Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:47 am do dia 14 de julho de 2016

Rogério Rosso e Rodrigo Maia disputam o segundo turno

Numa eleição que contou com treze candidatos, os deputados Rogério Rosso (PSD/DF) e Rodrigo Maia (DEM/RJ) foram os mais votados e se enfrentarão para definir o substituto de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) na presidência da Câmara dos Deputados pelo período de seis meses.

Rogério Rosso exerce o primeiro mandato na Câmara Federal aos 47 anos e obteve 106 votos, enquanto Rodrigo Maia está no exercício do quinto mandato aos 46 anos e alcançou 120 votos.

O deputado Marcelo Castro (PMDB/PI) ao longo das articulações chegou a ameaçar a polarização, mas acabou se inviabilizando. A disputa deverá ser definida na madrugada desta quinta-feira.

Confira a votação de todos os candidatos:

Rodrigo Maia (DEM-RJ) — 120 votos.
Rogério Rosso (PSD-DF) — 106 votos.

Marcelo Castro (PMDB-PI) — 70 votos.
Fernando Giácobo (PR-PR) — 59 votos.
Espiridião Amim (PP-SC) — 36 votos.
Luiza Erundina (PSOL-SP) — 22 votos.
Fábio Ramalho (PMDB-MG) — 18 votos.
Orlando Silva (PCdoB-SP) — 16 votos.
Cristiane Brasil (PTB-RJ) — 13 votos.
Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO) — 13 votos.
Carlos Manato (SD-ES) — 10 votos.
Miro Teixeira (Rede-RJ) — 6 votos.
Evair de Melo (PV-ES) — 5 votos.

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Postado por Edmar Lyra às 23:54 pm do dia 13 de julho de 2016

Armando alerta que “relaxamento fiscal” de Temer põe ajuste em risco

O “relaxamento fiscal” adotado pelo governo interino, com aprovação de reajustes salariais de várias categorias do funcionalismo, renegociação das dívidas dos estados e liberação de recursos para alguns programas, é uma “estratégia arriscada” que pode comprometer o ajuste fiscal prometido pela própria gestão Temer. A advertência foi feita pelo senador Armando Monteiro (PTB) em pronunciamento, nesta quarta-feira (13), no plenário do Senado.

“A gestão política do déficit público de curto prazo com o intuito de atender a demanda de grupos de interesse”, disse o senador pernambucano, numa referência implícita às pressões do funcionalismo, que “podem contaminar a agenda fiscal estrutural”. Segundo ele, “o reequilíbrio macroeconômico e a retomada da confiança na economia dependem da instituição de um novo regime fiscal, cuja discussão e aprovação, por serem urgentes, não podem ser adiadas”.

Com apartes de apoio dos senadores Ana Amélia (PP-RS), Waldemir Moka (PMDB-MS), Eduardo Braga (PMDB-AM), Oto Alencar (PSD-BA) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), Armando defendeu a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do governo interino que limita o aumento das despesas primárias à inflação passada como fundamental para o ajustamento estrutural das contas públicas. Assinalou, contudo, serem necessárias medidas complementares.

Alinhou, entre elas, a reforma da Previdência Social, com fixação de uma idade mínima e o aumento do prazo de contribuição nas aposentadorias por idade, e a desvinculação do reajuste do salário-mínimo de vários benefícios, como o abono salarial e o seguro-desemprego.

Segundo o senador petebista, se os déficits fiscais não forem controlados, o resultado será “o pior dos mundos”: a elevação da inflação. “O aumento da inflação é a forma mais perversa, sobretudo para a população mais desfavorecida, da ampliação da dívida pública e da sequência de déficits. O imposto inflacionário corrói o poder de compra da população, desestabiliza a economia, desorganiza os preços relativos e reduz o crescimento econômico do país no longo prazo”, concluiu Armando Monteiro.

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 15:47 pm do dia 13 de julho de 2016

Presidência da Câmara será disputada hoje por 17 deputados

Terminou às 12h de hoje (13) o prazo de inscrição de candidatos à presidência da Câmara. São 17 os que vão concorrer à eleição do sucessor do presidente Waldir Maranhão. A sessão está marcada para começar às 16h desta quarta-feira. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) foi o 17º a se candidatar.

