Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 13:15 pm do dia 7 de junho de 2016

Michel Temer corta verba de sites que defendem o PT

Estadão Conteúdo – Em nova batalha da guerra da comunicação contra os petistas, o presidente em exercício Michel Temer cortou a principal fonte de recursos de blogs e sites considerados aliados da presidente afastada Dilma Rousseff e bloqueou ao menos R$ 8 milhões dos R$ 11 milhões previstos para serem liberados até dezembro em publicidade de ministérios e estatais, como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

A justificativa é que os veículos seriam “instrumento de opinião partidária”, com críticas ao atual governo e ao impeachment, e que a verba será direcionada a iniciativas de divulgação de “múltiplas opiniões”.

Deixarão de receber recursos o Brasil 247, o Diário do Centro do Mundo e o blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim.

Também estão na lista o blog O Cafezinho, o site Pragmatismo Político e o blog de Esmael Moraes. O Planalto bloqueou verbas ao jornalista Luis Nassif, que tinha contrato com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para apresentar um programa semanal. Esse contrato foi suspenso.

Outro jornalista alvo dos bloqueios é Sidney Rezende, cujos contratos com a EBC e de patrocínio foram suspensos. Em maio, a Caixa já havia vetado R$ 100 mil a um encontro de blogueiros em Minas simpáticos ao PT.

Mantidos

O Planalto preservou a publicidade em veículos considerados apartidários e destinados à promoção de debates de relevância pública. Estão nessa lista o Observatório de Imprensa, autodefinido “website e programa de rádio e TV brasileiro cujo foco é a análise da atuação dos meios de comunicação em massa no país”, que receberá este ano R$ 231 mil, e o site Congresso em Foco, que se dedica ao Legislativo e tem previstos R$ 940 mil em publicidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Postado por Edmar Lyra às 13:04 pm do dia 7 de junho de 2016

Janot pediu a prisão de Renan, Jucá, Sarney e Cunha

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-presidente da República, José Sarney, de acordo com reportagem desta terça-feira (7) do jornal “O Globo”. A TV Globo confirmou a informação e apurou também que, no caso de Sarney, por ser idoso, ele seria monitorado por tornozeleira eletrônica.
Também foi pedida por Janot a prisão do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
De acordo com o jornal, o procurador-geral pede a prisão dos quatro por suspeita de eles estarem obstruindo as investigações da Operação Lava Jato. A reportagem diz também que os pedidos de prisão estão com o ministro do Supremo Tribunal FederalTeori Zavascki, relator da Lava Jato no tribunal, há pelo menos uma semana.

No caso de Cunha, segundo a TV Globo apurou, o Ministério Público alegou que a decisão de Teori, em maio, de afastá-lo da presidência da Câmara e do mandato, não surtiu efeito e o deputado continuou interferindo no comando da Casa.

‘O Globo’ afirma que Janot pediu também o afastamento de Renan da presidência do Senado, a exemplo do afastamento de Cunha. A TV Globo procurou o presidente do Renan, mas ainda não recebeu resposta. Ao jornal “O Globo”, o senador disse que mantinha apenas uma relação institucional com o ex-presidente da Transpetro e que na conversa com Sérgio Machado expressou apenas um ponto de vista sobre a Lava Jato.

A TV Globo também procurou o senador Romero Jucá, mas a assessoria dele ainda não retornou o contato. Ao jornal, Jucá negou que tenha recebido qualquer dinheiro ou autorizado alguém a receber recursos em nome dele.

A defesa de José Sarney disse que é “inacreditável” que os advogados dos interessados não tenham acesso às delações que estão em todos os jornais. A defesa disse ainda que Sarney em momento algum tentou interferir na Lava Jato e confia no poder Judiciário.

Procurado pelo G1, Eduardo Cunha disse, por meio de mensagem, que não conhece o teor do pedido de prisão e que só iria comentá-lo depois de conhecê-lo.

Renan, Jucá e Sarney

A alegação de Janot de que Sarney, Jucá e Renan estariam agindo para barrar a Lava Jato se baseia, segundo o jornal, na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que, de acordo com a reportagem, traz indícios de que os três queriam limitar as investigações.
De acordo com o Ministério Público, dizem as informações confirmadas pela TV Globo, Renan, Sarney e Jucá conspiraram para atrapalhar as investigações. Entre as ações dos três nesse sentido estão, segundo o MP: a tentativa de mudar a decisão do Supremo que prevê a prisão de condenados a partir da segunda instância; a tentativa de mudar a lei , para permitir delação premiada apenas para pessoas em liberdade, e não para presos investigados; e também uma pressão dos três para que acordos de leniência das empressas pudessem esavaziar todas as investigações.

