Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 14:18 pm do dia 20 de outubro de 2016

Fernando Coelho Filho apresenta em Londres e Tóquio investimentos no setor energético-mineral

O ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, participou da agenda da missão para a atração de investimentos coordenada pelo Programa de Parceria em Investimentos (PPI), para Londres (Inglaterra) e Tóquio (Japão), ao lado do presidente da república Michel Temer. O ministro, nessas duas semanas, esteve presente em mais de 15 eventos, entre reuniões e apresentações, com os principais investidores, empresas e bancos da Europa e do Japão.

Na área de energia e mineração, entre as oportunidades que foram apresentadas estão as discussões das novas rodadas do pré-sal e a venda das distribuidoras de energia elétrica, além de perspectivas de reanimar o setor de mineração, com a disponibilização de áreas para pesquisa.

Em Londres, a agenda de reuniões e eventos teve início no dia 12, quando o ministro esteve com investidores e agentes do setor de infraestrutura e energia. No dia seguinte, Coelho Filho participou de reuniões com Jesse Norman, ministro de negócios, Energia e Estratégia Industrial da Inglaterra. Sobre o encontro, o ministro afirmou que o objetivo é demonstrar interesse em aprender sobre as experiências inglesas na área de armazenamento de energia, o que é fundamental para os sistemas isolados no Brasil, por exemplo, e como forma de aproveitar esse armazenamento de forma complementar à nossa geração solar e eólica no Nordeste, de forma a dar mais estabilidade. O ministro também esteve com o Secretario Especial para Assuntos Comerciais no Brasil, Mark Prisk.

Em suas apresentações, Coelho Filho reforçou que o Brasil entrou em um novo momento, onde o investimento privado será fundamental para retomar o crescimento do país. Nesse novo cenário, a retomada da confiança e a reinstitucionalização serão fundamentais, e o Ministério de Minas e Energia vem atuando para garantir a independência de empresas como a Petrobras e a Eletrobras.

Coelho Filho também destacou aos investidores que a redução do preço da gasolina e do diesel pela Petrobras, anunciada na semana passada, já indica que o Governo Federal defende a autonomia dessas instituições. “A Petrobras não é uma agência de desenvolvimento, é uma empresa de petróleo. Deve tomar decisões que façam sentido para ela e seus acionistas”, afirmou Coelho Filho, em evento na London Business School.

A agenda do ministro em Londres ainda contou com encontros com investidores e operadores de infraestrutura; reunião com empresários e investidores selecionados pelos bancos JPMorgan e Banco do Brasil; Reunião com Ang Eng Seng, CIO do GIC, e Stuart Baldwin, responsável pelo fundo soberano do governo de Singapura; reunião com Anthony Julien, CEO, e Peter Weidmann, diretor, ambos do Sentient Group; reunião com Marcelo Castillo, head of Business Development for the Global Network Business da ENEL Energia; almoço com investidores de Fundos Pensão/Fundos Soberanos/Estratégicos em Infraestrutura; Palestra junto aos ministros do PPI; e reunião com Andrew Brown, executivo da Royal Dutch Shell.

Japão

Em Tóquio, onde esteve de 17 a 20 de outubro, o ministro participou de extensa agenda com autoridades japonesas, empresários e investidores. Além de cumprir as agendas propostas dentro da missão do PPI, Fernando Coelho também acompanhou a comitiva do presidente Michel Temer em diversos eventos. A parceria de negócios entre Brasil e Japão já dura mais de 50 anos e há muitas oportunidades a serem exploradas.

Na terça-feira (18), o ministro esteve com o presidente da Japan Overseas Infrastructure Investment Corporation for Transport and Urban Development (JOIN), Hatano Takuma; com o Senior Managing Director do Japan Bank for International Cooperation (JBIC), Nobumitsu Hayashi; e com representantes da Japan International Cooperation Agency (JICA).

