Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 16:46 pm do dia 27 de novembro de 2016

Temer anuncia acordo com Congresso para impedir anistia a caixa 2

Acompanhado dos presidentes das duas casas legislativas, o presidente Michel Temer disse, em coletiva de imprensa convocada para este domingo (27), que foi feito um acordo institucional entre Executivo e Legislativo para garantir que não prosperará qualquer tentativa de anistiar crimes de caixa 2.

“Estamos aqui para revelar que, no tocante da anistia, há uma unanimidade dos dirigentes do Poder Executivo e do Poder Legislativo. Verificamos que é preciso se atender à voz das ruas, o que significa reproduzirmos um dispositivo constitucional que diz: o poder não é nosso; não é nem do presidente da República nem do Senado nem da Câmara. É do povo. Quando o povo manifesta a urgência, ela há de ser tomada pelo Poder Legislativo e igualmente pelo Executivo”, disse Temer ao abrir a coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

Segundo ele, esse “ajustamento institucional” foi feito com vistas a “impedir a tramitação de qualquer proposta” que vise a chamada anistia. “Até porque essa questão da anistia, em um dado momento, viria à Presidência da República, a quem caberia vetar ou não vetar”, acrescentou.

Temer garantiu que “seria impossível ao presidente da República sancionar uma matéria dessa natureza”, e que isso já vinha sendo dito durante reuniões dele com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia. “Apontamos [nessas reuniões] que não há a menor condição de levar adiante essa proposta”.

Rodrigo Maia negou que as lideranças da Câmara estivessem atuando no sentido de incluir na proposta matérias visando a anistia. “Foi colocado com os líderes que não podíamos tratar de anistia eleitoral nem a qualquer outro crime. Esse debate nunca aconteceu e, com certeza, nunca acontecerá quando colocarmos para votação, provavelmente na terça-feira”, disse.

“A reunião de hoje é importante para esclarecermos que essa emenda nunca existiu efetivamente porque nunca foi apresentada por nenhum líder partidário. Portanto não existe. Não estamos votando medidas para anistiar nenhum crime”, acrescentou.

Renan também garantiu que atuará conjuntamente para evitar a aprovação de matéria que anistie crimes eleitorais. “Nós estamos fazendo um acordo, um ajuste institucional no sentido de que não haverá apreciação de anistia a crime eleitoral, ao caixa 2 ou a qualquer crime eleitoral, até porque tudo que é aprovado vai para veto. Portanto, as presidências da Câmara e do Senado chegaram à conclusão de que essa matéria não deve tramitar.”

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 11:48 am do dia 25 de novembro de 2016

Geddel entrega carta de renúncia a Temer

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, acabou de entregar ao presidente Michel Temer uma carta na qual pede para deixar o cargo.

A informação foi confirmada há pouco pela assessoria de imprensa de Geddel. A assessoria informou ainda que em breve divulgará nota com mais detalhes sobre a carta.

Após pedir demissão na última sexta-feira (18), o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero deu entrevista alegando que sofreu pressão por parte de Geddel para liberar a construção de um edifício de alto padrão em Salvador. O empreendimento foi embargado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por estar localizado em área tombada como Patrimônio Cultural da União. Os construtores queriam erguer 31 andares, mas o instituto só autorizou a construção de 13.

Na segunda-feira (21), a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu abrir um processo para investigar a conduta de Geddel no episódio. Por meio do porta-voz, o presidente Michel Temer afirmou que Geddel permanecia no cargo.

Na quarta-feira (23), Calero prestou depoimento à Polícia Federal e, segundo a imprensa, teria dito que o presidente Michel Temer o havia “enquadrado” e sugerido uma saída por meio da Advocacia-Geral da União para o caso. Por meio do porta-voz Alexandre Parola, o presidente Michel Temer disse que buscou “arbitrar o conflito” e negou ter pressionado Calero.

Veja a íntegra da carta:

Salvador, 25 de novembro de 2016

Meu fraterno amigo Presidente Michel Temer,

Avolumaram-se as críticas sobre mim. Em Salvador, vejo o sofrimento dos meus familiares. Quem me conhece sabe ser esse o limite da dor que suporto. É hora de sair.
Diante da dimensão das interpretações dadas, peço desculpas aos que estão sendo por elas alcançados, mas o Brasil é maior do que tudo isso.