O número de candidatos pode ser reduzido, uma vez que os nomes podem ser retirados até uma hora antes do início da votação em plenário, que se dará de forma secreta por meio eletrônico.

Para se tornar o presidente da Câmara em primeiro turno é preciso obter a maioria absoluta dos votos dos deputados que registrarem presença na sessão. Nos corredores da Câmara, repetiu-se hoje o clima de campanha visto ontem (12), com modelos femininos distribuindo panfletos de candidatos.

Aliados do presidente interino Michel Temer são maioria entre os que pleiteiam a presidência da Câmara, embora a bancada do PMDB tenha decidido lançar na disputa o ex-ministro da Saúde da presidenta afastada Dilma Rousseff, Marcelo Castro (PMDB-PI). Ele votou contra o processo de impeachment de Dilma na Câmara.

Entre os favoritos na disputa figura o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), ex-presidente da Comissão de Impeachment na Câmara. Ele é apoiado pelo chamado “centrão”, que congrega 12 partidos de bancadas de médio porte na Casa.

Nomes

Confira a lista de candidatos à presidência da Câmara:

Evair Vieira de Melo (PV-ES)
Beto Mansur (PRB-SP)
Esperidião Amin (PP-SC)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Miro Teixeira (Rede-RJ)
Luiza Erundina (PSOL-SP)
Rogério Rosso (PSD-DF)
Giacobo (PR-PR)
Cristiane Brasil (PTB-RJ)
Fausto Pinato (PP-SP)
Carlos Gaguim (PTN-TO)
Carlos Manato (SD-ES)
Gilberto Nascimento (PSC-SP)
Marcelo Castro (PMDB-PI)
Fábio Ramalho (PMDB-MG)
Orlando Silva (PCdoB-SP)
Maria do Rosário (PT-RS)

Heráclito Fortes (PSB-PI), que na semana passada havia se candidatado, abriu mão da disputa hoje.

Agência Brasil 

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Postado por Edmar Lyra às 15:20 pm do dia 12 de julho de 2016

Governo quer candidato único da base para presidência da Câmara, diz Padilha

“Nós estamos trabalhando para que se tenha um só candidato. É possível construir [candidatura única]. Não tem por que nós criarmos a possibilidade de ter qualquer arranhão na base. Nós temos o projeto de um novo Brasil e esse novo Brasil passa por a gente ter condições de ter na Câmara a base que nós temos hoje. Não podemos correr riscos”, disse o ministro.

Após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara, a eleição para o comando da Casa promete bater recorde de candidaturas. Até o início da noite de ontem (11), dez deputados formalizaram as candidaturas para disputar o mandato tampão até fevereiro de 2017. A expectativa é que o número de concorrentes passe de 12. Os deputados terão até meio-dia de quarta-feira (13), dia da eleição, para registrar as candidaturas. A votação começará às 16h.

“Queremos a unidade da base, portanto, na eleição, não podemos ter divisão. Queremos que tenha unidade. Se não for possível, pelo menos que, logo que encerre a votação, se tenha selada a unidade da base independentemente do resultado. O governo não tem predileto e também não tem vedação a ninguém”, acrescentou Padilha.

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, afirmou que “o governo torce até o final para que se chegue a uma redução do número de candidatos”. Geddel, que é responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso, não acredita que mais de um candidato à presidência da Câmara vai trazer um racha na base. “Isso se supera. O problema seria se houvesse uma intervenção do governo. Acho que alguém poderia se queixar”, disse Geddel.

Os ministros deram a declaração após participar da apresentação da cartilha Condutas Vedadas aos Agentes Públicos Federais em Eleições 2016, elaborada pela Advocacia-Geral da União. A publicação reúne informações básicas sobre os direitos políticos e as normas éticas e legais que devem orientar a atuação dos agentes públicos durante as eleições municipais de outubro.

Agência Brasil 

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 12 de julho de 2016

Coluna do blog desta terça-feira

Rogério Rosso entra como favorito 

Exercendo o primeiro mandato de deputado federal, Rogério Rosso (PSD/DF) se destacou no comando da comissão do impeachment na Câmara dos Deputados. Antes ele já tinha sido governador do Distrito Federal num mandato tampão, e quis o destino que ele novamente pudesse disputar com chances mais um mandato tampão, o de presidente da Câmara dos Deputados até janeiro de 2017.