Os empresários destacaram ao ministro que há dificuldades em empreender no Brasil, mas ressaltaram que, mesmo com problemas, o Brasil é um mercado promissor. Os executivos afirmaram acreditar que o Brasil retomará o crescimento com os ajustes que estão sendo feitos.

No dia 18, Fernando Coelho Filho foi um dos palestrantes do Seminário Projeto Crescer – Como Investir no Brasil, na Embaixada do Brasil em Tóquio, para mais de 50 investidores. Ele reafirmou sua convicção na estabilidade das instituições brasileiras, apresentou as oportunidades de investimento e o diferencial dos projetos PPI, bem como sobre os esforços que está empreendendo para devolver a racionalidade ao setor de energia e o cumprimento de contratos, ponto fundamental da nova gestão.

No evento, o ministro destacou que o setor de mineração ganhou nova luz sobre sua gestão, que agora está focando esforços para disponibilizar à iniciativa privada áreas que podem ser pesquisadas. O ministro afirmou ainda que tem sido intenso o trabalho do governo para reanimar o setor de mineração.

Em reunião acompanhando o presidente Michel Temer, Fernando Coelho participou de encontro com altos empresários japoneses, incluindo os integrantes da delegação empresarial, na sede da Federação das Indústrias do Japão – Keidanren, com o presidente da entidade, Sadayuki Sakakibara, seguido de almoço.

Em outros eventos, o ministro esteve reunido com o CEO da Mitsui, Masami Iijima; e com o CEO da Mitsubishi, Seiji Shiraki.

Arquivado em: Brasil, destaque, Outras Regiões, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 20 de outubro de 2016

Coluna do blog desta quinta-feira

Lula é o próximo 

O Brasil aplaudiu a decisão do juiz Sergio Moro de prender o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ) ontem. Cunha é acusado de omitir R$ 220 milhões de patrimônio e ter cometido uma série de crimes. A ascensão do ex-presidente da Câmara foi meteórica assim como a sua queda mesmo depois dele ter sido o maior fiador do impeachmnt de Dilma Rousseff. Isso se deu porque ele se achou acima da Lei e quis fazer da política um meio de ganhar muito dinheiro.

Uma figura muito parecida com Eduardo Cunha é o ex-presidente Lula, que sempre se achou acima do bem e do mal, e por muitos anos – quatorze para ser mais exato – virou praticamente uma unanimidade no Brasil pelo êxito do seu governo ao longo dos anos em que ocupou a presidência da República. Lula também praticou crimes, também virou réu em algumas ações e está na mesma situação do agora presidiário Eduardo Cunha.

Sem foro privilegiado, a prisão de Lula como ocorreu com Eduardo Cunha é questão de tempo. Ele desrespeitou os milhões de brasileiros que lhe confiaram o voto em duas eleiçōes vitoriosas e três perdidas, além disso foi graças a confiar em Lula que o povo brasileiro permitiu dois mandatos de presidente a Dilma Rousseff, a maior responsável pelo caos que se estabeleceu em nosso país.

A prisão de Lula será o grande fato político da nossa história brasileira, pela primeira vez teremos um ex-presidente da República atrás das grades. Apesar de não ser o desejável para uma nação ter um representante da sociedade que ocupou duas vezes a presidência da República na cadeia, será um grande passo para mostrar que o crime não compensa e o poder pelo poder como Lula praticou ao longo dos anos pode até permitir bons tempos, mas a queda será sempre inexorável. Lula é o próximo, e não irá para atrás das grades sem ter culpa no cartório, ele irá porque cometeu uma série de crimes contra a nação brasileira.

Conversa – Com um resultado extraordinário nas pesquisas internas do Palácio do Campo das Princesas, o deputado federal Anderson Ferreira (PR), que lidera as pesquisas para prefeito de Jaboatão dos Guararapes, foi chamado ontem pelo governador Paulo Câmara para uma conversa no Palácio. Nas coxias do Campo das Princesas a vitória de Anderson Ferreira é prego batido e ponta virada no próximo dia 30.