Fiz minha mais profunda reflexão e fruto dela apresento aqui este meu pedido de exoneração do honroso cargo que com dedicação venho exercendo.

Retornado à Bahia, sigo como ardoroso torcedor do nosso governo, capitaneado por um Presidente sério, ético e afável no trato com todos, rogando que, sob seus contínuos esforços, tenhamos a cada dia um país melhor.

Aos Congressistas, o meu sincero agradecimento pelo apoio e colaboração que deram na aprovação de importantes medidas para o Brasil.

Um forte abraço, meu querido amigo.

Geddel Vieira Lima

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 25 de novembro de 2016

Coluna do blog desta sexta-feira

O começo do apocalipse do governo Michel Temer 

Desde que assumiu a presidência da República em maio, Michel Temer conseguiu imprimir um ritmo político um pouco melhor do que a sua antecessora Dilma Rousseff, ao emplacar o presidente da Câmara Rodrigo Maia, aprovar a PEC 241 na Câmara e outras importantes vitórias no Congresso, e vinha bem na condução da economia e relativamente satisfatório na condução política apesar de não ostentar elevados índices de aprovação.

Porém os últimos dias foram de uma intensa agenda negativa para o governo, como a piora da expectativa sobre a economia e o pedido de demissão do ministro da Cultura Marcelo Calero por sofrer pressão do ministro da secretaria de governo Geddel Vieira Lima para aprovar um empreendimento imobiliário em Salvador pelo Iphan.

Temer em vez de demitir imediatamente Geddel, preferiu mantê-lo no cargo, o que causou a ira de Calero, que não só denunciou a tentativa de Temer de influenciá-lo a aprovar o projeto do interesse de Geddel como teria gravado a conversa do presidente. A mídia nacional já deve divulgar pelos próximos dias o áudio que pode cair como uma bomba nas pretensões de Michel Temer de continuar ileso no cargo.

Há uma insatisfação generalizada com o meio político por parte da sociedade brasileira, e os movimentos do governo Temer neste sentido bem como a tentativa da Câmara dos Deputados de anistiar o caixa dois foram explosivos no sentido de tentar imprimir o mínimo de credibilidade do governo pelos próximos meses e consequentemente guiar o país rumo à saída da crise econômica.

Hoje é impensável impeachment de Michel Temer, uma vez que ele construiu uma sólida base de sustentação no Congresso, mas é importante ressaltar a ação que tramita no TSE que pode cassar a chapa Dilma/Temer, o que obrigaria o país a ter uma nova eleição para ocupar o cargo de presidente, que provavelmente seria indireta caso seja efetivada em 2017. Se Temer continuar patinando como foi nos últimos meses pode acabar encorajando o TSE a cassar o seu mandato. Ou seja, o governo Temer ganhou contornos apocalípticos e pode ter seu fim decretado caso haja novos desdobramentos que o deixem insustentável.

Volta – Caso o governo Temer comece a degringolar, o ensaio de rompimento de Bruno Araújo com o governador Paulo Câmara pode perder força e com isso Bruno voltaria a considerar a hipótese de tentar o Senado pela Frente Popular em 2018. O Palácio do Campo das Princesas voltaria a respirar aliviado.

Anistia – A tentativa de anistia para caixa dois em campanhas eleitorais por parte do Congresso Nacional na votação das dez medidas contra a corrupção é uma evidência clara de que a classe política está muito distante dos seus representados. Eles chegam ao Congresso amparados pelo poderio financeiro e acabam se achando acima do bem e do mal.

Dobradinha – O prefeito Lula Cabral já iniciou costuras no sentido de lançar Fabiola Maciel, sua filha, e seu irmão Everaldo Cabral para a Alepe. Um nome que pode ser apoiado por Lula para a Câmara Federal em 2018 no Cabo de Santo Agostinho é André Ferreira (PSC) que sairia praticamente eleito com os votos de Recife, Jaboatão e Cabo.

Palestra – A Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, por meio da Empetur, promove, nesta sexta-feira (25), das 9h30 às 11h, uma palestra para os militares da Força Aérea que irão entrar em reserva ou aposentadoria. O evento, organizado em parceria com o CINDACTA, será realizado no Hotel Barramares, em Boa Viagem, e contará com uma série de atividades voltadas para minimizar os impactos decorrentes da passagem do estágio de trabalho ativo para a inatividade, disponibilizando ferramentas que possibilitem a inserção de novos projetos pessoais.