Propina

Gravações que Machado fez de conversas com políticos já derrubaram dois ministros nos primeiros 15 dias do governo Temer: o próprio Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência). Nas conversas gravadas, os dois criticavam a Lava Jato.

Em uma reportagem do dia 3 de junho, “O Globo” já havia relato que Machado contou aos investigadores ter pago pelo menos R$ 70 milhões a integrantes da cúpula do PMDB.
Ele disse que pagou a Renan cerca de R$ 30 milhões. Para Sarney, Machado relatou a entrega de cerca de R$ 20 milhões. Machado citou ainda que entregou outros R$ 20 milhões a Jucá.
Os valores, segundo Machado, foram desviados da subsidiária da Petrobras, responsável pelo transporte de combustível no país. Jucá, Renan e Sarney negaram as acusações.

G1

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Postado por Edmar Lyra às 16:42 pm do dia 6 de junho de 2016

Mercado diz que inflação deve encerrar o ano em 7,12%

Da Agência Brasil

A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi ajustada de 7,06% para 7,12%. Para 2017, a projeção se manteve em 5,5%. Os cálculos fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central (BC), que edital o boletim Focus.

As estimativas estão acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. O limite superior da meta inflacionária é de 6,5% este ano e 6% em 2017. É função do Banco Central fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.

Quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Equilíbrio

Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

A projeção das instituições financeiras para a Selic, ao final de 2016, está em 12,88% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa é de 11,25% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano e o Copom anuncia a tendência para os juros esta semana.

A estimativa de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano foi levemente ajustada. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,81% para 3,71%. Para 2017, a estimativa de crescimento passou de 0,55% para 0,85%.

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Postado por Edmar Lyra às 16:35 pm do dia 6 de junho de 2016

Reajuste do funcionalismo estará sujeito a limite constitucional, diz ministério

Da Agência Brasil

O Ministério da Fazenda divulgou nota hoje (6) para esclarecer que o reajuste do funcionalismo estará sujeito ao limite constitucional de gastos. A nota destaca também que não há nenhuma divergência entre o Ministério da Fazenda e o presidente interino Michel Temer sobre o tema.

O ministério lembra que o governo já anunciou que vai propor ao Congresso Nacional emenda constitucional que limitará, pela primeira vez, o crescimento do gasto público e proporcionará o necessário ajuste estrutural das contas públicas.

“Essa Proposta de Emenda à Constituição (PEC) adotará os valores considerados no Orçamento deste ano e definirá que não haverá crescimento real, ou seja, esses valores serão reajustados com base na inflação medida no ano anterior”, diz a nota.

De acordo com o Ministério da Fazenda, é prerrogativa do Congresso Nacional decidir onde os recursos públicos serão alocados, respeitando esse novo limite constitucional, caso a PEC seja aprovada.

Argumentação

No último dia 2, o ministro do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira, informou que os reajustes a servidores públicos de 16 categorias aprovados pela Câmara dos Deputados são necessários para evitar uma “crise de funcionamento do serviço público”.

Segundo ele e o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, os aumentos estavam dentro do planejado para as contas públicas, inclusive com efeito menor do que o projetado para a inflação, tanto a registrada até 2015 como a projetada para os anos seguintes.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 4 de junho de 2016

Coluna do blog deste sábado

Chances de Dilma voltar são próximas de zero 

Durante a semana o noticiário nacional trouxe a informação de que alguns senadores que votaram a favor da abertura do impeachment de Dilma Rousseff estariam dispostos a rever sua posição na cassação definitiva. Isso fez com que os petistas começassem a difundir a tese de que a presidente afastada pudesse voltar ao término do processo de impeachment. Pois bem, essas chances são praticamente inócuas.

Isso porque apesar de Michel Temer enfrentar alguns problemas de ordem ética com dois dos seus auxiliares, no geral as ações do governo têm agradado ao mercado, que voltou a retomar ainda que timidamente a confiança no país. A grita que parece ser generalizada só ganha reverberação nos apaninguados que foram beneficiados pelos governos do PT, vide UNE, MST e artistas mal acostumados com a Lei Rouanet.