Aos 47 anos, Rosso é o preferido do presidente Michel Temer para ocupar o posto, e também há rumores de que o ex-presidente da Câmara e deputado federal afastado Eduardo Cunha trabalha pela vitória de Rosso amanhã. Ele terá o desafio de vencer vários adversários no primeiro turno, uma vez que tem ao menos uma dezena de postulantes, e caso chegue a uma segunda etapa, tentar manter a tropa da base do governo unida em torno do seu nome com o objetivo de evitar “um novo Severino Cavalcanti”.

Com uma impressionante semelhança física com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, o advogado carioca radicado em Brasília já conseguiu notoriedade entre os pares mesmo no primeiro mandato, ocupando a liderança do PSD na Câmara e tendo conduzido com maestria a comissão especial do impeachment. O Planalto diz que não trabalha por Rosso, mas até Catedral de Brasília sabe que ele é o preferido de Temer para o posto.

Uma vez se elegendo, Rogério Rosso terá o enorme desafio de tirar a Câmara dos Deputados do olho do furacão. Ele promete fidelidade ao presidente Michel Temer e também pela harmonia da Casa. Ciente de que terá um mandato muito curto, Rosso poderá de uma vez por todas tirar a Câmara da agenda negativa de foi submetida nos últimos meses.

Ninguém – Com uma bancada de 25 deputados federais, Pernambuco não tem nenhum parlamentar na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. Jarbas Vasconcelos (PMDB), que reuniria as melhores condições políticas e morais para o posto, afirmou que não queria de jeito nenhum assumir um mandato-tampão e por isso ficou de fora da disputa.

Favoritos – Com a expectativa de eleger três vereadores, o PSDB coligará com o PSL na disputa pela Câmara Municipal do Recife. Além de André Régis e Rogerio de Lucca, que tentarão a reeleição, buscam uma cadeira a ex-deputada Terezinha Nunes, o empresário Thiago Dias, o dentista Haroldo Duarte e o empresário Junior Bocão, que foi candidato pelo partido na eleição passada.

Olinda – O pré-candidato a prefeito de Olinda Antonio Campos (PSB) recebeu apoios importantes para o seu projeto. O jornalista Múcio Aguiar retirou a sua pré-candidatura a prefeito pelo PPL para apoiar a postulação do irmão do ex-governador Eduardo Campos e o Partido Ecológico Nacional (PEN) comandado pelo vereador do Recife Davi Muniz também formalizou o apoio ao pré-candidato do PSB.

Indefinido – O deputado Silvio Costa Filho (PRB) refutou a informação de que teria acertado com João Paulo para ser candidato a vice-prefeito na chapa do petista. Silvinho terá uma conversa com Lula, Armando Monteiro e João Paulo para decidir o rumo a ser seguido. Se tentará a prefeitura em faixa própria, como é o seu desejo, ou se apoiará João Paulo sendo o seu vice-prefeito.

RÁPIDAS

Caruaru – O vice-prefeito Jorge Gomes, pré-candidato a prefeito de Caruaru pelo PSB com o apoio do prefeito Zé Queiroz, recebeu o apoio do PT a sua postulação. O partido retirou a pré-candidatura de Adilson Lira em prol de Jorge, que terá como principais adversários os deputados Raquel Lyra e Tony Gel.

Itapissuma – O prefeito Cal Volia apostou na candidatura do vereador Zé de Irmã Teca a prefeito, mas o presidente da Câmara não tem empolgado os eleitores, que podem impor uma sonora derrota ao candidato do prefeito do PSDB em outubro.

Inocente quer saber – Silvio Costa Filho tomará a melhor decisão se aceitar ser vice de João Paulo?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 17:34 pm do dia 11 de julho de 2016

Os próximos passos do processo de impeachment contra Dilma Rousseff

Estadão Conteúdo – A Comissão Especial do Impeachment aguarda as alegações finais da acusação e da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff para dar seguimento ao processo. Essa fase deve durar até o final de julho e, durante esse período, não estão previstas sessões do colegiado de senadores.

A acusação, representada pelos juristas Janaina Paschoal, Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo, deve entregar suas alegações finais até essa terça-feira, dia 12. Os autores do processo concordaram em abrir mão de dez dias do prazo para adiantar o processo, em conformidade com o objetivo dos senadores da base aliada de Michel Temer.