RÁPIDAS

Difícil – Apesar de ser um bom quadro público, o deputado federal Tadeu Alencar já tinha dificuldades de reeleição em 2018, com os desdobramentos da Operação Fair Play, sua tentativa de voltar para a Câmara Federal deve ficar mais complicada.

Geração Y – “Vão encarar vários problemas ao tentar se empregar de novo (na crise financeira). Muitos não temem e pedem demissão porque não gostam do trabalho ou quando o chefe fala alto ou quando querem viajar. Se essa geração não se empregar agora, pode ser que, quando ela retorne ao mercado de trabalho, várias carreiras ou funções tenham acabado e várias novas funções tenham surgido”, prevê Eline Kullock, especialista em RH, no Ponto a Ponto (BandNewsTV, sábado, 23h). A atração é apresentada pela jornalista Mônica Bergamo e pelo sociólogo Antonio Lavareda.

Inocente quer saber – Se Michel Temer cair, o Brasil já pode pedir música no Fantástico?

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Postado por Edmar Lyra às 18:36 pm do dia 24 de novembro de 2016

Para Armando, PEC da Reforma Política é avanço no sistema brasileiro

O Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 36/2016, a da Reforma Política, na quarta-feira (23), que estabelece o fim das coligações para as eleições proporcionais e a criação de uma cláusula de barreira aos partidos. Na avaliação do senador Armando Monteiro (PTB), a proposta ataca frontalmente a origem das distorções do atual sistema político e contribui para minimizar a questão da fragmentação partidária no Brasil. “A PEC 36 representa um avanço importante para o aperfeiçoamento do sistema político e de representação do País”, analisa.

De acordo com Armando, a formação de coligações nas eleições proporcionais permite, em alguns casos, eleger candidatos sem voto ou que não têm identidade do ponto de vista programático com as legendas coligadas. “Os partidos se reúnem e terminam elegendo pessoas com perfis muito diferentes. O fim das coligações nas eleições proporcionais é algo que há amplo consenso de especialistas, analistas e da classe política”, concorda o senador.

Outro ponto positivo da PEC, segundo o petebista, é a criação da cláusula de barreira. Para Armando, no Brasil há partidos que se constituem apenas para que as direções tenham acesso aos recursos do fundo partidário. “São partidos que não têm representatividade efetiva”, pontua. Para se ter uma ideia, o senador destaca que, hoje, 28 agremiações têm assentos no Congresso Nacional e 11 delas elegeram entre um e cinco deputados na última eleição. “A fragmentação torna o sistema de governança muito complicado, e vem produzindo todas essas mazelas que a gente acompanha”, coloca.

Armando pondera que, embora o tema da Reforma Política vem sendo debatido há anos pelo Congresso, a atual proposta traz um rumo para corrigir as distorções do atual sistema. “Acontece que as propostas anteriores eram tão amplas que você terminava por fazer incursão em áreas muito complexas da mudança do sistema. A PEC 36 foca nos questões que hoje representam a origem das disfunções do sistema político”, concluiu.

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Postado por Edmar Lyra às 10:45 am do dia 24 de novembro de 2016

Maia afirma que não há como anistiar caixa 2 praticado anteriormente

Mais de 130 deputados já registraram presença no plenário da Câmara dos Deputados, onde espera-se votar hoje (24), o projeto que estabelece medidas contra a corrupção (PL 4850/16) aprovado nesta madrugada pela comissão especial que analisou a matéria durante quatro meses.

A sessão foi marcada para as 9h, mas ainda não há sinal do início da apreciação da matéria e, no corredores da Câmara, correm rumores sobre possíveis articulações para alterar pontos do texto como o que trata da tipificação do crime de caixa 2.

O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer que o assunto seja encerrado hoje ou até, no máximo, a próxima terça-feira (29), mas garante que não é uma questão de pressa. “Este tema está sendo debatido há quatro meses na comissão especial. Se tivesse pressa, teríamos votado urgência antes de terminar na comissão. Nosso compromisso era a comissão votar. Depois o plenário vota.”

Maia disse que não vê brechas para uma anistia ao caixa 2 praticado antes da possível aprovação desta lei. O presidente da Câmara afirma que não há como anistiar práticas anteriores já que, sem a definição do que era caixa 2 nas leis, os processos eram baseados em outras práticas irregulares como corrupção passiva.