A missão de Michel Temer é árdua, mas ele tem se mostrado a altura do desafio, sobretudo nos momentos mais complexos que ele enfrentou nesses vinte dias de governo. Uma das maiores virtudes de Temer no cargo foi o fato de não compactuar com malfeitos, tirando do governo ministros que se envolveram em situações pouco republicanas, como Romero Jucá e Fabiano Silveira. Claro que ainda falta a demissão de pelo menos um ministro, o do Turismo, Henrique Eduardo Alves, mas Temer dá a ele o benefício da dúvida em relação as denúncias que são imputadas ao ex-presidente da Câmara dos Deputados.

No âmbito dos reajustes salariais, Temer agiu com inteligência, não mexeu num vespeiro que poderia colocar em xeque a sua governabilidade. Sobretudo pelo fato de que o pacote de reajustes do funcionalismo público já estava previsto pelo governo que o antecedeu. Além disso seus ministros têm apresentado metas realistas que são capazes de execução, diferentemente das coisas mirabolantes que eram apresentadas pelo governo que o antecedeu.

Essas ações evidenciam que Temer tem feito em pouco tempo um governo substancialmente melhor do que o da sua antecessora e como existem vários embaraços envolvendo diretamente a figura de Dilma Rousseff, é impensável que o afastamento definitivo dela tenha menos votos que o primeiro afastamento, portanto falta pouco menos de dois meses para que o presidente Michel Temer possa deixar a condição de interinidade e ganhar definitivamente as condições politicas para realizar as ações que o Brasil precisa.

Pessoalmente – Na sua delação, empresário Marcelo Odebrecht afirmou que a presidente afastada Dilma Rousseff lhe pediu pessoalmente R$ 12 milhões para pagamento ao marqueteiro João Santana e ao PMDB. Com a declaração de Odebrecht, a situação de Dilma Rousseff ficou praticamente insustentável.

Apoio – O presidente estadual do Solidariedade deputado Augusto Coutinho oficializou o apoio do seu partido ao deputado federal Betinho Gomes na disputa pela prefeitura do Cabo de Santo Agostinho em outubro. Esse movimento permitiu que aumentassem os rumores de que o Solidariede poderá marchar também com o candidato de Elias Gomes em Jaboatão dos Guararapes.

Caranguejo – O senador Humberto Costa teve mais uma vez seu nome citado num escândalo. Desta vez o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró afirmou que Costa fazia parte, ao lado do ex-governador de Sergipe Marcelo Déda e do ex-governador da Bahia Jaques Wagner da República dos Caranguejos, que atuou de forma conjunta para a indicação de Sergio Gabrielli para a presidência da Petrobras, cuja ocupação do cargo de presidente possibilitou vários casos que estão sendo investigados pela Lava-Jato.

Agenda – O ministro das Cidades Bruno Araújo cumprirá agenda em Pernambuco hoje começando por Jaboatão dos Guararapes ao lado do prefeito Elias Gomes, depois seguirá para o Cabo de Santo Agostinho ao lado do deputado federal Betinho Gomes, por fim visitará Camaragibe ao lado do prefeito Jorge Alexandre. O ministro visitará as obras nos municípios que estão sendo executadas com recursos da sua pasta.

RÁPIDAS

Terminal – O Governo de Pernambuco, por meio do Grande Recife Consórcio de Transporte, entregará à população amanhã o novo Terminal Integrado Joana Bezerra. A nova estrutura está localizada na Ilha Joana Bezerra, próxima ao Viaduto João Paulo II e à estação de metrô do mesmo nome. A obra custou R$ 11 milhões e beneficiará cerca de 50 mil passageiros por dia.

Decreto – Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o governador Paulo Câmara assina, às 10h, deste domingo, em Suape, o decreto para a criação do Comitê Executivo da Política de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). A ação visa incentivar uma nova economia de serviços ambientais, recompensando quem preservar os recursos naturais.

Inocente quer saber – Dilma comandou pessoalmente a compra fraudulenta da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 14:13 pm do dia 3 de junho de 2016

Em São Paulo, Armando debate perspectivas da economia com empresários

O senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) se reuniu ontem, em São Paulo, com 20 empresários de diversos setores. O encontro, organizado pelo presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista da Costa, teve o intuito de debater as perspectivas da economia, a situação política do país e o papel da indústria na retomada do crescimento.

“Espero que o Brasil não desperdice a crise e que possamos fazer as reformas necessárias. É essencial que o setor produtivo tenha interlocução com o Congresso, a indústria é chave em qualquer projeto de retomada de crescimento”, destacou Armando.