Em seguida, a defesa terá 15 dias para entregar suas alegações finais. Inicialmente, o advogado José Eduardo Cardozo demonstrou intenção de usar todo o prazo. Mas aliados da presidente Dilma querem tentar uma nova estratégia e antecipar em uma semana a entrega do documento. Dessa forma, o julgamento da presidente poderá coincidir com os Jogos Olímpicos e atrair mais atenção da mídia internacional. Cardozo ainda não se decidiu sobre antecipar ou não o documento.

Após as alegações finais, é a vez do relator, Antonio Anastasia (PSDB-MG), apresentar um parecer em que defenderá se a presidente é culpada ou inocente das acusações do processo, que leva em consideração a edição de decretos de crédito suplementar e operações de crédito, as chamadas “pedaladas fiscais”.

Conforme o calendário sugerido por ele mesmo, Anastasia deve apresentar seu relatório em 2 de agosto na Comissão. O colegiado deve votar o relatório em 4 de agosto, e o plenário em 9 de agosto. Caso o plenário concorde com o relatório, o julgamento final da presidente afastada deve acontecer entre 24 e 26 de agosto.

Veja os próximos passos do processo:

12/7 – Fim do prazo para entrega das alegações finais da acusação
27/7 – Fim do prazo para entrega das alegações finais da defesa
2/8 – Apresentação do parecer do relator na comissão
3/8 – Discussão do parecer do relator na comissão
4/8 – Votação do parecer do relator na comissão
5/8 – Leitura do parecer do relator em plenário
9/8 – Discussão e votação do parecer do relator em plenário
24 a 26/8 – Caso o parecer seja aprovado em plenário, essa é a previsão de julgamento final da presidente*

* O julgamento é marcado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 17:09 pm do dia 11 de julho de 2016

Ministro dá posse a integrantes do Conselho Nacional de Educação

O ministro da Educação, Mendonça Filho, deu posse hoje (11) a 12 conselheiros do Conselho Nacional de Educação (CNE). O órgão tem a função de formular e avaliar a política nacional de educação. Ao discursar na posse, Mendonça Filho citou como prioridade para a educação no país a política de formação de professores, a redução do analfabetismo, a reforma do ensino médio e a ampliação do número de escolas em tempo integral.

“Para que tudo isso possa acontecer e o Brasil possa dar a volta por cima e fazer de fato um avanço significativo na área da educação, precisamos contar com atores relevantes como educadores, gestores, pesquisadores, estudantes e servidores da área de educação. Evidentemente o CNE tem uma relevância e tem, com certeza, uma colaboração a oferecer nesse debate das políticas públicas nacionais”, disse o ministro.

Durante a cerimônia, houve um protesto de um grupo que pedia a “nomeação dos conselheiros legítimos”, em referência à revogação pelo presidente interino Michel Temer das nomeações para as vagas feitas um dia antes do afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Posteriormente, Temer nomeou os 12 conselheiros para o CNE, sendo mantido seis nomes indicados por Dilma.

O protesto ocorreu durante a leitura do termo de posse de conselheiros, quando nove pessoas que estava no auditório ficaram de pé segurando cartazes com a frase “Golpistas: pela posse dos legítimos conselheiros do CNE”, além de gritaram palavras de ordem como “esse conselho não me representa” e “golpistas”. Um grupo de cerca de dez pessoas também permaneceu em protesto em frente ao prédio do CNE.

Sem citar a manifestação durante o discurso, o ministro disse que sua gestão no ministério é aberta ao diálogo e tem recebido representantes das diversas áreas da educação brasileira. Disse ainda que respeita a diversidade de opiniões e chamou a todos para se unirem na busca da qualidade da educação.

“Sou e serei sempre uma pessoa aberta ao diálogo, ao contraditório. Respeito quem pensa diferente e espero ser respeitado dentro da minha autoridade e responsabilidade como ministro da Educação. Em nome de uma boa educação, conclamo a todos uma união em favor de um Brasil que foque a educação como um instrumento de transformação social”, disse.