“Quem está sendo processado hoje não esta sendo processado por caixa 2. Você tem só um político condenado por caixa 2 pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral] e um pelo TRE [Tribunal Regional Eleitoral] de São Paulo, que é o maior do Brasil. Não há crime tipificado, por isto está se querendo tipificar para que não se tenha esta brecha como tem hoje”, acrescentou Maia.

Os argumentos usados por Maia são os mesmos apresentados pelo relator da proposta, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que incluiu em seu parecer a criminalização da prática. Passam a ser crime arrecadar, receber, manter, movimentar, gastar ou utilizar valores, bens ou serviços estimáveis em dinheiro, paralelamente à contabilidade exigida pela legislação eleitoral, com pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa.

No substitutivo, Lorenzoni manteve a previsão de multa de 5% a 30% do fundo eleitoral para o partido beneficiado por caixa 2 – abaixo da multa de 10% a 40% proposta pelo Ministério Público – com o argumento de que a cobrança de valor mais alto poderia inviabilizar as agremiações.

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 16:09 pm do dia 22 de novembro de 2016

Armando retoma exigências aos Estados na renegociação das dívidas

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) retomou, no seu parecer ao projeto de lei de renegociação das dívidas dos Estados com a União, a maior parte das contrapartidas dos governos estaduais suprimidas na votação da Câmara dos Deputados, em 30 de agosto. Retornam, entre outras exigências, a proibição de novas contratações de pessoal e de concessão de incentivos fiscais por dois anos e o aumento da contribuição aos fundos de previdência estaduais.

O relatório do projeto, o PLC 54/2016, incluído na pauta de hoje (terça, 22) da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), teve sua leitura adiada para a sessão deliberativa da CAE da próxima terça-feira (29). Preveem integrantes da CAE ser possível que, lido e votado em seguida na Comissão, siga à apreciação do plenário do Senado no mesmo dia.

Justifica o senador ser obrigatório o resgate de algumas contrapartidas inicialmente incluídas no projeto como forma de induzir as gestões fiscais estaduais a obter sustentabilidade das contas públicas. Segundo ele, isso evitará que daqui a alguns anos ocorra uma nova rodada de renegociação das dívidas dos estados.

Armando considera ineficaz e insuficiente para o ajuste das contas estaduais apenas o dispositivo que limita o aumento das despesas primárias dos governos dos Estados à variação da inflação, estabelecida no artigo 4º do PLC 54/2016, por vigorar somente por dois anos. Na sua visão, o alívio da liquidez atual não significa a solução definitiva da crise fiscal por que passam quase todos os Estados, cuja raiz, assinala, está no descontrole das despesas de pessoal.

Entre as contrapartidas eliminadas pelos deputados e resgatadas no projeto de lei complementar substitutivo de Armando Monteiro estão a redução, por dois anos, em 10%, das despesas mensais com cargos comissionados e a limitação das despesas com publicidade e propaganda.

Ele mantém, em seu relatório, as condições da renegociação aprovadas na Câmara, com 100% de desconto nas prestações vencidas e a vencer entre julho e o próximo mês, ou seja, nestes seis meses os governos estaduais não pagam nada. A partir de janeiro de 2017, voltam a quitar a dívida de forma progressiva, com um desconto de 94,73% na parcela daquele mês, voltando ao valor integral das prestações apenas em julho de 2018.

Foi mantida também pelo senador petebista a renegociação das dívidas dos Estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste em quatro linhas de crédito do BNDES.

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 16:00 pm do dia 22 de novembro de 2016

Danilo Cabral propõe aumento do valor do benefício do Cartão Reforma

Como forma de aperfeiçoar o Programa Cartão Reforma, o deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) propôs aumentar o valor que cada beneficiário poderá ter acesso. O parlamentar apresentou emenda que estabelece que cada beneficiário poderá direito a um crédito de até 5% do valor máximo do imóvel financiado pelo programa Minha Casa Minha Vida. Pela proposta do Governo Federal, cada família terá crédito de até R$ 5 mil para aquisição de materiais de construção destinada a reformas em casas de famílias de baixa renda.

Para imóveis nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o limite é de R$ 225 mil. Em Pernambuco, o valor é de R$ 180 mil. “Caso a emenda seja aprovada, as famílias poderão ter acesso a cerca de R$ 10 mil como incentivo para fazer pequenas obras”, afirmou Danilo Cabral.

