiça da Bahia Wellington Cesar para o cargo de ministro da Justiça de Dilma Rousseff. Caso queira continuar ministro Wellington terá que abdicar da carreira de procurador.

Inocente quer saber – Lula consegue assumir um ministério de Dilma antes de ser preso?

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 9 de março de 2016

Coluna do blog desta quarta-feira

Nomeação de Lula seria pá de cal no governo Dilma 

No ano passado quando a operação Lava-Jato dava sinais que fisgaria o ex-presidente Lula, alguns adeptos da seita petista levantaram a ideia do ex-presidente ser nomeado ministro de Dilma Rousseff com o único objetivo de garantir foro privilegiado e consequentemente centralizando as investigações ao seu respeito no Supremo Tribunal Federal. Essa ideia absurda não ganhou força naquele momento, quando Lula refutou tal hipótese.

Após a dúvida virar certeza e Lula ter sido conduzido coercitivamente pela Polícia Federal para prestar depoimento, os sectários petistas voltaram a defender a nomeação de Lula para o cargo de ministro do governo Dilma Rousseff. Apesar de improvável de acontecer, isso só mostra que o PT não tem o menor limite ético quando está em jogo a possibilidade de prisão do chefe da organização.

Se porventura a nomeação de Lula viesse a acontecer o governo Dilma que está pra lá de moribundo assumiria a condição de cadáver insepulto, porque o Planalto estaria dizendo para a sociedade que está pouco se lixando para o que ela pensa e que custe o que custar, independentemente de qualquer coisa, o PT lançará mão de atos nada republicanos para salvar o seu líder-mor.

Dilma não tem mais a menor condição moral de governar o país, além disso, quando o PT levanta essa bola, dá a entender que o Supremo Tribunal Federal, o guardião da constituição, nada mais é do que a casa de mãe Joana onde Lula, Dilma e o PT deitam e rolam. Ou seja, além da desmoralização do executivo, estaria em curso a desmoralização do judiciário por parte do PT.

O Brasil espera que essa ideia estapafúrdia fique exclusivamente no campo das ideias dos sectários petistas, porque se isso passar para a prática estará decretada a falência moral e ética do país.

Radicalizou – O deputado Sílvio Costa Filho (PTB) decidiu ficar no encalço do prefeito Geraldo Julio por conta da Arena Pernambuco. As suas críticas ao empreendimento e a sua tentativa de associar o prefeito à Arena não foram bem digeridas pelo PSB, que já está se preparando para dar o troco no petebista, e a resposta, de acordo com um socialista, será dolorida para o petebista, que almeja ser prefeito do Recife.

Santos Dumont – O secretário de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco Felipe Carreras está deixando o Complexo Esportivo Santos Dumont em Boa Viagem abandonado. A limpeza do empreendimento é precária, o que permite a proliferação de mosquitos e o acúmulo de mato por todo lado. O abandono tem prejudicado atletas e pessoas que frequentam o complexo para a prática de atividades físicas.

Arena Pernambuco – No imbróglio da recisão do contrato do governo de Pernambuco com a Odebrecht, a Arena Pernambuco passará a ser gerida pela secretaria de Turismo, Esporte e Lazer comandada por Felipe Carreras. A decisão foi bastante criticada nas redes sociais pelo fato de Carreras ter sido empresário de eventos durante muitos anos. Críticos do governo Paulo Câmara acreditam que o secretário possa atuar em benefício próprio ou de produtores amigos.

Nomeação – Outra informação que causou frisson nas redes sociais ontem foi a nomeação da mãe do prefeito Geraldo Julio numa gerência da secretaria de Educação do governo Paulo Câmara com salário de quase R$ 8 mil. Em pleno ano eleitoral, uma informação dessa é bombástica para a oposição atacar as gestões do PSB.

RÁPIDAS

Agricultura – Na Alepe é dada como certa a nomeação do deputado Lucas Ramos na secretaria de Agricultura em substituição a Nilton Mota, que disputará a prefeitura de Surubim. Com a nomeação de Lucas o Palácio facilita a candidatura de Miguel Coelho a prefeito de Petrolina e proporciona a manutenção de Marcantonio Dourado na Alepe.

Dia da Mulher – O PSDB de Jabotão dos Guararapes reuniu ontem cinco mil pessoas num ato em homenagem ao Dia Internacional da Mulher no centro de Prazeres. O evento serviu para dar uma demonstração de força da pré-candidatura de Conceição Nascimento a prefeita de Jaboatão.

Inocente quer saber – O presidente da Alepe deputado Guilherme Uchoa já iniciou o corpo a corpo com os pares visando o sexto mandato no comando da Casa Joaquim Nabuco?

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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