Resultado – Caso se confirme o resultado das pesquisas nas urnas com uma vantagem superior a vinte pontos para Geraldo Julio, João Paulo amargará junto com o PT a terceira derrota seguida (perdeu com Humberto e com Armando), mas deverá ter um recall significativo para tentar um mandato de deputado federal em 2018.

Estratégia – A estratégia da campanha de João Paulo de colocar o vice-prefeito da chapa deputado Silvio Costa Filho tem por objetivo fortalecer a imagem do líder da oposição na Alepe perante o eleitor da RMR. Ele poderá ser candidato a governador em 2018 representando a oposição ou obrigatoriamente disputará a prefeitura do Recife em 2020.

Visita – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), chega nesta quinta-feiraao Recife para acompanhar o início dos testes clínicos em humanos da primeira vacina brasileira contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O tucano desembarca às 9 horas na capital pernambucana e será recebido pelo presidente do PSDB do Recife, vereador André Régis, e pelo dirigente do Instituto Teotonio Vilela em Pernambuco, o ex-governador Joaquim Francisco.

RÁPIDAS

Fernando Monteiro – O deputado Fernando Monteiro (PP) participou de reunião da bancada pernambucana com o ministro da Integração, Hélder Barbalho. Na pauta, a discussão das prioridades de Pernambuco para o Orçamento Geral da União para o ano de 2017. Na reunião ficou acertado que os parlamentares irão apresentar emenda Impositiva no valor de R$ 164 milhões para as obras da Adutora do Agreste.

Compesa – O deputado estadual Alberto Feitosa e o prefeito eleito da cidade de Triunfo, João Batista, foram recebidos pelo presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares. Acompanhados ainda pelos vereadores Zé Carlos, João Armando e pelo presidente da Câmara Municipal Luciano Martins, o grupo discutiu ações visando a melhoria do abastecimento de água no município.

Inocente quer saber – Neco já começou a se dar conta que não vira mais o jogo em Jaboatão?

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Postado por Edmar Lyra às 18:38 pm do dia 19 de outubro de 2016

Eduardo Cunha é preso pela PF em Brasília

O deputado cassado Eduardo Cunha foi preso hoje (19) em Brasília, no âmbito da Operação Lava Jato. O pedido de prisão preventiva do ex-presidente da Câmara dos Deputados foi emitido pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações da Lava Jato, na primeira instância.

A Polícia Federal (PF) confirmou a prisão preventiva e informou que Cunha está sendo levado para Curitiba, onde estão sendo conduzidas as investigações. A previsão é de que Cunha chegue entre as 17h e as 18h à capital do Paraná. Ele embarcou no hangar da PF, no Aeroporto de Brasília.

Entre os argumentos utilizados para justificar o pedido de prisão de Cunha, a força-tarefa de procuradores da Lava Jato afirmou que a liberdade do ex-deputado representava risco às investigações.

Segundo a acusação, “há evidências” de que existem contas pertencentes a Cunha no exterior que ainda não foram identificadas, fato que coloca em risco as investigações. Além disso, os procuradores ressaltaram que Cunha tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana) e pode fugir do país.

“Enquanto não houver rastreamento completo do dinheiro e a total identificação de sua localização atual, há risco de dissipação do produto do crime, o que inviabilizará a sua recuperação. Enquanto não for afastado o risco de dissipação do produto do crime, presente igualmente um risco maior de fuga ao exterior, uma vez que o acusado poderia se valer de recursos ilícitos ali mantidos para facilitar fuga e refúgio no exterior”, disse Moro na decisão.

A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África. O processo foi aberto pelo Supremo Federal, mas após a cassação do ex-deputado, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque Cunha perdeu o foro privilegiado.

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 10:33 am do dia 18 de outubro de 2016

Copom pode baixar Selic para 14%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciou hoje (18) a penúltima reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. O anúncio da decisão será feito amanhã (19), por volta de 18h, após a segunda parte da reunião.