O Cartão Reforma é voltado para famílias com rendimentos de até R$ 1,8 mil mensais, que terão entre R$ 2 mil e R$ 9 mil para fazer reparos e reformas em suas casas. O orçamento do Governo para o Cartão Reforma no próximo ano será de R$ 500 milhões. A previsão é de que as famílias beneficiadas recebam, em média, R$ 5 mil cada uma. De acordo com o Ministério das Cidades, os recursos do programa são do Orçamento da União e as famílias beneficiadas não vão precisar devolver o dinheiro ao governo.

O deputado também apresentou uma emenda que determina que tenham prioridade no atendimento do programa às famílias desabrigadas, vítimas de desastres naturais, que não têm recursos para reconstruir suas casas. Para o deputado, a emenda reforça a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil que tem, entre os objetivos, o estímulo à destinação de moradia em local seguro.

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 15:44 pm do dia 21 de novembro de 2016

Deputado diz que reforma previdenciária não pode ser submetida a rolo compressor do governo

O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, reuniu parlamentares na manhã desta segunda-feira (21) para debater a reforma da Previdência. Apesar de o Governo Federal ainda não ter apresentado a proposta, o encontro, realizado na Cúria Metropolitana, teve como objetivo iniciar as discussões sobre o assunto no Estado. O arcebispo metropolitano expressou a sua preocupação com a manutenção dos direitos sociais da população brasileira, especialmente da população mais pobre.

Presente à reunião, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) elogiou a disposição da Arquidiocese em participar do debate sobre a reforma previdenciária e destacou a importância de ter como horizonte da reforma a busca do equilíbrio das contas públicas e a preservação das conquistas sociais. “Para isso, precisamos aprofundar o diálogo, sem maniqueísmos, envolvendo toda a sociedade”, afirmou.

O deputado ressaltou que a discussão sobre a reforma da Previdência não deve repetir o formato da análise da PEC 241, do teto dos gastos públicos, que agora tramita no Senado, e da MP do Ensino Médio. “Pelo que vimos até aqui, o Congresso está submetido ao rolo compressor do Governo Federal. A reforma da Previdência é uma discussão para a qual não cabe qualquer tipo de ‘trator’”.

Durante a reunião, o presidente do Instituto dos Advogados Previdenciários – seção Pernambuco (IAPE), Ney Araújo, o presidente da Comissão de Direito de Seguridade Social da OAB, Alexandre Vasconcelos, e o diretor da IAPE Almir Reis fizeram explanações sobre o sistema previdenciário do Brasil. O representante da OAB destacou que 70% dos trabalhadores brasileiros ganham apenas um salário mínimo e é justamente esta camada da população que será mais impactada com uma possível reforma.

Também participaram da reunião os deputados federais Tadeu Alencar (PSB), Luciana Santos (PCdoB) e André de Paula (PSD), além dos estaduais Teresa Leitão (PT) e Ricardo Costa (PMDB).

Arquivado em: Brasil, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 10:36 am do dia 21 de novembro de 2016

Moro começa a ouvir nesta segunda-feira testemunhas de acusação contra Lula

Estadão Conteúdo – O juiz federal Sérgio Moro começa a ouvir a partir desta segunda-feira, 21, as testemunhas de acusação na ação penal em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira dama Marisa Letícia e outros seis réus investigados. Também são acusados o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, funcionários da empreiteira e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

Estão marcadas para esta segunda as audiências do empresário Augusto Mendonça, dos executivos ligados à empreiteira Camargo Corrêa Dalton Avancini e Eduardo Leite e do senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT-MS). Todos são delatores do esquema de corrupção e propinas instalado na Petrobras.

Na quarta-feira, 23, serão ouvidos outros delatores: o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o ex-gerente executivo da companhia Pedro Barusco.

Na sexta-feira, 25, falam o doleiro Alberto Youssef, os lobistas Fernando Soares, o Fernando Baiano, Milton Pascowitch e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula.

As acusações contra o ex-presdiente da República são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio de um tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela empresa Granero de 2011 a 2016.

Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema de cartel e propinas na Petrobras. A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que ele recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 21 de novembro de 2016

Coluna do blog desta segunda-feira

Temer precisa de uma reforma ministerial urgente 

O presidente Michel Temer formou uma equipe ministerial tão logo o impeachment de Dilma Rousseff foi aprovado no Senado, pra isso ele se preocupou em formar uma sólida base do seu governo pluralizando os partidos na esplanada e colocando ministros que todos sabiam que numa próxima reforma ministerial seriam trocados.