Estiveram presentes empresários dos setores de brinquedos, máquinas e equipamentos, autopeças, siderurgia, alimentação, entre outros. Ao final do encontro, Armando recebeu uma homenagem da Abrinq pelos serviços prestados ao país durante seu período como ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 14:08 pm do dia 3 de junho de 2016

“Governo Dilma ‘aniquilou’ recursos do MCMV das famílias mais pobres”, diz Bruno Araújo

Estadão Conteúdo – O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que o governo da presidente afastada Dilma Rousseff é o responsável pela suspensão das contratações da faixa do Minha Casa Minha Vida (MCMV) que contempla a população mais pobre, que ganha até R$ 1,8 mil. “Fica claro que o governo afastado aniquilou os recursos e tem sido o meu diálogo com o Ministério da Fazenda no sentido de reduzir o dano que o governo anterior causou à população mais pobre tirando os recursos do faixa 1”, disse Araújo, em entrevista coletiva na qual fez um diagnóstico do que chama de “herança maldita” em que encontrou o ministério.

A chamada faixa 1 é a que atende as famílias que ganham até R$ 1,8 mil por mês. Para esse público, o governo chegava a bancar até 95% do valor do imóvel. Como o jornal O Estado de S. Paulo antecipou em julho de 2015, as contratações da faixa 1 foram suspensas ainda no governo da presidente afastada e permanecem assim.

No ano passado, o governo contratou apenas 1.188 moradias do faixa 1, ante 132.615 unidades habitacionais em 2014 e 399.219 moradias em 2013. Neste ano, não houve nenhuma contratação. Araújo não soube dizer quando as contratações serão retomadas, tendo em vista a frustração de recursos da União para o valor tão alto de subsídios. “A pergunta que fazemos é: onde está o dinheiro?”, disse.

O ministro disse que o programa bateu o recorde de contratações em 2013 porque queria ter muitas inaugurações no ano seguinte, às vésperas da campanha à reeleição.

Para este ano, o Minha Casa Minha Vida tem orçamento de R$ 11,7 bilhões, dos quais R$ 6,8 bilhões são da União e R$ 4,8 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esses recursos, porém, serão usados para o pagamento das obras das moradias que já foram contratadas.

Segundo levantamento do ministério, 51,2 mil moradias destinadas às famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil estão com as obras paralisadas. Outras 67,2 mil unidades estão concluídas, mas não foram entregues ainda por questões burocráticas.

Nas outras duas faixas do programa, destinadas à população que ganha até R$ 3,6 mil e R$ 6,5 mil, foram contratadas 204,4 mil unidades até o fim de maio, de acordo com os dados do ministério Essa parcela do programa não está paralisada porque o grosso dos subsídios é bancado com recursos do FGTS. Apenas 10% do subsídio do faixa 2 sai dos cofres da União.

O ministro disse que essa parcela dos subsídios vai continuar sendo bancada com o dinheiro do orçamento da União, embora as construtoras e incorporadoras tenham pedido que o FGTS ficasse responsável pela totalidade dos subsídios dessa faixa.

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 22:51 pm do dia 2 de junho de 2016

Comissão do Impeachment rejeita questões de ordem da defesa de Dilma

O presidente da Comissão Processante do Impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), retomou a reunião do colegiado rejeitando as questões de ordem apresentadas pela defesa da presidente Dilma Rousseff. O relator do processo, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), também analisou requerimentos apresentados e acolheu dois deles.

A reunião foi suspensa por duas horas, no início da tarde, para almoço e descanso dos parlamentares. Na volta aos trabalhos, Anastasia voltou a rejeitar os requerimentos que pediam a inclusão, como provas, das gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, de conversas com líderes do PMDB em semanas que precederam o afastamento da presidente Dilma. As gravações constam de delação premiada de Machado e o pedido de inclusão delas no processo já tinha sido feito pela defesa, mais cedo, e rejeitado pelo relator.

O relator acatou apenas os requerimentos que pediam o envio de ofícios ao Tribunal de Contas da União e à Secretaria do Tesouro Nacional para que prestem informações sobre os decretos de suplementação orçamentária e o Plano Safra, nas questões em que a presidente afastada é acusada de crime de responsabilidade.

Entre as questões de ordem rejeitadas por Lira, uma foi apresentada pelo senador José Pimentel (PT-CE), na qual ele fazia pedido de vista sobre os requerimentos acatados por Anastasia. Outro pedido rejeitado por Lira era uma nova arguição de suspeição contra o relator, questão que já tinha sido afastada outras vezes pela comissão.