Hoje pela manhã, o presidente do BC, Ilan Goldfajn e os diretores fazem a análise de mercado. À tarde, será feita a análise de conjuntura.

No segundo dia de reunião, após análise da perspectiva para a inflação e das alternativas para a Selic, a diretoria do BC define a taxa.

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Se o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Quando mantém a taxa, o comitê considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação.

Desde julho de 2015, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006. Pelas expectativas de instituições financeiras pesquisadas pelo BC, a Selic deve cair para 14% ao ano, nesta reunião. Em novembro, na última reunião deste ano, a Selic deve voltar a cair, ficando em13,5% ao ano.

O economista da Órama Investimentos e professor do Ibmec, Alexandre Espirito Santo, também considera que o Copom iniciará um ciclo de redução dos juros, com corte de 0,25%.

“Nossa expectativa é de uma redução de 0,25%, que iniciará um longo movimento de queda, que se estenderá por todo ano que vem”, avaliou.

Para Espírito Santo, a aprovação da Proposto de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos do governo por 20 anos é um fator a ser considerado pelo BC. “Precisamos voltar à responsabilidade fiscal, escanteada nos últimos anos. Podem-se questionar alguns pontos da PEC, como o prazo, por exemplo, mas a direção é essa”, destacou. Mas para ele, outras reformas serão necessárias, como a da previdência, para que haja reequilíbrio das contas públicas no longo prazo.

O economista acrescentou que a redução nos preços dos alimentos e a queda nos preços dos combustíveis, anunciada na última sexta-feira (14) pela Petrobras, são fatores fundamentais que “autorizam” o BC a iniciar o ciclo de redução da taxa básica.

Espirito Santo acredita que ao longo de 2017 a Selic deve cair e encerrar o período em 10,5% ou até 10% ao ano. “Apesar da queda, ainda assim teremos taxas elevadas no país. O desafio é recuperar os investimentos produtivos para que o emprego retorne, e a taxa de desemprego passe a cair. Sem queda importante de juros isso não ocorrerá”, destacou.

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de outubro de 2016

Coluna do blog desta terça-feira

Temer mostra ao PT como se relacionar com o Congresso 

O presidente Michel Temer deu ontem mais uma demonstração de capacidade de articulação ao aprovar com 366 votos favoráveis, 58 a mais que o necessário, a PEC 241 que limita os gastos públicos ao valor da inflação do ano anterior. A Proposta de Emenda à Constituição proposta pelo governo era vital para o êxito da sua gestão, mesmo tendo a chiadeira do Ministério Público Federal e da oposição, Temer conseguiu mais uma façanha junto à Câmara dos Deputados.

Depois de cinco anos de profunda falta de diálogo, os deputados e senadores tiveram a oportunidade de experimentar a atenção do presidente da República, esse é um dos principais pontos que sustentam a viabilidade de um governo. Collor e Dilma foram provas incontestáveis de que se não dialogar com o Congresso nenhum governo consegue se estabelecer.

Profundo conhecedor das entranhas do Congresso Nacional pois presidiu a Câmara dos Deputados em três ocasiões, Temer consegue a terceira vitória expressiva na Câmara, a primeira foi o impeachment, a segunda foi a eleição de Rodrigo Maia para a presidência da Casa e a terceira foi ontem. Com esse resultado, o governo Temer começa de fato agora e terá grandes chances de lograr êxito.

No tocante ao que defende a PEC, é fundamental reconhecer que não há dinheiro pra tudo, não temos condições de bancar vultuosos salários do funcionalismo público. É preciso respeitar os gastos públicos a fim que eles sejam saudáveis para a nossa economia. Foi por conta desta farra com o dinheiro público que chegamos ao caos, estados e municípios vivem a maior crise fiscal da história do país. Um grande passo foi dado ontem rumo a um Brasil melhor nos próximos anos. Do jeito que estava não dava pra continuar em hipótese alguma.