Foram empossados hoje para a Câmara de Educação Básica José Francisco Soares, Nilma Santos Fontanive, Suely Melo de Castro Menezes, Eduardo Deschamps, Alessio Costa Lima e Gersem Luciano. Foi mantida a recondução de Rafael Ramacciotti. Para a Câmara de Educação Superior foram nomeados Antônio Araújo Freitas Júnior, Antônio Carbonari Netto, Francisco de Sá Barreto, Luiz Roberto Curi e José Loureiro Lopes.

O presidente do CNE, Gilberto Garcia, disse que o conselho contribuirá para “a construção da pauta da educação brasileira num momento de necessidade de convergência para o bem da educação”. Ele lembrou que no biênio 2014/2016 o conselho trabalhou com a educação básica como tema prioritário e, na reunião de agosto, será escolhido o tema para o biênio 2016/2018.

Tanto os nomes que foram escolhidos por Dilma e mantidos quanto os selecionados por Temer fazem parte da lista de indicados por 39 entidades que atuam na área educacional. Elas puderam enviar ao Ministério da Educação, cada uma, três nomes para compor o conselho.

Revogação de nomeações

No dia 28 de junho um decreto do presidente interino Michel Temer, em ato conjunto com o ministro da Educação, revogou a nomeação dos 12 conselheiro escolhidos por Dilma Rousseff. A revogação gerou protestos de organizações ligadas à área de educação.

Na ocasião, o presidente do CNE, Gilberto Garcia, disse que foi a primeira vez que uma nomeação foi revogada no conselho. Segundo ele, por se tratar de um decreto, a revogação ocorreu dentro da legalidade.

Em nota, o Ministério da Educação (MEC) alegou que as nomeações foram feitas por Dilma “no apagar das luzes” do governo. “Essas indicações foram feitas para impedir que o novo governo, dentro do cronograma normal, pudesse indicar novos membros do CNE. Isso é caracterizado como desvio de finalidade de acordo com a lei”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho, na nota.

O CNE é formado por 24 membros e tem a responsabilidade de formular e avaliar a política nacional de educação e zelar pela qualidade do ensino.

Agência Brasil

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 19:08 pm do dia 8 de julho de 2016

O mercado de trabalho no Brasil é tema do Ponto a Ponto de amanhã

A coach de altos executivos e colunista de O Valor, Vicky Bloch, é a entrevistada no Ponto a Ponto deste sábado (9), à meia-noite, na BandNewsTV. O assunto da pauta do programa é o mercado de trabalho no Brasil e as consequências da crise econômica que assola o país com quase 12 milhões de desempregados. A entrevista tem participação da jornalista Mônica Bergamo e do sociólogo Antonio Lavareda.

De acordo com Vicky, é preciso pensar muito além de números. “O impacto social da situação dos desempregados no Brasil é bastante grave, com o aumento da criminalidade, por exemplo. Muita gente cometendo pequenos roubos para poder comer”.

A consultora compara a situação do mercado de trabalho na Era Collor/FHC e Dilma. “A diferença da demissão em grande escala da época de Collor/FHC com a de Dilma é que, no passado, a maioria foi porque existia baixíssima produtividade de fato. Foi a primeira vez em que houve, na história do Brasil, demissão desse tipo. Já hoje, a maioria demitida está pronta para ser reabsorvida”, ou seja, muita gente qualificada está sem emprego no Brasil.

As reprises do Ponto a Ponto acontecem no domingo (10), às 17h30, e na sexta (15), às 3h.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 8 de julho de 2016

Coluna do blog desta sexta-feira

Câmara dos Deputados agora pode virar a página 

Foram 17 meses de reinado de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados, no cargo Cunha foi talvez o mais polêmico ocupante dos últimos trinta anos, e foi graças a sua imensa capacidade de articulação política que o impeachment de Dilma Rousseff se iniciou, deu prosseguimento e está em vias de ser efetivado pelo Senado. Ele por diversas vezes impôs derrotas a Dilma e ao PT.

Envolvido numa série de escândalos e réu em três processos, Cunha não tinha mais a menor condição moral de continuar no cargo de presidente da Câmara dos Deputados, tanto que o Supremo Tribunal Federal decidiu suspendê-lo do mandato de deputado federal para não atrapalhar as investigações, uma vez que mesmo fora do cargo ainda detém grande peso entre os deputados.