No geral a equipe ministerial do presidente não é ruim, pode inclusive ser considerada melhor que a da sua antecessora pois conta com nomes relevantes como José Serra e Henrique Meirelles. Dos quatro ministros pernambucanos, nenhum tem comprometido, muito pelo contrário, Raul Jungmann, Fernando Filho, Mendonça Filho e Bruno Araújo estão recebendo elogios significativos pela condução de suas respectivas pastas, porém existem nomes que já estão pra lá de encrencados, seja por denúncias, seja por incompetência ou até mesmo por frases completamente infelizes.

Os ministros da Saúde Ricardo Barros e da Justiça Alexandre de Moraes há muito tempo estão merecendo a exoneração porque além de não desempenharem bem seus respectivos papéis estão proferindo declarações que colocam o presidente Temer e o seu governo em verdadeiras saias-justas, por isso a demissão dos dois é questão de tempo.

Geddel Vieira Lima, que assumiu a secretaria de governo, que tem status de ministério, se envolveu numa confusão com o ministro da Cultura Marcelo Calero por tentar fazer tráfico de influência na aprovação de uma obra em Salvador, e deverá ser demitido nos próximos dias. O próprio Calero acabou saindo do governo por conta do episódio e foi substituído por Roberto Freire que não foi bem recebido na pasta.

O presidente Temer tem conseguido acertar na economia e na relação com o congresso, mas se quiser ganhar respaldo popular precisará viabilizar uma reforma ministerial urgente a fim de não ser dragado pela impopularidade que foi um dos calcanhares de Aquiles da ex-presidente Dilma Rousseff. Temer apesar de não ser popular, não dispõe da rejeição astronômica de Dilma, mas sabemos que se ele não der um freio de arrumação em seu governo, seu desgaste completo com a sociedade será questão de tempo.

Troca – O prefeito reeleito de Serra Talhada Luciano Duque se filiou ao PT em 2011 para suceder Carlos Evandro como seu candidato, enfrentou Sebastião Oliveira em 2012 e acabou vitorioso. Nas eleições deste ano derrotou Victor Oliveira, sobrinho de Sebá e neto de Inocêncio Oliveira. Duque nunca foi petista de carteirinha e por isso deverá anunciar em breve a sua filiação ao PSB do governador Paulo Câmara.

Cortes – O Banco do Brasil anunciará hoje um plano de reestruturação que prevê o fechamento de agências e um plano de demissão voluntária para dez mil funcionários. As medidas visam uma economia de R$ 2,7 bilhões em 2017, devendo fechar mais de 400 agências  e 380 serão transformadas em postos de atendimento em todo o Brasil.

Araripina – A transição entre o atual prefeito Alexandre Arraes e o prefeito eleito Raimundo Pimentel está ocorrendo da melhor maneira possível. O prefeito Alexandre Arraes tem se dedicado a inaugurar obras da sua gestão e pretende deixar um município muito mais organizado para Raimundo Pimentel do que o que recebeu de Lula Sampaio após a intervenção estadual em 2012.

Diálogo – O prefeito eleito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira estabelecerá diálogo com todos os atores políticos da cidade, porém aqueles que partiram para os ataques pessoais durante a campanha eleitoral contra prefeito eleito por apoiarem outros candidatos terão dificuldades de composição com a futura gestão.

RÁPIDAS

Olinda – O prefeito eleito de Olinda Professor Lupércio (SD) anunciará a equipe do secretariado no dia 22 de dezembro. O primeiro escalão deve ser composto por 14 secretários e de acordo com o prefeito eleito nenhum deles terá qualquer ligação com o PCdoB, partido de Renildo Calheiros e Luciana Santos.

Demissão – A denúncia de que o ministro Geddel Vieira Lima estaria fazendo pressão no Iphan para a liberação de uma obra de um prédio em Salvador, que ele inclusive é proprietário de um apartamento, culminou na saída do ministro da Cultura Marcelo Calero não tem outra saída para o presidente Michel Temer senão a demissão de Geddel.

Inocente quer saber – Romário Dias desistirá de disputar a presidência ou a primeira-secretaria da Alepe no próximo dia 12?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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