Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 15:19 pm do dia 18 de abril de 2016

‘Não creio que haja riscos implícitos à democracia’, diz FHC sobre impeachment

Estadão Conteúdo – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta segunda-feira, 18, que o possível risco à democracia durante o processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, no início da década de 1990, não tem paralelo com o momento atual vivido pela presidente Dilma Rousseff. Segundo FHC, a atual situação do País afasta preocupações em relação a tais riscos.

“No caso do Collor, eu temia as consequências, mas não houve consequência negativa para a democracia”, afirmou FHC. “Temíamos a quebra do regime, a quebra da democracia. Até que (o impeachment) ficou inevitável”.

“No debate que vivemos neste momento, não creio que haja risco implícitos à democracia”, ponderou FHC, após lembrar que o afastamento de Collor ocorreu anos depois do fim do regime militar no Brasil. “No passado isso era a receita para cogitarmos qual era o militar que viria. Hoje não sabemos o nome dos militares, mas sabemos todos os nomes dos ministros da Corte Suprema. A questão migrou dos quartéis para os tribunais”, ressaltou o ex-presidente.

Na visão de FHC, essa mudança “dá ânimo” para dizer que a “regra vai se impor”. “Quem viu o que aconteceu na última semana, a minúcia com que o STF discutiu os regimentos internos da Câmara, vê como o País começa a dar importância ao devido processo legal”, disse FHC.

O tucano salientou que a Constituição elaborada no século passado tinha como pretensão gerar mais qualidade de vida à população. “A Educação para todos, saúde, livre e gratuita e acesso à terra estão na Constituição”, afirmou. “Tudo que estamos passando é para criar condições políticas para termos uma sociedade mais igualitária”.

‘Presidencialismo de cooptação’

O ex-presidente da República voltou a criticar o presidencialismo de coalizão que, em sua opinião, se tornou de “cooptação”. “Isso é corrupção da democracia”, declarou. “Teve ex-presidente, que vocês sabem quem é, que resolveu fazer aliança com pequenos, distribuir posições e depois dinheiro”, fazendo uma referência ao mensalão e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem citá-lo nominalmente. “Temos 25 partidos no Congresso e mais 30 fora, o que é inviável, esse modelo está agoniado, viciado”.

Para FHC, o Brasil vive um momento no qual a democracia está corroída. “A aliança pode ser feita antes ou depois da eleição. No meu caso, preferi fazer antes. Sem aliança você pode ganhar eleição, mas não governa. Os partidos são diferentes, mas o que os junta são planos. Mas, hoje, se eu tenho um partido, tento obter do presidente um ministério e isso corrompe a democracia. Não sei como o sistema vai renascer, mas assim ele não tem como funcionar. Isso tem que ser refeito, modificado”, declarou.

Um pouco antes, Cardoso havia comentado que, no Brasil, a política é do “ou você é bom ou mau”, o que não caracteriza uma democracia. “Há maus e bons e precisamos debater. O jogo político é ouvir um e outro. A democracia implica flexibilização de juízo”, disse.

O político participou da conferência “Desafios ao Estado de Direito na América Latina – Independência Judicial e Corrupção”, promovido pela FGV Direito SP, o Bingham Centre for the Rule of Law (Londres) e o escritório global de advocacia Jones Day.

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Postado por Edmar Lyra às 15:14 pm do dia 18 de abril de 2016

Quase 90% do PMDB apoiou prosseguimento do impeachment

Estadão Conteúdo – O PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, deu 86% de seus votos à proposta de abertura do impeachment contra Dilma.

Houve votação 100% a favor do impeachment em nove bancadas partidárias: PSDB, DEM, SD, PRB, PSC, PV, PSL, PMB e PPS. No outro lado, todos os integrantes do PT, do PC do B e do PSOL votaram contra o impeachment. O PDT, que havia decidido apoiar Dilma, se dividiu: deixaram de seguir essa orientação 32% dos deputados do partido.

No PSB, que havia fechado questão a favor do impeachment, também houve divisões: três deputados acabaram votando contra (9% da bancada).

O PSD, integrante da base governista e detentor de ministério até a semana passada, destinou 78% de seus votos à proposta de interrupção do mandato de Dilma. Gilberto Kassab, que ocupava o Ministério das Cidades, pediu demissão quando a bancada do partido decidiu votar pelo impeachment.

O PR, cuja cúpula havia optado por apoiar Dilma, não entregou os votos prometidos na sessão deste domingo: 65% da bancada votou a favor da abertura de processo contra a presidente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de abril de 2016

Câmara dos Deputados decide pelo impeachment de Dilma Rousseff

Já era esperado, inclusive falamos aqui no blog, bem como no Twitter que o governo não conseguiria barrar o impeachment. O voto aberto no plenário, transmitido em rede nacional, era um sinal claro que o governo sofreria uma fragorosa derrota, pois maioria significativa dos brasileiros é contra o governo Dilma Rousseff. A Câmara dos Deputados não iria agir diferente, por isso a presidente sofreu o impeachment.