Até então a Câmara dos Deputados estava acéfala ao ter o inexpressivo Waldir Maranhão no seu comando, mas Eduardo Cunha tomou uma decisão ontem que era esperada mas muitos duvidavam se ele se curvaria às pressões de parlamentares e da sociedade para que ele renunciasse ao cargo de presidente. Cunha enfim renunciou ao cargo de presidente e permite à Casa um novo tempo.

Com sua renúncia o presidente interino da Câmara Waldir Maranhão foi obrigado a convocar novas eleições. Ele queria para a próxima quinta-feira, porém os líderes partidários decidiram antecipar a eleição para a próxima terça. Agora foi deflagrada a disputa para ver quem reúne as condições para ocupar o cargo de presidente por sete meses e possibilitar o mínimo de governabilidade ao presidente Michel Temer. Os deputados não podem colocar um aventureiro no cargo, pois é preciso alguém que unifique a Casa e permita ao país virar uma página tenebrosa da nossa política chamada Eduardo Cunha.

São Bento do Una – O deputado Marcantonio Dourado (PSB) afirmou a aliados de Washington Cadete (PTB), pré-candidato a prefeito de São Bento do Una, que o petebista figura na liderança de uma pesquisa interna encomendada pelo Palácio do Campo das Princesas. Além de figurar em segundo lugar, a prefeita Debora Almeida (PSB) aparece com um elevado índice de rejeição segundo Marcantonio.

Inelegível – Ontem surgiram informações de que o ex-prefeito João Paulo será impedido pela Lei da Ficha Limpa de disputar a prefeitura do Recife em outubro por conta de processos que ele responde de fatos que ocorreram na sua gestão entre 2001 e 2008. Com isso o PT fica sem candidato a prefeito do Recife em outubro.

Saída – A vereadora Marília Arraes, que está sendo cogitada para disputar a vice-prefeitura na chapa encabeçada por João Paulo poderia ser candidata a prefeita pelo PT em caso de se confirmar a inelegibilidade de João Paulo ou ser candidata à vice na chapa encabeçada por Silvio Costa Filho, que já conta com o apoio do PRB, PTB, PTN e PTdoB.

Passaporte – A Justiça Federal de São Paulo suspendeu por decisão liminar os passaportes diplomáticos que o Itamaraty havia concedido no mês passado ao pastor R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, e a sua mulher, Maria Magdalena Bezerra Ribeiro Soares. Depois de serem oficialmente comunicados, o pastor e sua mulher terão cinco dias para devolver os passaportes.

RÁPIDAS

Déficit – O governo Michel Temer anunciou ontem através do ministro da Fazenda Henrique Meirelles que a meta fiscal para 2017 apresentada ao Congresso será com um déficit de R$ 139 bilhões. Será o quarto ano seguido que as contas do governo fecham no vermelho. A expectativa da área econômica é que o Brasil só apresentará superávit em 2019.

Torcida – Muitos figurões da Frente Popular têm torcido diariamente pela derrota do prefeito Geraldo Julio em outubro. Eles pedem anonimato mas garantem que não têm o menor entusiasmo para pedir votos para o prefeito socialista. Para eles o PSB de Geraldo precisa morrer para o PSB de Paulo poder continuar vivo.

Inocente quer saber – O PT será obrigado a enxergar o óbvio e desistirá da candidatura de João Paulo?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 22:11 pm do dia 7 de julho de 2016

Waldir Maranhão marca para quinta-feira eleição do novo presidente da Câmara

O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), convocou para a próxima quinta-feira (14), às 16h, sessão extraordinária para a eleição do novo presidente da Casa. A decisão foi lida hoje (7) pela deputada Erika Kokay (PT-DF), que está presidindo a sessão de debates.

Pela decisão de Maranhão, os pretendentes à presidência da Câmara deverão apresentar as suas candidaturas até as 12h do dia 14.

O processo de escolha do novo presidente da Casa foi acelerado com a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Pouco antes da leitura da decisão de Waldir Maranhão, o líder do governo, André Moura (PSC-SE), anunciou uma reunião de líderes partidários no final da tarde desta quinta-feira para tratar do processo sucessório.

O próximo presidente da Câmara ocupará a cadeira para uma espécie de mandato-tampão, comandando a Câmara dos Deputados até fevereiro do próximo ano, quando um novo presidente será eleito.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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