Cuscuz – Após criticar o Hospital da Mulher comparando-o a uma gaiola, o ex-prefeito João Paulo fez nova crítica a gestão de Geraldo Julio, desta vez em relação a merenda da rede municipal afirmando que só tem cuscuz porque deve ser amarelo da cor do candidato adversário. Esse tipo de discurso em nada contribui para a discussão dos verdadeiros temas da cidade.

PDT – O presidente estadual do PDT, deputado Wolney Queiroz anunciou ontem o apoio do partido à candidatura de Antonio Campos a prefeito de Olinda. No primeiro turno o PDT apoiou a candidatura de Luciana Santos (PCdoB), que ficou em quarto lugar com 32.929 votos, o equivalente a 16,57% dos votos válidos.

PSL – Já o PSL, que no primeiro turno esteve aliado a Izabel Urquiza (PMDB) indicando o candidato a vice-prefeito, desautorizou o vereador não-reeleito Arlindo Siqueira a falar pela sigla na cidade. Siqueira declarou apoio ao Professor Lupércio (SD), mas Luciano Bivar que tem o comando nacional e estadual da sigla afirmou que marchará com a postulação de Antonio Campos no segundo turno.

Robson Leite – O vereador de Jaboatão dos Guararapes Robson Leite (PSB), que obteve 2.469 votos e apoiou Heraldo Selva no primeiro turno anunciou ontem o apoio ao candidato Anderson Ferreira (PR). Robson exerce o segundo mandato de vereador na cidade e é irmão do vereador do Recife Henrique Leite e do ex-deputado estadual Sergio Leite.

RÁPIDAS

Estadual – Sem votos para se reeleger deputada federal, Luciana Santos (PCdoB) deverá abdicar de tentar uma cadeira na Câmara dos Deputados para dar lugar a Renildo Calheiros, que sempre foi muito mais afeito ao Congresso Nacional do que ao executivo. O caminho de Luciana pode ser o de tentar uma cadeira na Alepe onde ela disputaria uma das 49 vagas junto com o seu marido Waldemar Borges (PSB).

Bruno Araújo – O ministro das Cidades Bruno Araújo (PSDB) é praticamente nome certo numa das chapas majoritárias de 2018. O caminho mais provável é uma disputa ao Senado na chapa de reeleição do governador Paulo Câmara mas não está descartado um voo solo rumo ao Palácio do Campo das Princesas.

Inocente quer saber – Por qual motivo Elias Gomes estaria torcendo pela vitória de Neco em Jaboatão dos Guararapes?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 21:49 pm do dia 10 de outubro de 2016

Câmara aprova em 1º turno texto-base de PEC que limita gasto público

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (10), em primeiro turno, por 366 votos a favor, 111 contra e duas abstenções, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para o aumento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Por se tratar de emenda à Constituição, eram necessários para a aprovação os votos de pelo menos três quintos dos deputados (308 dos 513).

Após o texto principal, os deputados ainda iriam analisar sugestões de destaques (mudanças no texto original) para concluir a votação.

Enviada pelo presidente Michel Temer ao Congresso Nacional ainda no primeiro semestre, a proposta é tida pelo Palácio do Planalto como um dos principais mecanismos para o reequilíbrio das contas públicas.

O projeto define que as despesas da União só poderão crescer, pelas próximas duas décadas, até o limite da inflação do ano anterior.

Por se tratar de uma PEC, o projeto ainda precisa ser analisado em segundo turno no plenário da Câmara, o que deve ocorrer no próximo dia 24 (conforme a previsão do relator, Darcísio Perondi), e terá de ser aprovado por pelo menos 308 votos para, então, seguir para análise do Senado.

Na prática, se o projeto for aprovado pelo Congresso Nacional, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público e a Defensoria Pública da União não poderão aumentar suas depesas de um ano para o outro acima da inflação.