Para a senadora Simone Tebet (PMDB-MS), a insistência dos parlamentares e da defesa de Dilma Rousseff nesta questão é um “desrespeito” com a comissão. “Quero saber quantas vezes mais essa questão será apresentada e quantas vezes a decisão dessa comissão será desrespeitada”, questionou a senadora.

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 17:15 pm do dia 2 de junho de 2016

STF suspende exoneração de presidente da EBC nomeado por Dilma

Estadão Conteúdo – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli suspendeu provisoriamente nesta quinta-feira, 2, a exoneração do jornalista Ricardo Melo ao cargo de presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Na decisão, o ministro garantiu a ele o exercício do mandato para o qual foi nomeado pela presidente afastada Dilma Rousseff.

A decisão de Toffoli vale até que o STF tome uma decisão final sobre o assunto. Melo foi nomeado poucos dias antes da votação do Senado pelo afastamento provisório de Dilma do governo. A exoneração do jornalista foi assinada pelo presidente interino Michel Temer, que nomeou o jornalista Laerte de Lima Rimoli para o cargo, revelando a disputa política entre os governos peemedebista e petista dentro da EBC.

Exonerado, Melo entrou com um mandado de segurança no STF alegando que a decisão de Temer foi um “ato arbitrário, abusivo e ilegal”. A defesa do jornalista argumenta que EBC é uma empresa pública, não estatal, e que por isso o mandato do presidente da instituição é fixado em quatro anos, independentemente de quem assuma o governo.

“É nesse sistema público que a EBC busca atuar. E, por tal razão, a sua atuação deve ser desvinculada de governos, garantindo que as missões estabelecidas pela legislação de regência sejam buscadas com independência daqueles que estiverem na chefia do Poder Executivo”, diz a peça.

A diretoria executiva da EBC se manifestou contra a exoneração de Melo e afirmou, em nota, que o mandato de quatro anos do diretor-presidente era garantido em lei. O Conselho Curador da EBC também se posicionou a favor da garantia do mandato do diretor-presidente da empresa por quatro anos.

Para o governo de Temer, a TV pública vinha sendo usada em benefício de um partido, o PT, e era preciso “despolitizar” a programação. Outra justificativa é orçamentária. A EBC seria deficitária e a antiga direção estaria resistindo a enxugar custos.

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Postado por Edmar Lyra às 13:28 pm do dia 1 de junho de 2016

CBF passa por mudanças, diz Feldman

O secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Walter Feldman, disse que a entidade passa por mudanças desde as investigações que resultaram na prisão de dirigentes e empresários ligados a Federação Internacional de Futebol (Fifa). Ele depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia do Futebol, em audiência pública solicitada pelo relator da comissão, deputado Fernando Monteiro (PP/PE).

Walter Feldman disse que a CBF adotou um novo modelo de gestão que envolve desde mudanças na estrutura organizacional, com mais autonomia para os clubes, até a elaboração de um código de ética para o futebol . “ Estamos trabalhando para melhorar a imagem do nosso futebol e do nosso país. Os processos de investigação continuam, mas temos que estar de olho no futuro”.

Questionado sobre o envolvimento do presidente da CBF Marco Polo Del Nero em irregularidades, o Feldman disse que acreditava em sua inocência. “Estou há um ano na entidade e, neste período , não tive conhecimento de atos de corrupção nem de nenhuma caixa preta. A gestão tem sido feita dentro dos parâmetros éticos”. Segundo ele, existe uma patrulha contra a CBF, mesmo quando a entidade merece elogios.” Virou moda falar mal da CBF”, criticou.

O deputado Fernando Monteiro disse que a colaboração de Feldman trouxe informações importantes para à condução dos trabalhos da comissão. Ele destacou que, além de investigar as irregularidades, a CPI quer deixar um legado para o futebol. Esse legado, segundo o deputado, envolve a criminalização da corrupção privada. “Precisamos de uma lei para punir atos de corrupção no âmbito privado. A lei brasileira só considera crime quando envolve instituição ou o recurso público”.

A CPI investiga denúncias de irregularidades cometidas por dirigentes da Fifa e da CBF, entre eles, José Maria Marin, ex-presidente da CBF. Ele foi detido ano passado na Suíça, juntamente, com outros seis cartolas e cumpre prisão domiciliar em Nova York.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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