O responsável pelo 342º voto a favor do impeachment foi o pernambucano Bruno Araújo (PSDB). Agora o processo segue para o Senado para ser avaliado e precisa apenas de maioria simples para afastar por 180 dias a presidente Dilma Rousseff até o julgamento final que será conduzido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal. Nesta votação serão necessários 54 votos para o afastamento definitivo de Dilma.

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Postado por Edmar Lyra às 18:43 pm do dia 17 de abril de 2016

O vitorioso Rogério Rosso

Governador do Distrito Federal após a saída de José Roberto Arruda, Rogério Rosso ganhou notoriedade nacional recentemente ao ser escolhido presidente da Comissão do Impeachment. O líder do PSD na Câmara é um dos grandes vitoriosos deste processo, subindo de patamar na Casa. Ele é tido como um dos nomes mais cotados para substituir Eduardo Cunha na presidência da Câmara. Rosso é pró-impeachment.

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Postado por Edmar Lyra às 18:15 pm do dia 17 de abril de 2016

Ex-ministro de Lula e Dilma, presidente do PR vota pelo impeachment

O deputado Alfredo Nascimento (AM), presidente nacional do PR, que já foi ministro dos Transportes de Lula e Dilma Rousseff, decidiu votar a favor do impeachment. O PR era um partido que o governo contava na sua tropa de choque para barrar o impeachment, mas o posicionamento de Nascimento joga a pá de cal.

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Postado por Edmar Lyra às 17:19 pm do dia 17 de abril de 2016

Eduardo Cunha inicia sessão de votação do impeachment

O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ) deu início a sessão que votará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O deputado Jovair Arantes (PTB/GO), relator do processo começa a discursar na tribuna. Enquanto isso socos e empurrões ocorrem no plenário.

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Postado por Edmar Lyra às 17:09 pm do dia 17 de abril de 2016

Lula agora quer perder de pouco

O ex-presidente Lula voltou pra São Paulo ontem à noite após intensivas negociações visando barrar o impeachment que não surtiram nenhum efeito prático.  A saída de Lula foi uma evidência clara que o jogo já estava perdido. Como o dia começou com nova tendência de goleada, Lula decidiu voltar pra Brasilia hoje pela manhã.

Lula ligou pessoalmente para os governadores visando convencer as bancadas nos estados a modificar de dois a três votos que são a favor do impeachment. Ciente de que a fatura já está liquidada, Lula quer agora perder de pouco para evitar uma desmoralização ainda maior. Creio que novamente não surtirá efeito. O nosso palpite é que serão 374 votos pelo impedimento de Dilma Rousseff.

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Postado por Edmar Lyra às 13:04 pm do dia 17 de abril de 2016

URGENTE: Os números do grupo de Temer

Nas contas do grupo do ainda vice-presidente Michel Temer, liderados por Eliseu Padilha, serão no mínimo 365 votos e no máximo 375 a favor do impeachment. Os principais membros da tropa de choque do vice-presidente como Lucio Vieira Lima e Carlos Marun participaram de um jantar no Piantella em Brasília com Padilha e saíram todos extremamente confiantes.

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Postado por Edmar Lyra às 12:46 pm do dia 17 de abril de 2016

Eduardo da Fonte muda de ideia e vota pelo impeachment

O deputado Eduardo da Fonte estava como indeciso nos sites que mensuram os votos dos deputados em relação ao impeachment até conversar com Lula e decidir pelo governo e consequentemente contra o impeachment. Além disso tentou liderar um processo de dissidência dentro do próprio PP para levar um grupo de deputados a votar contra o impedimento da presidente Dilma.

O posicionamento de Dudu da Fonte só foi mantido até ontem à noite, quando foi ameaçado pelo diretório nacional do seu partido a perder o comando estadual para o deputado Fernando Monteiro. Numa conversa com o presidente nacional da sigla senador Ciro Nogueira, Dudu mudou de ideia e divulgou em seu Instagram que votará a favor do impeachment.

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Postado por Edmar Lyra às 22:05 pm do dia 16 de abril de 2016

URGENTE: Os votos pelo impeachment neste momento

Acabo de falar com um deputado da bancada pernambucana que me garantiu 370 votos pró-impeachment com forte tendência de parte significativa dos cerca de 20 indecisos migrarem para os votos que pedem a saída de Dilma Rousseff.

O ex-presidente Lula decidiu arrumar as malas e voltar para São Paulo, num claro sinal que suas ações e ofertas financeiras não surtiram efeito, portanto já dá como certa a derrota no plenário da Câmara dos Deputados.

Daqui a pouco estarei entrando ao vivo na Rádio Jornal para repercutir as movimentações deste sábado. Fiquem ligados!

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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