Em caso de descumprimento, a PEC estabelece uma série de vedações, como a proibição de realizar concursos públicos ou conceder aumento para qualquer membro ou servidor do órgão.

A fim de garantir a aprovação do texto nesta segunda, o presidente Michel Temer ofereceu um jantar a mais de 200 deputados na noite deste domingo (9), no Palácio da Alvorada. Em um discurso de cerca de cinco minutos, o peemedebista afirmou, sem citar um caso específico, que qualquer “movimento corporativo” contra a PEC “não pode ser admitido”.

Alguns parlamentares chegaram a apresentar uma série de recursos regimentais para atrasar a votação, o que fez com que a sessão, que teve início por volta do meio-dia, se arrastasse por horas.

Para o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ), por exemplo, a PEC é injusta com o país. “Não se trata de proibir que se gaste mais do que se ganha. Aqui se trata de acabar com a garantia de que os investimentos em saúde e educação acompanhem o crescimento da receita. E fazer isso num país tão desigual como o brasil é de extrema crueldade”, criticou.

Alguns parlamentares chegaram a apresentar uma série de recursos regimentais para atrasar a votação, o que fez com que a sessão, que teve início por volta do meio-dia, se arrastasse por horas.

Para o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ), por exemplo, a PEC é injusta com o país. “Não se trata de proibir que se gaste mais do que se ganha. Aqui se trata de acabar com a garantia de que os investimentos em saúde e educação acompanhem o crescimento da receita. E fazer isso num país tão desigual como o brasil é de extrema crueldade”, criticou.

Parlamentares da base aliada, por sua vez, saíram em defesa da PEC no plenário como parte da solução para resolver a crise fiscal deixada pelos governos petistas. “Esta PEC é apenas o começo das reformas”, discursou Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).

Enquanto os deputados debatiam a proposta, a equipe do relator da proposta, Darcísio Perondi (PMDB-RS), distribuiu aos parlamentares um panfleto com argumentos favoráveis à aprovação do projeto.

Além disso, parlamentares da base aliada estenderam cartazes e faixas de apoio à PEC com frases como “A PEC 241 é responsabilidade”, “O PT quebrou o Brasil, nós estamos consertando” e “PEC do futuro: responsabilidade fiscal”.

Neste instante, nas galerias e no plenário, pessoas com camisas de sindicatos da área de educação ergueram faixas contra a proposta, com dizeres “PEC 241, a PEC da morte” e “PEC 214 desmonta o Estado”.

Em outro momento da sessão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou a retirada das galerias de uma mulher que acompanhava a discussão sobre o projeto mandando beijos para o plenário.

Um dos parlamentares inscritos, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), embora integrante da base aliada, subiu à tribuna para discursar contra a PEC, alegando que, se aprovada, a proposta do governo Temer prejudicará os trabalhadores.

O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) gritou, então, do plenário, que Arnaldo Faria estava sendo “chato”. Incomodado com a declaração, o parlamentar retrucou: “Calado! Fique quieto! Me escute, me ouça!”.

Os ânimos, então, ficaram exaltados no plenário. Ao discursar, o deputado Rocha (PSDB-AC), provocou os manifestantes que acompanhavam a sessão da galeria contrários à PEC dizendo que eram “militantes pagos com recursos de sindicato”.

Saúde e educação
Desde que foi apresentado pela equipe econômica do governo, ainda no primeiro semestre, o projeto enfrenta resistências por parte de setores da sociedade.

Entidades como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), por exemplo, dizem que a PEC pode impor perdas bilionárias para o setor de saúde.

Inicialmente, o governo chegou a incluir no texto do projeto o limite para os investimentos nessas duas áreas.

Diante da repercussão negativa da medida e da pressão de parlamentares, incluindo da base aliada, o Palácio do Planalto anunciou que, em 2017, serão mantidas as regras atuais para os investimentos em saúde e educação (previstas na Constituição), passando a vigorar o novo teto somente em 2018.

Salário mínimo
No relatório apresentado à comissão especial que analisou a PEC na Câmara, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) afirmou em seu parecer que a proposta prevê que o salário mínimo (referência para mais de 48 milhões de pessoas) deixará de ter aumento real (acima da inflação) se o limite de despesas fixado pelo governo for superado.

Esse veto ao aumento real permaneceria, conforme o relator, até que as despesas retornassem aos limites previstos “não se restringindo apenas ao ano subsequente ao descumprimento do teto”.

‘Fechamento de questão’
Diante da ofensiva do Palácio do Planalto em busca de apoio à PEC, os cinco principais partidos aliados ao presidente Michel Temer (PMDB, PSD, PR, PP e PSDB) “fecharam questão” a favor da PEC.

Na prática, se um deputado desses partidos não votar pela aprovação da proposta, a legenda poderá aplicar sanções, que podem chegar até a uma eventual expulsão.

Apesar da determinação do seu partido, o PR, a deputada Clarissa Garotinho (RJ) disse que irá votar contra a PEC por entender que é “algo muito sério para não seguir a própria consciência”.

Ela diz considerar que a medida irá afetar os próximos 20 anos “sem dar espaço” para o Congresso poder mudar a forma de cálculo. Questionada sobre se teme algum tipo de punição, Clarissa afirmou que é preciso esperar.

G1

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Postado por Edmar Lyra às 11:17 am do dia 10 de outubro de 2016

Governo federal demite 6 mil servidores públicos por atividades contrárias à lei

O governo federal expulsou aproximadamente 6 mil agentes públicos por envolvimento em atividades contrárias à Lei nº 8.112/1990 (Regime Jurídico dos Servidores). O dado consta do último levantamento realizado pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), divulgado hoje (10).

O relatório registra que, de 2003 a setembro de 2016, já foram aplicadas 5.043 demissões; 467 cassações de aposentadorias; e 532 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Os dados não incluem empregados de estatais como a Caixa Econômica Federal, dos Correios e da Petrobras.

Segundo o ministério, o principal fundamento das expulsões foi a comprovação da prática de atos relacionados à corrupção, com 4.013 das penalidades aplicadas ou 65,4% do total.

Já o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos são motivos que vêm em seguida, com 1.395 ocorrências. Também figuram entre as razões que mais afastaram servidores proceder de forma desidiosa (ociosa) e participação em gerência ou administração de sociedade privada.

Recorde

O mês de setembro registrou o maior número de punições (74), tanto no comparativo com o mesmo período dos últimos cinco anos, como com outros meses de 2016. Entre as expulsões, destacam-se aquelas aplicadas a 10 servidores do Instituto Federal do Pará (IFPA), envolvidos na Operação Liceu e que responderam por improbidade administrativa; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; e valimento de cargo para proveito pessoal.

Os entes federativos com número mais elevado de punições foram Rio de Janeiro (1.052), Distrito Federal (746) e São Paulo (640). Já as pastas com maior quantidade de servidores expulsos foram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), o Ministério da Justiça e Cidadania (MJC) e o Ministério da Educação (MEC).

Impedimentos

Os servidores punidos nos termos da Lei Ficha Limpa ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), conforme determina a Lei nº 8.112/1990, que garantiu aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório.

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 11:03 am do dia 10 de outubro de 2016

Projeção para inflação cai pela quarta vez seguida e fica em 7,04%

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram a projeção de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para este ano, de 7,23% para 7,04%. Essa foi a quarta queda seguida na pesquisa Focus feita pelo BC e divulgada às segundas-feiras. Para 2017, a projeção passou de 5,07% para 5,06%.

As projeções estão acima da meta de inflação de 4,5% neste ano e em 2017. A estimativa para este ano ultrapassa também o teto da meta que tem que ser perseguido pelo BC: 6,5%. Para o próximo ano, o teto da meta é 6%.

Na última sexta-feira (7), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA ficou em 0,08% em setembro, o menor nível desde 1998, quando chegou a -0,22%. Com isso, o IPCA acumula taxa de 5,51% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada chega a 8,48%,

Controle da inflação

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Quando mantém a taxa, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação.

Desde julho de 2015, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006. As instituições financeiras mantiveram a projeção para a Selic em 13,75%, ao final deste ano, e em 11% no fim de 2017.

A projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, foi ajustada de 3,14% para 3,15%, este ano. Para 2017, a expectativa de crescimento segue em 1,30%.

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 10:44 am do dia 7 de outubro de 2016

Luiz Gonzaga Belluzo no Ponto a Ponto de amanhã

O economista e professor Luiz Gonzaga Belluzo é o entrevistado do Ponto a Ponto deste sábado (8), à meia-noite, na BandNewsTV. A jornalista Mônica Bergamo e o cientista político Antonio Lavareda comandam a entrevista que terá como tema “A economia no governo Temer e o que deu errado no governo Dilma”.

De acordo com pesquisa realizada pelo CNI-Ibope, em junho deste ano, 71% desaprovam a situação econômica do país; 25% dizem que está regular; 4%, ótima ou boa e, por fim, 1% não soube ou não respondeu. Já de acordo com pesquisa do mesmo instituto, em setembro, 55% desaprovam a forma como Temer governa o país, enquanto 28% aprovam.

As reprises do Ponto a Ponto acontecem no domingo (9), às 17h30, e na sexta (14), às 3h.

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Postado por Edmar Lyra às 14:01 pm do dia 6 de outubro de 2016

Oposição pedirá suspensão de propaganda de Temer: “tirar o Brasil do vermelho”

Estadão Conteúdo – Lideranças da oposição na Câmara e no Senado vão entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República para pedir a imediata suspensão da propaganda institucional do governo Michel Temer – veiculada nesta quinta-feira, 6, em jornais brasileiros e que deve ser divulgada em outros meios de comunicação. A campanha é intitulada “Vamos Tirar o Brasil do Vermelho para voltar a Crescer”.

A representação vai pedir, além da imediata suspensão de campanha, apuração de ocorrência de crime eleitoral, avaliação dos custos da peça e uma eventual devolução desses gastos em caso de irregularidade comprovada. A oposição também vai agir em outras frentes: pedir, via requerimento de informações no Senado, informações sobre o anúncio e ainda está em estudo se vai mover ações civis de ressarcimento aos cofres públicos pelo suposto desvio de finalidade da peça.

Para adversários do governo, o anúncio tem como meta incitar o ódio ao PT, ao fazer uma mensagem subliminar ao vermelho, cor pela qual o partido é conhecido.

Feita para subsidiar o governo e aliados na disputa para aprovar a PEC do teto dos gastos e outras medidas do ajuste fiscal, a peça cita o fato de que a gestão Temer encontrou uma situação “muito grave” nas contas públicas quando assumiu após o afastamento de Dilma Rousseff. Cita ainda uma série de 14 fatos – como prejuízos bilionários em empresas estatais, obras inacabadas e o inchaço da máquina pública.

O presidente do PT, Rui Falcão, disse que a campanha deixa evidente a intenção de Temer de “liquidar” o partido. “Não basta nossa derrota eleitoral. Querem nos eliminar da vida política”, afirmou Falcão, depois de reunião da Executiva Nacional do PT nesta quarta-feira, a primeira após as eleições municipais.

O estudo feito pela equipe econômica que deu subsídio à campanha institucional faz um duro balanço da gestão Dilma. O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, teve acesso ao documento intitulado “Exemplos de Descontrole e Desperdício de recursos públicos no governo anterior”. O texto tece críticas sobre 16 políticas do governo Dilma e indica as medidas que o governo Temer tem adotado.

Arquivado em: Brasil, destaque

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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